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Evolução histórica da cirurgia

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Cirurgia (do grego χειρουργική "cheirourgikē" e latim chirurgiae, 
trabalho manual), também chamada "procedimento cirúrgico" é 
qualquer tipo de procedimento no qual o cirurgião realiza uma 
intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente para 
diagnosticar, tratar ou curar doenças ou traumatismo, ou para 
melhorar a funcionalidade ou aparência de parte do corpo 
 
 
 
Por volta de 1700 a.C. o papiro cirúrgico de Edwin Smith é um dos 
mais importantes documentos da medicina antiga do Vale do Nilo. 
Em 2500 a.C. foram relatadas operações em tumbas de faraós em 
Saqquarah 
2640 a.C. O papiro se refere, principalmente, às feridas e a como 
tratá-las. 
 
 
Sabe-se que a cirurgia é praticada desde a pré-história, através de 
procedimentos de trepanação. 
Atos médicos e cirúrgicos (trepanações) eram feitos por feiticeiros. A 
trepanação é a primeira operação conhecida. A remoção de pequeno 
fragmento ósseo, geralmente arredondado, é conhecida desde os 
tempos neolíticos e era feita por razões religiosas, mas também 
médicas (alívio da pressão intracraniana). Os fragmentos ósseos 
discóides eram usados como amuletos. 
. 4.000 aC – cirurgia no cérebro, a trepanação. 
. Perfumação, à mão, um buraco de 2,5 cm a 3,5 cm de diâmetro no 
crânio de um homem vivo, sem anestesia ou assepsia, por 30 a 60 
minutos. A trepanação foi realizada ao longo de praticamente todas 
as eras. 
O crânio ao lado é um exemplo de muitos outros que foram 
encontrados em várias partes do 
mundo e que apresenta evidências de 
que a trepanação já era realizada 
desde a Pré-História. Esse 
procedimento consistia em perfurar o 
crânio, e provavelmente era realizado 
para tratar casos de enxaqueca e 
epilepsia, por exemplo, no intuito de 
"expulsar os maus espíritos" 
causadores do problema. 
O cranio da foto foi descoberto na 
Palestina, mas a trepanação era uma 
prática comum em muitas culturas. E apesar do grande risco de 
infecção, pelo menos o dono desse crânio ai sobreviveu durante um 
bom tempo depois do procedimento, o que pode ser comprovado pela 
presença de anéis que indicam que o osso voltou a crescer nas áreas 
perfuradas. 
As trepanações eram de diferentes tamanhos, e feitas em diferentes 
pontos da caixa craniana. Eram mais frequentes nos adolescentes e 
jovens. Alguns crânios sofreram várias trepanações. As trepanações 
eram mutilações sangrentas e dolorosas executadas com um fim de 
iniciação mística (crianças e adolescentes) ou de ritos mágicos. 
O conhecimento remota achados 9000 anos antes da idade cristã. 
Dente tinha sido perfurado há 9.000 anos. 
Pesquisadores descobriram uma mandíbula no Antigo Egito, datada 
aproximadamente de 2750 A.C, com duas perfurações logo abaixo da 
raiz do primeiro molar, indicando a realização de uma drenagem de 
um abscesso no dente. Escavações recentes nos locais de trabalhos da 
construção das Pirâmides do Egito também levaram à descoberta de 
evidências de cirurgias no cérebro em um trabalhador que continuou 
vivo por mais dois anos após os procedimentos. 
 
IDADE MÉDIA 
 
IMHOTEP – 2700 a.C. 
1º Tratado de Cirurgia 
Papiro de Edwin Smith 
-48 Casos Clínicos 
-Reparo de fraturas e deslocamentos ósseos 
-Suturas e bandagens 
 
HIPÓCRATES - (460 -330 AC) 
-Pouca referência à Cirurgia 
Procedimentos: 
-Abcessos 
- Fraturas 
- Luxações 
- Hemorragias 
- Corpo Humano Inviolável 
 
Gregos 
“As doenças que não são curadas por medicamentos são curadas pelo 
ferro; aquelas que não são curadas pelo ferro, são curadas pelo fogo, 
as que não são curadas pelo fogo são incuráveis.” 
O papiro cirúrgico de Edwin Smith é um dos mais importantes 
documentos da medicina antiga do Vale do Nilo. Foi escrito por volta 
de 1700 a.C., mas a maioria de suas informações é baseada em textos 
escritos na época de Imhotep (2640 a.C.). 
Entre 460 e 377 a.C. foi formulado o Juramento de Hipócrates. Sob 
essa influência, em 150 a.C., foi proibido que médicos e cirurgiões 
respeitáveis, educados, usassem bisturis e cortassem pacientes para 
retirada de cálculos. Tais tarefas, consideradas selvagens, ficavam 
para artesãos menos educados (mais tarde a Igreja se posicionou 
fortemente contra as dissecções e operações e somente no século XIII 
é que os médicos e os cirurgiões começaram a ser igualmente 
respeitados). 
 
IDADE MODERNA 
 
ANDREAS VESALIUS 
–Dissecção em Humanos 
–Atlas de Anatomia Humana 
•De Humani Corporis Fabrica 
–“Desmentiu” Galeno 
–Pai da Anatomia Moderna 
Renascença - Idade Moderna 
 
AMBROISE PARÉ 
–1º Cirurgião Exclusivo 
–Tratamento ferida PAF: 
•Gema de ovo, óleo de rosas e Terebintina X Óleo fervente 
–Ligadura Vascular (amputação) 
Foi Cirurgião de 4 reis franceses 
Rei Carlos IX: “Espero que vás tratar melhor o rei do que os pobres 
do hospital.” 
Ambroise Paré respondeu: - “Não, isto é impossível.” 
-“E por que?” Perguntou-lhe o rei. 
- “Porque eu os trato como a reis.” 
 
André Vesálio, foi um médico belga, considerado o “pai da anatomia 
moderna”.[3] Foi o autor da publicação De Humani Corporis 
Fabrica, um atlas de anatomia publicado em 1543. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trepana%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mand%C3%ADbula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egito
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=2800_A.C&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Molar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_do_Egito
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cirurgias_no_c%C3%A9rebro&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andreas_Vesalius
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
A falta de aulas práticas de anatomia na Universidade de Paris 
acabou levando Vesalius, assim como Michelangelo, a frequentar 
cemitérios em busca de ossadas de criminosos executados e vítimas 
de praga. 
Casou-se em 1544 com Anne van Hamme e teve uma filha com o 
mesmo nome. Graduou-se doutor em Medicina pela Universidade de 
Pádua, na Itália, e em 1538 publicou seu primeiro trabalho, 
as Tabulae Sex, 
Através de sua obra De Humani Corporis Fabrica Libri 
Septem, Vesalius conseguiu desmentir diversas teorias sobre o corpo 
humano, antementes propostas por Galeno, o que foi de extrema 
importância para o avanço de estudos relacionados à anatomia, 
provando até mesmo o contrário acerca da crença comum de que os 
homens possuíam uma costela a menos que as mulheres. 
 
Ambroise Paré (1510-1590), considerado o fundador da ortopedia, 
modificou o tratamento das feridas que, até então, eram cauterizadas 
e queimadas com óleo. Em 1536 foi reconhecido como apto a curar 
cravos, bossas, antrazes e carbúnculos, chegando à posição de 
cirurgião de quatro reis da França. 
A cirurgia teve seus primeiros desenvolvimentos científicos no século 
XVI, com Ambroise Paré – “o pai da cirurgia moderna”, que, além 
de esclarecer inúmeras questões de anatomia, fisiologia e terapêutica, 
substituiu a cauterização com ferro em brasa pela ligadura das 
artérias depois de uma amputação de membro. 
Mostrou que tratar as feridas com gema de ovo, mel e terebintina 
dava melhores resultados que a cauterização. 
“Quando o rei Carlos IX ficou doente, disse a Paré: “ 
 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
Controle da Dor 
–Álcool, Ópio, Coca 
–Isquemia (membros, carótida) 
– Resfriamento 
–Contenção / Tampão 
–1844: HoraceWells – Óxido Nitroso 
William T. G. Morton 
–Dentista / 1ª Anestesia – Éter 
–Tumores cutâneos 
– 16/10/1846: “Ether Day” 
O tempo não era o mais importanteMais tarde, a descoberta da anestesia e a criação da antissepsia 
marcaram, no final do século XIX, o início da cirurgia moderna, cuja 
eficácia aumentou com a transfusão de sangue e a neurocirurgia, 
desenvolvidas entre as duas grandes guerras. 
 
Sushruta Samhita 
O médico indiano Sushruta Samhita (600 A.C) é uma importante 
figura na história cirúrgica. Ele viveu , ensinou e praticou sua arte 
cirúrgica nas margens do Ganges na área que corresponde 
atualmente a cidade de Benares no norte da Índia. Devido as suas 
numerosas contribuições para a arte ele também é conhecido com o 
“PAI DA CIRURGIA”. 
A primeira cirurgia de catarata (oftalmologia) foi realizada por 
Sushruta. Os relatos sobre as rinoplastias indianas foram publicadas 
na Gentleman's Magazine em 1794. 
Médicos ingleses viajaram até a Índia para ver rinoplastias sendo 
executadas por métodos nativos. Os relatos sobre as rinoplastias 
indianas foram publicadas na Gentleman's 
Magazine em 1794. Joseph Constantine Carpue passou 20 anos na 
Índia, estudando métodos locais de cirurgia plástica, e realizou a 
primeira rinoplastia de grande porte no Ocidente em 1815. 
Os instrumentos descritos no Sushruta Samhita foram modificados e 
aperfeiçoados no mundo ocidental 
 
Legado 
O material escrito mais antigo já encontrado em escavações 
arqueológicas a conter as obras de Sushruta é o Manuscrito Bower - 
que data do século IV d.C., quase um milênio depois da data em que 
foram escritas originalmente. 
As obras médicas de Sushruta e de outro médico indiano, Charaka, 
foram traduzidas para o árabe durante o Califado Abássida (750). 
Estas obras em árabe chegaram à Europa através de intermediários; 
na Itália, a família Branca, da Sicília, e Gaspare Tagliacozzi, de 
Bolonha, familiarizaram-se com as técnicas de Sushruta. 
Médicos ingleses viajaram até a Índia para ver rinoplastias sendo 
executadas por métodos nativos. Os relatos sobre as rinoplastias 
indianas foram publicadas na Gentleman's Magazine em 1794. 
Joseph Constantine Carpue passou 20 anos na Índia, estudando 
métodos locais de cirurgia plástica, e realizou a primeira rinoplastia 
de grande porte no Ocidente em 1815. Os instrumentos descritos no 
SUSHRUTA SAMHITA foram modificados e aperfeiçoados no 
mundo ocidental. 
A tradição médica prevaleceu muitos períodos contra a abertura do 
corpo e o juramento de hipocrático conclama aos médicos contra a 
prática da cirurgia, especialmente a que cortava as pessoas com 
pedras, isto é, a litotomia (uma operação para retirada de pedras dos 
rins), devendo então médicos abandonar tal prática. 
 
No entanto, a maioria do conhecimento da cirurgia veio por dissecção 
de corpos, uma ciência na qual era repulsiva par muitos médicos. 
Mesmo assim na presente época, não havia conhecimento suficiente 
em questões relacionadas a ideia de higiene, assepsia, antissepsia, 
evidenciando grande número de óbitos pela contaminação e infecção 
das mãos dos cirurgiões. 
 
CURIOSIDADES SOBRE A HITÓRIA DA 
CIRURGIA 
Por volta do século 13, muitas cidades europeias exigiram que os 
cirurgiões tivessem vários anos de estudos ou treinamento antes que 
eles pudessem praticar. 
As universidades de montpellier, Pádua e Bologna eram 
particularmente interessadas na consciência científica da cirurgia, e 
por volta do século 15, a cirurgia ainda era um objeto de estudo 
separado da medicina. A cirurgia tinha menos estatos que a medicina 
clínica pura, até que Rogerius salernitanus compôs um grande 
compendio intitulado CHIRURGIA, que se tornou uma espécie de 
manual para a cirurgia oriental, remanescendo características até os 
tempos modernos. 
Entre os primeiros cirurgiões modernos estão médicos militares das 
guerras napoleônicas que primeiramente trabalhavam com 
amputações. 
Grande parte das vitimas das guerras eram acometidas por lesões por 
pólvoras e outros materiais lacerantes. 
As técnicas, utilizavam álcool ingerido na tentativa da permissão dos 
soldados à amputação. 
Os cirurgiões navais eram frequentemente cirurgiões-barbeiros, que 
combinavam a cirurgia com o seu trabalho principal de barbeiro. 
Está prática alude a prática da saúde na idade média ou também 
reconhecida como idade das trevas, onde a medicina era praticada 
dentro das barbearias, havendo a utilização de de unguentos, 
sanguessugas, pois as doenças eram interpretadas com mal da alma, 
quando houve a supressão das artes, filosófica e do conhecimento 
científico. 
 
HISTÓRIA DA CIRURGIA 
Florence Nightingale, enfermeira, institui a enfermagem moderna, e 
seus conceitos são pragmáticos na formação da identidade da 
enfermagem científica, e partir de então que remontamos as práticas 
da enfermagem cirúrgica na logica do modelo ambientalista. Ela a 
partir de 1858, destacou-se pelos seus esforços na melhoria da 
organização e da higiêne dos hospitais de campanha, que culminaram 
em redução importante na modalidade de soldados ingleses durante 
a guerra da Criméia. 
Joseph Lister e seus seguidores introduziram os conceitos de assepsia 
e antissepsia entre 1867 e 1875, lançando as bases para a evolução da 
cirurgia, junto com a descoberta da anestesia. 
Nessa época, um cirurgião inglês, fez com que os cirurgiões se 
lavassem com solução de fenol de ácido fênico nas feridas, reduzindo 
o número de infecções. 
Não podemos desconsiderar na historia a brava enfermeira Ana 
Justina Neri, que auxiliou muitos procedimentos cirúrgicos na 
guerra do Paraguai, conforme era crescente o numero de casos 
proveniente de traumas, ferimentos e lacerações da guerra. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Paris
https://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/1544
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_P%C3%A1dua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_P%C3%A1dua
https://pt.wikipedia.org/wiki/1538
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Humani_Corporis_Fabrica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambroise_Par%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambroise_Par%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambroise_Par%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinoplastia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gentleman's_Magazine&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gentleman's_Magazine&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gentleman's_Magazine&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/1794
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Joseph_Constantine_Carpue&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Joseph_Constantine_Carpue&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Joseph_Constantine_Carpue&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Joseph_Constantine_Carpue&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia_pl%C3%A1stica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocidente
https://pt.wikipedia.org/wiki/1815
 
O procedimento cirúrgico é hoje uma das modalidades terapêuticas 
mais utilizadas para diagnostico e tratamento de inúmeras 
patologias. O ambiente do centro cirúrgico deve possuir objetivos e 
claramente definidos dentro da estrutura hospitalar, afim de gerar 
atendimento diferenciado, segurança e satisfação ao paciente 
atendido. As finalidades e objetivos são: 
Prestar atendimento integral em todo período perioperatório. 
Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente a unidade, 
na melhor condição possível de integridade. 
Proporcionar recursoshumanos e materiais para que o procedimento 
anestésico/cirúrgico seja realizado em condições técnicas e assépticas 
ideais. 
Favorecer o ensino e servir como campo de estágio para a formação 
e o aprimoramento de recursos humanos 
Desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados para o 
progresso científico e tecnológico. 
 
CLASSIFICAÇÕES CIRURGICAS 
1- SEGUNDO O MOMENTO OPERATÓRIO 
EMERGÊNCIA (tem que realizar intervenção imediata) 
URGÊNCIA (intervenção mediata / pode aguardar) 
ELETIVA (feito por solicitação do paciente) 
 
2- SEGUNDO A FINALIDADE DA CIRURGIA 
PALIATIVA 
RADICAL 
PLÁSTICA E ESTÉTICA 
DIAGNÓSTICA 
 
3 - RISCO CARDIOLÓGICO 
CIRURGIA DE PEQUENO PORTE 
CIRURGIA DE MÉDIO PORTE 
CIRURGIA DE GRANDE PORTE 
 
4 - DURAÇÃO DA CIRURGIA 
CIRURGIA DE PORTE I 
CIRURGIA DE PORTE II 
CIRURGIA DE PORTE III 
CIRURGIA DE PORTE IV 
 
5- POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
CIRURGIAS LIMPAS 
CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS 
CIRURGIAS CONTAMINADAS 
CIRURGIA INFECTADAS 
 
FASES DO PERIOPERATÓRIO 
 
PRÉ-OPERATÓRIO 
1- MEDIATO 
Desde o reconhecimento da cirurgia até 24h antes da mesma 
2- IMEDIATO 
No período de 24h para realização da cirurgia. 
 
OBJETIVOS DO PRÉ OPERATÓRIO 
1- Proporcionar melhores condições físicas e emocionais ao sujeito. 
2- Minimizar os aspectos negativos sentidos pelo cliente (medo...). 
3- Ensinar o cliente a pratica e as referencias teóricas (auto 
cuidado). 
 
2- TRANS-OPERATÓRIO 
- INTRA-OPERATÓRIO 
- RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA 
 
3- PÓS-OPERATÓRIO 
IMEDIATO 
MEDIATO 
TARDIO 
EVOLUÇÃO DA FASE PERIOPERATÓRIA 
1ª FASE: VISITA PRÉ OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM 
2ª FASE: O TRANSOPERATÓRIO  INTRA-OPERATÓRIO 
3ª FASE: RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
 
VISITA PRÉ OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM 
1 Esclarecimento sobre o procedimento 
2 Alergia medicamentosa 
3 Procedimentos anteriores 
4 Exame físico completo 
5 Questionar sobre o uso de drogas ilícitas 
6 Abstinência do uso de tabaco, álcool e outras drogas. 
7 Insulina 
8 Hipoglicemiantes 
9 Aspirina e warfarina 
10 Anti-hipertensivo 
11 Aumento das secreções traqueobrônquica. 
12 Distúrbios hemodinâmicos 
13 Equilíbrio hemodinâmico e nutricional 
14 Reserva de hemocomponente (vasculares, cardíacas e 
ortopédicas). 
15 Promover dinâmicas, interações com empatia para evitar 
transtornos de humor. 
16 O jejum pré operatório 
17 Remoção do excesso de pelo (tricotomia). 
18 Remover metais e adornos 
 
TERMINOLOGIA CIRURGICA 
Conjunto de termos próprios que expressam o segmento corpóreo 
afetado e a intervenção cirúrgica realizada. 
A raiz identitica a estrutura corpórea afetada e o sufixo a cirurgia a 
ser realizada. 
Ex: 
TOMIA 
STOMIA 
ECTOMIA 
PLASTIA 
RAFIA 
PEXIA 
SCOPIA 
 
 
OUTROS TERMOS: 
AMPUTAÇÃO 
ENXERTO 
EXERESE 
ANASTOMOSE 
ARTRODESE 
BIÓPSIA 
CAUTERIZAÇÃO 
CESARIANA 
CURETAGEM 
DISSECÇÃO 
PARACENTESE 
TORACOCENTESE 
VASECTOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Sobre o período perioperatório da experiência cirúrgica do 
paciente, analise os itens abaixo, assinalando V (verdadeiro) ou F 
(falso) e a seguir identifique a seqüência correta: 
( ) O consentimento, informado por escrito protege o paciente contra 
uma cirurgia não autorizada e protege o cirurgião contra queixas de 
uma operação não autorizada. 
( ) A tricotomia ou rebaixamento de pelos da área a ser operada, deve 
ser realizada, preferencialmente, na unidade de internação, duas 
horas antes do procedimento cirúrgico. 
( ) O paciente deve ser orientado a esvaziar a bexiga, imediatamente, 
antes de sua ida para o centro cirúrgico. 
( ) A Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) deve ser 
localizada em área adjacente ao centro cirúrgico, possuindo as 
mesmas características arquitetônicas da sala de cirurgia. 
A seqüência correta de cima para baixo é: 
A) V, F, V, V. 
B) V, F, V, F. 
C) V, V, V, F. 
D) F, V, V, F. 
 
2. (FCC/ TRF, 2010)De acordo com o risco de contaminação das 
unidades de assistência à saúde, são classificadas como áreas semi-
críticas: 
a) locais de circulação restrita de pessoas, como centro cirúrgico e 
unidade de terapia intensiva. 
b) locais que oferecem maior risco de transmissão de infecções, 
devido à realização de procedimentos invasivos de alta 
complexidade. 
c) áreas administrativas, de intensa circulação de pessoas, em 
ambiente hospitalar. 
d) unidades de isolamento de pacientes, devido ao menor risco de 
contaminação. 
e) setores com pacientes que não requerem procedimentos de alta 
complexidade, devido ao menor risco de transmissão de infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. As cirurgias realizadas em tecidos colonizados por microbiota 
pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, classificam 
– se como: 
A) limpas 
B) infectadas 
C) contaminadas 
D) potencialmente contaminadas 
E) potencialmente infectadas 
 
5. A cirurgia que consiste na remoção do estreitamento do prepúcio, 
liberando a glande, tecnicamente é denominada de: 
A) balanotomia 
B) penectomia 
C)fimose 
D) prostatectomia 
E) postectomia 
 
6. O pós-operatório imidiato consiste, entre outros cuidados a 
verificação dos sinais vitais na seguinte frequência: 
A. Hora em hora nas primeiras 12 horas; 
B. 15 em 15 minutos nas primeiras 12 horas; 
C. 15 em 15 minutos na primeira hora; 
D. 15 em 15 minutos nas primeiras 12 horas; 
E. 30 em 30 minutos na primeira hora. 
 
7. O paciente cirúrgico preocupa-se com o procedimento anestésico, 
com o ato cirúrgico e também com sua recuperação durante o pós-
operatório. 
Em relação ao período trans-operatório, é CORRETO 
afirmar: 
A( ) Esse período compreende desde a chegada do paciente na 
sala cirúrgica até as primeiras 12 e 24 horas que sucedem o ato 
cirúrgico. 
B( ) Esse período envolve o paciente desde sua entrada no 
Centro Cirúrgico até sua admissão na sala de recuperação pós- 
anestésica. 
C( ) Esse período inicia-se com a entrada do 
paciente na sala cirúrgica e estende-se até sua alta da sala de 
recuperação pós-anestésica. 
D( ) Esse período compreende desde a internação 
do paciente em uma unidade cirúrgica até sua alta hospitalar.

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