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Distrito Federal (Bandeira) (Brasão) Hino: Hino do Distrito Federal Gentílico: brasiliense Localização - Região Centro-Oeste - Estados limítrofes Goiás e Minas Gerais - Mesorregiões 1 - Microrregiões 1 - Regiões administrativas (RA's) 31 Sede do governo Brasília Governo 2011 a 2015 - Governador(a) Agnelo Queiroz (PT) - Vice-governador(a) Tadeu Filippelli (PMDB) - Deputados federais 8 - Deputados distritais 24 - Senadores Cristovam Buarque (PDT) Gim Argello (PTB) Rodrigo Rollemberg (PSB) Área - Total 5 801,937 km² (27º) População 2010 - Estimativa 2 562 963 hab. (20º) - Densidade 441,74 hab./km² (1º) Economia 2010 - PIB R$149.906.000 bilhões (8º) - PIB per capita R$58 489 (1º) Indicadores 2008 - Esper. de vida 75,6 anos (1º) - Mort. infantil 16,3‰ nasc. (4º) - Analfabetismo 4,0% (1º) - IDH (2005) 0,874 (1º) – elevado Fuso horário UTC-3 Clima tropical Cód. ISO 3166-2 BR-DF Site governamental www.df.gov.br (http://www.df.gov.br/) Distrito Federal (Brasil) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Em seu território, está localizada a capital federal, Brasília. Foi fundado em 21 de abril de 1960. O atual Distrito Federal foi idealizado, através de um projeto do então presidente Juscelino Kubitschek de mudança da capital nacional do município do Rio de Janeiro para o centro do país. Até a criação de Brasília, a capital federal era a cidade do Rio de Janeiro, antecedida por Salvador. No período colonial brasileiro (1500-1815), a área fazia parte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, sob comando do donatário Jorge de Figueiredo Correia. Porém, com o fim das capitanias no Brasil, surgiram diversas cidades na região, incluindo Ilhéus e, mais tarde, a própria Brasília, construída por iniciativa do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek. Durante o império, o equivalente ao Distrito Federal atual era o município neutro, onde se situava a corte, no Rio de Janeiro. Depois da Proclamação da República, o Rio de Janeiro tornou-se a capital federal, a qual, no início da década de 1960, foi transferida para o centro do Brasil, no leste do estado de Goiás. Quando de sua transferência, o território onde se localizava anteriormente a capital passou a ser o estado da Guanabara (de 1960 a 1975). Com a reordenação republicana do território brasileiro, as províncias passaram a estados e cada um deles passou a ser uma unidade da federação. Quase todos os estados surgiram das províncias de mesmos nomes, exceto o Distrito Federal e outros estados criados pela divisão territorial, como, por exemplo a divisão de Goiás, em que o território norte passou a ser o estado do Tocantins e o sul permaneceu Goiás. Índice 1 Etimologia 2 História 2.1 Primórdios da ocupação humana 2.2 Antecedentes 2.3 Centenário da Independência do Brasil 2.4 Interiorização da capital federal 2.5 Século XXI 3 Geografia 3.1 Relevo e hidrografia 3.2 Clima 3.3 Vegetação 3.4 Ecologia e fauna 4 Demografia 4.1 Etnias 4.2 Religião 5 Política 6 Subdivisões 7 Economia 8 Infraestrutura 8.1 Transportes 8.2 Educação 9 Cultura 10 Particularidades 11 Ver também 12 Referências 12.1 Bibliográficas 13 Ligações externas Etimologia O topônimo "Distrito Federal" é uma versão brasileira do Distrito de Colúmbia, nos Estados Unidos. No Brasil Império, a cidade do Rio de Janeiro passou a denominar-se Município Neutro da Corte a partir de 1834. Após a Proclamação da República, em 1891, quando da promulgação da Constituição Federal de 1891, passou a se chamar Distrito Federal, mantendo a antiga capital imperial como sede do novo regime político. Com a mudança dos três poderes do Sudeste para o Centro-Oeste do Brasil, o novo Distrito Federal passou a sediar a nova capital, Brasília, de acordo com a Constituição de 1946. O gentílico tanto do Distrito Federal como de Brasília é "brasiliense" ou "candango". Este último foi, originalmente, usado para se referir aos trabalhadores que, em sua maioria provenientes da Região Nordeste do Brasil, migravam à futura capital para sua construção. Uma das vertentes diz que o termo "candango" era usado pelos africanos para designar os portugueses. A denominação é derivada de uma língua africana e significa "ordinário, ruim", embora alguns dicionários apontem como de origem duvidosa. História Primórdios da ocupação humana Até a chegada dos portugueses ao litoral do Brasil, no século XVI, a porção central do país, na qual se inclui o [1] [2] [3] [4] Aw [5] [6] [5] [5] [7] [8] [8] [9] [10] Gustave Hastoy: "Assinatura do projeto da Constituição de 1891", c. 1891. Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro Henrique Morize: acampamento da Comissão Exploradora às margens do Rio Paranaíba, em 1894 Cerimônia de posse de Juscelino Kubitschek (à esquerda), 1956. Plano de Brasília Até a chegada dos portugueses ao litoral do Brasil, no século XVI, a porção central do país, na qual se inclui o atual Distrito Federal, era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés etc. . No século XVIII, a atual região ocupada pelo Distrito Federal, que era cortada pela linha do Tratado de Tordesilhas que dividia os domínios portugueses dos espanhóis, tornou-se rota de passagem para os garimpeiros de origem portuguesa em direção às minas de Mato Grosso e Goiás . Data dessa época a fundação do povoado de São Sebastião de Mestre d'Armas (atual região administrativa de Planaltina, no Distrito Federal) . Antecedentes A cidade de São Salvador foi a primeira sede administrativa do Brasil durante o período que vai de 1578 a 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro. Os participantes da Conjuração Mineira de 1798 defendiam que a capital do país deveria ser a cidade de São João del-Rei, enquanto os nordestinos da revolução de 1817 defendiam que a capital do Brasil deveria ficar no Nordeste e nas proximidades do mar. Mesmo com todas essas divergências, havia o consenso de que o Brasil deveria ter, como sede administrativa, uma cidade que facilitasse tanto o desenvolvimento do país como sua defesa. Havia preferências para que esta sede funcionasse no interior do país, pois isto estimularia a ocupação do interior do Brasil, bem como tornaria a capital menos predisposta às invasões estrangeiras, que aconteciam com mais frequência na zona litorânea. O sonho com Brasília, a capital federal, começou a existir a partir de 1823, na primeira Constituinte no Império Brasileiro, com uma proposta feita por José Bonifácio de Andrada e Silva, que defendeu a mudança da capital para uma região mais central no país, mostrando as vantagens de se construir a capital em uma das vertentes do Rio São Francisco. Durante a defesa de sua proposta, ele até sugeriu o nome da cidade tal qual conhecemos hoje. Porém, somente partir de 1839 iniciou-se uma reflexão sobre a construção de uma cidade no cerrado do planalto central, nas proximidades do rio São Francisco. Em 1852, essa questão despertou o interesse do historiador Varnhagen, que defendeu essa ideia em vários artigos, reunidos em um pequeno bloco de textos, com o nome "A Questão Da Capital Marítima ou no Interior". Para a sua satisfação pessoal, Varnhagen, em 1877, fez a primeira visita prática ao local, onde definiu o lugar mais apropriado para a construção da futura capital: um triângulo formado pelas lagoas Feia, Formosa e Mestre d'Armas. A construção da Capital Federal ficou consolidada no artigo 3° da Constituição da República de 1891, que estabelece: Fica pertencente à União, no Planalto Central, uma zona de 14 000 km², que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a futura Capital Federal — Artigo 3º da Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891 Floriano Peixoto, o segundo presidente da república, pretendendo dar continuidade ao que tinha sido determinado pelo texto da Constituição, estabeleceu, em 1892, a Comissão Exploradora do PlanaltoCentral do Brasil que foi chefiada pelo geógrafo Luís Cruls. Este, após seu retorno, apresentou um relatório, no qual delimitava uma área retangular, no mesmo ponto definido por Varnhagen, a qual ficou conhecida como Retângulo Cruls. Após essa expedição, devido às dimensões desse empreendimento, o plano de construção foi um pouco esquecido, porém, com a vitória da Revolução de 1930, o assunto voltou à tona. Centenário da Independência do Brasil Em 1922, uma comissão do Governo Federal estabeleceu a localização no cerrado goiano, mas o projeto ficou engavetado. No dia do centenário da Independência, o presidente Epitácio Pessoa mandou erigir no Morro do Centenário, em Planaltina, um obelisco com os seguintes dizeres: Sendo Presidente da República o Exmo. Sr. Dr. Epitácio da Silva Pessôa, em cumprimento ao disposto no decreto 4494 de 18 de janeiro de 1922, foi aqui collocada em 07 de setembro de 1922, ao meio-dia, a Pedra Fundamental da Futura Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil — Pedra fundamental de Brasília Interiorização da capital federal Em 1946, uma comissão chefiada por Poli Coelho atestou a excelente qualidade do lugar já preestabelecido para a construção. Em 1954, outra comissão, chefiada pelo general José Pessoa, finalizou os estudos já realizados e definiu que a área da futura capital seria o espaço delimitado pelos rios Preto e Descoberto e pelos paralelos 15°30 e 16°03, que abrangia áreas territoriais de três municípios goianos. Em 1955, durante um comício na cidade de Jataí, Juscelino Kubitschek, que em seus discursos sempre defendia o respeito à Constituição e às leis, foi perguntado se respeitaria, se eleito, a Constituição e mudaria a capital federal para o Planalto, de acordo com o que ela determinava. Juscelino respondeu que cumpriria com o que a Constituição decretava. Em 1956, após ser eleito para a presidência da República brasileira, Juscelino Kubitschek, por iniciativa própria, enviou ao congresso uma mensagem propondo a criação da Companhia Urbanizadora na Nova Capital (Novacap). Após a aprovação do congresso para esse projeto, em setembro do mesmo ano, o presidente sancionou a lei que criou empresa. Com isso, a Novacap, empresa de caráter público, foi incumbida de planejar e executar a construção da capital federal na região delimitada pelo general José Pessoa. Após um concurso público que selecionaria o plano-piloto da cidade, uma comissão julgadora escolheu o projeto urbanístico do arquiteto Lúcio Costa, que foi aprovado, como lei, por unanimidade na Câmara e no Senado. Com isso, também foi oficializado o nome Brasília, bem como a escolha do projeto arquitetónico de Oscar Niemeyer. Em 2 de outubro de 1956, Juscelino Kubitschek assinou, no local da futura capital federal, o primeiro ato, nomeando Mário Meneghetti como ministro da Agricultura, ocasião em que proclamou o seguinte: Deste planalto central desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos sobre o amanhã do meu país e ante vejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino — Juscelino Kubitschek Nesse mesmo ano deu-se inicio às obras, sob a fiscalização de Oscar Niemeyer e Israel Pinheiro. Formou-se, então, o Núcleo Bandeirante, com candangos (trabalhadores que atuaram na construção de Brasília vindos, inicialmente, de Goiás, Minas Gerais e principalmente do Nordeste. Os trabalhos de terraplanagem foram iniciados em novembro de 1956. 30 000 operários construíram Brasília em 41 meses. Israel Pinheiro foi nomeado prefeito da capital em 17 de abril de 1960, um pouco antes da sua inauguração, ocorrida em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes, por Juscelino Kubitschek. Indicado pelo presidente da República, o primeiro governador do Distrito Federal [11] [12] [13] [14] [15] [16] [16] [17] [16] Parte do Distrito Federal visto da Estação Espacial Internacional, Brasília pode ser vista no centro da imagem Mapa do Distrito Federal, em destaque região administrativa de Brasília em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes, por Juscelino Kubitschek. Indicado pelo presidente da República, o primeiro governador do Distrito Federal foi Hélio Prates. Em 1987, ano em que Brasília é declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Comissão de Sistematização da Assembleia Nacional Constituinte aprovou a autonomia política do Distrito Federal, o que resultou, pela promulgação da Constituição em 1988, nas eleições diretas para governador, vice-governador e 24 deputados distritais. O primeiro governador eleito pelo voto direto foi Joaquim Roriz, que teve o seu mandato compreendido de 1988 a 1990. Século XXI Nas eleições de 2006, o senador José Arruda (Partido da Frente Liberal/Democratas) foi eleito governador em primeiro turno. Em março de 2008, entrou em vigor a lei que isenta o pagamento de despesas com funeral quando houver a doação de órgãos de uma pessoa morta. Em 29 de novembro, a veiculação de imagens de deputados do Distrito Federal e do governador José Roberto Arruda recebendo dinheiro vivo, em um escritório particular, deflagraram um escândalo político de corrupção. Arruda desligou-se do partido. Nas eleições de 2010, Agnelo Queiroz foi eleito governador no segundo turno, com 66,10 por cento dos votos válidos, contra a sua adversária Weslian Roriz, que ficou com 31,50 por cento. Geografia O Distrito Federal é uma unidade federativa diferente das demais, pois não é um estado, nem um município. É, na realidade, um território autônomo dividido em regiões administrativas. Com exceção de Brasília, Capital Federal, as outras regiões administrativas são conhecidas como cidades-satélites e possuem certa autonomia em suas administrações, pois para cada uma delas é nomeado um administrador. Brasília, Capital Federal, é uma cidade planejada que foi projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, possui o formato de um avião, o que engloba as asas sul e norte, os lagos sul e norte, o cruzeiro novo e velho; e o sudoeste/octogonal são organizados de forma que empresas de mesmo segmento econômico fiquem na mesma área da cidade. Em sua grande maioria, os órgãos do governo federal encontram-se localizados na asa sul, na norte e no lago sul. Relevo e hidrografia O seu relevo é constituído por planaltos, planícies e várzeas, características típicas do cerrado, que possui terreno bem plano ou com suaves ondulações. Sua altitude varia de 600 a 1 100 metros acima do nível do mar, e o ponto mais alto é o Pico do Roncador, com 1 341 metros, localizado na Serra do Sobradinho. Em sua localização, o Distrito Federal ocupa uma posição privilegiada, pois divide as principais bacias hidrográficas do país, que são: a bacia do Paraná, a bacia do Tocantins-Araguaia e a bacia do rio São Francisco. Clima O clima predominantemente é o tropical sazonal, com uma estação chuvosa e quente (verão), normalmente compreendida entre outubro e março, e outra fria e seca (inverno), compreendida entre abril e setembro. Os índices de umidade giram em torno de 25% no inverno e 68% no verão, o que culmina em um clima típico do cerrado. A temperatura média é muito agradável, na maior parte do ano, com variações que vão de 13 até 27 graus centígrados, constituindo uma temperatura média anual que gira em torno de 20 graus centígrados. A média das precipitações anuais ficam entre 1 200 e 1 800 milímetros. Atualmente, a temperatura gira em torno de 20 à 30 graus. Com altos e baixos na variação da umidade relativa do ar em certas épocas do ano. Vegetação A vegetação do Distrito Federal, caracterizada pelo cerrado, é o resultado de um longo processo de evolução, no qual as plantas buscaram adaptar-se às difíceis condições ambientais como: pouca água, falta de umidade no ar e acidez no solo. Em virtude disso, as principais vegetações do Distrito Federal são o cerrado, vegetação composta por árvores de galhose caules grossos e retorcidos, distribuídos de uma forma esparsa, onde também existem gramíneas, várias espécies de capins, que se desenvolvem embaixo das árvores e umas espécies semi-arbustivas; a mata ciliar composta por florestas estreitas e densas, formadas ao longo do leito dos rios e riachos, por encontrarem solos mais férteis e com boa umidade, o que proporcionam o bom desenvolvimento dessas espécies, e os brejos, que são localizados nas nascentes de água onde desenvolve-se em grandes proporções o buriti. Entre as espécies de plantas que ficam mais em evidência, podemos destacar os ipês amarelo e roxo, a pindaíba e o óleo vermelho, o pau-santo, a gabiroba, o araçá e a sucupira. Diferentemente de outras regiões brasileiras, durante o período dos meses de verão, o Distrito Federal adquire uma paisagem muito verde, porém, durante os meses de inverno, o capim seca e praticamente todas as árvores mudam suas folhagens, cada árvore ao seu tempo, de modo que não acontece de todas as árvores de uma mesma espécie trocarem de folhas, todas ao mesmo tempo. Ecologia e fauna Durante a elaboração do projeto para a Construção de Brasília houve uma grande preocupação e cuidado com a relação ao trinômio cidade-natureza-homem, para que nessa cidade houvesse equilíbrio ambiental entre esses três elementos, objetivando o mantimento de um alto padrão na qualidade de vida dos seus habitantes Isto é evidente quando observamos que a relação área verde por habitante ê a maior do país. Desde sua construção até os dias de hoje, há uma série de medidas adotadas para que seja mantido equilíbrio ambiental e para que sejam preservados os recursos naturais existentes na região. Essas medidas resultaram na criação de várias unidades de conservação ambiental, bem como em áreas protegidas arnblentalmente e reservas ecológicas, além da criação do Parque Nacional de Brasília. Chega a apresentar uma fauna com mais de 60 000 espécies diferentes, destacando-se a onça-pintada, suçuarana, veado-campeiro, lobo-guará, tamanduá-bandeira e tatu-canastra. Demografia O crescimento demográfico se situa em 2,82 por cento anual. A densidade média é de 410,8 hab./km e a taxa de urbanização, uma das mais altas do país, alcança 94,7% Relativamente ao desenvolvimento socioeconômico são significativos os valores dos seguintes indicadores: a mortalidade infantil é de 17,8 por mil nascimentos; a taxa de analfabetismo alcança 4,7 por cento entre as pessoas maiores de 15 anos e o número de leitos hospitalares é de 3 777. Além disso, quase a totalidade da população tem acesso à água corrente e à rede de esgoto. Etnias Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a população brasiliense está composta por brancos (49,15 por cento), negros (4,80 por cento), pardos (44,77 por cento), asiáticos (0,39 por cento) e indígenas (0,35 por cento). Religião [16] [18] [18] [19] [20] [20] [20] [20] [20] [21] [22] [20] [20] [20] [20] [23] Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal Ceilândia, com a caixa d'água em segundo plano, uma das regiões administrativas do Distrito Federal Uma rodovia de acesso ao Distrito Federal Religião Tal qual a variedade cultural verificável no Distrito Federal, são diversas as manifestações religiosas presentes . Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos brasilienses declara-se católica —, é possível encontrar atualmente no DF dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população do Distrito Federal está composta por: católicos (66,16 por cento), protestantes (19,50 por cento), pessoas sem religião (8,64 por cento), espíritas (2,69 por cento), budistas (0,14 por cento), muçulmanos (0,03 por cento), umbandistas (0,15 por cento) e judeus (0,03 por cento). Política A política e a administração do Distrito Federal distinguem-se das demais unidades da federação em alguns pontos particulares, conforme definido na Constituição do Brasil de 1988: O Distrito Federal rege-se por lei orgânica, típica de municípios, e não por uma constituição estadual. Acumula as competências legislativas reservadas aos estados federados e municípios, não vedadas pela Constituição. O Poder legislativo do Distrito Federal é exercido pela câmara legislativa, com 24 deputados distritais eleitos; O caráter híbrido do Distrito Federal é observável por sua Câmara Legislativa, mistura de Câmara Municipal (Poder Legislativo Municipal) e Assembleia Legislativa (Poder Legislativo Estadual), sendo que o chefe do Poder Executivo é o governador. O Distrito Federal possui autonomia para instituir e arrecadar tributos próprios aos estados, como o imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços, imposto sobre a propriedade de veículos automotores, Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito; e aos municípios, como o imposto predial e territorial urbano, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e Imposto sobre a transmissão de bens imóveis. Subdivisões A Constituição de 1988, em seu artigo 32, veda expressamente a divisão do Distrito Federal em municípios. O Distrito Federal é dividido em 31 regiões administrativas, das quais apenas dezenove são reconhecidas pelo IBGE, pelo fato de as fronteiras das regiões restantes ainda não terem passado por aprovação na Câmara Legislativa do Distrito Federal A principal é a região administrativa de Brasília. As regiões administrativas foram, no passado, chamadas de cidades-satélite (atualmente, alguns ainda consideram este termo pejorativo). No Brasil, a ideia de cidade está intimamente ligada à de sede de município. Porém, no Distrito Federal, são chamados de "cidades" os diversos núcleos urbanos sedes das regiões administrativas. Alguns destes núcleos são mais antigos do que a própria Brasília, como Planaltina, que era município de Goiás antes de ser incorporado ao Distrito Federal, e Brazlândia, fundada na década de 1930. Economia A economia do Distrito Federal está baseada na pecuária (criação de bovinos, suínos, equinos, asininos, muares, bubalinos, coelhos, ovinos, aves e apicultura); agricultura permanente (plantação de abacate, banana, café, goiaba, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, tangerina, urucum e uva) e temporária (cultivo de abacaxi, algodão, alho, amendoim, arroz, batata-doce, batata-inglesa, cana-de-açúcar, cebola, feijão, mandioca, melancia, milho, soja, sorgo granífero, tomate e trigo); indústria alimentícia, pesqueira, extrativistas, de transformação, produção e distribuição elétrica e de gás, indústria de transporte e imobiliária; comércio e serviço. Infraestrutura Transportes O Distrito Federal é atendido principalmente por transporte coletivo de ônibus. O principal ponto de saída e chegada de ônibus urbanos no Distrito Federal é a Rodoviária do Plano Piloto, que liga Brasília a todas as outras regiões administrativas e ao entorno. Um novo terminal rodoviário interestadual foi inaugurado em julho de 2010, às margens da BR-450 (também conhecida como EPIA, Estrada Parque Indústria e Abastecimento). Outras regiões administrativas possuem terminais rodoviários interurbanos, como Taguatinga e Gama. A maioria, entretanto, possui apenas terminais urbanos, que normalmente funcionam como pontos finais de linhas urbanas, com alguma linha direta para a rodoviária do Plano Piloto. Inaugurado em 2001, o Metrô de Brasília atende apenas algumas localidades do Distrito Federal (Asa Sul, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia). Sua demanda vem crescendo a cada ano. O Distrito Federal é servido pelas seguintes rodovias federais: BR-010 BR-020 BR-040 BR-050 BR-060 BR-070 BR-080 BR-251 BR-450 Educação Resultados no ENEM Ano Português Redação 2006 Média 37,96 (7º) 36,90 52,74 (7º) 52,08 200754,06 (5º) 56,90 (4º) [23] [23] [23] [24] [24] [25] [26] [20] [27] [28] 2007 Média 54,06 (5º) 51,52 56,90 (4º) 55,99 2008 Média 43,61 (7º) 41,69 60,12 (6º) 59,35 O ensino médio no Distrito Federal obtém um resultado no ENEM acima da média nacional desde 2006. Cultura Em função da construção de Brasília e em busca de melhores condições de vida, muitas pessoas vieram de todas as regiões do país. Por conta disso, o Distrito Federal possui diferentes costumes, sotaques e culturas. O DF não possui uma cultura de características próprias, porém dessa mistura, e com o passar do tempo surgiu sua identidade cultural. Muitas pessoas acreditam que particularmente Brasília possui atributos misticos. Os religiosos, por exemplo, acreditam que a capital federal é resultado de uma profecia, mostrada a Dom Bosco em 30 de agosto de 1883, através de um sonho, no qual ele relata que entre os paralelos 15° e 20° havia uma depressão bastante larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um lago. Então, repetidamente, uma voz assim falou que quando vierem escavar as minas ocultas, no meio destas montanhas, surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. A segurança pública do Distrito Federal é a que possui maior efetivo e é mais moderna do país. No DF, o metro quadrado de área residencial é o mais caro do país. E particularmente, em Brasília, por ser uma cidade planejada, possui um vasto patrimônio arquitetônico que compreende desde a própria estrutura da cidade até seus prédios públicos e monumentos. Brasília possui outros destaques, como a torre de TV com vista panorâmica, a Catedral, o Catetinho, as feiras de artesanato, o Jardim Botânico e o Autódromo Internacional Nelson Piquet. Particularidades O Distrito Federal é uma unidade atípica da Federação, com as seguintes particularidades: O Distrito Federal não é nem estado nem município, nem se divide como tal, mas possui administração autônoma. As aglomerações urbanas do Distrito Federal são denominadas de regiões administrativas, e sua administração é exercida através de administradores regionais, que são nomeados pelo governador do Distrito Federal, após serem indicados pela população local de cada região administrativa, através de um processo seletivo dos candidatos indicados pelas entidades representativas dos diversos segmentos da sociedade. É o menor território autônomo do Brasil – com apenas 5 783 km², que equivale a 26 por cento da área de Sergipe, o menor estado brasileiro. O Distrito Federal não tem capital, tendo Brasília como local da sede de governo. O Palácio do Buriti é a sede do governo. As áreas de educação, saúde e segurança pública (polícias civil e militar e o corpo de bombeiros militar) são mantidas pela União, por meio de fundo específico, conforme o artigo 20, inciso XIV, da constituição , denominado de Fundo Constitucional do Distrito Federal, o qual é regulado por legislação específica infraconstitucional. Apesar de o Distrito Federal ser subdividido em regiões administrativas, todo e qualquer cidadão que seja nascido dentro dos limites distritais é chamado "brasiliense". Ver também Brasília Plano Piloto de Brasília Lista de regiões administrativas do Distrito Federal Município do Rio de Janeiro (antigo Distrito Federal) Município Neutro do Rio de Janeiro Planalto Central (proposta de unidade federativa) Lista de governadores do Distrito Federal Lista de estados do Brasil por índice de Gini - Indicador de desigualdade da distribuição de renda Referências 1. ↑ (PDF) Lei Orgânica do Distrito Federal (http://sistemasweb.desenvolvimento.gov.br/INVESTIMENTO_WEB/arquivos/legislacao_leiorganica.pdf) , BR: Ministério do desenvolvimento, http://sistemasweb.desenvolvimento.gov.br/INVESTIMENTO_WEB/arquivos/legislacao_leiorganica.pdf. 2. ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm) . Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). 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