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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ BRENDA DE VASCONCELOS BORGES RA: 0512835 POLO: MARIA DA FÉ – MG MAIO 2020 Maria da Fé, 03 de maio de 2021 Caro professor André, Me chamo Brenda, tenho 20 anos, moro em Minas Gerais, e sou estudante do curso de Licenciatura em História da Universidade Paulista – UNIP. Venho, através desta, solidarizar-me acerca da questão envolvendo o aluno Carlos e auxiliá-lo no enfrentamento da situação. Acredito que seja de seu conhecimento que este tipo de problema é cada vez mais comum nas escolas brasileiras e que diversos professores têm passado por isto, o que é preocupante, mas evidencia que o senhor não está lutando esta batalha sozinho. Com base na abordagem de Durkheim sobre o crime, vejo a violência na escola como um problema de origem social, portanto acredito que se deve analisar o ambiente em que o aluno violento vive para chegar às raízes dos atos. Vejo que Carlos não possui nenhum apoio familiar, à exceção do avô, e acredito que a falta de suporte familiar e escolar – já que os professores o ignoram –, além dos problemas socioculturais que ele possa enfrentar – por conta de sua raça e classe social –, façam com que busque nos vícios uma forma de compensação, se tornando violento dentro e fora do ambiente escolar. Algumas medidas que poderiam ajuda-lo, professor, são: - buscar ajuda terapêutica, pois um profissional do ramo pode facilitar no enfrentamento da situação, cuidando de sua saúde mental, além de ajudar a compreender o comportamento de Carlos. Seria de grande ajuda encaminhar o jovem para este tipo de acompanhamento também, sei que não é uma tarefa fácil, mas, com a ajuda do avô, quem sabe o garoto aceite fazer alguma sessão; - criar projetos de conscientização junto à direção da escola que levem não só estudantes, mas também a comunidade para dentro do ambiente escolar visando discutir sobre a violência, como, por exemplo, palestras que envolvam profissionais especializados no assunto (psicólogos, policiais, sociólogos, educadores, etc.); - agir junto à escola na integração do estudante violento buscando uma espécie de ressocialização e não na sua exclusão, pois acredito que este precisa ser acolhido e ajudado para superar suas questões. Bom professor André, essas são algumas dicas para que o senhor possa agir diante da situação. Espero que possa tê-lo ajudado e que tudo se resolva o mais rápido possível. Fique bem e seguro! Abraço, Brenda.
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