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Renascimento cultural Contexto No século XIV, os artistas e pensadores reverenciavam ideais artísticos da Antigüidade Clássica, marcando assim o começo do pensamento renascentista. Com o crescimento dos burgos, a partir das feiras medievais, e a formação do pré–capitalismo, a burguesia almejava um comportamento similar à nobreza e começava a investir seus bens em arte e arquitetura. Nesta época, a Itália era o centro do ativo comércio mediterrâneo, logo o berço do movimento. O Renascimento teve como marcos iniciais os concursos para a execução da cúpula da Catedral de Santa Maria Del Fiori que foi feita por Brunelleschi em 1419 e das portas do Batistério de San Giovanni executadas por Ghiberti, ambos em Florença. Os artistas e pensadores renascentistas queriam uma visão de mundo livre dos dogmas da igreja; deixavam de lado as atitudes religiosas e focavam seus estudos na natureza e no homem. Além disso, opunham-se então ao misticismo e ao teocentrismo, dentre outros pensamento medievais, e passavam a expressar-se através da razão e do pensamento lógico. Foi então que surgiram correntes de pensamento como: Racionalismo, individualismo, naturalismo, antropocentrismo, heliocentrismo e humanismo. Divisão histórica do renascimento QUATROCENTOS: referente ao século XV. O Renascimento se espalha pela Itália e atinge seu auge. Teve como características principais a inspiração greco–romana, o racionalismo e o experimentalismo. Foi a época de Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo. CINQUECENTO: refere ao século XVI quando o Renascimento já espalhou – se por toda a Europa e mostra o início de sua decadência. Encontramos as primeiras manifestações maneiristas e a contra – reforma abre espaço para a chegada do Barroco. Características gerais -Utilização de cânones: simetria, equilíbrio, proporção e harmonia, das ordens dórica, jônica e coríntia e dos modelos da antiguidade clássica: Tratado de Vitruvius. -Utilização de colunas, isoladas ou adossadas, e capitéis suspensos. -Utilização de arcos plenos, arcadas, abóbadas e cúpulas. -Utilização da ordem colossal: superposição das ordens clássicas. -Uso de cornijas e balaustradas no arremate superior da edificação. -Interesse na ornamentação em detrimento da estrutura; uso de cores nas fachadas. -Diversos tipos de abóbadas e cúpulas. -Utilização de lanternas sobre as cúpulas e de lunetas sobre as abóbadas. -Aspecto imponente e sólido, embasamentos altos procurando anular o pavimento térreo. -Desaparecimento das torres nas igrejas. -Nos palácios plantas regulares, os pátios internos, as aberturas simétricas e ritmadas nos pavimentos superiores. -Paredes revestidas com placas de mármores, granitos ou outros tipos de pedras.
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