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Portfólio Pré Clínica l - materias odontolôgicos^J OZE e Hidróxido de cálcio

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CURSO DE ODONTOLOGIA
Atividade Realizada: Materiais odontológicos: 
Hidróxido de Cálcio e Óxido de Zinco e Eugenol.
Data: 
01/09/2020
Professor(a): Breno Benevides
Visto do professor(a): (Frequência):
REGRISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA
• MATERIAIS DE PROTEÇÃO
✓ Selantes e/ou vedadores:
- Vedam a embocadura dos túbulos e os microespaços que se formam entre as 
paredes da cavidade e o material restaurador
✓ Forradores cavitários:
- Forradores são agentes protetores com espessura mínima.
- Estimula a formação de barreira dentinária.
- Baixas propriedades mecânicas.
✓ Bases cavitária:
- São empregados para proteger e/ou substituir dentina, permitindo menor 
volume de material restaurador (+/- 1,5mm).
- Proteger o material de forramento.
- Proteger contra estímulos termoelétricos.
• Características ideias dos materiais de proteção:
- Biocompatibilidade;
- Propriedades mecânicas favoráveis;
- Não interferir nas propriedades do material restaurador (mecânicas e/ou 
estéticas);
- Antimicrobiano;
- Isolante térmico e elétrico;
- Selamento da dentina;
- Adesividade.
PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA l
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• PROFUNDIDADE CAVITÁRIA
- Azul: Forramento;
- Amarelo: Base;
- Verde: Selamento/Adesivo;
- Preto: Restauração.
Em cavidades profundas sempre será necessário utilizar um material para 
forramento, independente se houver exposição pulpar ou não. Esse material 
precisa de proteção, pois não possui resistência mecânica satisfatória, então 
utiliza um outro material para base. Se esses matérias utilizados não entrarem 
em contato com as paredes cavitárias, faz-se necessário o uso de agente para 
selamento. Por fim, é realizada a aplicação de material restaurador que pode 
ser provisório ou definitivo.
Agora se for o caso de cavidades médias, dispensa o uso de material para 
forramento. O restante segue o mesmo método a partir da base.
Já em casos de cavidades rasas, apenas o agente para selamento é 
necessário, afim de realizar a proteção do complexo dentinopulpar.
Então, o primeiro critério a ser considerado para a escolha de material para a 
restauração, deve ser a profundidade cavitária.
PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA l
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• VERNIZES CAVITÁRIOS
- Funções: Vedamento da embocadura dos túbulos dentinários; Selamento dos 
microespaços; Redução da penetração de íons metálicos.
- Contra-indicações: Se for usar ionômero de vidro; Sistemas adesivos e 
compósitos. 
• HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Ca(OH)2
Pode ser apresentado na forma de pó, pasta, solução ou cimento.
- Hidróxido de cálcio em pó 
- Hidróxido de cálcio em pasta
- Cimento de hidróxido de cálcio
PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA l
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✓ Propriedades:
- Biocompatível;
- Eleva o pH (alcalino – pH 11-12);
- Libera íons Ca2+ e OH-
- Antimicrobiano;
- Estimula a formação de dentina.
✓ Desvantagens:
- Dissolução;
- Infiltração marginal;
- Sem adesão à estrutura dentária;
- Pouca resistência mecânica.
O Hidróxido de cálcio P.A. (pró-análise) é indicado para a proteção pulpar direta, 
pois causa uma necrose superficial da polpa, assim estimula à produção de 
dentina reparadora, promovendo a hemostasia.
O cimento de Hidróxido de cálcio é indicado para estimular a produção de 
dentina reparadora, além de possuir uma ação antibacteriana e ajudar na 
manutenção e recuperação da saúde pulpar.
Porém, precisa de atenção pois o tempo de trabalho é pequena, a sua presa é 
acelerada pela umidade, possui alta solubilidade e baixa resistência à 
compressão. Por isso, ele é indicado para o capeamento pulpar indireto.
• CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL (OZE)
- Pó: óxido de zinco, resina de terebintina
estearato de zinco, acetato de zinco, sais
de bário e bismuto.
- Líquido: Eugenol e óleo de oliva.
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✓ Vantagens:
- Biocompatível;
- Neutro;
- Antimicrobiano;
- Efeito sedativo (eugenol livre)
- Bom selamento dos túbulos dentinários;
- Isolante térmico e elétrico.
✓ Desvantagens:
- Baixas propriedades mecânicas;
- Não possui adesão à estrutura dentária;
- Eugenol residual interfere na polimerização de resinas.
✓ Classificação:
- Tipo 1: cimentação provisória.
- Tipo 2: cimentação de longa duração de próteses fixas.
- Tipo 3: restauração temporária e base para isolamento térmico.
- Tipo 4: forramento.
✓ Reação:
- Hidrolise do óxido de zinco:
ZnO + H2O ↔ Zn(OH)2
- Reação entre hidróxido de zinco e eugenol:
Zn(OH)2 + 2HE ↔ ZnE2 + 2H2O
Eugenolato de Zinco
✓ Fatores que interferem na presa:
- Temperatura da placa de vidro;
- Proporção do líquido;
- Velocidade de incorporação do pó;
- Contaminação pela umidade.
OBS.: A reação de presa tem início a partir do contato do pó com o líquido. A 
massa deve ficar homogênea e fácil de manusear com a mão, soltando da placa 
de vidro.
PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA l
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• MATERIAIS UTILIZADOS
- Bandeja 
- Pinça clínica 
- Sonda exploradora n° 5 
- Espelho bucal com cabo 
- Placa de vidro 
- Espátula n° 24 
- Espátula n° 36 
- Espátula de inserção n° 1 
- Aplicador de hidróxido de cálcio 
- Pote dappen 
- Porta amálgama 
• PROCEDIMENTOS
➢ Capeamento Pulpar Direto
- Foi colocada água destilada no Pote doppen. Em seguida, com a espátula 36 
foi adicionado um pouco de Hidróxido de cálcio em pó, e então mexe até formar 
uma pasta.
- Pasta de hidróxido 
de cálcio.
- Espátula n° 36 com 
hidróxido de cálcio e 
Pote dappen com água destilada.
PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA l
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- Em seguida, com o porta amálgama, foi calcado no pote dappen, para que a 
pasta de hidróxido de cálcio entre na ponta do porta amálgama.
- Foi depositada a pasta de hidróxido de cálcio bem na área de polpa exposta. A 
deposição precisa ser localizada pois o intuito é de causar um pequena 
cauterização nessa área. Assim, ocorre uma necrose no local, induzindo a 
formação de dentina terciária.
- Pasta de hidróxido de cálcio na cavidade.
- Com a espátula de inserção n° foi retirado o excesso de pasta, com cuidado 
para não espalhar.
- Em seguida, para proteger a pasta, foi utilizado cimento de hidróxido de cálcio. 
São duas bisnagas, um contendo a base e a outra o catalizador. Para fazer o 
cimento, foi misturado a mesma quantidade de base e catalizador (uma gota)
- Para fazer essa mistura foi utilizada a espátula n° 24, mexendo por 10 a 15 
segundos.
- Após o tempo, foi utilizado o aplicador de hidróxido de cálcio para levar o 
cimento até a cavidade. A quantidade deve ser generosa, passando um pouco 
do limite de exposição pulpar, e com cuidado para não espalhar pelas paredes 
da cavidade (Se não ele dissolve e deixa espaços vazios na restauração, o que 
causará infiltração, tornando propício o desenvolvimento de cárie secundária.
- Infelizmente espalhou um pouco pelas paredes da cavidade, então foi utilizada 
a sonda exploradora n° 5 para retirar esse excesso.
-.
Base e catalizador antes de fazer a mistura e
virar cimento de hidróxido de cálcio
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7
- Cavidade com cimento de hidróxido de 
cálcio cobrindo a pasta.
- Em seguida é necessário fechar a cavidade com uma restauração provisória, 
que pode ser com cimento de ionômero de vidro ou óxido de zinco e 
eugenol. Nesse caso foi utilizado o OZE.
- Com a concha dosadora foi medido a quantidade de óxido de zinco, 
ajustando com a espátula n° 36. Foi colocada então essa medida na placa de 
vidro, e em seguida o pó foi compactado e divido em dois, sendo uma dessas 
metades divida também ao meio, ficando então três partes, uma maior e duas 
menores. 
- Ao lado do pó foi adicionada uma gota de eugenol (como era de outra marca, 
foi necessária outra gota para que a mistura desse certo).
- Em seguida foi feita a mistura, primeiro com a parte maior,acrescentando 
depois as partes menores. Misturou-se esse material até começar a soltar da 
placa de vidro, depois amassar e enrola como um rolinho.
- O rolo formado foi dividido ao meio com a espátula de inserção n° 1, e 
adicionado a cavidade, espalhando bem, depois foi necessário usar a outra 
metade do OZE para completar e finalizar a restauração
+
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- Placa de vidro com a mistura de
óxido de zinco e eugenol.
- Dente 36 finalizado com uma 
restauração Provisória de óxido 
de zinco e eugenol (OZE).
➢ Capeamento Pulpar Indireto
A diferença do capeamento indireto para o direto, consiste em que no 
capeamento indireto não há exposição pulpar. Com isso, não é mais necessário 
fazer a pasta de hidróxido de cálcio e introduzi-la na cavidade afim de induzir a 
formação de dentina esclerosada.
- Na prática clínica realizada, o procedimento inicia já na colocação do cimento 
de hidróxido de cálcio. Em seguida os procedimentos, e todo o passo a passo, é 
exatamente igual ao relatado anteriormente no Capeamento Direto.
OBS.: O capeamento indireto do dente 16 não foi finalizado por conta do tempo 
que esgotou. Então esse procedimento só foi realizado até a preparação e 
inserção do cimento de hidróxido de cálcio na cavidade. Então não foi realizada 
a restauração provisória com o óxido de zinco e eugenol.
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Aluno: Rafael dos Santos Nogueira Matrícula: 19.1.001495
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