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Grupos como Fenômeno Social

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J. A. 
Din mica de grupo e 
rela es humanas 
 
 
“Toda Psicologia é, no fundo, uma Psicologia Social”. 
→ Natureza social do homem > O desenvolvimento da 
humanidade ultrapassou as possibilidades que eram 
dadas pela “natureza humana” exigindo novos 
aprendizados. 
→ A nossa vida cotidiana é demarcada pela vida em 
grupo: há determinantes sociais em qualquer 
existência humana. 
 
“cada indivíduo aprende a ser um homem *...+ A criança não 
está de modo algum sozinha em face do mundo que a 
rodeia. [...] a criança, o ser humano, deve entrar em relação 
com os fenômenos do mundo circundante através de 
outros homens, isto é, num processo de comunicação com 
eles.” (Leontiev, 2004); 
 
→ “ um grupo consiste de duas ou mais pessoas que 
interagem e partilham objetivos comuns, possuem 
uma relação estável, são mais ou menos 
independentes e percebem que fazem, de fato, parte 
de um grupo” (Paulus, 1989); 
→ É um “todo dinâmico”: uma mudança no estado de 
uma das partes modifica o estado de qualquer outra 
parte. 
↪ Pessoas podem sair ou ser agregadas ao 
grupo durante todo o tempo. 
→ Pontos de constituição da subjetividade; 
→ Lugar da construção do pertencimento social; 
→ Olmested (1979,12 apud Strey. 1999, p. 201) define 
grupo como “pluralidade de indivíduos que estão em 
contato uns com os outros, que se consideram 
mutuamente e que estão conscientes de que têm algo 
em comum”. 
→ Bion apud Grinberg (Sor e Biauched, 1973, p. 20) 
sustenta que “nenhum indivíduo, ainda que esteja 
isolado, pode ser considerado marginal em relação a 
um grupo”. 
 
• Objetivos claramente definidos. 
• Deve levar em conta uma estabilidade de espaço 
(local de reuniões), de tempo e outras variáveis 
equivalentes que delimitam e normatizam a atividade 
grupal proposta. 
• Unidade que se manifesta como uma totalidade. 
• Apesar de se configurar como uma nova entidade, é 
indispensável que fiquem preservadas as identidades 
especificas de cada um dos indivíduos componentes. 
• Existência de algum tipo de interação afetiva. 
• Sentimento de pertinência e de pertença. Cada 
pessoa do grupo reconhece aquele outro como 
membro. 
• Duas tendências contraditórias: uma à coesão e 
outra à desintegração. 
• Continuidade: capacidade de perder indivíduos e 
absorver outros. 
 
 
 
 
 
J. A. 
Os primeiros estudos sobre os grupos foram 
realizados no final do século XIX pela então 
denominada Psicologia das Massas ou Psicologia das 
Multidões. 
→ Esses estudos, no início, eram feitos apenas com 
grupos maiores. Na realidade atual, são estudados e 
avaliados também os grupos menores, mais restritos. 
→ No início do século XX, nos EUA, Kurt Lewis define 
grupo como “pessoas que se juntam em algum espaço 
e se relacionam diretamente.” 
→ Para ele, pequeno grupo era uma célula importante 
e um lugar adequado e possível de atuar. 
→ Este conceito esta relacionado com as intervenções. 
→ O que interessa aos estudiosos dos grupos são os 
processos grupais: o que acontece quando os sujeitos 
se sentem pertencentes a um conjunto de pessoas de 
forma a partilhar objetivos, tarefas, resultados, 
hábitos, costumes e valores. 
 
→ Coesão= integração. Pressão exercida sobre os 
membros de um grupo que gere sentimento de 
pertencimento para que o grupo continue unido. 
→ Quanto mais características estiverem presentes, 
maior será a coesão do grupo: 
 Atração pessoal entre os componentes; 
 Atração pela tarefa do grupo e/ou pela 
positividade de seus resultados; 
 Tempo de permanência junto dos membros 
do grupo; 
 Possibilidade de proteção oferecida pelo 
grupo; 
 Atração pelo prestigio que adquirem os seus 
membros. 
→ A coesão de um grupo resultara em índices altos de 
satisfação, comunicação, produtividade do grupo e 
influência do grupo sobre os membros. 
→ Cada grupo tem uma cultura própria que deve ser 
respeitada. 
 
→ As normas grupais são “padrões ou expectativas de 
comportamentos psrtilhados pelos membros de um 
grupo”. 
→ Cada grupo possui uma identidade. 
 
→ Possui relação com características de 
personalidade, mas o que vai garantir a existência da 
liderança é a afetividade daquele líder na organização, 
o modo que ele irá agir. 
→ Pode surgir de uma atmosfera autocrática (líder 
único, poder centralizado), de uma atmosfera 
democrática (meio termo, há participação dos 
colaboradores, mas com uma orientação do líder – é a 
que melhor favorece o grupo) ou de uma atmosfera 
laissez-faire (o poder do líder está quase apagado, há 
poucas regras- ou o não cumprimento). 
• Tomada de decisão: relaciona-se com a estrutura e 
o funcionamento do grupo e é uma das fontes mais 
importantes de satisfação ou insatisfação dos 
membros. 
→ Conhecer um grupo implica conhecer sua 
organização e, nela, a maneira como são tomadas as 
decisões. 
• Identificação grupal: motivação para fazer parte de 
determinado grupo e/ou permanecer nele 
 
→ Nas relações grupais (especialmente no âmbito 
laboral) exige do ser humano: transformação e 
adaptação. 
→ O cenário intelectual e emocional são os mais 
afetados, atualmente, nas relações interpessoais e no 
trabalho. 
→ É necessário estar preparados para as mudanças. 
 
→ Não há processos unilaterais na interação humana: 
tudo que acontece no relacionamento interpessoal 
decorre de duas fontes: eu e outro(s). 
J. A. 
→ A maneira de lidar com diferenças individuais cria 
um certo clima entre as pessoas e tem forte influência 
sobre toda a vida em grupo. 
 
→ Pessoas convivem um pessoas e portam-se como 
pessoas: o processo de interação humana é complexo 
e ocorre permanentemente entre pessoas, sob forma 
de comportamentos manifestos e não manifestos, 
verbais e não-verbais, pensamentos, sentimentos, 
reações mentais e/ou físico-corporais. 
→ Competência interpessoal é a habilidade de lidar 
eficazmente com relações interpessoais, de lidar com 
outras pessoas de forma adequada às necessidades de 
cada uma e à exigência da situação. 
 
 
 
 
 
 
 
→ Flexibilidade perceptiva e comportamental; 
→ Capacidade criativa para soluções ou propostas 
menos convencionais; 
→ Dar e receber feedback 
→ Considerar o conteúdo cognitivo e a relação afetiva. 
 Autoconhecimento: conhecer cada traço de 
sua personalidade. 
 Empatia: colocar-se no lugar do outro, ouvir e 
interagir. 
 Assertividade: ser precavido, falar de forma 
direta, clara e respeitosa. 
 Cordialidade: ser gentil, solicito e demonstrar 
simpatia com os colegas. 
 Ética: ter elevado senso de justiça, princípios e 
disciplina.

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