CRIPTOCOCOSE EM FELINOS - Aspectos gerais, etiologia, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento com fármacos e doses, prognóstico

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CRIPTOCOCOSE 
EM FELINOS
Clínica de Pequenos Animais
@_marianaa_s
Mariana Silva - Medicina Veterinária
TRANSMISSÃO
DIAGNÓSTICO
Micose sistêmica, pode se apresentar na forma
respiratória, tegumentar e nervosa;
A principal característica da doença nos gatos
é uma lesão granulomatosa na cav. nasal -
"nariz de palhaço";
Agente etiológico: Cryptococcus neoformans e
Cryptococcus gattii (fungos);
Os agente são encontrados nos excrementos
de pombos, e troncos de árvores em
decomposição;
Prefere animais imunossuprimidos, por ex.
portadores da FIV ou FeLV;
Pode acometer cães, mas é mais comum em
gatos. 
Imagem: 
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ASPECTOS GERAIS E ETIOLOGIA
REFERÊNCIAS: CEZAR, KARINE GONÇALVES,
"Criptococose em felinos - revisão de literatura"-
Mossoró, 2012
SINAIS CLÍNICOS
Síndrome respiratória:
Estertores respiratórios;
Corrimento nasal mucopurulento, seroso,
ou sanguinolento;
Dispnéia inspiratória;
Espirros;
Formação de massas firmes subcutâneas -
dão o aspecto de nariz de palhaço;
Cães podem apresentar tosse.
Síndrome disseminada:
Cutânea: erosões e ulcerações nasais,
linguais, palatinas, gengivais, labiais, podais
e leito ungueal (leito das unhas);
Neurológica: alterações em SNC;
Também pode ocorrer síndrome ocular.
Pode ser baseado nos achados clínicos, ou
apoiado em exames como...
Citologia: liquor, exsudatos, aspirados
teciduais, humor aquoso, fragmentos de
biópsia;
Sorologia.
TRATAMENTO (podem ser utilizados outros)
ITRACONAZOL e FLUCONAZOL: 10 mg/kg sid, o
tratamento pode durar de semanas a meses;
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Curta e salve!
A principal porta de entrada é o trato
respiratório, através da inalação dos esporos
(basidiósporos) - infecção pulmonar;
Pode ser inoculado diretamente na pele.
Principalmente em gatos com acesso a rua, pois
estes podem brigar com outros animais, e
terem o agente etiológico inoculado através de
arranhões oriundos de um felino que afiou as
unhas em um pedaço de madeira contaminado,
por exemplo. Dessa forma consegue se
espalhar por diversos orgãos;
A disseminação da ingecção e o quadro clínico
dependem do estado do animal - nutrição,
enfermidades pré-existentes... etc.
PROGNÓSTICO
Favorável em animais sem acometimento do
SNC;
Em casos crônicos, não há cura, apenas
tratamento de suporte.