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O hino atual do Município de Rodelas, foi criado em 1997, durante o mandato do prefeito João da Mata Fonseca. Na ocasião, houve uma gincana cultural na cidade, uma competição entre as escolas. Em meio as atividades propostas, havia uma prova que solicitava a criação e a apresentação de um hino em homenagem à Rodelas. O hino vencedor com música de Osvaldo Gonçalves da Fonseca e letra de Joana Lima Rezende e Euclides Soares de Novais, foi apresentado pelo Colégio Estadual Dulcina Cruz Lima. Um tempo após o episódio, foi enviada uma proposta à Câmara Municipal de Vereadores, com a solicitação de reconhecimento do hino vencedor do concurso, como hino oficial do município. O hino e a bandeira de um município, representam a identidade do seu povo. Os hinos geralmente contam histórias de episódios que ocorreram nas cidades, enquanto a bandeira, é um símbolo representativo coletivo. Reconhecer e compreender os símbolos da cidade em que vivemos, é uma demonstração de amor e respeito por nosso lugar. HINO DE RODELAS Música: Osvaldo Gonçalves da Fonseca Letra: Euclides Soares de Novais e Joana Lima Rezende Nossa Rodelas teve início numa tribo De índios guerreiros gente forte de valor Que desbravaram esse sertão brasileiro Com trabalho e sacrifício muito força e muito amor Foi construída nas margens do São Francisco Sempre crescendo o progresso alcançou Muito querida e adorada por seus filhos Nela encontro meu abrigo, meu torrão e meu amor Hoje Rodelas esperança no porvir Cidade nova com caminhos a florir Esse meu povo enfrentando desafio Educando e trabalhando a juventude do Brasil Realize uma ilustração (desenho), que tenha a cara de Rodelas. Busque inspiração em nosso hino e na bandeira do município. Utilize também elementos extras que possam representar a cidade ( fauna, flora, riquezas da cidade, ou um lugar que você acha especial.) Solte a sua imaginação. Capriche! O Guterchaplin surgiu em 1988, com jovens sonhadores e comprometidos, que brilharam no palco do Tamboril, nas escolas, na igreja, nas ruas, praças da cidade de Rodelas e em cidades vizinhas. É uma organização teatral que desenvolve a arte com um sentido libertador, com consistência de valores e de paixão pela arte em nosso município e tem como principal objetivo, atingir as classes sociais de baixa renda, com intuito de conscientizar cidadãos voltados para Cultura e para a arte. Como Rodelas foi um dos municípios atingidos pela Barragem de Itaparica (Luiz Gonzaga), a mudança da população para outro local fez com que as pessoas "perdessem" seus referenciais históricos e culturais, dissolvendo assim, as organizações sociais existentes. Foi o que aconteceu com o grupo Guterchaplin: cada adolescente, jovem ou adulto integrante, foi procurar, junto com seus familiares, meios de sobreviver a essa catástrofe social que envolveu nosso povo. O passado do grupo Guterchaplin é história e deve ser base de apoio nos alicerces dos projetos culturais do futuro. Este grupo, deu continuidade ao trabalho da professora Dulcina Cruz Lima e de Castulina Almeida, que dirigiram dramas (peças teatrais) que mobilizavam toda comunidade e cidades vizinhas, com apresentações que iam desde a poesia, música, humor, dança e os famosos dramas, buscando, como hoje, desde o primeiro momento, a valorização do teatro como forma de expressão e cultura de um povo. Em seu currículo artístico o Guterchaplin já realizou inúmeras apresentações, divulgando talentos e a cultura do nosso povo. Este é um momento de estimular sonhos e expectativas para as nossas crianças, adolescentes, e jovens, que hoje desponta como continuidade, promovendo a preservação patrimônio cultural rodelense. Em 2011 o Guterchaplin sentiu a necessidade de retornar com as suas criações e atuações, para resgatar o que ficou pelo caminho e lançar novos talentos através das ações do edital dos micros-projetos culturais da bacia do São Francisco que, aprovando o projeto “Vamos comer Cultura”, possibilitou dar início a uma reestruturação ao grupo que há tempo vem questionando o retorno de suas atividades. A reconstrução do grupo responde à demanda de jovens que se interessam pela dança, pela música e, principalmente, pela arte de representar. Com a participação de alguns membros da formação original do grupo, muitos hoje, pais e mães de família, profissionais autônomos, querendo levar o projeto cada vez mais longe. Hoje, o Guterchaplin conta com quatro alunos da formação original, 13 por cento dá formação inicial e 16 alunos novos. O cartaz ao lado, foi idealizado pelo Grupo Teatral Guterchaplin, na ocasião o grupo convidou a população rodelense para assistir a um de seus espetáculos. O cartaz informa : • Nome da peça; • Elenco; • Data; • Hora; • Local. Ajude o Grupo Guterchaplin a divulgar mais um espetáculo em nossa cidade. Elabore um cartaz convidando a população para assistir uma peça teatral. O cartaz deve conter os mesmos elementos que o exemplo acima (nome da peça, elenco, data, hora e local). https://www.youtube.com/watch?v=EjD_UfUqmyU&t=162s Conheça um pouco mais sobre o Grupo Guterchaplin e inspire - se. https://www.youtube.com/watch?v=EjD_UfUqmyU&t=162s https://www.youtube.com/watch?v=EjD_UfUqmyU&t=162s https://www.youtube.com/watch?v=EjD_UfUqmyU&t=162s "JOGO VERDE X AMARELO UM EVENTO ESPORTIVO DE MUITA TRADIÇÃO PARA OS RODELENSES" Os jogos verde e amarelo que acontece na cidade de Rodelas há várias décadas e fazem parte do contexto histórico de nossa cidade. Um evento que além da rivalidade entre as duas equipes mostra também o sentimento apaixonado por parte de seus torcedores fanáticos, são várias as histórias de duelos emocionante e engraçados desse clássico de nossa cidade. A competição, porém, foi criada e incentivada pela primeira professora do lugar, Dulcina Cruz Lima, em meados dos anos 30, com várias modalidades – menos o futebol. Os seus alunos foram divididos: um lado com a cor verde e o outro com a amarela – as cores da bandeira. De lá para cá, o dia 7 de setembro nunca mais foi o mesmo em Rodelas. Dona Dulcina era amarelo roxa. O clássico foi iniciado quando Manoel Otávio de Souza, guarda da malária à época e procedente de Floresta (PE), levou a primeira bola de couro para Rodelas, então uma pequenina vila que pertencia administrativamente ao município de Glória. Virou o Charles Müller do local. O estádio onde estas disputas são realizadas lhe homenageou. Manoel torcia pelo Verde. E assim nasceu a rivalidade que atravessou as décadas. Nada melhor do que conhecermos um pouco sobre a importância do grande jogo falando com alguns personagens importantes desse evento. Então, foram feitas entrevistas com esses personagens tanto da velha cidade como na nova para falar sobre a importância dos jogos e da grande emoção deles em fazer parte deste espetáculo. Etinho como é conhecido em toda cidade de Rodelas pelo seu amor ao verde. Tem um papel importante na história do jogo verde e amarelo tanto como jogador e também como treinador vai nos falar um pouco sobre seu amor e sua história durante os jogos. Depoimento de Etinho Gomes, ex jogador do verde apaixonado pelo seu time. “Eu me dava o máximo dentro de campo, me dedicava demais, batalhava até o final, até enquanto estava dentro de campo e jogava para ganhar mesmo. Era minha maior vontade, o maior prazer. Eu fui um jogador muito vitorioso, pode-se dizer que eu passei 12 anos sem perder do amarelo. Hoje tem as cobranças de pênalti quando empata o jogo e antes não tinha ea gente ganhava duas, empatava uma. Estão surgindo jogadores novos, passo também para os meninos que estão na escolinha comigo. Além de Mim tem Pedro, Clodoaldo. Eu espero que a equipe Verde consiga mais uma vitória e o que eu passo para eles é o que eu era como jogador. Passo o que eu aprendi como jogador e como treinador estou passando para eles. Espero que a gente ganha mais uma vez”. Depoimento de Andreano Cruz, um dos maiores artilheiros da história do amarelo. ‘’Sem dúvida nenhuma um prazer imenso receber esse convite né falar um pouco sobre a nossa tradição que é o verde e amarelo a data comemorativa do nosso município e fala de verde amarelo. E falar do amarelo que é meu time do coração onde iniciei a minha trajetória em 1997. Onde conseguimos ficar invicto por um longo período (1997 – 2007). Posso dizer que faço parte da história do amarelo. Pois, sou um dos maiores artilheiros dos jogos e fiz parte da maior goleada dos jogos que foi um 4x0 onde estava num dia inspirado naquele jogo fazendo uma excelente partida. Durante os anos que fiz parte do jogo tive honra de jogar com jogadores importantes do nosso município como: o grande goleiro Clodoaldo (que atuou profissionalmente por muitos anos), Amarildo, Joalbo, Poly, Leandro um dos melhores que já joguei em minha vida, Santos Niê. Foram vários jogadores que poderia falar muitos nomes aqui. Esse jogo já faz parte da cultura de Rodelas, quando chega o mês de agosto e inicio de setembro o clima da cidade já muda por conta do jogo, sem falar dos jogos escolares que já incentiva os alunos a criarem esse amor pelo seu time preferido e quem sabe um dia poder jogar pelo seu time do coração”. AGORA É COM VOCÊ! 1. CONVERSEM COM OS PAIS, AVÓS OU ATÉ AMIGOS E REGISTRE EM SEU CADERNO ALGUM FATO OU LEMBRANÇA QUE ELES TENHAM VIVENCIADO DESTA LINDA TRADIÇÃO 2-FAÇA COMO OS EX-JOGARORES DO VERDE E DO AMARELO E MOSTRE QUE VOCE TAMBÉM GOSTA DO SEU TIME. USE SUA CRIATIVIDADE NA ELABORAÇÃO DE UMA DECLARAÇÃO PARA O TIME DO SEU CARAÇÃO NO DUELO VERDE E AMARELO. USEM SUA CRIATIVIDADE QUE PODE SER EM FORMA DE GRITOS DE GUERRA, FRASE, CRIAÇÃO DE VÍDOS OU ALBÚM DE FOTOS, CARDS ENTRE OUTROS. LINK SOBRE A VELHA CIDADE E TAMBÉM DA NOVA SOBRE O JOGO VERDE E AMARELO https://www.youtube.com/watch?v=TRNZKKEpwhk Fica a dica! https://www.youtube.com/watch?v=TRNZKKEpwhk https://www.youtube.com/watch?v=TRNZKKEpwhk Você conhece ou já ouviu falar da lenda de São Joao Batista, o padroeiro de Rodelas? Esta lenda faz parte do nosso patrimônio cultural imaterial e da tradição da nossa Terra. A seguir, você vai ler uma pequena versão dessa história em inglês, e entender como o nosso padroeiro foi parar na redoma de vidro em que se encontra até hoje. The legend of Saint John Baptist ( A lenda de São João Batista) Versão da história criada e traduzida para o inglês pelo prof. Geraldo Sávio. Versão da história e etapas da contação da história, presentes em dissertação de mestrado, disponível em repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/802 ➢ Agora escreva com suas palavras em português, uma versão da lenda de São João Batista, baseando-se na lenda original. Olá estudantes! Chegamos ao final de nossa jornada em que foi possível aprender um pouco mais sobre alguns aspectos da cultura do nosso povo. É muito importante valorizar a história e memória coletiva e as nossas riquezas culturais. Você agora irá ler dois textos de gêneros textuais diferentes que tratam tratam sobre as vivências e memórias da infância em nosso município observando essa escrita que nasce do cotidiano, também chamada pela autora Conceição Evaristo de ESCREVIVÊNCIA LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO 1 E 2 TEXTO 1 Carlinhos de Aurinha, o nosso Peter Pan Não admitíamos. Mas grande parte dos meninos da minha geração tinha inveja de Carlinhos de Aurinha, que morreu nesta semana. Mas era uma inveja positiva. Queríamos ter suas habilidades, ousadia. Carlinhos, com a sua agonia natural foi, entre outras habilidades, o melhor projetista, desenhista e construtor de carrinhos de lata de óleo que o Rudela já conheceu. Quem viu as obras não tem dúvidas. Os meninos queriam ter uma destas réplicas para chamar de sua. Quem a possuía era um sujeito diferenciado na frota formada todos os anos, principalmente nas férias escolares. Tive um modelo Rural feita por ele – comprei de terceiros. Era perfeita. Era metido a mágico – quando um circo que se instalava no terreno próximo da casa dele, se inspirava nos artistas para depois imitá-los. Foi a diversão de uma meninada que se contentava com a sua genialidade. E nesta semana ele se foi para sempre. Mas ficou a sua lembrança. A doce lembrança daqueles tempos da inocência. Um tempo no qual criança era criança. Carlinhos cresceu fisicamente, mas nunca deixou de ser uma delas. Foi o nosso Peter Pan! AUTOR: Batista Cruz Texto II A SAGA DO MEU POVO Hoje me lembro dos tempos de outrora Quando vivia contemplando o Velho Chico Subindo e descendo em suas margens Orando a São João Batista em seu nicho. Estivesse em qualquer porto De todos, havia algo a contemplar Desde a “caída” da aldeia e da igreja Tudo me enchia os olhos a me orgulhar. Fosse a visão da roda d’água Ou o desejo de “adentrar” a Ilha da Porta Fosse a vista encantadora do Serrote... Tudo o que mais me importa. Sentidos verdadeiros da vida... O agricultor saindo cedinho com destino às ilhas O pescador lançando ao rio redes de esperança Garimpando o pão que alimenta filhos e filhas. Também é impossível não lembrar Das lavadeiras em sua labuta Batalhando de sol a sol... Fazendo sua história de luta. AUTOR: Generino Gabriel 1-Qual tema é tratado no primeiro texto? A situação narrada foi vivenciada pelo autor ou fruto de sua imaginação? 2-Por que, em sua opinião, o autor usou no título do texto uma referência a Peter Pan? Comente. 3- Qual o assunto abordado no poema “A SAGA DO MEU POVO”, de Generino Gabriel? 4-O que o eu lírico sente ao lembrar da infância? Comente as situações vividas pelo eu lírico na cidade onde ele vivia. É HORA DA PRODUÇÃO! Toda memória tem uma história. Há situações em que a memória se apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós; em outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som. Aproximar-se dos ausentes, compreender o que se passou, conhecer outros modos de viver, outros jeitos de falar, irão nos fazer entender as heranças deixadas pelas gerações anteriores. As histórias passadas por meio de palavras, gestos, sentimentos, podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. Isso porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. E os registros escritos são uma possibilidade de perpetuar nossas memórias. Memórias literárias geralmente são textos produzidos por escritores que rememoram o passado. Mas, por serem ainda muito jovens, vocês irão recorrer, no desenvolvimento do tema, às memórias de pessoas mais velhas da comunidade. Vocês não irão escrever suas próprias memórias, mas precisarão aprender a escrever como se fossem o próprio entrevistado • Realize uma entrevista com um familiar abordando como era a infância (o que gostava de fazer, as brincadeiras preferidas, a escola, relação com os pais, os amigos, acontecimentos marcantes). • Registre as perguntas e respostas do entrevistado. • De posseda entrevista, transcreva em forma de texto. Não esqueça o nome do entrevistado e a idade.) ROTEIRO PARA ENTREVISTA 1- Há quanto tempo o senhor(a) mora nesta cidade? 2-Como era o bairro, o local onde o senhor(a) passou sua infância? Comente. 3-Houve algum fato marcante neste local em que se recorda? Conte. 4-Fale sobre sua trajetória de vida. 5-Quais eram as brincadeiras daquela época? Como o senhor(a) se divertia? 6-O senhor(a) tem alguma foto daquele tempo? Algum objeto guardado que recorde suas vivências? 7-Sua família era constituída de quantas pessoas? Seus pais e depois o senhor(a) trabalhava em quê? 8-As roupas daquele tempo eram parecidas com as de hoje? Houve mudanças? Qual(s)? 9-E a cidade, onde nasceu e viveu boa parte de sua infância teve mudanças? Quais? 10-O que o senhor(a) gostaria que permanecesse igual aquele tempo de sua infância ou mocidade? Faça uma comparação dessas duas épocas. HORA DA PRODUÇÃO FINAL • Transformar a entrevista em um texto de memória literária. • Faça a correção ortográfica de pontuação e de concordância. • Gravação da leitura dos textos em vídeo. O estudo abre portas que ninguém mais consegue fechar! Tente aprender sobre tudo e aproveitar as oportunidades que esse conhecimento traz. SUCESSO!!!
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