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Aula sobre a Ordem Psocoptera

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Psocoptera
Cristiano M. Teixeira
Paraneoptera 
Paraneoptera
• HEMIPTERA
• THYSANOPTERA
• PSOCOPTERA
• PHTHIRAPTERA
Wheeler et al. (2001b) apud Vanin, 2012.
Psocoptera(sensu stricto)
• Do grego 
psoco; 
"psochein" = 
triturar, roer; 
• Pteron = asa. 
• Refere-se ao 
hábito dos 
psocópteros de 
roer o 
alimento.
Nome popular
• “Os psocópteros não têm nomes populares no 
Brasil. Em algumas classificações, são tratados 
como Corrodentia ou Copeognatha(Aldrete & 
Mockford, 2012)”.
• Piolho de Livro, Piolho da Palha, Piolho de 
Poeira, piolhos da cortiça, barkcattle
Ocorrência 
• Cosmopolitas, mais diversos nos trópicos e áreas 
circuntropicais. 
• Até o final de 2005, 5.557 espécies descritas em 
474 gêneros no mundo. 
• O número real de espécies existentes deve 
duplicar. 
No Brasil
• Para o Brasil, 
foram registradas 
425 espécies em 
94 gêneros, de 28 
famílias. 
• Há grande número 
ainda a ser 
descrito, o 
número real 
devendo ser de 
pelo menos 2 mil 
espécies .
Diagnose
• Insetos hemimetábolos(Paurometábolos), 
terrestres, no máximo com 1O mm de 
comprimento. 
Morfologia (adultos)
• Corpo quase cilíndrico, cabeça hipognata e 
abdômen levemente globoso. Cercos ausentes.
• Achatado dorsoventralmente e cabeça prognata 
em Liposcelididae. 
• Olhos compostos bem desenvolvidos. 
• Três ocelos entre os olhos. 
• Antena filiforme, variando de mais de 18 artículos 
(“s.o.”Trogiomorpha), 15 (Troctomorpha) e 13 
(Psocomorpha).
Cabeça
• Grande e móvel. 
• Pós-clípeo bulboso, 
com sulco antenal 
lateral. 
• Mandíbulas 
assimétricas.
• Maxila com lacínia 
livre, alongada. 
• Palpo labial reduzido.
Asas
• Membranosas , 
mantidas em forma de 
telhado quando em 
repouso, raramente 
mantidas planas sobre o 
abdômen. 
• Venação simples, com 
poucas veias 
transversais. 
• Venação da asa 
posterior mais simples.
• Formas braquípteras e 
ápteras. 
Pernas
• Simples, não 
modificadas, cursoriais, 
com tarsos dímeros ou 
trímeros. 
• Dímeros nas ninfas.
Registro fóssil 
• Os registros de fósseis feitos 
por Carpenter ( 1992) incluem 
sete famílias do Permiano 
• Mas é questionável a inclusão 
dessas famílias na ordem 
Psocoptera. 
• Ordem é anterior ao 
Jurássico, 
Asienthomidae descrita. 
• Primeiros psocópteros 
verdadeiros são 
encontrados em âmbar 
Cretáceo
• Famílias do 
Oligoceno(36 milhões - 
23 milhões de anos 
atrás) permanecem sem 
muitas alterações na 
composição da fauna do 
grupo desde então.
Reprodução 
• A maioria se reproduz sexualmente, mas é comum a 
telitoquia. 
• Os machos são desconhecidos, são excessivamente 
raros e ou restringem-se a uma pequena área da 
distribuição geográfica
• Nesse caso, a maioria das fêmeas é telítoca. 
• Em alguns casos, as telítocas são diferenciadas das 
fêmeas sexuais da mesma espécie por leves diferenças 
morfológicas. 
• Telitoquia facultativa tem sido observada, mas é rara.
• A maioria dos psocópteros é ovípara.
• Ovoviviparidade é conhecida em dois gêneros 
de Archipsocidae e em um gênero de 
Pseudocaeciliidae.
Imaturos.
https://www.flickr.com/photos/
joaquimfp/5271858391/
• Ovos são colocados isoladamente, desprotegidos, 
fixados ao substrato ou em grupos, cobertos com 
seda ou detritos com fragmentos fecais líquidos 
eliminados pela fêmea. 
Lachesilla sp.
• A eclosão geralmente envolve o uso de um 
ovirruptor, estrutura afiada ou denteada na 
fronte da protoninfa. 
• Pulsa contra o córion, causando uma pequena 
fenda.
• Primeira muda ocorre logo à saída do ovo. 
• Seis instares, mas podem ocorrer menos. 
• Ninfas semelhantes aos adultos, menos 
pigmentadas e ocupam o mesmo nicho.
Ninfas 
• Após a emergência, não há cuidado parental com as 
ninfas
• São herbívoras ou fungívoras. 
• Herbívoras geralmente vivem em troncos e ramos ou 
sobre pedras, se alimentam de algas verdes e líquens. 
• Espécies que vivem na superfície das folhas, vivas ou 
mortas, se alimentam de fungos diminutos. 
• Algumas espécies que vivem sob casca de árvores 
alimentam-se de ovos de outros insetos e de algas. 
• O balanço hídrico é mantido por um mecanismo exclusivo.
• UR alta, escleritos linguais, são mantidos fora da boca. 
• Sua superfície é coberta por uma glicoproteína que coleta 
partículas de água da atmosfera. 
• Rapidamente absorvida, por capilaridade dos filamentos 
hipofaringeanos, passa ao canal alimentar, assim é 
ingerida.
• Condições desfavoráveis, UR muito baixa, condição 
favorável durante curto período, suficiente para que haja 
absorção de água e a sobrevivência da espécie
Formas dos psocópteros evitarem os 
predadores
• A coloração ou formas crípticas, os confundem com 
o substrato, tanto em ninfas quanto em adultos.
• Exceção em alguns habitantes de cavernas e formas 
que habitam sob casca de árvores, com espécimes 
brancos pela ausência de pigmentação. 
• Coloração críptica combinada com a agilidade de 
locomoção e parada abrupta ocorre em espécies 
que habitam sob casca de árvores e de pedras.
• Em poucos gêneros de Psocidae, as ninfas 
camuflam-se cobrindo o corpo com detritos, 
que são refeitos após cada muda.
• Mimetismo é raro.
• Há evidências de sons que mimetizam 
besouros.
• Algumas formas de Caeciliusidae e 
Lachesillidae mimetizam formigas
Os psocópteros foram classificados em seis 
grupos
• (1) folhagem viva; 
• (2) folhagem morta; 
• (3) serapilheira do solo; 
• (4) cascas de árvores; 
• (5) superfície de rochas; 
• (6) habitações humanas.
• Ninhos de aves e de mamíferos incluem-se no 
grupo 2 ou grupo 3.
Os da serapilheira foram divididos por New (1969) em três grupos 
ecológicos: 
• (a) habitantes primários - passam toda a vida 
na serapilheira e não frequentam outro 
hábitat; 
• (b) habitantes secundários - com gerações em 
dois hábitats, um deles sendo a serapilheira; 
• (c) habitantes casuais - normalmente não se 
reproduzem e não são frequentes na 
serapilheira.
Importância
• A densidade nos trópicos é menor que em 
regiões temperadas, mas mesmo assim têm um 
papel importante como consumidores primários 
e como saprófagos. 
• Nas regiões temperadas, podem constituir 
grande parte da biomassa, havendo valores, 
comparáveis à biomassa de um antílope 
alimentando-se no campo.
• São importante fonte de alimento para outros 
animais, sendo predados por aves, lagartos, rãs, 
outros insetos e aracnídeos.
• Os ovos são atacados por himenópteros 
parasitoides (Mymaridae) e ninfas, por 
Braconidae.
Mymaridae
Pouca importância econômica?
• Ocasionalmente pragas em livrarias, herbários, coleção de 
insetos ou em residências, quando a população aumenta. 
• Espécies associadas a grãos e frutas são consideradas pragas 
secundárias. 
• Perda de peso já foi documentada em grãos infestados por 
Liposcelis sp. 
• Maior importância tem sido dada ao papel contaminante .
• Prováveis hospedeiros intermediários de vermes platelmintos 
de ovinos . 
• Foram considerados os maiores alergênicos domésticos por 
Patil et al. (200 1 ) e pensa-se que contribuem para ataques 
de asmas .
Limpeza foliar
• Zonas 
temperadas
• Esporos fúngicos
• Benéficos para 
árvores
• Maior aporte 
luminoso, 
fotossíntese
• Ninfas geralmente 
solitárias, mas algumas 
associações gregárias 
ocorrem em espécies de 
Psococerastis Peannan e 
Cerastipsocus Kolbe. 
• O comportamento 
gregário pode ser uma 
defesa contra 
predadores e para evitar 
a desidratação, e 
desaparece no estágio 
adulto.
• Até agora nada de 
grooming.
Proteção 
• Eles tecem sua seda sobre a casca para se 
proteger do vento, da chuva e dos predadores.
• Sob esta meia de seda, os insetos pastam na 
superfície da casca líquens, fungos e detritos.
Formas
Coleta e fixação
• Guarda-chuva entomológico ou 
variações.
• Da serapilheira, ninhos de 
mamíferos ou de aves são 
coletados colocando-se o material 
em uma peneira (5 mm de tela) e 
peneirando-o sobre um tecido, de 
onde . 
• A serapilheira 
pode ser 
processada com 
funilde Berlese 
ou de Tullgren.
• No funil e deixar 
os insetos 
migrarem sem o 
uso de uma 
fonte de calor. 
• De troncos e superfície 
rochosa são coletados 
com pincel umedecido ou 
com aspirador.
• Armadilhas luminosas, 
armadilhas de 
interceptação de voo, 
como a Malaise e 
armadilhas de 
emergência têm sido 
usadas como método 
complementar de 
inventários faunísticos.
Termonebulização
• Ou fogging 
para coleta de 
psocópteros 
de copas de 
árvores. O 
material deve 
ser guardado 
em álcool 80%.
Asas de ferro 
Caverna em Campo Formoso - BA. (A Toca da 
Tiquara).
• Pequeno invertebrado que é capaz de 
depositar cristais de ferro em suas asas, único 
caso conhecido no planeta. 
• A descoberta foi feita pelo Prof. Rodrigo Lopes 
da Universidade Federal de Lavras(UFLA)
• Espécie conhecida como Psyllipsocus yucatan 
coletadas em uma caverna . 
• Dentre os mais de 2000 espécies de 
Psocópteros os da família Psyllipsocidae são 
os mais frequentes em cavernas do Brasil, e 
foi um desses psyllipsocideo que apresenta 
cristais minerais em suas asas.
	Slide 1
	Paraneoptera
	Psocoptera(sensu stricto)
	Nome popular
	Ocorrência
	No Brasil
	Diagnose
	Morfologia (adultos)
	Cabeça
	Asas
	Pernas
	Registro fóssil
	Slide 13
	Reprodução
	Slide 15
	Imaturos.
	Slide 17
	Ninfas
	Slide 19
	Formas dos psocópteros evitarem os predadores
	Slide 21
	Os psocópteros foram classificados em seis grupos
	Slide 23
	Importância
	Slide 25
	Slide 26
	Pouca importância econômica?
	Limpeza foliar
	Slide 29
	Proteção
	Formas
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Coleta e fixação
	Slide 45
	Slide 46
	Termonebulização
	Asas de ferro

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