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1 
 
Apostila de Estudos Dirigidos 
TEAM DEATHFACE 
 
 
 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
 
2 
 
 
Conceitos Avançados, práticos e teóricos do Bodybuilding. 
 
 
Introdução. 
 
NESSA APOSTILA VOCÊ ENCONTRARÁ EXPLICAÇÕES TEÓRICAS E 
GUIAS PRÁTICOS DE LINGUAGEM FÁCIL PARA APLICAÇÃO COTIDIANA 
DIANTE AS MAIS DIVERSAS SITUACÕES COMUMENTE ENFRENTADAS. 
Entendendo o Material pelo ponto de vista Científico: 
“Livros são apenas experiências de terceiros passados em folha.” 
Cabe salientar aqui, para os marinheiros de primeira viagem. Que nem 
tudo que lemos na área científica é condizente com a prática. A ciência evolui, 
e muitas vezes, no caso do Bodybuilding, ela tenta provar o que muitos atletas 
já fazem há décadas. Então o fisiculturismo é uma ciência empírica. 
Antes de questionar qualquer informação, é bom ter senso crítico. Afinal 
o livro referência sobre aquele assunto, pode ter 20 anos, e pode não te ajudar 
em um mundo moderno no qual informação é acessível a todos. Hoje, todos 
tem seu próprio laboratório de experimentação dentro do seu laptop. Algumas 
situações apresentadas possuem embasamento científico atual, outras são 
simplesmente empíricas. Cabe o seu julgamento, e experiência, trata-las da 
maneira que lhe for cabível. 
 
 
EM CADA TÓPICO/ASSUNTO DIFERENTE ESTARÃO PRESENTES ALEM 
DAS IMAGENS ILUSTRATIVAS, ALGUNS REFERENCIAIS CIENTIFICOS. 
DEIXAMOS COMO FORMA DE ABSTRATO PARA O ALUNO PODER 
FAZER UMA BUSCA ATIVA DO ARTIGO E DO CONTEUDO E 
DESENVOLVER SEU PENSAMENTO CRITICO, ASSIM PODERA DISCUTIR 
COM OS DEMAIS NO GRUPO DE INTERACÃO DO WHATSAPP. 
O GRUPO DE INTERAÇÃO NO WHATSAPP SERVE COMO FERRAMENTA 
DE NETWORKING INTEGRANDO ALUNOS INICIANTES AOS MAIS 
EXPERIENTES PARA PODEREM AMPLIAR SUAS RELACOES E 
COMPARTILHAR SEUS CONHECIMENTOS. 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
 
3 
 
 
A CADA DOIS MODULOS NÓS FAREMOS UMA LIVE ABORDANDO OS 
PRINCIPAIS TEMAS E DISCUSSOES QUE FORAM DEBATIDOS NO 
GRUPO. 
 
 
 
PREFÁCIO. 
Essa apostila tem como objetivo guiar novos aprendizes do bodybuilding em 
conceitos práticos e teóricos usados no dia-a-dia do atleta/entusiasta. 
Tudo escrito aqui partirá de experiências e observações de ciência aplicada. 
 
O material irá destruir alguns mitos do que se lê hoje na internet, e mostrará 
qual a nossa filosofia de trabalho sobre assuntos diferentes. 
 
Ao término dos módulos você se encontrará preparado para enfrentar e lidar 
com as diversas variáveis que surgem no dia-a-dia para nós que levamos o 
bodybuilding e o fitness como estilo de vida, desde as coisas mais simples até 
as mais obscuras. 
 
IMPORTANTE 
 
 Todas as informações contidas na apostila, tanto teóricas quanto 
práticas são de cunho informativo, portanto cabe ao aluno/leitor toda a 
responsabilidade ao seguir ou aplicar qualquer conduta aqui descrita. 
 Ressaltando que diante diversos problemas enfrentados pelos individuos 
que se aventuram nesse mundo underground, o melhor caminho é sempre 
buscar o acompanhamento médico em vez de optar pela auto-medicacão. 
 
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4 
 
Sumário 
Introdução ao conceito de Blast & Cruise / TRT ............................................................ 6 
Cinco coisas que você deve saber antes de entrar em B&C ................................ 10 
Frequência de uso/administração ........................................................................ 13 
Uso em mulheres / Considerações primordiais ........................................................... 15 
O impacto dos anticoncepcionais nos ganhos ..................................................... 18 
Síndrome dos ovários policísticos ........................................................................ 20 
DHT amigo, não vilão ................................................................................................. 22 
Finasterida ........................................................................................................... 23 
Estradiol .............................................................................................................. 25 
Prolactina .................................................................................................................... 27 
Ginecomastia ....................................................................................................... 29 
Libido ................................................................................................................... 33 
Acne ........................................................................................................................... 36 
Fertilidade ............................................................................................................ 39 
Manutenção do perfil lipídico ............................................................................... 41 
Função Hepática ......................................................................................................... 43 
Hematócrito/Policitemia secundária aos AES ...................................................... 47 
Hipertensão arterial secundária aos AES ............................................................ 50 
Tireoidianos ................................................................................................................ 52 
Termogenicos ...................................................................................................... 55 
Exames ............................................................................................................... 59 
Nódulos e Inflamações ............................................................................................... 61 
Entendendo Hipertrofia............................................................................................ 65 
Dietas ...................................................................................................................... 72 
Estratégias .................................................................................................................. 78 
Amenizando o impacto do “cheat meal” .................................................................. 79 
Metformina .............................................................................................................. 81 
 
 
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5 
 
 
 
 
Antioxidantes .............................................................................................................. 83 
O lado negativo de estimulantes em doses altas ..................................................... 84 
Enzimas Digestivas ................................................................................................. 85 
Lugol ........................................................................................................................... 87 
Treinamento, o fator esquecido ............................................................................... 89 
GH e Peptídeos ....................................................................................................... 92 
SARMS ..................................................................................................................... 104 
Conclusão da Apostila ........................................................................................... 107 
Referências ........................................................................................................... 108 
Créditos .................................................................................................................... 110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
 
- Introdução ao conceito de Blast and Cruise / TRT. 
 
 
Muitos alunos chegam com dúvidasa respeito do uso de hormônios. 
Antigamente a famosa TPC (Terapia pós ciclo) era comum entre os ratos de 
academia. A questão é que a ciência avançou. Apesar de reposição hormonal 
ainda ser um tabu no Brasil, na Flórida (Onde Ugo morou por 2 anos.), era algo 
bem comum. Há todo um interesse das grandes farmacêuticas em manter a 
reposição de testosterona longe do mercado, mas isso não vem ao caso. 
 O que acontecia com o usuário de hormônios até os anos 90 (adeptos de 
TPC)? 
O rapaz usava 8-10 semanas de hormônios, desligando seu eixo 
hormonal, e após isso colocava um coquetel de drogas para TENTAR 
recuperar esse eixo, depois repetia o processo, 2,3 até 4 vezes ao ano, até que 
no final seu eixo se perdia de vez, com recuperações cada vez mais difíceis. 
 De anos pra cá, principalmente fora do Brasil, começou a se usar o 
processo de Blast and Cruise, Blast seria a fase mais anabólica do uso de 
hormônios, e o CRUISE, seria a fase de reposição hormonal usando o mínimo 
possível para se manter a dosagem fisiológica de testosterona (TRT). O cruise 
também serve como uma ponte entre 2 Blasts. Podendo assim, ser subjetivo 
em termos de dosagem de atleta pra atleta. 
 Com o tempo foi se descobrindo que essa era a forma mais saudável e 
estável de se construir um shape a longo prazo. Afinal você não está a brincar 
com seu eixo a cada 2 meses. Podendo assim parar quando quiser, através de 
protocolos mais avançados de restauração de eixo. (Como uso da Triptorelina.) 
 Por essas e outras, eu sempre cito aos mais antigos, não se usa mais TPC, 
hormônios são um estado. Ou você usa ou ,não. Se você usa e de fato quer 
chegar a outro nivel, vai ter que usar ininterruptamente. 
 
 
 
E a primeira pergunta que recebo é sobre os gastos. Posso te afirmar 
que fica muito mais caro pagar antigas TPCs, do que usar dosagens baixas de 
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7 
 
Testosterona por semana. 
 Portanto basicamente o Blast and cruise consiste nesses períodos onde o 
blast seria aquele momento pré estabelecido onde se usariam doses 
teoricamente um pouco mais elevadas visando alcançar os objetivos 
individuais. Já o cruise seria a manutenção de uma dose suprafisiológica baixa 
que faça a manutenção dos ganhos sejam em termos de massa magra ou 
baixa de percentual de gordura. É no cruise também onde os usuários devem 
se atentar a corrigir o máximo possível a sobrecarga causada no blast, como: 
cuidado com a saúde hepática, perfil lipídico e diversos outros marcadores 
importantes para manutenção de saúde no usuário. 
 
 
 
 
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8 
 
 
 
 MODULAÇÃO HORMONAL 
 
É febre de alguns anos pra cá, o termo “modulação hormonal”, que na 
verdade não é reconhecido na medicina e muito menos pela sociedade 
brasileira de endocrinologia. A verdade é que existe a reposição hormonal e a 
prescrição de esteroides anabolizantes para o ganho estético (em termos de 
massa magra e perda de gordura) por médicos que 90% das vezes não tem 
conhecimento teórico nem prático sobre o assunto, e, então este segundo 
cenário é mascarado com o termo “modulação hormonal”. 
 Raramente um jovem/adulto até os 50 anos de fato apresentaria níveis 
baixos de testosterona, é muito fácil enganar o cliente por valores de referência 
(sim nesse ramo o paciente se tornou cliente). E mesmo com os níveis baixos 
circulando por volta dos 200 ng, ainda se tem que levar em consideração a 
quantidade de testosterona livre e o SHBG. 
 Mesmo em relação a esses marcadores, sendo a livre média e o shbg 
normal dentro da referência, é perfeitamente possível se manter em uma 
condição fisiológica de libido, energia, massa muscular, óssea etc... pela 
individualidade de resposta de cada um. 
 Portanto é inconsequente colocar jovens completamente desinformados 
em dependência desses hormônios, porque infelizmente é o que acontece, 
e, as sequelas na qualidade de vida principalmente nos aspectos psicológicos 
são grandes e difíceis de se estabilizar. Os médicos devem refletir, assim como 
nós profissionais da área, antes de prescrever (por mais ínfimos que sejam os 
colaterais fisiológicos) esteroides para entusiastas, sem ressaltar tudo que vem 
junto a longo prazo. Por isso há coisas básicas que todo iniciante deve saber 
antes de iniciar o uso de hormônios, coisas que o profissional médico/coach ou 
quem indicou, raramente cita. 
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9 
 
 
 
 
( Niveis de Testosterona Livre no Sangue por Idade.) 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/
 
10 
 
 CINCO COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE INICIAR O 
USO DE HORMÔNIOS 
 
1 - Não importa se você vai utilizar testosterona bioidêntica em creme ou 
cápsulas, só por isso ela não é diferente nem mais segura que a terapia de 
reposição com testosterona injetável, e, muitas vezes pode até ser levemente 
ou mais danosa se você levar em consideração a efetividade, custo, e 
metabolização da mesma. Afinal você pode até atingir escores de testosterona 
total altos, porém a testosterona livre não tende a subir tanto logo em termos 
de ganhos estéticos, os injetáveis são melhores veículos por maior exposição a 
dosagens plasmáticas elevadas, enquanto os bioidênticos são apenas para 
reposição funcional. 
 
 
2- Há efeitos no aumento do desempenho e evolução física, efeitos no sistema 
nervoso central como aumento do senso de bem estar, e, o potencial 
ansiolítico. Temos também melhora do desempenho sexual na libido/potência, 
quando se cessa o uso tem-se um período de adaptação e recuperação longo, 
que aliado aos fatores externos do dia-a-dia, levam o usuário a um certo grau 
de dependência, ou desmotivação. Portanto na maioria dos casos 
principalmente em jovens deve ser ressaltado esse fator. De fato aquele 
indivíduo está apto a arcar com tudo isso pois na maioria das vezes, ele está 
entrando em um buraco escuro sem ter consciência disso. 
 
 
3 - Os efeitos não são dose-dependentes, cada indivíduo tem uma 
sensibilidade para a testosterona, alguns podem responder melhor com 200mg 
quinzenalmente, do que outros com as mesmas 200mg semanalmente, 
depende de “N fatores”. Nunca comece pensando que maiores doses vão 
significar maiores resultados. Um grande erro é começar com altas doses 
tendo um shape que não seja proporcional a elas, isso faz com que muito dos 
usuários se frustrem com os resultados e fiquem estagnados querendo 
aumentar cada vez mais a dose e esquecendo de fatores importantes. Deve-se 
sempre aprender a controlar todas variáveis como estradiol, prolactina, dht e os 
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11 
 
outros impactos que os esteróides causam que afetam a qualidade de vida no 
dia-a-dia. 
 
 
4 - O fígado diferentemente do que todos pensam não é quem mais sofre com 
a testosterona e sim o sistema cardiovascular, uma atenção aos níveis do 
painel lipídico durante toda terapia de reposição hormonal deve ser feita com 
uma manutenção cautelosa, e adequação de protocolos e proteções para 
prevenir futuras complicações. 
 
 
5 - Fertilidade: a testosterona de fato com o uso prolongado diminui a 
contagem de espermatozoides e a motilidade dos mesmos, mas isso não quer 
dizer que ela te deixa infértil completamente, isso varia muito, ultimamente 
muitos homens têm filhos durante a trt e após anos de uso. Inclusive atletas 
que utilizam e abusam nas dosagens, portanto preste atenção aos métodos 
contraceptivos utilizados. E em um cenário oposto mesmo quando não 
pretendem ter filhos em um período de tempo próximo é interessante a 
manutenção basal da fertilidade do indivíduo, ou de níveis de fsh e lh, paraque 
se tenha uma quantidade de abp circulante, e futuramente seja mais fácil a 
recuperação 
Estudos Selecionados onde a Variação de Testosterona tem impacto sobre composição corporal e força. 
Reference Study Population Control 
Variables 
Results 
Cross-Sectional Studies 
Field et al., 
1994 
MMAS. 1,241 men Age, BMI, 
smoking 
Low T levels related to higher BMI 
Abbasi et al., 
1998 
144 men, 60 to 80 years of 
age from communities of 
SE Wisconsin 
Age Total T and free T correlated with lean body mass and 
total adipose mass, with age partialled out of the 
correlation; hormones did not predict either measure in 
regression analysis 
Baumgartner et 
al., 1999 
121 male volunteers, 65-97 
years old 
Knee height Free T associated with muscle mass 
Couillard et al., 
2000 
217 healthy and sedentary 
men ages 17 to 64; 57 men 
age 50 or older 
Waist girth Higher BMI, % body fat, fat mass with lower T levels. T 
also negatively correlated with body fat in waist, hip, but 
not with visceral adipose tissue 
NOTE: BMI = body mass index; MMAS = Massachusetts Male Aging Study; T = testosterone. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/
 
12 
 
Frequencia de uso 
 
No Brasil, mais exclusivamente, criou-se muita “broscience” até nos 
aspectos fisiológicos quanto ao funcionamento, sinergia e posologia dos EAA's. 
Primeiro que não existe uma dosagem mínima de cada droga que nem a 
cultura do meio propaga. Isso faz que muitas vezes faz com que iniciantes sem 
a mínima experiência já acharem que é necessário usar mais de meia grama 
(+500mg) de algo em primeiro contato. 
 Segundo que existe uma janela terapêutica, não tão exata, mas que se 
o usuário conseguir situar-se dentro dela, vai ter o melhor físico aparente. 
Terceiro, muitas vezes o atleta, seja homem ou mulher, sobe as dosagens 
antes do contest e acaba embaçando o shape sem perceber justamente por 
isso, porém acaba culpando a dieta, o diurético ou o timing. 
 Acontece que quando ultrapassamos essa janela, a nível intra-celular, a 
resposta dos receptores androgênicos se torna cada vez mais ineficaz, não 
falemos literalmente que eles se saturam, mas ocorre algo parecido, mesmo 
sob dosagens de gh e insulina (onde também ocorrem muitas contra 
regulações). Independente do diurético que o atleta possa estar usando, as 
alterações a nível de equilíbrio de eletrólitos e reabsorção de água mediadas 
diretamente pelos hormônios, pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona e 
pelo adh. Mais uma série de alterações indiretas pela própria ansiedade 
induzida pelo aumento dos hormônios aliados ao estresse pré-competição, 
tudo isso vai prejudicar negativamente o atleta custando muitas vezes aquele 
primeiro lugar ou troféu que ele tanto queria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
 
 Fracionamento de doses 
 
 Muitos pacientes/usuários aderem ao fracionamento da administração das 
injeções de testosterona e outros hormônios em uma reposição hormonal, 
cruise e até alguns blasts. Utilizam do argumento que mesmo com a meia vida 
média dos ésteres mais utilizados (cipionato e enantato), quanto menor a 
oscilação menor serão os colaterais como a aromatização. 
Acontece que na prática isso não ocorre em se tratando da maioria dos 
usuários (com exceção das high doses), e o embasamento teórico para maior 
aromatização também é falho. VocêS só se expõem ou expõe paciente/usuário 
a um maior stress pelo método invasivo com muitas aplicações 
intramusculares, que vão trazer mais riscos e complicações incômodas como: 
dor, inflamações, nódulos e abscessos. Simplifique! Como na nutrição, seu 
corpo não é uma calculadora. 
 Em termos de dosagens vai ser muito individual mas com nossa prática, 
dosagens de até 400mg/week se o usuário tiver um shape consolidado com um 
baixo percentual de gordura e não for um aromatizador nato, pode ser feito 1 
shot semana perfeitamente. Se puxarmos diretrizes de endocrinologia, os shots 
são feitos com cipionato por exemplo quinzenalmente e as vezes até de 21 em 
21 dias, e isso não confere colaterais ou necessidade de controle extra na 
maioria dos usuários. Aqueles que têm tendência a aromatizar mudando a 
frequência ou não acabaram sofrendo com isso. 
 O que se deve ter percepção são alguns fatores que podem aumentar a 
aromatização como o excesso de tecido adiposo, o estresse hepático e até o 
uso de tireoidianos concomitante. 
 
 
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14 
 
 Sempre questionam também sobre o uso de doses de cruise 
200mg/week em média por via subcutânea. Pode ser feito sem problema algum 
e até confere uma certa estabilidade, o grande problema está que em alguns 
indivíduos a imunogenicidade pode gerar maior propensão a nódulos e existe 
também o fator "dor", a injeção subcutânea de cipionato deixa o local com um 
certo desconforto. Quando falamos de injeções de outros compostos ou até 
testosteronas underground, devemos prestar atenção pois são drogas de 
procedência duvidosa, higiene duvidosa e composição duvidosa. Logo os 
riscos são maiores, a concentração das drogas para serem utilizadas na via 
subcutânea também não devem ser muito altas pois a absorção é menos eficaz 
já que o tecido adiposo é menos vascularizado que o muscular, portanto 
formulações com no máximo 100mg/ml seriam as mais ideais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
Mulheres e hormonios 
 
 
 
 
 O que mais vejo são mulheres que em baixo ou alto grau virilizaram pelo uso 
inocente e/ou errado de hormônios em diversos contextos. Acontece que para 
as mulheres é quase utópico pensar em usar esteroides ser ter o minimo de 
efeitos masculinizantes. Mesmo que sejam minimos eles vão existir e é 
exatamente no primeiro contato onde as mulheres na maioria das vezes usam 
sem instrucão que ocorre a virilizacão que não acompanha o shape. O que 
buscamos é sempre manter os traços femininos na face, preservar o tom vocal, 
evitar hirsutismo (pelos), hiperplasia do clitoris, etc... Para isso alguns cuidados 
devem ser adotados no uso: 
 
 
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16 
 
 
1- Nunca comecem com doses elevadas ou aquela dose que sua amiga 
utilizou, afinal cada uma tem uma resposta diferente. Logo é sempre 
interessante quando for comecar o uso, comecar por doses mais baixas e ir 
aumentando semanalmente ou bisemanalmente. Mesmo que parecam 
inofensivas, drogas como oxandrolona e stanozolol tem alto potencial de 
virilizar. 
 
2- Quando utilizarem drogas de meia vida longa como nandrolona e boldenona, 
não cometam o erro de ir aumentando por falta de resultados, são compostos 
que demoram a agir e que tem suas concentrações aumentadas na corrente 
sanguinea com o decorrer do tempo, por isso demoram tambem pra sair de 
circulação. Dessa maneira vão demorar a descer seus níveis plasmáticos pela 
longa meia vida e qualquer efeito que tenha surgido vai demorar mais para ser 
corrigido.··. 
3 - Algumas de vocês tem uma sensibilidade muito alta para androgenos, mas 
de maneira negativa e geralmente não veem resultados, pois há piora da 
sensibilidade insulinica e N outros fatores que so as fazem ter colaterais ( em 
sua maioria ), então há outros caminhos e alternativas em vez de ficar 
insistindo em aumentar doses ou usar outros hormonios. Logo, sempre 
procurem saber um pouco mais (além do básico) antes de utilizarem algo afinal 
é a imagem e saúde de vocês que está em jogo (saúde mental, reprodutiva, 
cardiovascular, etc) e se estão querendo utilizar os hormonios como uma forma 
de suprir falhas no treino e na dieta, reforcem as outras variaveisantes. 
 
 
 
 
4- No caso das mulheres nem sempre a avaliacão da proporcão do esteroide 
quanto ao anabolismo e androgenismo são validos, afinal vemos algumas 
mulheres respondendo bem a baixas doses de trenbolona que é 5x mais 
androgenica que a testosterona, mas na pratica virilizando menos. Logo a 
teoria nesses casos não se aplica pois tem N fatores estruturais dos compostos 
que vao intervir no resultado final. Não existe um ranking de fato de quais 
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17 
 
compostos são melhores ou piores para as mulheres pois a individualidade 
reina. Porem como sabido dentre todos compostos alguns se destacam para 
uso nas mulheres de acordo com o objetivo: primobolan, nandrolona, 
boldenona e os classicos oxandrolona e stanozolol, sendo esses ultimos os 
mais comuns porem nem sempre a melhor escolha pois alem de serem mais 
hepatotoxicos, tambem são piores para o perfil lipidico. 
 
 
Outra ferramenta contra alguns aspectos negativos do uso dos AES nas 
mulheres é o uso da espironolactona que é um diurético poupador de potássio 
que age também como um antiandrogênico e pode ser interessante de ser 
incluído em alguns protocolos para conter alguns efeitos secundários como 
minimizar um pouco a retenção e controlar um pouco alguns quadros de acne. 
Já para a queda de cabelo, finasterida pode ser um tiro no pé, sempre optem 
por tratamentos tópicos com minoxidil por exemplo. 
 Muitas mulheres experienciam efeitos negativos e duradouros com 
finasterida mesmo após cessarem o uso pela influência do mesmo em alguns 
neuroesteroides que modulam o comportamento como vocês poderão ver mais 
a frente. 
 
 
 
 
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18 
 
 O IMPACTO DO USO DE ANTICONCEPCIONAIS 
 
Como se especula, de fato os anticoncepcionais, muitas vezes "um mal 
necessário", tem efeitos extremamente negativos para a qualidade de vida da 
mulher. Baseado em diversas literaturas científicas e metanálises e 
associando-as à prática, vou listar alguns dos efeitos negativos dos 
anticoncepcionais, ressaltando que no vídeo acima salvo vou relacionar melhor 
eles. 
 Em um quadro bem geral o impacto no painel endócrino consiste na 
diminuição dos níveis de testosterona livre pelo aumento muito expressivo da 
produção e quantidade circulante de SHBG. Também há uma diminuição dos 
níveis de testosterona total mas não tão expressivos quanto à livre que é a 
mais importante para exercer efeitos anabólicos e efeitos no sistema nervoso 
central que vão desencadear todo padrão comportamental típico dos 
andrógenos: atividade ansiolítica e aumento da libido por exemplo. Vai refletir 
nos padrões sinápticos interferindo nas compulsões alimentares e quadros 
depressivos ou maior tendência aos mesmos. Também há uma elevação dos 
níveis de cortisol dose-dependentes em relação a quantidade de Estrogénios. 
 Tudo isso esteticamente vai refletir em um acúmulo de gordura 
localizada e geral maior, aumento da retenção hídrica, uma leve resistência 
insulínica que pode sim associada a dieta prejudicar o ganho de massa, 
adicionando o fator da baixa na testosterona livre conseguimos um forte 
obstáculo no ganho de massa muscular. Na escolha e adaptação como visto 
na maioria dos estudos, as formulações com menor quantidade de estrogénios 
tiveram um impacto um pouco menor mas ainda MUITO relevante. E as 
formulações apenas com progesterona se mostraram as menos impactantes 
nesses quesitos. 
 
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19 
 
 
 
 Para as mulheres que são do meio, se não tiverem contra indicações 
específicas, um dos métodos menos prejudiciais sistemicamente é o DIU-
MIRENA ou DIU de cobre, que após colocado, tem ali sua validade média de 5 
a 10 anos, e o hormônio progestogênico nele contido, vai ter mais ação local e 
não sistêmica (no caso do mirena, pois o de cobre nâo contem hormônio). Há 
hoje em dia no mercado também CHIPS com derivados de progesterona que 
possuem ação androgênica/anabólica como a gestrinona, que podem agir 
positivamente no físico e como método contraceptivo. No entanto são métodos 
caros e podem ter seus efeitos colaterais como retenção, acne entre outros 
assim como os esteroides, e os resultados estéticos em termos de ganhos de 
massa magra podem ser frustrantes. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/ 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/
 
20 
 
 
Outra ferramenta contra alguns aspectos negativos do uso dos AES nas 
mulheres é o uso da espironolactona que é um diurético poupador de potássio 
que age também como um antiandrogênico e pode ser interessante de ser 
incluído em alguns protocolos para conter alguns efeitos secundários como 
minimizar um pouco a retenção e controlar um pouco alguns quadros de acne. 
Já para a queda de cabelo, finasterida pode ser um tiro no pé, sempre optem 
por tratamentos tópicos com minoxidil por exemplo. 
 Muitas mulheres experienciam efeitos negativos e duradouros com 
finasterida mesmo após cessarem o uso pela influência do mesmo em alguns 
neuroesteroides que modulam o comportamento como vocês poderão ver mais 
a frente.··. 
Sindrome dos ovarios policisticos e estratégias 
 
 
A resistência insulínica presente na maioria das mulheres 
diagnosticadas com a síndrome dos ovários policísticos é a maior inimiga das 
mulheres na busca por um corpo estético, além de ser fator de risco para 
obesidade, hipercolesterolemia e outras doenças metabólicas. Sabemos que 
as mulheres com SOP têm níveis de andrógenos circulantes mais elevados, 
porém de nada isso tem validade se a sensibilidade insulínica não for 
trabalhada. 
Para isso algumas estratégias básicas devem ser adotadas: A inclusão da 
Metformina que nesse caso já tem muita literatura comprovando a melhora na 
captação de glicose e atenuando os efeitos virilizantes negativos; A questão 
dietética, que é extremamente importante não só reduzindo a quantidade de 
carboidratos (eu disse reduzindo e não zerando ou fazendo extremamente low) 
e o timing da ingestão desses carboidratos também é muito importante levando 
em conta os aspectos bioquímicos de quando o seu corpo esta com maior 
avidez por glicose (ex: desjejum, pós-treino). 
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21 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/ 
 
Obviamente essa adequação deve ser feita de acordo com a rotina do paciente 
e por um nutricionista que entenda bem esses aspectos metabólicos. Então 
high carbs com SOP is a NO NO, e fiquem atentos com planejamentos 
nutricionais com alta frequência de alimentação com carbs presentes em todas 
elas, pois isso pode estar sabotando seus ganhos. 
 
Logo algumas estratégias práticas que gosto de indicar na questão dietética do 
timing como citei são os jejuns intermitentes adaptados como o 12/12, 
utilizando dos artifícios de incluir os carboidratos nos momentos onde a 
sensibilidade insulínica está maior, que vamos abordar mais a frente no módulo 
da dietética. 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/
 
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https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x 
 
 
DHT: amigo, não vilão. 
 
 Muitos usuários pensam que o DHT é um grande inimigo quando na 
verdade ele é um aliado tirando o fator estético da queda de cabelo. Essa febre 
por diminuir ou "controlar DHT" é perigosa. O DHT é um hormônio com uma 
ótima atividade no sistema nervoso central quando falamos de modulação 
positiva do humor, "mood", comportamento, ansiolítico e tem uma acão muito 
pró-libido e funcão sexuais. Infelizmente para aqueles que querem controlá-lo 
pensando que vão parara queda de cabelo, infelizmente isso não vai ocorrer 
principalmente se o individuo tiver tendência genética para a calvície. Ele vai 
até conseguir controlar ela em um grau baixo porém vai estar se prejudicando 
muito mais em termos de "mood" e dos ganhos/evolução com os AES. 
 
O básico que deve ser feito é suplementar com vitaminas suprindo todo 
complexo B em boas doses e as lipossolúveis também aliados aos tratamentos 
tópicos como dermaroll e minoxidil com boas concentrações 5% ou mais, 
aplicados com frequência. Já na questão da escolha e estruturação dos 
diversos hormônios, para aqueles indivíduos que têm tendência, deve se evitar 
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https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x
 
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dosagens altas de testosterona para que não se converta muito DHT. Nesses 
casos optar por hormônios como a boldenona e a nandrolona que se 
convertem em DHB e DHN que são metabólitos que tem menor afinidade pelo 
receptor androgênico que o DHT, já ameniza em certo grau. 
 
 
Finasterida 
 
 O uso de finasterida para tratar a queda de cabelo em usuários de 
hormônios (e não usuários) implica alguns fatores a serem ressaltados. De fato 
inibindo a enzima 5 alfa redutase o indivíduo que faz o uso de testosterona 
apenas consegue reduzir os níveis circulantes de DHT, isso consegue frear em 
certo grau a queda de cabelo. Mas ainda assim alguns efeitos adversos devem 
ser ressaltados. 
 Ao inibirmos o DHT mesmo que ele não caia para níveis muito baixos, 
podemos ter prejuízos a nível comportamental envolvendo: ansiedade, libido 
baixa, insônia etc... E isso acontece porque a finasterida não inibe apenas a 5 
alfa redutase, inibe também algumas isoformas suas que atuam a nível cortical. 
Essas isoformas controlam não só a conversão de alguns esteróides como 
também agem a nível neuronal modulando alguns receptores como o GABA. 
 E é essa inibição que pode causar prejuízos em graus variáveis nos 
indivíduos que utilizam finasterida. Em graus mais severos pode ocasionar a 
conhecida (mas não muito comum) Síndrome pós finasterida (SPF). 
Obviamente os efeitos em não usuários se mostram mais acentuados que nos 
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24 
 
usuários de hormônios, mas cabe novamente a individualidade de cada um. 
Vale ressaltar também que utilizar finasterida concomitantemente com 
esteróides derivados de DHT não tem nenhuma utilidade, uma vez que eles já 
são 5 alfa reduzidos, os 2 exemplos mais clássicos são a oxandrolona e o 
stanozolol. 
 Mulheres também são mais susceptíveis a sofrer com alguns desses 
colaterais após uso de finasterida. A posologia varia muito, uma das 
alternativas para aqueles que querem tentar amenizar ou "controlar" um pouco 
o DHT seria a utilização de Saw palmetto 200 a 400mg, mas que também não 
se mostra tão eficaz. 
Na minha experiência o indivíduo deve tocar em hormonios ja ciente 
dessa questão da queda de cabelos e não cogitar o uso de finasterida, com 
exceção de alguns casos. 
 Outro último ponto relevante é sobre a hiperplasia benigna prostática 
que pode ser agravada com altos índices de DHT, deve se fazer sempre o 
acompanhamento com dosagens de PSA, porém não é via de regra que 
acometimentos prostáticos serão tão aumentados assim naqueles usuários que 
não tem história familiar de doença prostática. Já naqueles com histórico 
genético, todo cuidado deve ser tomado. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/ 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/
 
25 
 
 ESTRADIOL 
 
O controle de estradiol é uma das variáveis mais sensíveis quando o 
assunto é sobre hormônios. Nosso comportamento/temperamento, função 
sexual, níveis hidroeletrolíticos e diversos outros fatores são modulados direta 
e indiretamente pelo Estradiol. 
 O objetivo é alcançar o "Sweet spot" do estradiol, que é um dos principais 
capítulos do livro em que estou trabalhando. Em questões numéricas, níveis 
entre 15 e 35-40 seriam os mais desejáveis em todos os aspectos... Mas 
porque? 
 Porque é o ponto onde você vai conseguir manutenção da estética do 
shape, manutenção humoral com constância psicológica, regulação do sistema 
imune, e melhor proteção cardiovascular. Outra questão interessante a ser 
citada é que sempre regulamos o estradiol no "feeling", pois o acesso mensal a 
exames laboratoriais não é uma realidade para todos, porém em alguns casos 
que não são poucos, o indivíduo pode não apresentar sintomatologia alguma 
mesmo com altos níveis de E2. 
 É aí que é interessante a periodização dentro da possibilidade de cada 
indivíduo na questão de controle com mensuração numérica do nível de E2. 
Muitos problemas corriqueiros como rinites, alergias alimentares, dermatites 
entre outros problemas de cunho imunológico, estão relacionados com a 
modulação imune que o Estradiol faz, e também, diversos outros aspectos 
como a trombogênese. Além disso, ressaltando sempre que devemos 
correlacionar com outras coisas, como a elevação do hematócrito, que por si só 
já é um fator de risco para eventos trombóticos. 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/
 
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 PROLACTINA 
 
Os maiores causadores de hiperprolactinemia excluindo prolactinomas são os 
seguintes: 
 
 
 
 Temos primordialmente o hipotireoidismo onde o TRH elevado tem um 
efeito estimulatório na secreção de prolactina. Além disso, o uso de drogas 
anti-psicóticas como a quetiapina e alguns antidepressivos que indiretamente 
podem reduzir a atividade dopaminérgica a nível hipotalâmico. 
O estrogênio quando elevado também exerce um grau de estímulo e em 
algumas pessoas sensíveis é possível ter hiperprolactinemia sem o uso de 
drogas 19nor como trenbolona e nandrolona. 
 
 
Como puxamos isso para prática, além das situações citadas acima? Vou 
enumerar algumas: 
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- Pulsos com grandes doses de HCG, com amplitude. Pelo fato do HCG 
mimetizar o GnRh, e o GnRH exercer em certo grau um efeito igual do TRH 
pois ambos tem certa semelhança molecular! 
 
 
- Estradiol descontrolado com o paciente assintomático e usando 
concomitantemente altas doses de nandrolona e trenbolona principalmente. E 
muitas vezes usando os anti psicóticos/depressivos também. 
 
 
- Por mais que seja barakatismo/Lairibeirismo ainda existem médicos e 
coaches que sugerem o uso de lugol para seus alunos/atletas, o lugol que é 
uma solução de iodo causa um efeito negativo na incorporação do iodo em si 
na tireoide, assim o paciente pode inclusive desenvolver um certo grau de 
hipotireoidismo e acaba por elevar seus níveis de TRH. Junte todos esses 
ingredientes e você tem as situações mais comuns onde a prolactina se 
elevaria em usuários de esteróides! 
 
Regulando estes fatores, e utilizando dosagens normais a medianas de drogas 
que possam converter em metabólitos semelhantes a prolactina, eu diria que 
80% ou mais dos usuários não vão ter problemas com elevação de prolactina. 
Sendo assim o uso de agonistas d2 como bromocriptina e cabergolina quase 
sempre não vai ser necessário salve exceções que são confirmadas via 
dosagem de PRL no exame. 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767 
 
 
 
– Ginecomastia, aromatização, o que você precisa saber. 
(PRÁTICO PARA INICIANTES.). 
 
Existem dois tipos de Ginecomastia mais comuns: 
 
1- Por aromatizaçãode Testosterona. A testosterona aromatiza-se, ou seja, 
converte-se em Estrogênio no corpo do homem. Mas isso pode CAUSAR OU 
NÃO, Ginecomastia. (Explicarei abaixo.) 
 
2- Por aumento de Prolactina. 
 
Primeiro vou explicar por prolactina, que é mais simples: 
Drogas que podem aumentar sua prolactina (mais comuns.); 
Trenbolona, nandrolona e Hemogenin. 
 
 
"Alguns Anabolizantes "são" Naturalmente Progestinas (Trenbolona, 
Nandrolona), ainda não há um consenso no mecanismo de causa de 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767
 
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hiperprolactinemia por conta desses esteroides, mas se supõe que está 
relacionado à conversão estrutural em metabólitos que se assemelham a 
prolactina. Esse talvez seja o mecanismo de ação da formação de 
Ginecomastia por prolactina causada por alguns esteroides e Pré Hormonais 
existentes no mercado (exemplo M-DROL).”. 
Como saber em um ciclo se é por prolactina a ginecomastia? 
Por experiência própria prática alguns dos sinais são: 
 
1- A libido pode ser alterada ou não, mas a ejaculação fica um pouco alterada. 
2- Aperte o peito, sairão algumas gotas de líquido, isso é chamado de 
galactorreia e é altamente sugestivo de aumento de prolactina. 
3- A ginecomastia é DOLORIDA, ela dói mesmo, diferente da de estradiol, que 
da uma hipersensibilidade que é incomoda, mas não dói. 
 
 
Neste caso, podemos usar Cabergolina (Dostinex ou Cabertrix.) ou 
Parlodel. (Com cuidado, antes checar tópico sobre Prolactina.) 
 
Protocolos mais usados: 
Parlodel, (1/2 comprimido Dia sim Dia não, por 2 semanas.) 
Cabergolina (1/2 comprimido 2x por semana, por 1 ou 2 semanas.) 
normalmente 1 semana já cessa o problema. 
 
Em doses normais de trenbolona e nandrolona a maioria dos usuários não ter 
efeitos de aumento de prolactina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ginecomastia por aromatização de Testosterona. (Estrogênio) 
 
Primeiro, ENGANA-SE quem acha que Estrogênio ALTO = GINECO. 
Isso até ocorre, mas muitas das vezes o indivíduo pode ter altos níveis de E2 e 
não apresentar Ginecomastia ou qualquer sensibilidade. A taxa de 
aromatização depende de N fatores, o fator genético individual, quantidade de 
massa gorda, pois o tecido adiposo expressa muita aromatase e inclusive os 
escores hepáticos influenciam no clearance do estradiol. Já outras pessoas 
podem desenvolver Ginecomastia mesmo com índices relativamente baixos de 
estradiol, algumas vezes dentro da referência, pois tem abundância em 
receptores e esses receptores são hiperfuncionantes/sensíveis. 
 
 
PORTANTO, NÃO SE DEVE TRATAR GINECO COM ANTI ESTROGÊNIOS 
SEM SABER O QUADRO EM QUE ESTA INSERIDO. 
 
Tamoxifeno é um remédio CRIADO para inibir a ação do estrogênio no 
receptor de e2 na glândula mamária, ele não baixa o estrogênio do corpo, mas 
trata diretamente o nódulo/tecido glandular em si, evitando que o estímulo do 
e2 desenvolva mais aquela glândula. 
 
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32 
 
Quando você usa ANTI E, você pode ajudar o seu corpo a curar a 
Ginecomastia OU NAO, pois você esta tratando ela como uma segunda via, 
(você baixa o estrogênio pra talvez baixar a Ginecomastia.). 
Portanto ANTE E, pode ser usado sim para PREVENIR, em um cara q usa 
testo acima de 600 e converte fácil, porém, nunca pra TRATAR, eu não acho 
jogo usar para prevenir por que você baixando seu estrogênio influencia 
negativamente em outras coisas, que é assunto pra outro post. 
Sinais: 
 
1- Coceira, e incômodo no peito. 
2- Inchaço 
3- Sua libido provavelmente estará ALTA, e não baixa. 
 
Exemplo de protocolo de tratamento de Ginecomastia por E1 
Cinco dias 60mg tamoxifeno 
Cinco dias 40mg tamoxifeno 
Cinco dias 20mg tamoxifeno. 
95% dos casos ZERA a Ginecomastia, o que sobrar é o tecido que fibroso 
(Ginecomastia antiga.), nesses casos, só cirurgia. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910
 
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 – Libido, o que você precisa saber. 
 
Primeiramente é imprescindível que se saiba diferenciar o que é libido e o que 
é potencia/funcionalidade sexual, afinal muitos indivíduos tratam isso como se 
fossem coisas iguais. Em se tratando do uso de hormônios a funcionalidade se 
difere muito da libido mesmo que muitas vezes caminhem juntas. A libido 
engloba principalmente a vontade e o desejo sexual proveniente do sistema 
nervoso central SNC, enquanto a funcionalidade é a presença da ereção e 
manutenção da mesma com facilidade. 
 Diversas condições vao impactar negativamente tanto na libido quanto na 
funcionalidade enquanto algumas vao impactar mais na libido ou mais na 
funcionalidade. Dentro do âmbito dos usuários de hormônios é muito 
contraditório pensar que com níveis suprafisiologicos de andrógenos o 
individuo ainda possa ter uma queda de libido e disfunção erétil, porem 
infelizmente isso acontece. As oscilações hormonais em conjunto com as 
alterações nos neurotransmissores alteram muito o comportamento sexual do 
usuário de esteroides. Quadros de hiperprolactinemia, elevação do estradiol 
com baixa proporcionalidade com níveis de testosterona podem negativar 
muito a libido e a funcionalidade, outras alterações como o esgotamento por 
alterações no padrão do sono e fadiga causados indiretamente pelos 
hormônios também prejudicam a libido e funcionalidade. Alteracoes orgânicas 
como elevações brutas do hematócrito, escores inflamatórios sistêmicos altos e 
afins também tem esse efeito. 
 Mesmo tendo dito tudo isso ainda em termos percentuais digamos que a 
maioria dos problemas de libido e funcionalidade dos usuários de esteroides 
são de cunho psicológico. A questão sexual ( vou chamar assim a juncao dos 
dois fatores ) é altamente passível de ser influenciada pelo fator psicológico 
que não so gera ansiedade e tensão alterando todos impulsos nervosos que 
controlam a ereção mas também a vontade, e é justamente nesse ponto que os 
hormônios deixam os usuários ainda mais sensíveis. É de suma importância 
que o coach ou o psicólogo atue fornecendo conforto para que a ansiedade de 
uma possível próxima falha não aterrorize o individuo sempre e aquele 
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problema se torne uma bola de neve. 
 Outro ponto a ser citado e que o uso de medicações como inibidores de 
fosfodiesterase 5 como sidenafila e tadalafila podem servir como muleta de 
apoio nos estágios iniciais das questões sexuais no inicio, mas tornar o uso 
deles crônicos quando não se tem problemas orgânicos além de ser mais um 
fator prejudicial por ser um fármaco a mais diário sendo utilizado, vai acabar 
perdendo esse efeito de muleta de apoio fazendo com que o individuo recorra a 
mais drogas ou se afunde em um quadro depressivo/ansioso ainda pior. 
 Portanto descartados todos fatores orgânicos fisiológicos como os citados 
anteriormente, se nâo tratado o fator psicológico esse quadro dificilmente vai 
ser vencido. Naqueles que optam pela auto-medicacao com uso dos inibidores 
de PDE5 como o tadalafila, sempe optem por dosagens conservadoras como o 
tadala diário de 2,5 a 5mg/dia por ter a mesma efetividade nesse contexto e 
menos efeitos incômodos. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/ 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/
 
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Libido é sempre um conjunto de variáveis no qual nem sempre tem a ver com 
seu estilo de vida fitness, ou uso de drogas e hormônios. 
 
Exemplo: Se você estiver em uma relação amorosa estressante com seu 
parceiro ou parceira, isso vai influenciar diretamente no seu psicológico e libido. 
Ex2: Estresseno trabalho ou dentro de casa. 
 
Na minha experiência como coach 80% dos casos de alunos, vieram de 
fatores não relacionados a drogas. Mas sim, ansiedade, estresse emocional ou 
físico, e simplesmente compulsão. Temos uma cultura onde achamos que 
temos que fazer sexo o tempo todo, e não nos damos conta que nosso corpo 
às vezes não quer aquilo, só nossa cabeça. É a coisa da cultura do sexo. 
Outro fator que pode comprometer é o excesso de pornografia, é um 
problema bem sério. 
Minha dica é se está com libido baixa, faça exames pra analisar quadro clinico, 
converse com seu parceiro/a, e de tempo ao tempo, quase sempre isso vai se 
“curar” sozinho em termos fisiológicos, procurar a ajuda de um bom psicólogo 
sempre é recomendado. 
 
 
 
 
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 – Acne. (Introdução.) 
 
 A acne é um dos efeitos colaterais mais temidos nos usuários de 
esteroides anabolizantes e um dos mais citados desde os tempos em que 
hormônios não eram coisas banais. Muito se fala e especula sobre a acne que 
além de ser o efeito colateral mais preocupante pelas proporções na imagem e 
estética, mas também pela dificuldade no seu combate. 
 Para introduzirmos a questão da acne temos que compreender 
primariamente que a causa dela é multifatorial, ou seja, no mesmo individuo 
usuário que tende a desenvolver acne nunca vai ser culpa de um único fator 
mesmo que um deles tenha mais peso. 
 Podemos dividir como causa de acne 3 principais fatores no individuo 
inserido no contexto do uso de hormônios. Essa tríade consiste no DHT, no 
estradiol e na dieta. 
 
 A acne por DHT normalmente vai surgir naquele usuário mais iniciante que 
nunca foi exposto a altos níveis de DHT (>1000) então desenvolve uma 
resposta aguda e rápida com o aumento da produção de sebo pelos sebócitos 
e interações foliculares. Isso não descarta que indivíduos mais experientes com 
uso crônico não possam desenvolver acne pelo DHT, porem é menos comum e 
nesses indivíduos ela vai atuar mais como um fator agravante. 
 A acne por estradiol segue a linha do aumento da oleosidade na pele por 
mecanismos um pouco semelhantes ao do DHT mas já surge em todos 
usuários quando se tem níveis altos contínuos ou oscilações de estradiol. 
 A acne proveniente da dieta geralmente surge com dietas ricas em gorduras 
principalmente ômega 6 que é um acido graxo pró inflamatório, que além de 
aumentar a oleosidade da pele também tem grande influencia na regulação de 
algumas racoes imunológicas que favorecem ao surgimento da acne. 
 
 Unindo essa tríade temos as principais causas que podem ser cobertas 
fazendo um controle adequado do estradiol naqueles que manifestam acne 
quando o mesmo esta elevado e ajustando a dieta ( com as fontes de gorduras 
utilizadas ). Já o DHT poucas vezes vai precisar ser controlado com um inibidor 
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37 
 
de 5 alpha redutase uma vez que os outros pontos sendo cobertos ele por si so 
no usuário mais avançado não vai ser tao danoso em termos de acne assim.·. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/ 
 
(GUIA PRATICO PRA ATLETAS) 
 
A acne que vem do uso de esteroides androgênicos é basicamente 
medicamentosa, ou seja, é importante entender que o conceito dessa acne 
vem de dentro pra fora. Portanto cremes, normalmente, não serão a solução do 
seu problema. 
 Existem diversos mecanismos que causam acne, o primeiro é 
predisposição, depois vem a próprio androgenicidade das drogas junto com a 
elevação do DHT que normalmente são os maiores causadores de acne 
naqueles que fizeram o primeiro contato com os esteroides. 
 
 Evite alimentos com alto índice de gorduras inclusive ômega 6 pois eles 
dão origem ao ácido araquidônico que é um mediador de inflamação, 
AMENDOIM é a causa mais comum de acne nos meus alunos, junto com a 
artificialidade da pasta de amendoim. Pastas, cremes artificiais, temperos zero 
carbo, podem fazer parte disso. Carne de porco ou crustáceo também. 
 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/
 
38 
 
Agora direto ao assunto: 
 
 A acne medicamentosa é bem difícil de “curar.”, você tem tendência a tê-
las ou não. Se não tiver você pode abusar de hormônios a vida inteira, e não 
terá. 
A acne por esteroides por ser medicamentosa, normalmente não dá no 
rosto, apenas no tronco, tórax, costas, lombar, barriga, etc. Usar cremes e 
sabonetes é como tratar a área superficial, terá pouco resultado, pois acne 
medicamentosa normalmente é cística. 
 
Vitamina A, Benzac AC, Ácido Pantotênico, podem te ajudar, mas nenhum 
desses vai te dar uma resposta definitiva. 
 
 
Apesar de não ser algo recomendável. A verdade é que: A MAIORIA 
DOS ATLETAS QUE TEM TENDENCIA A ACNE, JÁ FIZERAM O USO DE 
ROACUTAN. (Isotretinoina.). 
 
O tratamento é possível com o uso de hormônios. Porém complicado e apenas 
recomendado em última instância com acompanhamento médico devido. 
 
Durante o uso, esqueça sol. Sua pele fica extremamente sensível e fina, no 
final do tratamento a sensibilidade é tanta que qualquer arranhão mais forte já 
sangra. Lábios secos, e olhos secos são normais também. 
 
Primeiros dois meses sua acne vai piorar, depois 5-6 meses, sua pele estará 
limpa. Após isso recomendo usar mais três meses levando quase um ano o 
tratamento. 
 
Daí já era você só terá que limpar as marcas antigas, pra isso recomendo um 
Gel/Creme chamado Vitacid. 
 
"Mas Algo, me falaram que é muito tóxico ao fígado." 
É hepatotoxica? 
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39 
 
 
É. Mas aqui estamos passando o que acontece na realidade. De forma alguma 
recomendamos o uso indiscriminado, é uma substância forte, controlada, que 
deve ser tratada com respeito. Para mulheres, é, inclusive ABORTIVA. Então 
extremo CUIDADO. 
 
Mas é uma solução definitiva, inclusive é um remédio tão bom, que a Roche 
dava uma garantia de que sua acne voltasse ela pagava TODO o tratamento. 
 
Pulando a parte underground e negra, vale salientar que a maioria dos 
casos apenas requer acompanhamento de estradiol/dht. 
Tenha consciência! 
 
 
 FERTILIDADE E ESTEROIDES ANABOLIZANTES 
 
O mecanismo fisiológico pelo qual os esteróides anabolizantes agem 
reduzindo a fertilidade, diminuindo a contagem e a motilidade dos 
espermatozóides não é comumente elucidado apesar dos usuários saberem 
que ocorre em certo grau dependendo de tempo/dosagem de exposição. O que 
ocorre é a inibição da produção e dos pulsos de FSH pela hipófise o que 
consequentemente gera menor produção de ABP ( androgen binding protein ) 
cuja função é aprisionar a testosterona nos testículos para que a mesma atue 
localmente nas células de sertoli com uma ação autócrina e ative a 
espermatogênese. Isso resulta no quadro visto clinicamente como atrofia 
testicular. 
 Os protocolos utilizados para manutenção do eixo incluem o HCG que 
até certo ponto mantêm um grau de espermatogênese porém o mesmo atua 
mais na secreção de LH do que o FSH propriamente dito, portanto dependendo 
da individualidade o indivíduo vai necessitar terapias coadjuvantes com FSH 
recombinante por exemplo! 
 O tempo de recuperação depende de N fatores sendo os principais, a 
manutenção prévia do eixo com doses de hcg semanais ou com uma 
frequência que se encaixe na realidade do atleta. Quando o usuário cessa e ja 
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quer ter filhos rapidamente, ou tenta ter intra uso a manutenção com o HCG 
ainda é mais essencial. 
 E ressalto a recuperação depende da resposta individual, dos tipos de 
drogas utilizadas e suas respectivas meias vidas e o tempo de exposiçãoa 
elas. Se você ainda não planejou tal situação e é atleta/usuário não negligencie 
este fator! A manutenção com o HCG mesmo periódica ainda pode trazer ao 
usuário, um reforço na manutenção do perfil lipídico, alguns kicks no TSH, e 
alguns benefícios centrais do próprio hcg/gnrh em si que em alguns podem 
ajudar a estabilizar a libido/função que pode estar alterada mesmo sob altas 
dosagens! 
 Minha SUGESTÃO para aqueles que ainda não planejam ter filhos nos 
próximos 2 a 5 anos é que pelo menos de 4 em 4 meses façam um protocolo 
de 4 a 6 semanas de duração com o HCG de preferência intra cruise. 
 
 
 
 
 
 
 
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HCG - (Pequeno Guia Prático.) 
 
Exemplo de Protocolo usado: 
- 500ui de HCG Dia Sim dia Não. (Total 5000ui.) por 20 dias. 
Congelar a quantidade fracionada: 500ui por seringa. 
 
Há discussões a respeito de quanto dura o HCG mesmo estando na 
geladeira. Como o protocolo dura 20 dias, eu simplesmente o congelaria já 
dentro das seringas (subcutâneas de insulina.). E tiraria 15min antes de usar. 
É um protocolo bem conhecido no meio do Bodybuilding. 
 
 
 MANUTENÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO 
 
Não são danos hepáticos ou renais como todos pensam, que merecem 
a maior atenção no manejo do paciente usuário de EA's. Considerando a idade 
jovem de início da exposição ao uso de hormônios aliado ao uso de fármacos, 
como os inibidores de aromatase letrozol ou anastrozol, tem-se aí o ambiente 
perfeito para causar prejuízos cardiovasculares a longo prazo. E por não se 
tratar de uma dislipidemia por obesidade ou hereditariedade, as condutas 
terapêuticas devem ser completamente diferentes em termos de escolha do 
tratamento e coadjuvantes e dosagens. 
 Esse guideline não existe ( estou trabalhando no desenvolvimento 
dele). E é de suma importância no desfecho da qualidade de vida desse 
paciente após ser absorvido, que sejam minimizados esses efeitos, com o uso 
mínimo também de medicação. Algumas das recomendações essenciais são a 
redução da quantidade de gordura da dieta em sua totalidade com a 
manutenção quase exclusiva com ômega 3 com doses diárias > 8g. 
O uso de micro doses de estatinas é discutido mas vai depender 
completamente do contexto individual do paciente. A adição de ácido nicotínico 
é essencial para ajudar na manutenção dos níveis de hdl, sendo este o único 
composto que eleva diretamente o hdl. 
 Existem sim peptídeos, sarms e agonistas de ppar que podem auxiliar a 
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melhora do perfil lipídico, ultimamente low doses de Cardarina um agonista de 
PPAR tem se mostrado efetivas para melhorar os escores de HDL. 
 Evitar ao máximo ou periodizar o uso dos 17 aa como o stanozolol e a 
oxandrolona e manter a dieta regular aliando o uso do ômega 3, a cardarina e o 
acido nicotinico na media de 500mg diárias ja ameniza muito os danos no perfil 
lipidico. 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156
 
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 TRANSAMINASES HEPÁTICAS 
 
Os esteróides anabolizantes são citados como causadores de danos 
hepáticos... mas será que eles realmente são tão hepatotóxicos assim? 
Sabemos que a classe mais tóxica para o fígado é a dos esteróides orais 17 
alfa alquilados que resistem bravamente ao metabolismo de primeira 
passagem. 
 Porém, ao compararmos miligrama por miligrama com o Paracetamol, 
por exemplo, mesmo a Oximetolona ainda se mostra menos hepatotóxica que 
o outro (e olha que ainda não vi ninguém em uso crônico de oximetolona 
500mg a 1g dia rs). Mesmo assim, vejo muitos alunos e outras pessoas me 
perguntando sobre algumas elevações nas transaminases hepáticas em seus 
exames e questionando se elas refletem sobrecarga hepática. 
Na grande parte dos exames que pego, observo apenas uma discreta 
elevação nos níveis de TGO, é o mais comum de se ver no perfil do usuário e 
do praticante de atividade física de alta intensidade. A TGO pode se elevar em 
até 3x por causa do treinamento intenso. 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/ 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/
 
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As outras enzimas como a TGP, por exemplo, já não se eleva quase 
nada. Portanto, se as elevações forem conjuntas, aí sim já nos indicariam outro 
caminho de investigação clínica. Ainda se tratando de TGO, diversos outros 
fatores elevam sua contagem. Na hora de colher o exame, por exemplo: colher 
o sangue no período da tarde, indivíduos afro-descendentes já tendem a ter 
níveis mais elevados de TGO naturalmente, nos praticantes de musculação, 
não só pelo treinamento mas pela própria massa muscular elevada, também já 
temos parâmetros diferentes. 
Lembrando sempre que estou citando alterações discretas/moderadas 
abaixo dos 90~. Mesmo assim, a proteção hepática ainda é interessante de ser 
feita, utilizando como exemplo a N-acetil-cisteína que é o melhor protetor que 
sempre menciono afinal NAC é utilizado como uma das terapêuticas para 
intoxicação por paracetamol justamente pela sua capacidade de renovar o 
estoque de glutationa nos hepatócitos! 
 
 ANTIOXIDANTES/Protetores hepáticos – NAC 
 
 
 
Sim esse xaropinho barato e simples que provavelmente sua mãe já te 
deu como expectorante ou como pózinho de laranja, é um dos melhores 
antioxidantes que existe principalmente em relação ao custo benefício! Na faixa 
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das 200mg dia, a N-acetil cisteína, um aminoácido que funciona como 
precursor da glutationa, que é o antioxidante mais poderoso em nosso 
organismo, principalmente no auxilio da saúde dos hepatócitos ( onde 
geralmente também se tem maior produção de radicais livres ), NAC por 
exemplo é utilizada nas intoxicações por paracetamol, e tem um grande papel 
coadjuvante como alternativa barata e eficiente para suplementação! 
Superior a muitos outros compostos que são modinha por aí, por um 
centésimo do preço... Ressaltando que é um composto dose dependente, 
doses muito altas podem alterar o equilíbrio quebrando pontes dissulfeto, 
portanto nesse caso não é interessante dosagens maiores que 600 mg/dia para 
indivíduos de peso normal! 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25732608 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25732608
 
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Silimarina 
 
Quase sempre se você não for um abuser, você não vai precisar de muitos 
protetores hepáticos além de um NAC, por exemplo, mas em muitos casos 
onde as transaminases oscilam em um escore maior, acrescentar de 300 a 
600mg diarias de silimarina pode ser uma otima ferramenta para a manutenção 
da função dos hepatócitos, ressaltando que a silimarina tem um efeito positivo 
também na saúde cutânea. 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/ 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/
 
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 POLICITEMIA SECUNDÁRIA 
 
A policitemia é uma condição oposta a anemia, ela se caracteriza pelo 
excesso de produção de glóbulos vermelhos/eritrócitos no sangue. Os 
esteróides anabolizantes estimulam a eritropoiese, alguns ainda mais que 
outros como a boldenona por exemplo. 
 Porém a longo prazo e dose dependente a testosterona é quase 
sempre a maior causadora do aumento do hematócrito, aliada ao uso de outros 
hormônios. O aumento do hematócrito é o aumento da relação da porção 
líquida (plasma) com a porção sólida composta por todas células sanguíneas 
principalmente eritrocitos y leucocitos. Isso acaba refletindo em uma maior 
“viscosidade”do sangue e altera alguns padrões hemodinâmicos e do 
transporte de oxigênio. 
Vejo com muita frequência hematócritos principalmente nos homens, 
acima de 53/4% e algumas das queixas são comuns no uso de EAA. Porém os 
mesmos não se dão conta, eritema palmar, coceira pelo corpo sem causa 
aparente, dores de cabeça, fadiga persistente são alguns dos sintomas que 
podem ser associados a policitemia. 
 E outro fator importante a ser citado é o aumento do risco da formação 
de trombos que são agregados de células e plaquetas que se deslocam e 
podem ocluir algumas artérias como as coronárias que são artérias que irrigam 
o coração. É de suma importância que o médico e o usuário estejam sempre 
atentos a esse fator. E como solucionar esse problema? 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/ 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/
 
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 Fazer sangria acompanhada por profissional capacitado, ou doações 
esporádicas em bancos de sangue que aceitem a condição do usuário de 
hormônios, onde novamente entramos em uma questão ética. Uma alternativa 
a esses dois métodos seria a diminuição da dosagem entrando em um Cruise, 
e fazendo um protocolo de maior hidratação por algumas semanas.··. 
 
 
 
- AAS 
 
O AAS (ácido acetilsalicílico) conhecido como Aspirina, é usado por 
muitas pessoas que comumente dizem que ele “afina o sangue”. Porém esse 
conceito está errado, e, para nós no mundo do esporte/bodybuilding é muito 
importante frisar isso pela questão da elevação do hematócrito (hct). O AAS 
não vai resolver os sintomas do Hct elevado (que surgem normalmente já 
acima de 51/52% no bodybuilder vide experiência empírica) como as 
palpitações e fadiga constante. Ele vai agir apenas inibindo a agregação 
plaquetária, por isso ainda devemos ficar atentos e cuidar do hct para evitar o 
risco de eventos cardiovasculares, principalmente os infartos que vem 
ocorrendo nos bodybuilders aqui no brasil. Outro fator a ser citado é a questão 
da dose de proteção que tem sua eficácia máxima entre 80-100mg para a 
finalidade que queremos, elevar a dose não quer dizer mais proteção. 
Acontece que as doses maiores que 80-100mg vão partindo pra inibição maior 
e ação em outras vias que compreendem a inibição da COX 1. Logo o 
indivíduo vai começar a ter mais efeitos colaterais como diminuição da 
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produção de muco e proteção da mucosa gástrica, aumentando o potencial de 
surgimento de gastrite e úlceras. Porém inibir a agregação plaquetária com um 
leve efeito anti inflamatório é interessante, e, defendo o uso de low doses para 
tal, afinal o bodybuilder está exposto a um alto hematócrito, com maiores 
quantidades de fatores de coagulação circulantes, menor resposta endotelial 
do óxido nítrico, e isso é um ambiente perfeito como eu disse para os eventos 
cardiovasculares. 
 
Para isso vou listar novamente os tópicos na questão da estabilização da 
saúde e diminuição dos danos/riscos nesse aspecto: 
 
- Estabilização e manutenção do hematócrito. 
 
- Estabilização do perfil lipídico. 
 
 
- Estabilização do E2 em um ponto de equilíbrio, para ter menos e2, produção 
mais regulada de fatores de coagulação, e resposta normal do endotélio ao 
NO2. 
 
- Uso de AAS 80-100 mg diários 
 
- Consumir altas dosagens de ômega 3, e evitar gorduras ruins uma vez que 
não necessitamos de muito colesterol para sintetizar hormônios, já que 
estamos sob uso exógeno. 
 
 
 
 
 
 
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 HAS 
 
A hipertensão arterial em jovens é uma coisa muito mais comum do que 
se imagina. Em se tratando de usuários de esteróides então, principalmente 
quando aliados com alguns fatores, ela vai se instalar silenciosamente. E é 
dessa maneira silenciosa e discreta que a elevação da PA, vai gerando danos 
cardiovasculares com o tempo e precocemente pela idade dos indivíduos que 
se encaixam nesse perfil. 
Além do sobrepeso e o fator hereditário que são um grande agravante, o 
uso contínuo de estimulantes, principalmente aqueles alfa adrenérgicos como a 
efedrina em doses mais elevadas, são grandes causadores do aumento da 
resistência vascular periférica e, logo da PA. 
Os hormônios em si também aumentam a reabsorção de sódio renal, e 
podem gerar alterações no sistema renina, angiotensina, aldosterona! Claro 
que cada hormônio e fármaco tem sua particularidade assim como cada 
paciente, o que faz com que nossa função ao acompanhá-lo seja 
extremamente individualista! Afinal assim consegue se promover o equilíbrio 
perfeito com maior efetividade e menor agressão/risco ao indivíduo. 
 
Portanto acompanhem as medições da pressão arterial de vocês em dias 
esporádicos lembrando que a medição deve ser feita: 
 
-Longe de alguma refeição 
-Em um dia que não utilizou termogênicos inclusive cafeína 
-Sem estar com a bexiga cheia com vontade de urinar 
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-Sem outros fatores ambientais que agravam as descargas simpáticas como 
nervosismo ou stress por algum acontecimento específico. 
 
De preferência façam a medida com algum profissional habilitado ou com o 
aparelho analogico de confianca pois alguns sao ruins. A sua pressão deve 
estar abaixo de 140mmhg por 90mmhg, acima disso você já pode ser 
considerado hipertenso se em mais de 3 situações de medida ela deu alterada. 
Logo fiquem atentos pois a PA elevada pode gerar problemas sérios se não 
tratada. Porém se tratada corretamente apenas com alguns medicamentos, dá 
para levar um estilo de vida normal. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/ 
 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/
 
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 Tireoidianos 
 
 Se você cogita ou ja utilizou tireoidiano pensando que são uma 
ótima ferramenta para aumentar seu metabolismo e queimar muito mais 
gordura, você está enganado. O uso de tireoidianos é muito mais 
complexo do que parece e na maioria dos indivíduos eutireoideos ou 
seja, com a tireóide funcionando normalmente, dificilmente vocês vão 
acertar uma dose que realmente traga benefícios consistentes livres de 
colaterais diretos ou indiretos. O porque disso? vamos la. 
 
Quando você utiliza tireoidianos t4 ou t3, voce aumenta a quantidade 
circulante de hormonios tireoidianos, porem mesmo assim curiosamenta 
na maioria dos exames de usuarios de tireoidianos, o t4l e o t3l quase 
nunca estão acima da referencia, apenas em usos com dosagens 
extremamente altas. Porem o que sempre vai estar alterado com um t4 
ou t3 legitmo é o TSH. O TSH é um hormonio que responde ao feedback 
hipofisario, ou seja, mais hormonios livres se tem menos TSH, menos 
hormonios livres se tem mais TSH. Que sao os paineis classicos de 
hiper/hipo subclinicos consecutivamente, e com as alteracoes de t4l e 
t3l, os casos de hiper e hipo propriamente ditos. 
 
Vale ressaltar que os tireoidanos atuam de diversas maneiras 
metabolicamente, primeiro aumentam os receptores beta adrenergicos, 
sim aqueles que o clembuterol se liga. Isso faz com que a frequencia 
cardiaca e forca de contracao do coracao aumentem, ja aumentando a 
demanda metabolica. Tambem há receptores beta3 em tecido adiposo o 
que aumenta um pouco a lipolise. Mas tambem é dai que surgem a 
maioria dos colaterais arritmogenicos ( palpitacoes, arritmias etc… ) e as 
tremedeiras pela hiperativacao simpatica. 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139 
 
 
Porem há um grande impasse no uso dos tireoidianos em quem é 
eutireoideo e essa relação é intima com a conversão de t4 em t3 livre, 
que vai estarmaior quando o TSH não esta suprimido, e que fica menor 
quando o TSH esta suprimido, dessa maneira acabando neutralizando 
parte dos efeitos esperados pelos tireoidianos. Portanto se voce nao 
entende e é leigo evite tocar em tireoidianos. 
 
Outro ponto é que os hormonios tireoidianos tambem são hormonios 
catabolicos, aumentam o metabolismo proteico tanto sintese quanto 
degradacao, aumentam a degradacao glicidica e gasto de atp. Tudo isso 
interfere esteticamente na condicao do shape que muitas vezes pode se 
apresentar mais FLAT por queda de estoques de glicogenio, que junto 
com 1g de glicogenio vão embora 3g de agua por exemplo. 
 
Outros fatores tambem devem ser mencionados como o aumento da 
aromatizacao periferica que ocorre com o uso de tireoidianos em alguns 
casos e pode contribuir para colaterais por elevação de e2 
multifatorial.··. 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139
 
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O uso de HGH tambem aumenta a conversao de T4 em T3, logo ao 
contrario do que muitos dizem por ai não é interessante utilizar 
tireoidianos junto com o HGH, quando forem utilizar, utilizem pequenas 
doses que nao suprimam o TSH a ponto que voce anule o efeito de 
aumento de conversao. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274063 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2690423 
 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274063
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274063
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2690423
 
55 
 
 
Termogenicos 
 
 
Quando falamos em termogenicos pensamos em termogenese, geracão de 
calor por aumento de gasto metabolico, esse seria um conceito mais literal. 
Mas em se tratando de termogenicos ou compostos que aumentem a eficacia 
na perda de gordura temos diversas classes que podem contribuir para esse 
objetivo. 
 
Temos os: 
 
Inibidores de apetite. 
 
Sensibilizadores insulinicos 
 
Agentes que aumentam o gasto metabolico basal por alguma via 
 
Inibidores da absorcão de macronutrientes como acidos graxos principalmente. 
 
 
Vamos falar um pouco sobre os termogenicos mais utilizados e como eles 
funcionam misturando um pouco da teoria e da prática. 
 
Farmacos inibidores do apetite por si só: 
 
Temos a classica sibultramina que age inibindo a recaptacao de alguns 
neurotransmissores modulando o apetite e gerando uma inibicão do mesmo. 
Geralmente esses farmacos possuem efeitos colaterais negativos 
comportamentais, boca seca e efeitos adversos no trato gastrintestinal. São 
farmacos controversos ate no uso clinico na endocrinologia pela sua real 
eficacia no tratamento de longo prazo e nas taxas de recuperacao de peso pós 
cessamento do uso 
 
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Temos atualmente analogos do GLP1 como a liraglutida que age tanto como 
um agente que melhora o painel glicidico e atua tambem inibindo o apetite, é 
uma classe relativamente nova e tem um custo elevado ainda, os principais 
efeitos colaterais dessa classe sao tambem efeitos do trato gastrintestinal como 
nauseas e vomitos em algumas situacoes. 
 
Temos os agentes adrenérgicos que são os mais utilizados off-label no mundo 
fitness como: 
 
Os beta agonistas como sabultamol e clembuterol que tem uma semelhanca 
muito grande no seu mecanismo de acão alterando principalmente a meia vida 
na qual do sabultamol é mais curta. 
 
Age primordialmente se ligando nos receptores beta adrenergicos como um 
todo. Os receptores beta adrenergicos estao presentes na mucosa respiratoria, 
no coracao e no tecido adiposo. Quando ativados promovem bronco dilatacao, 
aumento da frequencia e forca de contracao cardiacas e quebra de acidos 
graxos. Tudo isso contribui para a perda de gordura, esses farmacos tambem 
apresentam efeitos de "nutrient partitioner" como visto em alguns estudos, 
onde mostram um melhor aproveitamento metabolico associado com um 
protocolo dietetico que se encaixe bem. Sempre ficar atentos a utilizar esses 
termogenicos como ferramenta para auxiliar no objetivo, nunca como fator 
principal, portanto sempre optem por doses conservadores uma vez que o 
efeito nem sempre vai ser dose dependente e os receptores beta podem sofrer 
saturacao. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6138932 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
 
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Temos os alfa agonistas como a efedrina, um dos termogenicos mais 
conhecidos principalmente o cloridrato de efedrina que foi vendido no brasil ate 
o inicio de 2019 sob o nome de franol. Apesar de ser alfa 1 agonista, a 
efedrina tambem tem efeitos nas descargas adrenergicas como um todo 
podendo assim ter efeitos indiretos por essas descargas bindando todos 
receptores adrenergicos inclusive os beta. Logo pode promover lipolise por 
esse mecanismo e pelos efeitos no sistema nervoso central como a inibicao do 
apetite. 
 
Não necessariamente necessita-se utilizar altas doses uma vez que o excesso 
dessas descargas pode gerar oscilacoes em termos de neurotransmissores o 
que pode desencadear mudancas comportamentais, compulsoes alimentares e 
coisas do tipo como vejo na pratica. 
 
Temos tambem os antagonistas alfa 2 como a yohimbina, que age modulando 
a lipolise positivamente. Muitos estudos associam o potencial lipolitico da 
yohimbina com o mecanismo dos beta agonistas como o clembuterol, pelo 
aumento da mobilizacao de lipideos. A yohimbina tambem tem efeito excitatorio 
no sistema nervoso central podendo causar euforia em alguns usuarios. 
 Outro ponto relevante a se considerar é que os efeitos positivos da 
yohimbina na lipolise so ocorrem na ausencia de hiperinsulinemia ou seja, ela 
sera melhor aproveitada utilizada em jejum, ou em refeicoes com proteina e 
gordura, com a quantidade de proteina tambem controlada uma vez que altas 
quantidade de leucina podem ter efeito pro insulinico. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1345885 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1345885
 
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https://academic.oup.com/ajcn/article-
abstract/55/1/219S/4715222?redirectedFrom=PDF 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Manoel prates neto - Email: manoelpratesmp@gmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1345885
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1345885
https://academic.oup.com/ajcn/article-abstract/55/1/219S/4715222?redirectedFrom=PDF
https://academic.oup.com/ajcn/article-abstract/55/1/219S/4715222?redirectedFrom=PDF
https://academic.oup.com/ajcn/article-abstract/55/1/219S/4715222?redirectedFrom=PDF
https://academic.oup.com/ajcn/article-abstract/55/1/219S/4715222?redirectedFrom=PDF
 
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Escores Hormonais em exames laboratoriais 
 
 
Quando pegamos exames laboratoriais sob a utilizacao de hormonios a 
primeira coisa que nos vem na cabeça quanto à eficácia é a dosagem de 
testosterona. Então o que fazemos primeiro é bater o olho nos escores de 
testosterona total para conferir se ela esta alta condizente com o uso dos 
ergogenicos, porem muitas vezes os usuarios se frustram pelo fato de 
encontrarem escores não condizentes com a dose que estao utilizando. Nesse 
cenário temos 2 possiveis causas: ou a droga utilizada de fato é extremamente 
subdosada quando os escores dão muito abaixo, ou o pico de utilizacao pode 
não ter coincidido com o exame dependendo da dose e ester utilizado. 
 Independentemente desses fatores, mais importante que a dosagem de 
testosterona total é a dosagem de testosterona livre, ela sim é a fracao de 
testosterona livre dos ligantes que circulam ligados a sua molecula. Logo ela 
pode agir no 5AR que é seu receptor nuclear e exercer seus efeitos. Algumas 
pessoas podem ter um nivel de testosterona total metade do de outras, mas ter 
o dobro da livre e é exatamente isso que determina a efetividade

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