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Crimes omissivos próprios e impróprios

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Crime omissivo próprio: o verbo do crime já é uma omissão (deixar de fazer)
Crime omissivo impróprio: O crime, a princípio é comissivo, contudo devido a omissão, o indivíduo responde pelo resultado, pois tinha o dever jurídico de evita-o. 
Possibilidade de coautoria e participação em crimes omissivos próprios e impróprios	
a) Coautoria em crime omissivo próprio: “passaram por uma cena, não possuía risco pessoal, viu o acidente e juntas decidiram se omitir”.
b) Participação em crime omissivo próprio: “alguém que induz a omissão de outrem”.
c) Coautoria em crime omissivo impróprio: “pai e mãe em comum acordo decidem não alimentar o bebê e ele morre”. 
d) Participação em crime omissivo impróprio: “alguém que não tinha o dever jurídico instiga os pais a não alimentar o bebê, que, devido a isso, acaba morrendo”.
Crime culposo: aquele crime onde o autor foi imprudente, negligente ou imperito.
Crime doloso: aquele crime onde o autor teve intenção de praticar o verbo tipificado.
Coautoria e participação em crime culposo
Não existe participação em crime culposo. Neste caso, só existem autores.
“Motorista dirigindo em alta velocidade, induzido por passageiro indo atrasado ao aeroporto. Devido a essa atitude, o motorista mata uma pessoa. Os dois responderão por autoria, uma vez que foram imprudentes. O passageiro ao influenciar o motorista a dirigir fora dos parâmetros estabelecidos pela rodovia, e o motorista que acatou e realizou a ação”.
Participação dolosa em crime culposo e participação culposa em crime doloso
Não, pois ambos crimes são crimes autônomos. Não existe ligação. Não existe liame psíquico, os autores não possuem ligação nenhuma
“A babá, para se vingar de seus patrões, leva o bebê do casal para um passeio perto de uma rodovia movimentada e o deixa solto. Ao atravessar, um carro que estava acima do limite da velocidade atropela e mata o bebê. Deste modo, não existe partícipes no caso. O motorista responderá por homicídio culposo e a babá por homicídio doloso”.
Hipóteses em que a lei transforma a participação em autoria
Prostituição (art. 228) e Suicídio (art. 122). Quem de alguma maneira instiga ou favorece uma dessas condutas, responderá pela autoria, apesar da descrição no texto da Lei ser de participação. Quem tentou suicídio ou quem se prostitui não responderá por crime algum.
Participação da participação ou em cadeia
Instigar, induzir e influenciar alguém, e esse alguém pratica a mesma coisa, até quando o verbo do crime se concretiza. Existirão, dessa forma, partícipes em cadeia.
Participação sucessiva
“Tanto o Mévio, quanto o Kaio, influenciaram o Tício para o crime. Porém, Mévio e Kaio não se conhecem e/ou não combinaram nada entre si” (cada um fez o seu separado). Todos responderão.
Coautoria sucessiva
Alguém inicia a conduta e outra pessoa adere a isso posteriormente. “Alguém está roubando, e um indivíduo adere ao fato durante o ato. São coautores”.
Teoria quanto ao concurso de pessoas
a) Teoria unitária ou monista: Quando tem apenas um crime para o coautor e partícipe. Exceções art. 124 x art. 126 e art. 333 x art. 317.
b) Teoria dualista: Quando tem um crime para o autor, e um crime para o partícipe.
c) Teoria pluralista: Quando são vários crimes autônomos. Quantos autores e quantos partícipes tiver, quantos crimes terão.
Participação de menor importância
Art. 29, §1º do CP.
Requisitos para a existência de concurso de pessoas
Pluralidade de condutas; Relevância causal da conduta; Liame subjetivo (desejo de colaborar para o resultado); 
Autoria colateral
Mais de um autor decide ao mesmo tempo cometer um crime contra a mesma pessoa. Cada um é autor de seu crime.
Autoria incerta
“Ao não conseguir principiar de qual arma partiu o homicídio, ambos indivíduos responderão pela tentativa, de acordo com o in dubio pro reo”.

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