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Língua portuguesa – Wikipédia a enciclopédia livre

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Português
Falado em: Ver geografia da língua portuguesa
Total
de falantes:
Nativa: 250 milhões
Total: 273 milhões
Posição: 5.ª como língua nativa
6.ª como língua nativa e segunda língua
Família: Indo-europeia
 Itálica
 Românica
 Ítalo-ocidental
 Românica ocidental
 Galo-ibérica
 Ibero-românica
 Ibero-ocidental
 Galaico-portuguesa
 Português
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua
oficial de:
Várias organizações internacionais
Regulado
por:
Instituto Internacional da Língua Portuguesa;
CPLP; Academia Brasileira de Letras (Brasil);
Academia das Ciências de Lisboa, Classe de
Letras (Portugal)
Códigos de língua
ISO 639-1: pt
ISO 639-2: por
ISO 639-3: por (http://www.sil.org/iso639-
3/documentation.asp?id=por)
 Língua materna
 Língua oficial e administrativa
 Língua cultural ou secundária
 Minorias falantes do português
 Crioulo de base portuguesa
Língua portuguesa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A língua portuguesa, também designada português, é uma língua
românica flexiva originada no galego-português falado no Reino da
Galiza e no Norte de Portugal. A parte sul do Reino da Galiza se tornou
independente, passando a se chamar Condado Portucalense em 1095
(um reino a partir de 1139). Enquanto a Galícia diminuiu, Portugal
independente se expandiu para o sul (Conquista de Lisboa, 1147) e
difundiu o idioma, com a Reconquista, para o sul de Portugal e mais
tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras
partes do mundo. O português foi usado, naquela época, não
somente nas cidades conquistadas pelos portugueses, mas também por
muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros
poderosos. Especialmente nessa altura a língua portuguesa também
influenciou várias línguas .
É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de
Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da
União Africana e dos Países Lusófonos. Com aproximadamente 280
milhões de falantes, o português é a 5ª língua mais falada no mundo, a 3ª
mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul da
Terra.
Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o
seu idioma para lugares distantes. A exploração foi seguida por
tentativas de colonizar novas terras para o Império Português e, como
resultado, o português dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são
os dois únicos países cuja língua primária é o português. Entretanto, o
idioma é também largamente utilizado como língua franca nas antigas
colônias portuguesas de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné
Equatorial, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na
África. Além disso, por razões históricas, falantes do português são
encontrados também em Macau, no Timor-Leste e em Goa.
O português é conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a
uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de
Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão
usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo
Bilac ). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o
idioma "doce e agradável". Em março de 2006, o Museu da Língua
Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado em São
Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português
em todo o mundo.
Índice
1 História
2 Distribuição geográfica
2.1 Idioma oficial
2.2 População dos países e jurisdições de língua oficial
ou cooficial portuguesa
2.3 Português como língua estrangeira
2.4 Futuro
3 Visibilidade política
4 Dialetos
5 Léxico
[1][2]
9 países [Expandir]
1 entidade dependente [Expandir]
[3]
[4]
[5][6][7]
[8]
[9]
[10]
[11]
[12]
Mapa cronológico mostrando o
desenvolvimento das línguas do
sudoeste da Europa entre as quais o
português.
Poesia medieval
portuguesa
Das que vejo
nom desejo
outra senhor se vós nom,
e desejo
tam sobejo,
mataria um leon,
senhor do meu coraçom:
fim roseta,
bela sobre toda fror,
fim roseta,
nom me meta
em tal coita voss'amor!
João de Lobeira
(c. 1270–1330)
6 Classificação e línguas relacionadas
7 Ortografia
7.1 Reformas ortográficas
7.1.1 Acordo de 1990
8 Gramática
9 Fonologia
9.1 Vogais
9.2 Consoantes
9.3 Exemplo de pronúncias diferentes
10 Ver também
11 Referências
12 Ligações externas
12.1 Periodização da língua portuguesa
12.2 Dicionários em linha
12.3 Ferramentas de apoio à escrita em português
12.3.1 Apoio à aprendizagem do português -
Instituto Camões
História
O português teve origem no que é hoje a Galiza e o
norte de Portugal, derivada do latim vulgar que foi
introduzido no oeste da península Ibérica há cerca de
dois mil anos. Tem um substrato céltico-lusitano,
resultante da língua nativa dos povos ibéricos pré-
romanos que habitavam a parte ocidental da península
(Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). Surgiu no
noroeste da península Ibérica e desenvolveu-se na sua
faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da
Bética romana. O romance galaico-português nasce do
latim falado, trazido pelos soldados romanos, colonos e
magistrados. O contacto com o latim vulgar fez com
que, após um período de bilinguismo, as línguas locais
desaparecessem, levando ao aparecimento de novos
dialectos. Assume-se que a língua iniciou o seu
processo de diferenciação das outras línguas ibéricas
através do contacto das diferentes línguas nativas locais
com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda
no período romano. A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação
das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões
bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se
reflectiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no
século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.
Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de
que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C.
os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-
ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. A língua difundiu-se com a chegada dos soldados,
colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de
cidades nativas.
A partir de 409 d.C., enquanto o Império Romano entrava em colapso, a península Ibérica era invadida por povos de origem
germânica e iraniana ou eslava (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como bárbaros que
receberam terras como fœderati. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a
língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as
comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a evoluir de forma diferenciada levando à formação de um proto-ibero-
romance "lusitano" (ou proto-galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da península, que também introduziu um pequeno
contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar
as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência
[13]
[14][15][16]
[17]
[18]
[19]
Interior do Museu da Língua
Portuguesa em São Paulo, Brasil.
A língua portuguesa no mundo.
 Países-membros da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa
 Países observadores ou associados
que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca de mil palavras
através do moçárabe-lusitano.
Em 1297, com a conclusão da reconquista,o rei D.Dinis I prossegue políticas em matéria de
legislação e centralização do poder, adoptando o português como língua oficial em Portugal.
O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um
império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na
Ásia (Índia, Macau na China e Timor-Leste). Foi utilizada como língua franca exclusiva na
ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas
no português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no
Caribe.
Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-brasileira de Curitiba; o
parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses
e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam
representadas em pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em
2007. Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.
O Dia da Língua Portuguesa e da Cultura é comemorado em 5 de Maio, sendo promovido pela CPLP e celebrado em todo o espaço
lusófono.
Distribuição geográfica
O português é a língua da maioria da população de Portugal, Brasil, São
Tomé e Príncipe (95%) e Angola. Apesar de apenas 6,5% da
população de Moçambique ser de falantes nativos do português, o idioma é
falado por cerca de 39,6% dos moçambicanos, de acordo com o censo de
1997. A língua também é falada por 11,5% da população da Guiné-
Bissau. Não existem dados disponíveis relativos a Cabo Verde, mas quase
toda a população é bilíngue, sendo os cabo-verdianos monolíngues falantes do
crioulo cabo-verdiano.
Há também significativas comunidades de imigrantes falantes do português em
muitos países como Andorra (15,4%), Austrália, Bermuda, Canadá
(0,72% ou 219.275 pessoas segundo o censo de 2006, mas entre 400.000 e 500.000 de acordo com Nancy Gomes),
Curaçao, França, Japão, Jersey, Luxemburgo (9%), Namíbia (4-5%), Paraguai (10,7% ou 636.000 pessoas),
África do Sul, Suíça (196 mil cidadãos em 2008), Venezuela (1 a 2% ou 254.000 a 480.000 pessoas) e nos Estados
Unidos (0,24% da população ou 687.126 falantes de acordo com o American Community Survey de 2007), principalmente em
Nova Jersey, Nova York e Rhode Island.
Em algumas partes do que era a Índia Portuguesa, como Goa e Damão e Diu, o português ainda é falado, embora esteja em
vias de desaparecimento.
Idioma oficial
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (sigla CPLP) consiste em
nove países independentes que têm o português como língua oficial: Angola,
Brasil, Cabo Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
A Guiné Equatorial fez um pedido formal de adesão plena à CPLP em junho
de 2010 e deve adicionar o português como terceira língua oficial (ao lado do
espanhol e do francês), já que esta é uma das condições para entrar no grupo.
O Presidente da República da Guiné Equatorial, Obiang Nguema Mbasog, e o
Primeiro-Ministro Chefe de Estado, Ignacio Milam Tang, aprovaram e
apresentaram no dia 20 de julho de 2011 o novo Projeto-Lei Constitucional
que pretende adicionar o português como língua oficial. O decreto aguarda
ratificação pela Câmara de Representantes do Povo e entrará em vigor 20 dias
após a sua publicação no Boletim Oficial do estado (equivalente ao português Diário da República) .
O português é também uma das línguas oficiais da região administrativa especial chinesa de Macau (ao lado do chinês) e de várias
organizações internacionais, como o Mercosul, Organização dos Estados Ibero-Americanos, a União de Nações Sul-
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Gráfico de setores ilustrando a porcentagem de
falantes do português por país.
Mapa dos Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP)
Americanas, a Organização dos Estados Americanos, a União Africana e da União Europeia.
População dos países e jurisdições de língua oficial ou cooficial portuguesa
Segundo dados estatísticos oficiais e fiáveis dos respetivos governos e seus
institutos nacionais de estatística, a população de cada uma das nove
jurisdições é a seguinte (por ordem decrescente):
Brasil: 193 946 886 (Censo de 2011) ;
Moçambique: 20 069 738 (resultados definitivos do Censo de
2007) ;
Angola: 20 900 000 (estimativa do governo em 2012; Angola não
realiza um censo há muitas décadas, estando o próximo previsto para
2013) ;
Portugal: 10 561 614 (resultados preliminares do Censo de
2011) ;
Guiné-Bissau: 1 520 830 (resultado definitivo do Censo de 2009) ;
Timor-Leste: 1 066 582 (resultados preliminares do Censo de
2010) ;
Guiné Equatorial: 616 459 (Censo de 2008) 
Macau: 558 100 (estimativa do 2.° trimestre da DSEC do Governo da RAE de Macau. O resultado do Censo de 2011 ainda
está sendo tabulado) ;
Cabo Verde: 499 796 (resultado preliminar do Censo de 2010) ;
São Tomé e Príncipe: 187 356 (resultados do Censo de 2012)
Com esses dados acima expostos constata-se que o número de falantes do espaço lusofóno
seja de aproximadamente 241 milhões de pessoas.
Poderá acrescentar-se a esse número a imensa diáspora de cidadãos de nações lusófonas
espalhada pelo mundo, estimando-se que ascenda aos 10 milhões (4,5 milhões de
portugueses, 3 milhões de brasileiros, meio milhão de cabo-verdianos, etc.), mas sobre a
qual é difícil obter números reais oficiais, incluindo-se nisso a obtenção de dados porcentuais
dessa diáspora que fala efetivamente a língua de Camões, uma vez que uma porção
significativa será de cidadãos de países lusófonos nascidos fora de território lusófono
descendentes de imigrantes, os quais não necessariamente falam o português. É necessário
ter-se igualmente em conta que boa parte das diásporas nacionais já se encontra
contabilizada nas populações dos países lusófonos, como por exemplo o grande número de
cidadãos emigrantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) e
brasileiros em Portugal, ou o grande número de cidadãos emigrantes portugueses no Brasil e
nos PALOPs.
A língua portuguesa está no cotidiano de 241 milhões de pessoas, que têm contato direto ou indireto legal, jurídico e socialmente com
a língua portuguesa, podendo tal contato consistir do idioma no dia-a-dia, passando pela educação, pelo contato com a administração
local ou internacional, pelo comércio e/ou serviços, ou até mesmo consistir do simples vislumbre de sinalética, informação municipal e
publicidade em português.
Cabe notar ainda o importante aumento e a consolidação da população das várias jurisdições para números arredondados facilmente
identificáveis: Portugal Continental com 10 milhões e Açores e Madeira contabilizando já meio milhão juntos; o Brasil passa dos 190
milhões, Moçambique dos 20 milhões, Angola dos 15 milhões, Guiné-Bissau 1,5 milhão, o grupo insular africano Cabo Verde e São
Tomé e Príncipe, que têm 1 milhão, Timor-Leste, que também tem praticamente a mesma população, e Macau com 500 mil. Números
recentes e reais que, individualmente e em conjunto, fortalecem as suas nações, as identidades lusófonas e a língua portuguesa no
panorama internacional.
Português como língua estrangeira
O ensino obrigatório do português nos currículos escolares é observado no Uruguai e na Argentina. Outros países onde o
português é ensinado em escolas, ou onde seu ensino está sendo introduzido agora, incluem Venezuela, Zâmbia, Congo,
Senegal, Namíbia, Suazilândia, Costa do Marfim e África do Sul.
Futuro
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IV Conferência dos Chefes de Estado
e de Governo da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesaem
Brasília.
Sede do Instituto Internacional de
Língua Portuguesa na Praia, Cabo
Verde.
Biblioteca em estilo barroco da
Universidade de Coimbra.
Segundo estimativas da UNESCO, o português e o espanhol são os idiomas que mais crescem entre as línguas europeias após o
inglês e o idioma que tem o maior potencial de crescimento como língua internacional na África Austral e na América do Sul.
Espera-se que os países africanos falantes da língua portuguesa tenham uma população combinada de 83 milhões de pessoas até
2050. No total, os países de língua portuguesa terão por volta de 400 milhões de pessoas no mesmo ano.
Desde 1991, quando o Brasil assinou no mercado econômico do Mercosul com outros países sul-americanos, como Argentina,
Uruguai e Paraguai, tem havido um aumento no interesse pelo estudo do português nas nações da América do Sul. O peso
demográfico do Brasil no continente continuará a reforçar a presença do idioma na região.
Embora no início do século XXI, depois de Macau ter sido cedida à China, o uso de português estivesse em declínio na Ásia, está
novamente se tornando uma língua relativamente popular por lá, principalmente por causa do aumento dos laços diplomáticos e
financeiros chineses com os países de língua portuguesa.
Visibilidade política
Existe um número crescente de pessoas que falam português, nos média e na internet, que
estão apresentando tal situação à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e
outras organizações para a realização de um debate na comunidade lusófona, com o
objetivo de apresentar uma petição para tornar o português uma das línguas oficiais da
Organização das Nações Unidas (ONU).
Em outubro de 2005, durante a convenção internacional do Elos Clube Internacional da
Comunidade Lusíada, realizada em Tavira (Portugal), uma petição cujo texto pode ser
encontrado na internet com o título "Petição para tornar o idioma português oficial na ONU"
foi redigida e aprovada por unanimidade. Rômulo Alexandre Soares, presidente da
Câmara Brasil - Portugal, destaca que o posicionamento do Brasil no cenário internacional
como uma das potências emergentes do século XXI, pelo tamanho de sua população, e a
presença da sua variante do português em todo o mundo, fornece uma justificação legítima
para a petição enviada à ONU, e assim tornar o português uma das línguas oficiais da
organização. Esta é actualmente uma das causas do Movimento Internacional
Lusófono.
Em África, o português é língua oficial em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau,
Moçambique e Angola. Finalmente, na Ásia, encontra-se Timor-Leste uma nação
lusófona.
Dialetos
Ver também: Português europeu, Português brasileiro, Português angolano,
Português cabo-verdiano, Português são-tomense, Português da Guiné-Bissau,
Português de Macau, Português de Moçambique, Português de Timor-Leste, Fala da
Estremadura e Português oliventino
Assim como os outros idiomas, o português sofreu
uma evolução histórica, sendo influenciado por
vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar,
porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e
subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos
internacionalmente (o português brasileiro e o português europeu). No momento atual, o
português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas
com duas ortografias oficiais (é notado que a inglês têm diferenças de ortografia pontuais
mas não ortografias oficiais divergentes). Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo
Ortográfico de 1990.
A língua portuguesa tem grande variedade de dialectos, muitos deles com uma acentuada
diferença lexical em relação ao português padrão seja no Brasil ou em Portugal.
Tais diferenças, entretanto, não prejudicam muito a inteligibilidade entre os locutores de
diferentes dialectos.
Os primeiros estudos sobre os dialectos do português europeu começaram a ser registados
por Leite de Vasconcelos no começo do século XX. Mesmo assim, todos os
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[90][91]
Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio
de Janeiro, a maior da América
Latina.
aspectos e sons de todos os dialectos de Portugal podem ser encontrados nalgum dialecto
no Brasil. O português africano, em especial o português são-tomense, tem muitas
semelhanças com o português do Brasil. Ao mesmo tempo, os dialetos do sul de Portugal (chamados "meridionais") apresentam
muitas semelhanças com o falar brasileiro, especialmente, o uso intensivo do gerúndio (e. g. falando, escrevendo, etc.). Na Europa, os
dialectos transmontano e alto-minhoto apresentam muitas semelhanças com o galego. Um dialecto já quase desaparecido é o
português oliventino ou português alentejano oliventino, falado em Olivença e em Táliga.
Após a independência das antigas colônias africanas, o português padrão de Portugal tem sido o escolhido pelos países africanos de
língua portuguesa. Logo, o português tem apenas dois dialetos de aprendizagem, o europeu e o brasileiro. Note-se que na língua
portuguesa europeia há uma variedade prestigiada que deu origem à norma-padrão: a variedade de Lisboa. No Brasil, a maior
quantidade de falantes se encontra na região sudeste do país, essa região foi alvo de intensas migrações internas,graças ao seu poder
econômico. O Distrito Federal. apresenta um destaque devido ao seu dialeto próprio,pelas várias ordas de migração interna. Os
dialectos europeus e americanos do português apresentam problemas de inteligibilidade mútua (dentro dos dois países), devido,
sobretudo, a diferenças culturais, fonéticas, lexicais. Nenhum pode, no entanto, ser considerado como intrinsecamente melhor ou
perfeito.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois
de terem ficado isoladas de Portugal. A língua foi muito alterada nessas comunidades e, em muitas, nasceram crioulos de base
portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de isolamento. Também é percebível uma variedade de palavras
originadas do português no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonês, o suaíli,
o indonésio e o malaio.
Dialetos do português
angolano.
 
Dialetos do português
brasileiro.
 
Dialetos do português de
Portugal.
Léxico
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500
acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um exemplo
da riqueza léxica da língua portuguesa. Segundo um levantamento feito pela Academia
Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem atualmente cerca de 356 mil unidades lexicais.
Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
A maior parte do léxico do Português é derivado do latim, já que o português é uma língua
românica. No entanto, por causa da ocupação moura da Península Ibérica durante a Idade
Média e a participação de Portugal na Era dos Descobrimentos, adotou palavras de todo o
mundo. No século XIII, por exemplo, o léxico do português tinha cerca de 80% de suas
palavras com origem latina e 20% com origem pré-romana, germânica e árabe. Atualmente,
a língua portuguesa ostenta em seu vocabulário termos provenientes de diferentes idiomas
como o provençal, o holandês, o hebraico, o persa, o quíchua, o chinês, o turco, o japonês,
o alemão e o russo, além de idiomas bem mais próximos, como o inglês, o francês, o espanhol e o italiano. Também houve influência
de algumas línguas africanas.
Muito poucas palavras em português podem ter sua origem rastreada até os habitantes pré-romanos de Portugal, que incluíam os
galaicos, lusitanos, célticos e cónios. O fenícios e cartagineses, brevemente presentes na região, também deixaram alguns poucos
vestígios. No século V, a Península Ibérica (a Hispania romana) foi conquistada pelos germânicos suevos e visigodos. Esses povos
contribuíram com algumaspalavras ao léxico português, principalmente nas relacionadas à guerra. Entre os séculos IX e XIII, o
português adquiriu cerca de 800 palavras do árabe, devido a influência moura na Iberia. No século XV, as explorações marítimas
portuguesas levaram à introdução de estrangeirismos de muitas das línguas asiáticas. Do século XVI ao XIX, por causa do papel de
Portugal como intermediário no comércio de escravos no Atlântico e o estabelecimento de grandes colónias portuguesas em Angola,
Moçambique e Brasil, o português sofreu várias influências de idiomas africanos e ameríndios.
[92]
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[98]
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[100][101]
[100][101]
Interior do Real Gabinete Português
de Leitura, fundado em 1837 no Rio
de Janeiro.
A sede da Academia Brasileira de
Letras no Rio de Janeiro, Brasil.
Sede da Biblioteca Nacional de
Portugal em Lisboa.
Classificação e línguas relacionadas
O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as
quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-europeia.
A língua portuguesa é, em alguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como com
a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na sua fonologia e no
seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma prática para entender um falante
da outra. Além do mais, as diferenças no vocabulário podem dificultar o entendimento.
Entretanto, essa situação usualmente se configura usando o vocabulário corrente da língua.
Geralmente, há palavras portuguesas da mesma origem etimológica (às vezes em desuso)
que as dos outros romances. Compare-se por exemplo:
Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português) (língua atual)
Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)
Ela cerra sempre a ventana antes de cear. (usando a mesma etimologia)
Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os
falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque
o português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, também tem sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e
ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas ). Além disso, no português europeu há uma profunda redução de
intensidade das sílabas finais e as vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas. Esta particularidade da
variedade europeia resulta do chamado ‘processo de redução do vocalismo átono’.
O português é, naturalmente, relacionado com o catalão, o italiano e todas as outras línguas de origem latina.
Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por exemplo o patuá macaense de Macau. No
Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó, de Salto de
Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.
Ortografia
O português tem duas variedades escritas (padrões ou standards) reconhecidas
internacionalmente:
Português europeu e africano (português europeu)
Português do Brasil (português brasileiro)
Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o mais
falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos países da
América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no Mercosul.
As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no vocabulário,
na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos
formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não são maiores que entre o
inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da França e de Québec.
Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as
variedades podem entender-se apenas com pequenas dificuldades pontuais.
Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais, ocorrendo em
maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e Portugal, e ao
longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em ambos os países, dando
origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes, não existindo um padrão que
seja mais correto em relação ao outro.
É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português do
Brasil" e "português europeu" há um grande número de variações regionais.
Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em relação à variante europeia, sobretudo no
aspecto fonético. Um português do século XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do que a
fala de um português . O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono usado no Brasil, que corresponde ao do português da
[102][103]
[104]
[105]
[106]
Biblioteca do Palácio Nacional de
Mafra, em Portugal.
O presidente de Portugal Cavaco Silva
e o ex-presidente do Brasil Lula no
Real Gabinete Português de Leitura,
no Rio de Janeiro em 2008.
Variedades ortográficas
Portugal e países
que não assinaram
o acordo de 1990
Brasil e países
que assinaram o
acordo de 1990
direcção direção
óptimo ótimo
época dos descobrimentos. Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de
qualquer variante em relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e
entre os seus falantes não é tão grande como muitos pensam.
O que mais afasta as duas variantes não é o seu léxico ou pronúncia distintos, considerados
naturais até num mesmo país, mas antes a circunstância, pouco comum nas línguas, de
seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil eliminou o "c" das sequências
interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt sempre que não são pronunciados na
forma culta da língua, um remanescente do passado latino da língua que persistiu no
português europeu.
Europa e África acção acto contacto direcção eléctrico óptimo adopção
Brasil ação ato contato direção elétrico ótimo adoção
Nota: no Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facção, compactar, intelectual, aptidão etc.
Também ocorrem diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil, em palavras como acadêmico, anônimo e
bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são abertas:
académico, anónimo e bidé respectivamente.
Reformas ortográficas
Durante muitos anos, Portugal (até 1975, incluía as suas colónias) e o Brasil tomaram
decisões unilateralmente e não chegaram a um acordo comum, legislando sobre a língua.
Existiram pelo menos cinco acordos ortográficos: Acordo Ortográfico de 1911, Acordo
Ortográfico de 1943, Acordo Ortográfico de 1945, Acordo Ortográfico de 1971 e o
Acordo Ortográfico de 1990. Todos eles estiveram envolvidos em polémicas e divergências
entre os países signatários. Os mais significativos foram o Acordo Ortográfico de 1943 que
esteve em vigor apenas no Brasil entre 12 de agosto de 1943 e 31 de dezembro de 2008
(com algumas alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1971) e o Acordo
Ortográfico de 1945, em vigor em Portugal e todas as colónias portuguesas da época,
desde 8 de Dezembro de 1945 até à entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (que
ainda não entrou em vigor em todos os países signatários).
Acordo de 1990
O Acordo Ortográfico de 1990 foi proposto para criar uma norma ortográfica única, de que participaram na altura todos os países de
língua oficial portuguesa, e em que esteve presente uma delegação não oficial de observadores da Galiza. Os signatários que
ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995), Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).
Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo
Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo
Protocolo vem permitir que o Acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três
países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros daCPLP adotem o
mesmo procedimento, e contempla também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era
independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo foi
ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006), e que o
Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira ratificação necessária,
tecnicamente o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos
jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.
Depois de muita discussão, no dia 16 de maio de 2008, o parlamento português ratificou o Segundo Protocolo Modificativo,
estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica seja totalmente implantada. No entanto, não existe nenhuma
data oficial para a vigência do tratado no país, pelo que se rege segundo a norma oficial de 1945.
No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo
no segundo semestre de 2008, porém, até 2012 as duas ortografias estarão vigentes.
Gramática
[107]
[107]
[85]
[108]
[109]
[110]
Uso da segunda pessoa do singular na
lusofonia.
Plano de monotongos do Português de
Lisboa.
A gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática das
demais línguas românicas, especialmente a do espanhol e ainda mais à do galego]. O
português é um idioma relativamente sintético e flexivo.
Substantivos, adjetivos, pronomes e artigos são moderadamente flexionados: existem dois
gêneros (masculino e feminino) e dois números (singular e plural). O caso gramatical da sua
língua ancestral, o latim, foi perdido, mas os pronomes pessoais são ainda divididos em três
tipos principais de formas: sujeito, objeto do verbo e objeto da preposição. A maioria dos
substantivos e adjetivos pode levar muitos sufixos diminutivos ou aumentativos derivacionais
e a maioria dos adjetivos podem ter sufixo derivacional "superlativo". Os adjetivos
normalmente seguem o substantivo.
Os verbos são altamente flexionados: existem três tempos (passado, presente e futuro), três
modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), três aspectos (perfectivo, imperfectivo e
progressiva), duas vozes (ativa e passiva) e um infinitivo flexionado. Tempos mais que
perfeitos e imperfeitos são sintéticos, totalizando 11 paradigmas de conjugação, enquanto todos os tempos progressivos e construções
passivas são perifrásticos. Como em outras línguas românicas, existe também uma construção impessoal passiva, onde o agente
substituído por um pronome indefinido. O português é basicamente uma língua SVO, embora a sintaxe SOV possa ocorrer com
alguns poucos pronomes e a ordem das palavras geralmente não seja tão rígida quanto no inglês, por exemplo. É uma linguagem de
sujeito nulo, com uma tendência de queda dos objetos de pronomes, bem como das variedades coloquiais. O português tem dois
verbos de ligação.
A língua portuguesa tem várias características gramaticais que a distinguem da maioria das outras línguas românicas, como um pretérito
mais-que-perfeito sintético, verbo no futuro do subjuntivo, infinitivo flexionado e um presente perfeito com um sentido iterativo. Um
recurso exclusivo do idioma português é a mesóclise, a infixação de pronomes clíticos em algumas formas verbais.
Fonologia
A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem
especial atenção quando a aprendem. O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com vogais orais e
nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro
fonemas separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O português europeu também possui duas
vogais centrais, uma das quais tende a ser omitida na fala como o e caduc do francês. Há, no português, um máximo de nove vogais
orais e 19 consoantes, embora algumas variedades da língua tenha menos fonemas (o português brasileiro é geralmente analisado
como tendo sete vogais orais). Há também cinco vogais nasais, que alguns linguistas consideram como alofones das vogais orais, dez
ditongos orais e cinco ditongos nasais. No total, o português do Brasil tem 13 fonemas vogais.
Vogais
Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais
centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga funcional
destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as vogais baixas /ɛ
ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias formas de apofonia. Como
o catalão, o português usa qualidade da vogal para contrastar sílabas estressadas ​​com
sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser levantadas, e em alguns casos,
centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais ocorrem principalmente nas
extremidades das palavras.
Consoantes
Fonemas consonantais do português
Bilabial
Labio-
dental
Dental/
Alveolar
Palato-
alveolar
Palatal Velar
Uvular/
Glotal
Nasal m n ɲ
Oclusiva p b t d k ɡ
Fricativa f v s z ʃ ʒ ʁ
Lateral l ʎ
Vibrante ɾ
[111][112]
[111][112]
[111][112]
[111][112]
[113]
[113]
[114][115]
Exemplo de pronúncias diferentes
Excerto do épico nacional português Os Lusíadas, de Luís de Camões (I, 33)
Original IPA (Lisboa) IPA (São Paulo) IPA (Santiago de Compostela)
Sustentava contra ele Vénus
bela,
suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈelɨ ˈvɛnuʒ
ˈβɛlɐ
sustẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvenuz
ˈbɛlɐ
sustenˈtaβa ˈkontɾa ˈel ˈβɛnuz
ˈβɛla
Afeiçoada à gente Lusitana, ɐfɐjsuˈaðaː ˈʒẽtɨ luziˈ tɐnɐ afejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈ tɐnɐ afejθoˈaðaː ˈʃente lusiˈ tana
Por quantas qualidades via
nela
puɾ ˈkwɐt̃ɐʃ kwɐliˈ ðaðɨʒ
ˈviɐ ˈnɛlɐ
puɾ ˈkwɐt̃ɐs kwaliˈ dadʒiz
ˈviɐ ˈnɛlɐ
poɾ ˈkantas kwaliˈ ðaðez ˈβia
ˈnɛla
Da antiga tão amada sua
Romana;
dɐ̃ˈtiɣɐ ˈtɐw̃ ̃ɐˈmaðɐ ˈsuɐ
ʁuˈmɐnɐ
dãːˈtʃiɡɐ ˈtɐw̃ ̃ɐˈmadɐ ˈsuɐ
hoˈmɐnɐ
danˈtiɣa ˈtaŋ aˈmaða ˈsua ro
ˈmana
Nos fortes corações,
na grande estrela,
nuʃ ˈfɔɾtɨʃ kuɾɐˈsõj̃ʃ
nɐ ˈɣɾɐd̃ɨʃˈtɾelɐ
nus ˈfɔɾtʃis koɾaˈsõj̃s
na ˈɡɾɐd̃ʒisˈtɾelɐ
nos ˈfɔɾtes koɾaˈθons
na ˈɣɾandesˈtɾela
Que mostraram na terra
Tingitana,
kɨ muʃˈtɾaɾɐw̃ ̃nɐ ˈtɛʁɐ tĩʒi
ˈtɐnɐ
ki mosˈtɾaɾɐw̃ ̃na ˈtɛhɐ tʃĩʒi
ˈtɐnɐ
ke mosˈtɾaraŋ na ˈtɛra tinʃiˈ tana
E na língua, na qual quando
imagina,
i nɐ ˈlĩɡwɐ nɐ ˈkwaɫ
ˈkwɐd̃u jmɐˈʒinɐ
i na ˈlĩɡwɐ na ˈkwaw
ˈkwɐd̃imaˈʒinɐ
e na ˈliŋɡwa na ˈkal ˈkando jma
ˈʃina
Com pouca corrupção crê
que é a Latina.
kõ ˈpokɐ kuʁupˈsɐw̃ ̃ˈkɾe
kiˈ ɛ ɐ lɐˈtinɐ
kũ ˈpokɐ kohup(i)ˈsɐw̃ ̃ˈkɾe
kiˈ ɛ a laˈtʃinɐ
kom ˈpowka korupˈθoŋ ˈkɾe ˈke
ˈɛ a laˈtina
Ver também
Dicionário da Língua Portuguesa
Literatura Portuguesa
Diferenças entre o castelhano e o português
Galego
PALOP
Países onde o Português é língua oficial
Museu da Língua Portuguesa
Instituto Internacional da Língua Portuguesa
Crioulo de base portuguesa
Palavras japonesas de origem portuguesa
Relações entre Brasil e Portugal
A ortografia anterior à 1911 (Portugal) e à 1943 (Brasil)
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Ligações externas
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Instituto Camões (http://www.instituto-camoes.pt/)
O que vai mudar no acordo ortográfico (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=303923)
Dialetos Portugueses no Uruguai. (http://www.labeurb.unicamp.br/elb/americanas/dialetos_portugueses_uruguai.html)
Periodização da língua portuguesa
As periodizações: Histórias da língua portuguesa
(http://www.ime.usp.br/~tycho/participants/psousa/cursos/aulas/aula_historia_portugues.html)
Novos indicadores para os limites do Português Arcaico
(http://www.gelne.org.br/Site/RevistaGelne/arquivos/artigos/art_004399b849d9f28a172d835aedf23cad_4.pdf) , por Rosa
Virgínia Mattos e Silva.
O Português Médio segundo Cintra (nuga bibliográfica) (http://www.clul.ul.pt/files/ivo_castro/1999_Portugus_Mdio.pdf) , por
Ivo Castro. In FARIA, Isabel Hub (ed.), Lindley Cintra - Homenagem ao Homem, ao Mestre e ao CidadãoLisboa:
Cosmos/FLUL, 1999, pp. 366–369.
Dicionários em linha
a b
a b
a b
a b c d
a b c d
a b
Dicionário da Língua Portuguesa - Acordo Ortográfico (http://www.infopedia.pt/pesquisa?qsFiltro=29) - o primeiro dicionário
em linha com as regras do Acordo Ortográfico de 1990, da Porto Editora
Dicionário da língua portuguesa online - Priberam (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx)
iDicionário Aulete da língua portuguesa (http://aulete.uol.com.br)
Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php)
Wikcionário - Dicionário multilíngue em português
Ferramentas de apoio à escrita em português
Portal da Língua Portuguesa (http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=main)
Analisador Morfológico e Corrector ortográfico open source para o português europeu - webjspell
(http://linguateca.di.uminho.pt/jspell/)
Língua Brasil - Instituto Euclides da Cunha (http://www.linguabrasil.com.br)
Dicionário Criativo (http://www.dicionariocriativo.com.br/)
Apoio à aprendizagem do português - Instituto Camões
Instituto Camões, Ferramentas (http://www.instituto-camoes.pt/cvc)
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