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Curso segurança do paciente APS 2021 Aula 2

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Curso de Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde
Aula 2 – Segurança do Paciente na 
Atenção Primária à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Maria de Lourdes O. Moura
COOSPGR/SUPVS/SES-RJ
Conteúdo da Aula
▪ Programa Nacional de Segurança do Paciente
▪ Plano Estadual de Segurança do Paciente
▪ Plano de fortalecimento das práticas de segurança do paciente na APS
▪ Atenção Primária à Saúde
▪ Rede de Atenção à Saúde
▪ Processos Organizacionais
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de
Segurança do Paciente com o objetivo de contribuir para
a qualificação do cuidado em saúde em todos os
estabelecimentos de saúde do território nacional
Programa Nacional de Segurança do Paciente
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Eixos do Programa Nacional de Segurança do Paciente
Eixo 1: O estímulo a 
uma prática 
assistencial segura
• Protocolos
• Criação dos Núcleos de 
Segurança do Paciente 
• Planos locais de 
segurança do paciente 
• Boas Práticas para o 
funcionamento de 
serviços de saúde
• Sistema de notificação 
de incidentes
Eixo 2: 
Envolvimento 
do cidadão na 
sua segurança
Eixo 3: Inclusão 
do tema 
segurança do 
paciente no 
ensino
Eixo 4: 
Incremento de 
pesquisa em 
segurança do 
paciente
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Protocolos de Segurança do Paciente
Infecções relacionadas à assistência à saúde
Procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia
Prescrição, transcrição, dispensação e administração de
medicamentos, sangue e hemoderivados
Processos de identificação de pacientes
Comunicação no ambiente dos serviços de saúde
Prevenção de quedas
Prevenção de Úlceras por pressão
Transferência de pacientes entre pontos de cuidado
Uso seguro de equipamentos e materiais
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Identificação correta do paciente
A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao
paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou
tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e enganos
A finalidade do Protocolo de Identificação do Paciente é garantir a correta
identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes. O
processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja
prestado à pessoa para a qual se destina
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Erros de Medicação
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de
medicamentos deverá ser aplicado em todos os estabelecimentos
que prestam cuidados à saúde, em todos os níveis de
complexidade, em que medicamentos sejam utilizados para
profilaxia, exames diagnósticos, tratamento e medidas paliativas
Práticas seguras para:
✓prescrição de medicamentos
✓distribuição de medicamentos
✓administração de medicamentos
Cirurgia Segura
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O protocolo deve ser aplicado em todos os locais dos
estabelecimentos de saúde em que são realizados
procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, que impliquem
incisão no corpo humano ou introdução de equipamentos
endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico como:
✓Hospital Dia
✓setores ambulatoriais de endoscopia
✓radiologia intervencionista
✓clínicas odontológicas
✓hemodinâmica
Higienização das mãos
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O Protocolo para a prática de Higiene das Mãos deve ser aplicado em
todas os serviços de saúde seja qual for o nível de complexidade, no
ponto de assistência
Ponto de Assistência é o local onde três elementos estão presentes: o
paciente, o profissional de saúde e a assistência ou tratamento
envolvendo o contato com o paciente ou suas imediações (ambiente
do paciente)
Deve ser aplicado em todos os Pontos de Assistência, tendo em vista a
necessidade de realização da higiene das mãos exatamente onde o
atendimento ocorre
É necessário o fácil acesso a um produto de higienização das mãos
Prevenção de Queda
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O Protocolo de prevenção de quedas tem como finalidade
reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de
assistência e o dano dela decorrente, por meio da
implantação/implementação de medidas que contemplem
a avaliação de risco do paciente, garantam o cuidado
multiprofissional em um ambiente seguro, e promovam a
educação do paciente, familiares e profissionais.
Prevenção de Lesão por Pressão
As recomendações para a prevenção devem ser aplicadas a todos os
indivíduos vulneráveis em todos os grupos etários.
As intervenções devem ser adotadas por todos os profissionais de saúde
envolvidos no cuidado de pacientes e de pessoas vulneráveis, que
estejam em risco de desenvolver úlceras por pressão e que se encontrem
em ambiente hospitalar, em cuidados continuados, em lares,
independentemente de seu diagnóstico ou das necessidades de cuidados
de saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Plano Estadual de Segurança do Paciente
Objetivo geral
Contribuir para a criação de uma cultura de
segurança do paciente nos estabelecimentos de
saúde, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, por
meio da implementação de medidas efetivas
visando a melhoria da segurança do paciente
Objetivos Específicos
1. Promover a adesão às práticas de segurança do paciente 
pelos serviços de saúde.
2. Promover o fortalecimento de instâncias do SUS para a 
implementação das ações do PESP
3. Promover a vigilância, notificação e investigação dos 
eventos adversos ocorridos nos serviços de saúde
4. Elaborar normas complementares sobre práticas de 
segurança do paciente e promover a adesão pelos 
estabelecimentos de saúde.
5. Promover a inclusão do tema segurança do paciente nos 
programas de residência dos hospitais de ensino.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Objetivo Específico 1. Promover a adesão às práticas de segurança do paciente pelos serviços de saúde.
Ações estratégicas:
1. Incentivar a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde prioritários
2. Estimular a estruturação dos Núcleos de Segurança do Paciente dos serviços de saúde para elaborar e implantar os planos de segurança do
paciente, protocolos de segurança do paciente, monitorar os indicadores de segurança do paciente e analisar, investigar e notificar eventos
adversos no sistema de informação disponibilizado pela Anvisa.
3. Contribuir para a implementação de práticas seguras, visando a melhoria da segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde.
4. Promover a utilização da ferramenta de Avaliação da cultura de segurança do paciente disponibilizada pela Anvisa pelos serviços de saúde.
5. Ampliar a participação dos serviços de saúde nas iniciativas governamentais de avaliação das práticas de segurança do paciente.
6. Implementar ações para a melhoria dos indicadores com menor conformidade na Avaliação Nacional das práticas de segurança do paciente no
âmbito do Estado do Rio de Janeiro
Metas Quadrienais:
1. 100% dos hospitais com leitos de UTI adulto, e neonatal e serviços de diálise que prestam assistência a pacientes com doença renal crônica) com
NSP cadastrados na Anvisa
2. 80% dos hospitais sem UTI com Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) cadastrados na Anvisa.
3. 90% dos hospitais com UTI adulto, pediátrica e neonatal participando da Avaliação Nacional das práticas de segurança do paciente.
4. 70% dos serviços de diálise que prestam assistência a pacientes com doença renal crônica participando da Avaliação Nacional das Práticas de
Segurança do Paciente.
5. Incremento anual de 5% de serviços de saúde prioritários (hospitais com leitos de UTI adulto, pediátrica e neonatal e serviços de diálise que
prestam assistência a pacientes com doença renal crônica) classificadoscomo alta conformidade na Avaliação Nacional das práticas de segurança do
paciente.
6. 40% dos hospitais com leitos de UTI adulto, pediátrica e neonatal participando da Avaliação da cultura de segurança do paciente, disponibilizada
pela Anvisa.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Objetivo Específico 3. Promover a vigilância, notificação e investigação dos eventos adversos ocorridos nos serviços de saúde
Ações estratégicas:
1. Promover ações para estimular o aumento, a regularidade e a melhoria da qualidade das notificações de eventos adversos
pelos serviços de saúde: de segurança do paciente; relacionadas ao uso de sangue e hemocomponentes; decorrentes do uso
terapêutico de células, tecidos e órgãos.
2. Promover ações para aperfeiçoar o monitoramento das notificações de eventos adversos, em especial de óbitos e never
events.
Metas Quadrienais:
1. 80% dos serviços de saúde prioritários (hospitais com UTI adulto, pediátrica e neonatal e serviços de diálise que prestam
assistência a pacientes com doença renal crônica) notificando regularmente (10 a 12 meses do ano) os eventos adversos ao
SNVS.
2. 60% dos hospitais sem UTI notificando regularmente (10 a 12 meses do ano) eventos adversos ao SNVS.
3. 90% das notificações de óbitos e never events avaliadas e concluídas no sistema de informação disponibilizado pela Anvisa
para notificação de incidentes relacionados à assistência à saúde.
4. 60% dos hospitais autorizados a realizar transplante notificando eventos adversos decorrentes do uso terapêutico de células,
tecidos e órgãos SNVS.
5. 90% das notificações de eventos adversos avaliadas e concluídas no sistema de informação disponibilizado pela Anvisa para
notificação de eventos adversos relacionados ao uso de sangue e hemocomponentes.
Plano de Fortalecimento das Práticas de Segurança do Paciente na APS
Contribuir para a implementação de 
práticas seguras visando a melhoria da 
segurança do paciente na Atenção Primária 
à Saúde no âmbito do Estado do Rio de 
Janeiro
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Objetivos Específicos
• Promover e apoiar a criação de NSP municipais voltados para a APS
• Estimular a adesão às Práticas de Segurança do Paciente pelas unidades básicas de saúde
• Capacitar os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde em Segurança do Paciente
• Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde para os usuários das UBS e equipes 
de Atenção Primária/Saúde da Família
• Estimular a adesão às medidas de prevenção de IRAS e resistência aos antimicrobianos
• Apoiar a adesão às boas práticas de funcionamento de serviços de saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Estratégias
Promoção e apoio à criação de NSP municipais e elaboração de 
Plano Local de Segurança do Paciente
Estimular a implementação dos protocolos básicos de 
Segurança do Paciente ajustados aos cuidados de saúde na 
Atenção Primária
Estimular a adoção de medidas voltadas para a prevenção de 
erros administrativos, erros diagnósticos e segurança na 
transição do cuidado
Orientar pacientes, familiares e cuidadores sobre Segurança do 
Paciente no domicílio
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Implementar as ações de capacitação em SP na APS pactuadas no 
Plano Estadual de EPS 2019-2022
Promover a inclusão do tema Segurança do Paciente nos Cursos 
Introdutórios de ESF
Qualificar a atuação dos ACS e AVS para as Práticas de 
Segurança do Paciente na visita domiciliar
Realizar eventos técnico-científicos e ciclo de debates sobre 
Segurança do Paciente na APS
Incentivar a adesão/engajamento da APS na agenda anual de 
mobilização para as Práticas de Segurança do Paciente
Estratégias
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
A Atenção Primária à Saúde é o primeiro contato com o sistema de saúde e responsável por ordenar
e coordenar os cuidados demandados pelas necessidades de saúde individuais e coletivas da
população ao longo do tempo.
É a porta de entrada preferencial e com o maior grau de descentralização e capilaridade do sistema
de saúde, está próxima das pessoas e comunidades, lida com suas competências culturais e
singularidades durante toda a vida.
Por essas características, a APS se configura como espaço privilegiado para a qualidade da atenção
em saúde e, ao mesmo tempo, reúne grandes desafios para a implementação de boas práticas,
inclusive de Segurança do Paciente.
STARFIELD B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da
Saúde, 2002. 726 p.
Atenção Primária à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Atributos
▪ Primeiro contato para cada nova necessidade pelo acesso fácil e oportuno
▪ Longitudinalidade: acompanhamento ao longo da vida
▪ Integralidade: resolutiva para maioria das necessidades de saúde
▪ Coordenação das diversas ações prestadas por outros serviços 
Atributos derivados
➢ orientação familiar
➢ competência cultural
➢ direcionado para a comunidade 
Atenção Primária à Saúde
STARFIELD B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726 p.; 
MENDES EV. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015
▪ Em 2008 a OMS publicou o “Relatório Mundial de
Saúde: Cuidados de Saúde Primários Agora Mais
Que Nunca”, evidenciando várias limitações na
prestação de cuidados na APS e classificando o
cuidado ao paciente como pouco seguro
▪ Reconheceu o progresso na implantação da APS
em termos globais, mas apontou como desafio a
adoção de práticas que permitam a oferta de
atenção contínua, humanizada, com qualidade e
segura
Relatório Mundial de Saúde
World Health Organization .The World Health Report 2008 : Primary Health Care Now More Than Ever. 2008. Link: https://www.who.int/eportuguese/publications/whr08_pr.pdf
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
“Um sistema mal pensado que é
incapaz de garantir níveis de
segurança e higiene, levando a
elevadas taxas de infecções,
juntamente com erros de
medicação e outros eventos
adversos que são evitáveis e
que constituem causas de
morte e de falta de saúde,
muitas vezes subestimadas”
https://www.who.int/eportuguese/publications/whr08_pr.pdf
▪ APS acessível e segura é essencial para:
✓ garantir a cobertura universal, um dos objetivos prioritários da OMS e de seus
Estados-Membros
✓ fundamental para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações
Unidas, particularmente para aqueles voltados para assegurar vidas saudáveis e
promover o bem-estar para todos em todas as idades
▪ Cuidados primários inseguros ou ineficazes podem aumentar a morbidade e a mortalidade
evitável, e podem levar ao uso desnecessário de recursos hospitalares e especializados
Atenção Primária Segura
World Health Organization. Safer Primary Care: A Global Challenge. Genève, 2012
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Atenção Primária à Saúde
A preocupação com a segurança do paciente nos cuidados de saúde
hospitalares tem aumentado progressivamente entre estudiosos e
profissionais de saúde
Porém é importante destacar a relevância e a natureza dos danos aos
pacientes fora do ambiente hospitalar, especialmente na APS, onde
ocorre a maior parte das interações profissional de saúde-paciente
APS constitui-se como porta de entrada no sistema de saúde, impacta
diretamente no bem-estar das pessoas e no uso de outros recursos de
assistência à saúde
World Health Organization. Safer Primary Care: A Global Challenge. Genève, 2012
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Safer Primary Care Expert Working Group
▪ Em 2012 a OMS constituiu um grupo denominado Safer
Primary Care Expert Working Group
▪ Os pesquisadores analisarama carga dos danos
resultantes de erros e estratégias de intervenção para
melhorar a segurança do cuidado na APS
▪ Evidenciaram a importância de maior atenção a APS para
os países de baixa e média renda, onde há uma carga
considerável de danos evitáveis relacionados à dificuldade
de acesso ao cuidado
World Health Organization. Safer Primary Care: A Global Challenge. Genève, 2012
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Atenção Primária Mais Segura
A OMS criou um Grupo de Trabalho de Especialistas em Atenção
Primária mais Segura. O Grupo fez uma revisão da literatura, priorizou
áreas que precisam de mais pesquisa e compilou um conjunto de nove
trabalhos que envolvem temas técnicos prioritários publicados em
2016
• Envolvimento de pacientes 
• Educação e treinamento 
• Fatores humanos 
• Erros administrativos 
• Erros diagnósticos 
• Erros de medicação 
• Multimorbidade 
• Transições de cuidado 
• Ferramentas eletrônicas
Tópicos das publicações:
https://www.who.int/patientsafety/topics/primary-care/technical_series/en/
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
https://www.who.int/patientsafety/topics/primary-care/technical_series/en/
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em
saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão
qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em
território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária
A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da
RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços
disponibilizados na rede
Política Nacional de Atenção Básica
Construção Social da Atenção Primária à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Mendes, E. V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Macroprocessos e Processos Básicos
Macroprocessos básicos
São aqueles que dão suporte e embasamento ao atendimento à população pela APS,
destacam-se os principais: processo de territorialização; cadastramento individual e
familiar; estratificação de risco familiar, populacional e por condição de saúde;
diagnóstico local; organização do atendimento e da carteira de serviços;
monitoramento, entre outros
Processos básicos
Permitem a prestação de cuidados com qualidade e segurança aos usuários.
São eles: recepção; atendimento à demanda espontânea; vacinação; farmácia;
medicação; curativo; coleta de exames; procedimentos terapêuticos e cirúrgicos
(pequenos procedimentos); higienização das mãos; limpeza e desinfecção de
ambientes e equipamentos; gerenciamento de resíduos.
Para que os
macroprocessos e
processos básicos sejam
executados com
qualidade e segurança é
necessária a elaboração
e implementação de
procedimentos
operacionais padrão
Mendes, E. V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Macroprocessos de Atenção aos Eventos Agudos
Os eventos agudos são “o somatório das condições agudas, das agudizações das condições crônicas e das
condições gerais e inespecíficas que se manifestam, em geral, de forma aguda” e demandam uma
organização de fluxos e processos, sob abordagem humanizada e centrada na pessoa
Macroprocessos de Atenção às Condições Crônicas não Agudizadas, Enfermidades e Pessoas
Hiperutilizadoras
As condições crônicas não agudizadas, as pessoas hiperutilizadoras e as enfermidades demandam
respostas e intervenções inovadoras. A demanda da atenção primária é predominantemente concentrada
em condições crônicas, assim como caracteriza-se pela sua concentração num grupo de usuários
frequentes, alguns destes denominados de hiperutilizadores
Macroprocessos de Atenção Domiciliar
caracterizado por um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e
promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados
Macroprocessos de Atenção na APS
Demandas na Atenção Primária à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Mendes, E. V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Demanda e oferta na Atenção Primária à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Pontos de atenção à saúde secundários e terciários:
os pontos de atenção de diferentes densidades
tecnológicas servem de apoio aos serviços da APS,
com ações especializadas em nível ambulatorial,
hospitalar, apoio diagnóstico e terapêutico.
Sistemas de apoio: locais onde são prestados
serviços de saúde comuns a todos os pontos de
atenção. São constituídos por 3 sistemas principais:
sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; sistema
de assistência farmacêutica e sistemas de
informação em saúde.
Redes de Atenção à Saúde
Curso de autoaprendizado Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde. Brasília, 2012
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Sistemas logísticos: oferecem soluções em saúde baseadas nas
tecnologias de informação, voltadas para promover a eficaz
integração e comunicação entre pontos de atenção à saúde e os
sistemas de apoio.
Podem referir-se a pessoas, produtos ou informações, e estão
fortemente ligados ao conceito de integração vertical.
Redes de Atenção à Saúde
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Diretrizes clínicas
Linhas de Cuidado
Gestão da condição de saúde
Gestão de caso
Auditoria clínica
Lista de espera
Ferramentas de gestão dos serviços nas Redes de Atenção à Saúde
Mendes, E. V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015.
Definições de Processo
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
FERREIRA AR. Análise e melhoria de processos / André Ribeiro Ferreira; revisão e adaptação Coordenação-Geral de Projetos de Capacitação. Brasília: ENAP/DDG, 2013
Entrada Atividades Saída
Fornecedor Transformação Cliente
Processo
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Macroprocesso
Conjunto de processos fundamentais ou críticos para o cumprimento da missão organizacional. Esses 
processos estão diretamente relacionados com fornecedores e clientes. Eles se voltam para a obtenção de 
soluções integradas de produtos e serviços capazes de satisfazer as necessidades dos clientes.
Processo
Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos 
ou serviços (saídas), que têm valor para um grupo específico de clientes ou usuários
Subprocesso
Conjunto de atividades necessárias e suficientes para a execução dos processos. A quantidade de 
subprocessos depende da complexidade de cada processo. Em um nível mais detalhado, as atividades de 
um subprocesso são desmembradas em tarefas.
Etapa 
Conjunto de atividades necessárias e suficientes para a execução de cada subprocesso.
Atividade
Conjunto de tarefas, com início e fim identificável, orientadas para a consecução dos objetivos definidos em 
cada etapa. O enfoque nesse caso é o que fazer como condição necessária para se alcançar o objetivo..
Tarefa
Compreende a sequência de passos para realizar uma atividade. Os passos geralmente envolvem 
explicações detalhadas sobre o como fazer, que fundamentam a construção ou definição de procedimentos.
Classificação dos Processos por Níveis
FERREIRA AR. Análise e melhoria de processos / André Ribeiro Ferreira; revisãoe adaptação Coordenação-Geral de Projetos de Capacitação. Brasília: ENAP/DDG, 2013
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Classificação dos Processos por Níveis
Mattos, Marcos Eduardo de Processos Organizacionais. / Marcos Eduardo de Mattos. - São Paulo: Editora Sol, 2013.
CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Processos finalísticos
Processos técnicos que compõem as atividades-fim da organização, diretamente 
envolvidos no atendimento às necessidades dos clientes ou usuários. Eles se 
relacionam com a razão de ser ou com a essência do funcionamento da organização. 
Estão diretamente relacionados com os fundamentos estratégicos da organização: 
missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.
Processos de apoio 
Processos de apoio são aqueles que dão suporte às atividades de natureza finalística 
da organização. Estão diretamente relacionados com a gestão dos recursos internos 
da organização (atividades-meio)
Processos críticos
São de natureza estratégica para o sucesso institucional, ou seja, os principais 
processos finalísticos, embora alguns processos de apoio possam ser considerados 
críticos pela importância ou impacto que têm nos resultados institucionais. Os 
processos críticos podem dificultar ou impedir a realização dos objetivos estratégicos, 
quando não são gerenciados de forma adequada.
Classificação dos Processos por Tipo
FERREIRA AR. Análise e melhoria de processos / André Ribeiro Ferreira; revisão e adaptação Coordenação-Geral de Projetos de Capacitação. Brasília: ENAP/DDG, 2013

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