Buscar

Defesa Resenha IED_Juiz Foster

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS - RESENHA CRÍTICA
Elias Santos Junior[footnoteRef:1]; Lucianne Castro1; Sidney Fernandes1; Silmara Bentes1; Priscilla Pereira1; Samantha Nascimento1; Samuel Venâncio1; Paulo Trindade[footnoteRef:2] [1: Acadêmicos do 1º Período do Curso de Direito.] [2: Professor da Disciplina Introdução ao Estudo do Direito, Esp. Curso de Direito da ESBAM.] 
1. O QUE DEFENDE O JUIZ EXAMINADO (FOSTER, J.)?
· Foster, o segundo juiz da Suprema Corte a se pronunciar, critica o posicionamento do Presidente do Colegiado, o Juiz Truepenny que implicaria não apenas na injusta penalização dos acusados, mas também a condenação da própria lei pelo senso comum. 
· Em justificativa, de seu veredicto favorável à absolvição dos réus, Foster põe a salvo a validade dos dispositivos legais utilizando-se inicialmente de uma remissão às teorias do jusnaturalismo (Direito Natural) e do contratualismo (Contrato Social). Desse modo, Foster argumenta que não havia, na situação em que eles viveram, a coercibilidade do direito positivo.
· Defende a ideia de que, por estarem presos na caverna, estavam fora da sociedade civil e de uma abrangência territorial e, portanto, encontravam-se em um “estado natural”, sendo assim a lei que deveria ser aplicada à eles, dentro destas circunstâncias, seria a lei natural.
· Em sentido do direito natural, o juiz afirma que o direito positivo só pode incidir sobre os indivíduos que se encontram em condição de coexistência social, em casos contrários, como aquele em que se achavam os acusados, onde a preservação de suas vidas só foi possível em detrimento de outra, o direito positivado perde o seu significado. 
· Assim sendo, após a exposição e fundamentações do caso, Foster vota concluindo que “sob qualquer aspecto que este caso possa ser considerado, os réus são inocentes do crime de homicídio contra Roger Whetmore”, de maneira que “a sentença de condenação deve ser reformada”.
2. O GRUPO CONCORDA OU NÃO COM A POSIÇÃO DO JUIZ EXAMINADO?
Após a análise do parecer do Juiz Truepenny, Juiz Foster e demais Juízes envolvidos no caso em tela, concluímos, com base em nosso entendimento, que o Juiz Foster apresenta a melhor argumentação jurídica para o Caso dos Exploradores de Cavernas, no qual, reforçamos os seguintes pontos abaixo:
· Destaca-se que todas as autoridades consultadas fora da caverna omitiram-se de opinar, o que forçou os exploradores estabelecerem normas de comportamento, o que nos faz ter a convicção de que os réus agiram por forte emoção e imbuídos, pelas circunstâncias, de uma necessidade extrema de luta pela sobrevivência.
· Sob a perspectiva jus naturalista, o direito a vida sobrepõe as leis, tal qual acontecido perante a decisão estatal, neste caso, da extinção de algumas vidas em prol o salvamento de outras, sob a primazia do direito a vida, mediante ponderações e análises de riscos, que vale ressaltar a vontade do estado de perder o mínimo possível destas, ou nenhuma. 
· Acreditamos também, que, se, após a morte de Roger, gerada pela situação extrema, aos quais os exploradores se depararam e foram por extinto expostos, em tribunal, vierem a ser declarados culpados perante a lei, para nós, a própria lei seria condenada pelo senso comum.
· Se por um lado, o direito positivo, pressupõe a subsistência e a harmonia do homem em sociedade, com suas normas e leis coercitivas, neste se mostra inaplicável pelas condições já citadas, partindo a operar assim, o direito natural.
Referências da Obra: FULLER, L. L.: “O Caso dos Exploradores de Cavernas”. Trad. Bras. de Plauto Faraco de Azevedo. Porto Alegre: Fabris, 1976.

Continue navegando