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Olho lorrayne | anatomia | PÁGINA 1 Olho: Nomenclatura: olho/globo ocular/bulbo do olho. Órgão da visão - É órgão responsável pela visão. Encontra-se dentro da cavidade chamada orbita na caixa craniana. Constituição: Bulbo ocular e anexos: músculos oculares, pálpebras, aparelho lacrimal, facias orbitarias e conjuntiva Bulbo ocular: tem o formato mais esférico, nos equinos e bovino e mais achatado. Referencias: • Polos anterior e posterior • Meridiano • Equador • Nervo optico – ventralmente ao eixo optico • Eixo optico – liga os polos Túnicas do Globo (bulbo do olho): • Túnica fibrosa do bulbo (tecido conjuntivo denso): Esclera, córnea, limbo. • Túnica vascular do bulbo (vasos sanguíneos): Coroide, corpo ciliar, íris. • Túnica nervosa do olho (neurônios): parte cega da retina, parte óptica da retina PÁGINA 2 TÚNICA FIBROSA DO BULBO: constituição e funções • Córnea: avascular, transparência, entrada de luz, ricamente inervada (terminações nervosas livres) – camada mais externa • Confere forma e firmeza ao olho; Proteção mecânica • Nutrição da córnea: fluido lacrimal (lagrima da glândula lacrimal), vasos do limbo (região de transição entre a córnea e a esclera), humor aquoso (liquido existente no interior do bulbo ocular) • 17% do bulbo ocular do cão, do gato 30% - pois são animais noturnos precisa para facilitar a entrada do raio luminoso E S C L E R A: • A córnea e a esclera formam a camada fibrosa do olho; • Fibras de colágeno e elásticas (resistência e formato); • Geralmente de coloração branca (branco do olho); Faz a fixação do olho com os músculos e pálpebras PÁGINA 3 Curiosidades: • Coristoma: proliferação dermoide com presença de pelos e tecido adiposo, lesão congênita • Quisto dermoide ou coristoma córneo conjuntival em canídeos femea de 1 ano de idade da raça pequinês – tratamento cirúrgico Túnica vascular: • Coroide, corpo ciliar (espessamento da túnica vascular e faz a suspensão da lente) e íris • Fortemente pigmentada, secreção do humor aquoso, suspenção da lente, acomodação visual (capacidade de focalizar objetos), regulação do tamanho da pupila • Produção de humor aquoso: processos ciliares do corpo ciliar • Presença de músculos ciliares no corpo ciliar: acomodação visual • Íris: regula o tamanho da pupila, ela fica atlas da lente e única parte visível da túnica vascular, parte colorida do olho a bolinha preta no meio a pupila - espaço onde entra raios luminosos • Midríase: fibras musculares lisas radiais, sistema nervoso simpático – faz a dilatação da pupila • Miose: fibras musculares lisas circulares, sistema nervoso parassimpático – faz a contração da pupila PÁGINA 4 PÁGINA 5 Grânulos iridiais: proliferação vascular na margem da íris, presença nos ungulados – (são animais que tem casco) Coroide: • Região de tapete lucido (adaptação noturna facilita a visão de noite, faz o olho brilhar só tem nos animais domésticos - menos no suíno) – área vascular localizada na coroide – no olho do tapete não absorve, na dos humanos absorve PÁGINA 6 Túnica nervosa: • Retina: recobre toda túnica vascular • Contem 10 camadas, três diferentes tipos de neurônios, neurônios fotossensíveis – cones e bastonetes • Cones: percepção da luz em intensidade normal, grande acuidade visual – observa detalhes • Bastonetes: sensibilidade a luz em baixo intensidade, visão de penumbra – noturna • Neurônios capazes de transforma o raio luminoso em impulso nervoso: cones e bastonetes • Aves: tem mais cones • Mamíferos doméstico: mais bastonetes • Visão colorida – cones, visão preta e branco – bastonetes • Todos os animais apresentam os 2 mais em proporções diferentes • Nervo optico se origina a partir da retina • Disco optico: ponto cego – saída do nervo optico, ausente de fotorreceptores • Macula: área de resolução máxima: maior acuidade visual, maior concentração de cones e neurônios ganglionares • Retina tem uma parte optica (toda parte que recobre a coroide) e cega (parte que recobre o corpo ciliar e íris) • Na retina acontece a magica transforma luz em impulso nervoso PÁGINA 7 PÁGINA 8 Neurônios da retina: • Ganglionares multipolares • Ganglionares bipolares • Neurônios cones e bastonetes Meios de refração: dióptricos – do bulbo do olho capacidade de modificar o trajeto do raio luminoso para que o objeto possa ser focalizado na retina são eles: Córnea: Humor aquoso: nutrir a córnea, remove produtos do metabolismo da córnea e da lente, ocupar espaços e manter uma distância constante das porções refratarias Lente: avascular Corpo vítreo: 99% água, ácido hialurônico e fibras de colágeno – e uma estrutura gelatinosa – estrutura gelatinosa Formação do humor aquoso pelos processos ciliares e drenagem – ele e constantemente produzido e absorvido O humor aquoso e produzido pelos processos ciliares onde é despejado na câmera posterior e através da pupila ele segue nesse espaço chamado de câmera anterior e em seguida segue para o canto no ângulo iridocorneal (marca a transição da íris e a córnea aí tem vasos sanguíneos que vão absorve o humor) Quando ocorre um problema na absorção do humor aquoso pode ocorrer o desenvolvimento de uma doença glaucoma – aumento da pressão interocular PÁGINA 9 C Â M A R A P O S T E R I O R: • Câmara entre cristalino e retina; • É dividida da câmara anterior pela pupila; • Maior câmara do olho • Preenchida de humor vítreo; • Humor vítreo: • origem embrionária, substância gelatinosa e viscosa, atua de modo a manter a forma esférica do olho C Â M A R A A N T E R I O R: • Câmara entre a córnea e cristalino; • Divide da câmara posterior pela pupila; • Preenchida de humor aquoso; • Humor aquoso: • fluido transparente - origem plasma • função de nutrir a córnea a cristalino; • necessário para manter no olho um certo tônus, tornando possíveis as funções visuais Lente: • mecanismo de suspensão da lente e de acomodação visual – focalizar objetos com detalhes • Objetos distantes e olho em repouso: músculo ciliar relaxado. • Objetos próximos: músculo ciliar contraído. • Cada meia hora ou 40 minutos precisa focalizar objetos a distancia para relaxar e preservar as estruturas do olho PÁGINA 10 Anexos do olho: Músculos extrínsecos do bulbo do olho e inervação: nervos cranianos – movimentação voluntaria • 1-Músculo reto dorsal: nervo oculomotor. • 2-Músculo reto lateral: nervo abducente. • 3-Músculo reto ventral: nervo oculomotor. • 4-Músculo reto medial: nervo oculomotor. • 5-Músculo oblíquo ventral: nervo oculomotor. • 6-Músculo oblíquo dorsal: nervo troclear. • 7-Músculo retrator do bulbo: nervo abducente (maior parte) e nervo oculomotor PÁGINA 11 Humanos não apresentam o musculo retrator do bulbo só animais domésticos Anexos do olho: • Fáscias (lâmina de tecido conjuntivo) orbitárias e localização • o Periórbita – camada de tecido conjuntivo que recobre toda as estruturas do olho – camada mais externa • o Fáscia muscular superficial – internamente a pele orbita, ela recobre o musculo levantador de pálpebra superior e recobre também a glândula lacrimal • o Fáscia muscular profunda -bainha do bulbo, recobre também os retos ela segue em direção ao bulbo do ocular Aparelho lacrimal; •Glândula lacrimal; Camadas do filme lacrimal: • -Camada lipídica: mais externa. • -Camada aquosa –média- umidificação e nutrição da Córnea; • Camada mucigelatinosa – interna: adesão da película junto à córnea; evita que as lagrimas escorra • Lagrimas são evaporadas, e são drenadas por ducto nasolacrimal que termina na cavidade nasal – o ducto e feito pela junção de dois canaliticos PÁGINA 12 Pálpebras:pregas musculo membranosas • -Pálpebras superior e inferior • As duas pálpebras se unem medialmente formando a comissura medial e se une lateralmente formando a comissura lateral • -Rima palpebral – e o espaço entre as pálpebras • Cílios: ausentes na pálpebra inferior dos carnívoros. • De acordo com Getty (1986), a inerva o da pálpebra superior é feita pelo nervo infratroclerar, que se distribui na pele da parte medial da pálpebra superior e na área adjacente, correndo dorsorrostralmente e passando ventral ao musculo oblíquo dorsal PÁGINA 13 Conjuntiva: terceira pálpebra ou membrana nictitante; conjuntiva palpebral e bulbar; sacos conjuntivais (espaço entre a pálpebra e o bulbo ocular); fórnice conjuntival superior e inferior – fundo do saco conjuntival. A conjuntiva é uma estrutura anatômica móvel, semitransparente e com tendencia a ser úmida e brilhante. Reveste a superfície interna das pálpebras, interna e externa da terceira pálpebra e a porção anterior do globo adjacente ao limbo. O espaço coberto pela conjuntiva é denominado saco conjuntival (SANTOS, 2011). Segundo Rito (2009), ela tem um rico suprimento sanguíneo e o único sistema de drenagem linfática do olho, conjuntivite – inflamação na conjuntiva Terceira pálpebra: glândula da terceira pálpebra; glândula profunda: suínos e bovinos. Localizada na comissura medial. Associado a terceira pálpebra existe um t cartilaginoso onde também tem glândulas lagrimais acessório elas ajudam na composição do fluido lagrimal – glândula superficial e profunda – mas essa profunda só em alguns animais suíno e boi, função da tp e proteção Tem 2 orifícios nas pálpebras inferior e posterior denominados pontos lagrimais – que e onde a lagrima entra e acesa o ducto nasolagrimal Visão binocular: sobreposição dos dois campos visuais; maior noção de profundidade e visualização de objetos próximos. Animais caçadores; Visão monocular: não há a sobreposição. Campo visual maior, menor noção de profundidade. Caminho da visão: Passa pela pupila -> chega a uma lente (cristalino) e é focada sobre a retina -> a lente produz uma imagem invertida -> o cérebro converte para a posição correta. *Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro* PÁGINA 14 Cabe ressaltar que no cristalino a imagem sofre refração, logo, forma-se uma imagem invertida na retina. É no cérebro que ocorre o correto posicionamento Cataratas - A catarata é uma doença ocular extremamente comum, principalmente nas pessoas idosas, que é provocada pela opacificação - opaco parcial ou total do cristalino, a lente natural dos nossos olhos
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