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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE OBRA DE ARTE: MADONA COM LONGO PESÇOÇO, 
PARMIGIANINO 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III - PIMIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÁS 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES 
 
 
 
ANÁLISE DE OBRA DE ARTE: MADONA COM LONGO PESÇOÇO, 
PARMIGIANINO 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III - PIMIII 
 
 
ANDREA MARIA DA COSTA 1840595 
CAMILA BORGES ANDRADE CASSEMIRO 1849703 
JAQUELINE APARECIDA BORGES 1822951 
JANDER ANTÔNIO DE SOUZA VIEIRA 1818392 
JOANA D’ARC VIEIRA DO NASCIMENTO GUIMARÃES 1816097 
SIMONETE FARIA 1814710 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar III – PIM III, apresentado como um dos pré-
requisitos para aprovação do bimestre vigente no Curso Superior de 
Tecnologia em Design de Interiores. 
 
Orientadora: Profa. Patricia Scarabelli 
 
 
 
 
GOIÁS 
2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE IMAGENS........................................................................................ 03 
RESUMO.......................................................................................................... 04 
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 05 
CAPÍTULO 1 – HISTÓRIA DA ARTE............................................................... 06 
CAPÍTULO 2 – LINGUAGEM VISUAL............................................................. 08 
CONCLUSÃO................................................................................................... 10 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE IMAGENS 
 
Imagem 1 – Madona com longo pescoço, de Parmigianino 07 
Imagem 2 – Madona com longo pescoço, de Parmigianino, alterada 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 O tema deste estudo é a análise histórica e de percepção visual de uma obra 
de arte. O objetivo deste estudo é demonstrar a capacidade dos alunos de analisar, 
interpretar, correlacionar conhecimentos e sua aplicabilidade. Para atingir tal objetivo 
foi realizada uma pesquisa bibliográfica em busca de uma obra de arte que 
representasse um período histórico artístico marcante e uma busca em periódicos e 
livros em busca de discussão para as características utilizadas pelo pintor em tal 
período histórico. A obra Madona com longo pescoço, de Parmigianino retrata o 
período no início do século XX em que práticas de imitação passaram a serem vistas 
como uma busca por uma beleza ideal. Na obra de Parmigianino, os eixos que cortam 
a imagem no centro, evidenciam, no centro, a criança no colo da mulher. Um cenário 
concebido num sistema perspectivo assemelhado ao do Cubismo. O título do quadro 
nos informa que essa mãe punitiva é a Virgem Maria, a criança é o Menino Jesus, e 
as testemunhas são os amigos surrealistas André Breton, Paul Éluard e Max Ernst. 
Enfim, o estudo de caso proporcionou o confronto das obras Maneirista com uma 
análise de percepção visual e foi possível verificar que a prática está para a teoria de 
forma positiva; foi possível demonstrar que o homem maneirista ainda existe e está 
entre nós e dentro de cada artista que não se realiza em apenas retratar a natureza, 
mas de criar todas as nuances possíveis e inquietantes da onipotência e ao mesmo 
tempo da alma humana por meio de ideias. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Maneirismo. História da Arte. Percepção Visual. 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O tema deste estudo é a análise histórica e de percepção visual de uma obra 
de arte. Esta atividade visa trabalhar e explorar os conteúdos estudados nas 
disciplinas de História da Arte, Percepção Visual Teoria/Psicologia das Cores e 
Informática Aplicada. 
 O primeiro capítulo em História da Arte foi realizado um estudo histórico da obra 
escolhida para ser analisada, e, de acordo com os motivos históricos as 
características apresentadas na obra foram elucidadas. 
 No segundo capítulo sobre Percepção Visual Teoria/Psicologia das Cores com 
o auxílio de ferramentas da Informática foram traçadas linhas na figura para decompor 
e assim analisar a imagem de acordo com as teorias da Percepção Visual e Psicologia 
das Cores. 
 Contudo, o objetivo deste estudo é demonstrar a capacidade dos alunos de 
analisar, interpretar, correlacionar conhecimentos e sua aplicabilidade. 
 Para atingir tal objetivo foi realizada uma pesquisa bibliográfica em busca de 
uma obra de arte que representasse um período histórico artístico marcante e uma 
busca em periódicos e livros em busca de discussão para as características utilizadas 
pelo pintor em tal período histórico. Além disso foi utilizado os recursos do Paint para 
destacar linhas ou eixos na imagem. Os autores consultados foram: Costa (2009), 
Garcia (2018), Taddei (2010) e Vieira, Salvi e Caldeira (2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CAPÍTULO 1 – HISTÓRIA DA ARTE 
 
 Uma característica daquilo que é conhecido como pós-modernismo é a crença 
de que tudo que é sólido ‘desmancha no ar’, de que existam apenas discursos que 
justificam – ou não- os fatos do mundo. É interessante frisar que nisto os filósofos da 
pós-modernidade se aproximam dos filósofos sofistas da Antiguidade na crença de 
que as aparências são a realidade. A ideia, portanto, é a seguinte: aquilo que me 
parece ser arte é arte para mim, e não há razão para duvidar da realidade daquilo que 
parece a mim ou de minha habilidade em conhecer algo diretamente. 
 Parte das categorias pelas quais julgamos a arte é histórica: novidade, 
originalidade, trivialidade, epigonismo etc. São categorias históricas tanto no sentido 
de que valem para alguns períodos da história do homem e não para outros, quanto 
no sentido de que decorrem de uma relação temporal entre um determinado objeto 
artístico e os que o antecedem. No final da renascença, no final do século XVI, houve 
um momento em que os modelos anteriores eram continuamente retomados. Há uma 
quantidade grande de pintores que haviam deixado de tomar como modelo as 
imagens da natureza, segundo o ideal renascentista, e passaram a inspirar-se 
exclusivamente na maneira como pintavam os mestres. Do mesmo modo, há uma 
imensa repetição, em música, dos modelos do moteto – uma forma de música coral 
religiosa. Essa arte é chamada maneirismo. Tratá-la como epigonismo, quer dizer, 
como uma banalização, pela repetição, das formas de outros, foi, no século XIX, um 
modo de censurá-la fortemente, pois naquela época a imitação estilística passara a 
ser vista como uma marca de fraqueza da arte. Entretanto, é importante levarmos em 
conta que, no século XVI, a imitação indicava devoção, mostrava uma vontade do 
artista de crer na tradição estabelecida, ao invés de expor-se aos perigos de 
desenvolver a sua própria maneira (Imagem 1). 
[...] Maneirismo, que significa à maneira de, ou seja, de acordo com a vontade 
do artista. Tem início um momento na história da arte europeia que se 
contraporia ao renascimento – que privilegiou os desejos pessoais e o talento 
individual dos artistas e arquitetos em criarem arte segundo seus princípios 
individuais, ao contrário de perseguir regras matemáticas, geométricas, ou 
como já foi dito clássicas (VIEIRA, SALVI, CALDEIRA, 2018, p. 22). 
 
 
 
 
7 
 
Imagem 1 – Madona com longo pescoço, de Parmigianino, 1535-1540, óleo sobre 
madeira, 214 x 133 cm. 
 
Fonte: TADDEI, 2010. 
 
 Assim, houve, no início do século XX, uma reavaliação positiva do estilo, que 
fez com suas práticas de imitação passassem a serem vistas como uma busca do 
maneirismo por uma beleza ideal. 
 Para Costa(2009, p. 27), 
A estrutura artística dos maneiristas é ousada, irreal, fantástica, cujos 
conceitos revelam realismo exagerado ao que se assemelha muito à estrutura 
do sonho. É, então, uma arte dual. Há nela uma mistura de correntes 
estilísticas, diferentes níveis de realismo e diferentes graus de desvio de 
formas, às vezes incoerentes. Desse modo, ao lado do belo, deparamo-nos 
com figuras fantasmagóricas, sombrias, transparentes, sem massa, sem 
matéria, apenas esboçando fluidos dos objetos, paisagens disformes, 
chegando ao fantástico, ao visionário, ao sonho e ao irreal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
CAPÍTULO 2 – PERCEPÇÃO VISUAL TEORIA/PSICOLOGIA DAS CORES 
 
 Na obra de Parmigianino, Madona com longo pescoço (Imagem 2), os eixos 
que cortam a imagem no centro, evidenciam, no centro, a criança no colo da mulher. 
 
Imagem 2 – Madona com longo pescoço, de Parmigianino, 1535-1540, óleo sobre 
madeira, 214 x 133 cm, alterada. 
 
Fonte: TADDEI, 2010. Alterada no software Paint. 
 
 A concentração maior de rostos no canto alto da imagem à esquerda contrasta 
com a pequena imagem abaixo e à direita da imagem, e, assim, a obra mantêm seu 
equilíbrio. 
O equilíbrio é atingido através do efeito de estabilidade ou compensação, 
dentro de vários aspectos que se relacionam, como valores e intensidades 
das cores e extensões de superfícies ondes serão aplicadas. O equilíbrio é 
regido pela lei de áreas ou de fundos. A composição cromática equilibrada 
proporciona ao ambiente uma atmosfera de ponderação e tranquilidade 
(GARCIA, 2018, p. 49). 
 
 À direita da imagem percebemos linhas que trazem a sensação de 
profundidade contrastando com as linhas a esquerda que trazem a sensação de que 
as pessoas estão à frente, que foram definidas pelo gradiente de cores utilizadas. 
Gradiente é a transição de uma área de uma pintura com uma determinada 
cor, matiz, luz ou sombra para outra. Esta transição pode ser feita de maneira 
suave, com pouco ou nenhum contraste (como o sfumato renascentista), ou 
realizada de maneira mais intensa, com mais contraste entre as diversas 
cores utilizadas para fazer o salto entre uma área e outra da pintura (VIEIRA, 
SALVI, CALDEIRA, 2018, p. 24). 
9 
 
 
 Podemos concluir que a mulher ao centro e as outras à esquerda estão inertes, 
mas estão vivas, sendo esta conclusão devido às expressões nos rostos e nas mãos 
destas pessoas. 
 O que pode perceber é que toda a dinâmica da obra se concentra na criança 
no colo da mulher ao centro. 
 A sensação de profundidade utilizada em alguns elementos marcados na 
Imagem 2 evidenciaram o tamanho da torre e do homem. 
 A textura utilizada pelo pintor transmite uma ideia de calma e harmonia, pois as 
pinceladas são suaves e finas. 
A composição, banhada por muita luz, incidindo em especial sobre o corpo já 
marcado, tem com do bebê, tem como pano de fundo um cenário concebido 
num sistema perspectivo assemelhado ao do Cubismo: à direita, um canto de 
muro ou fragmento de parede; à esquerda em outra espécie de muro – desta 
vez vazado por outra abertura quadrangular –, três figuras masculinas 
assistem à cena. O título do quadro nos informa que essa mãe punitiva é a 
Virgem Maria, a criança é o Menino Jesus, e as testemunhas são os amigos 
surrealistas André Breton, Paul Éluard e Max Ernst (TADDEI, 2010, p. 78). 
 
 Ainda segundo Taddei (2010, p. 78), “não é difícil imaginar o quanto de 
escândalo a obra provocou no momento em que foi exibida. Na qualidade de signo 
icônico, colado à representação mimética do mundo, esta cena subverte toda uma 
tradição de figurar a mãe de Cristo como uma mulher cheia de qualidades”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
CONCLUSÃO 
 
 O maneirismo afasta-se do conceito de subjetividade pouco a pouco, segundo 
as concepções filosófico-teológicas e das imagens pseudocientíficas e se direciona 
para o mundo das ideias como a essência do subjetivo, o que consequentemente 
evolui para o estudo sobre a natureza. O homem que participou desta evolução entre 
os períodos do século XVI ao XXI, alcançou novas dimensões interiores subjetivas e 
percebeu que a natureza além de enigmática, também é favorável a aspectos 
maravilhosos e fantásticos. 
 Enfim, o estudo de caso proporcionou o confronto das obras Maneirista com 
uma análise de percepção visual e foi possível verificar que a prática está para a teoria 
de forma positiva; foi possível demonstrar que o homem maneirista ainda existe e está 
entre nós e dentro de cada artista que não se realiza em apenas retratar a natureza, 
mas de criar todas as nuances possíveis e inquietantes da onipotência e ao mesmo 
tempo da alma humana por meio de ideias, estética buscada em Platão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COSTA, S. R. A. B. O maneirismo na literatura infantil. 110f. Dissertação (Mestrado 
em Letras) – Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2009. 
 
GARCIA, A. L. G. Percepção visual Teoria/Psicologia das Cores. São Paulo: Editora 
Sol, 2018. 
 
TADDEI, A. Do amor fundamental: um possível diálogo entre Max Ernest e Carlos 
Drummond de Andrade. Revista Poiésis, n. 15, p. 73-85, 2010. 
 
VIEIRA, M. H.; SALVI, A. E.; CALDEIRA, M. H. C. História da Arte. São Paulo: Editora 
Sol, 2018.

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