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ESCROTO AGUDO 
 
DEFINIÇÃO: Condição clínica que compromete o escroto, podendo ser doloroso e ter 
aumento do volume escrotal e edema. 
 
SINTOMAS: náuseas, sudorese e inquietação. 
É uma urgência urológica. 
 
CAUSAS: 
➔ Torção do cordão espermático (Torção Testicular) 
➔ Torção dos apêndices testiculares 
➔ Orquiepididimites / Orquite / Epididimite 
➔ Hérnia inguino-escrotal 
➔ Hidrocele 
➔ Edema idiopático do escroto (dermatite, picada de inseto) 
➔ Celulite 
➔ Tumor 
➔ Vasculites (Púrpura de Henoch-Schönlein) 
 
DIAGNÓSTICO: 
Anamnese, exame físico e exame complementar. 
 
TORÇÃO DO CORDÃO ESPERMÁTICO 
- 1/3 dos escrotos agudos 
Se classifica em: 
A- Extra vaginal – ocorre em recém nascidos quando ocorre a descida dos 
testículos 
B- Intravaginal – ocorre na maioria sendo crianças maiores e adultos, no pico na 
puberdade. O testículo fica em badalo de sino (fixação anormal da túnica) 
Intravaginal é a mais comum, fica mais pesado e a fixação anômala errada predispõe a 
torção testicular. 
 
 
 
 
 
Quadro clínico: 
➔ Dor = inicio súbito, grande intensidade e irradiação inguinal ou abdominal 
➔ Náuseas e vômitos 
 
Exame físico: 
Testículo edemaciado, Doloroso à palpação, Elevado Horizontalizado (Sinal de Angel), 
Fixo, Epidídimo medial, Ausência de reflexo cremastérico, Sinal de Prehn negativo 
(elevação do testículo não alivia a dor) 
 
Reflexo cremastérico = Quando a base da coxa de 
um paciente em repouso é estimulada, em sua face 
medial, ou interna, o cremaster se contrai. 
 
 
Exame complementar: 
➔ USG doppler de bolsa escrotal 
➔ Cintilografia testicular 
 
Tratamento: cirúrgico 
- Tempo de isquemia: 6 horas 
 
 
TORÇÃO DOS APÊNDICES TESTICULARES 
Torção semelhante à torção testicular, mas menos intensas 
 
Exame físico: Apêndice testicular aumentado, Doloroso à palpação, Coloração escura 
(Blue dot ou ponto azul) 
Exame complementar: USG doppler = Localiza lesão, Fluxo testicular normal 
 
Tratamento: Sintomáticos usando remédios para dor (analgésicos ou anti inflamatórios) 
ou cirurgia (casos de exceção, casos que não melhoram) 
 
 
 
Orquite (testículo inflamado) 
Epididimite (epidídimo inflamado) 
Orquiepididimite (testículo + epidídimo inflamados) 
 
ORQUIEPIDIDIMITES : Doenças inflamatórias dos testículos e epidídimo 
Quadro clínico: Instalação gradual, Acompanham queixas urinárias, Sintomas gerais 
(febre, prostração) 
 
Exame físico: Aumento escrotal, Hiperemia, Dor intensa, Sinal de Prehn positivo (alívio 
da dor com a elevação manual do testículo) 
Exame complementar: USG doppler = Aumento do volume testicular por edema, 
Espessamento do epidídimo, Aumento do fluxo vascular 
 
Tratamento: Suspensório testicular; AINE / Analgésico / Antibióticos ou cirurgia – 
Abscessos escrotais 
 
ORQUITES: Comprometimento testicular é quase sempre bilateral 
Secundárias a doenças virais como: 
➔ Caxumba 
➔ Infecções urinárias: Pacientes com uropatias obstrutivas baixa (congênitas ou 
adquiridas) 
 
EPIDIDIMITE: Ocorre em adultos jovens, sendo mais frequentes quando possui DSTs 
= Clamídia, Gonococcus 
Em crianças pode ter ITU – infecção do trato urinário 
 
 
HIDROCELE COMUNICANTE 
Aumento do volume, ocorrendo acumulo de liquido dentro da túnica vaginal do testículo. 
Podem ser comunicantes com a cavidade abdominal, residuais ou associadas às 
hérnias inguinais. 
Diagnóstico: transiluminação da bolsa escrotal (coloca a lanterna atras da bolsa 
escrotal e ela aparece como uma lanterna, o que significa que há acumulo de liquido) 
 
 
 
HÉRNIA INGUINO-ESCROTAL ENCARCERADA 
Massa na região inguinal e escrotal, que não pode reduzir espontaneamente. 
Abaulamento inguinal associado. 
 
Exame complementar: USG onde demonstra alças intestinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÚRPURA DE HENOCH SCHONLEIN 
Também conhecida como púrpura anafilactóide ou púrpura reumática, é a vasculite (ou 
seja, uma inflamação dos vasos da pele, podendo também acometer os vasos do 
intestino, articulações e rins) mais frequente nas crianças e nos adolescentes. 
- Vasculite 
- Pode comprometer o cordão espermático (dor e edema) 
- Acompanha manifestações sistêmicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro clínico: Caracterizado por púrpura não trombocitopência, equimoses e 
petéquias principalmente em nádegas e membros inferiores, artralgia, acometimento 
renal, dor abdominal e sangramento gastrintestinal, podendo acometer também o 
escroto de forma aguda ou insidiosa, causando dor e edema escrotal. 
 
EDEMA ESCROTAL IDIOPÁTICO 
Compromete a parede da bolsa sem afetar o conteúdo 
Sem fator etiológico definido 
Evolução favorável: 
➔ Dermatite 
➔ Picada de inseto 
 
Quadro clínico: Caracterizado por espessamento e hiperemia da pele escrotal, sem 
acometimento de estruturas mais profundas. 
Etiologia: não definida, mas pode ter relação com picada de inseto, dermatite de 
contato, celulite ou outras reações alérgicas. Costuma regredir espontaneamente. 
 
Tratamento: uso de antialérgicos e suspensão escrotal. 
 
 
CELULITE DA BOLSA ESCROTAL 
Sinais e sintomas: dor, eritema e calor no local da lesão, febre e mal-estar. 
Complicações: abscesso e septicemia (sepse). 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAUMA DA BOLSA ESCROTAL 
Mais comum em crianças. 
Sintomas e sinais: dor e aumento de volume do escroto. 
Exame físico: Aumento do volume, Equimoses (manchas roxa pós trauma), 
Hematomas (mancha com acumulo de sangue) 
Diagnóstico: USG doppler - Conteúdo escrotal e Integridade do testículo 
Tratamento: repouso e anti-inflamatório. Se necessário se faz cirurgia. 
 
ESCROTO AGUDO 
Síndrome caracterizada por dor escrotal aguda, frequentemente acompanhada por 
edema escrotal e outros sinais e sintomas locais e sistêmicos. 
Em casos de dúvida diagnóstica se faz cirurgia para explorar a bolsa escrotal.

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