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1ª Edição |Janeiro| 2014
Impressão em São Paulo/SP
Transtorno e deficiências
Nadja Vilela dos Santos
Fernanda Cruz Vieira Ferreira
Doralice Otaviano
Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353
Coordenação Geral 
Nelson Boni
Professor Responsável
Nadja Vilela dos Santos
Fernanda Cruz Vieira Ferreira
Doralice Otaviano
Coordenação de Projetos
Leandro Lousada
Revisão Ortográfica
Vanessa Almeida
Projeto Gráfico, Dia-
gramação e Capa
Ana Flávia Marcheti
1º Edição: Janeiro de 2014
Impressão em São Paulo/SP
Transtorno e deficiências
Sumário
Unidade 2 - Deficiências
2.1. Deficiência Visual 
2.2. Deficiência Motora/Física 
2.3. Deficiência Auditiva 
2.4. Deficiência Intelectual (Síndrome) 
2.5. Deficiência Múltipla
2.6. Família e Deficiência 
Gabarito
Referências bibliográficas
4
32
34
Unidade 2
Deficiências
Fernanda Cruz Vieira Ferreira 
Apresentação
Caro aluno! 
Esta unidade aborda sobre as deficiências. Va-
mos percorrê-las desde a sua conceituação, trajetória 
histórica, dados estatísticos do IBGE, perpassando 
sucintamente pela deficiência visual, motora/física, 
auditiva, intelectual/ Síndrome, múltipla e por fim, 
família e deficiência.
Bom estudo!
2. Def
Todas as pessoas têm determinado aspecto de 
limitação, no que diz respeito ao desempenho para 
alguma função, seja em maior ou menor grau de exe-
cução, isso nos faz refletir no quanto é importante 
termos sempre claro a consciência das diversidades 
entre os seres humanos, acolhendo, respeitando, re-
conhecendo e convivendo com as diferenças de cada 
indivíduo (figura 47) (ESPÓSITO, 2007).
Amiralian MLT et al,(2000, p.98) conceitua De-
ficiência como:
Perda ou anormalidade de estrutura ou função psi-
cológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou 
permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma 
anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, te-
cido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive 
das funções mentais. Representa a exteriorização de 
um estado patológico, refletindo um distúrbio orgâ-
nico, uma perturbação no órgão.
iciências
Fonte: CBN Mogi, 2013.
A trajetória da deficiência foi tratada, compreen-
dida e percebida a partir de cada época, de cada socie-
dade e cultura, com suas crenças e mitos, perpassando 
desde a divinização, a eliminação sumária, a segrega-
ção, a indiferença ou o acolhimento, não importando 
qual era a deficiência. “Surgem, assim, concebidos e 
reforçados pela cultura, os modelos tomados como 
referência para a aparência, a forma e o funcionamen-
to do corpo.” (PEREIRA, 2009, p. 717).
Segundo o censo de 2010, feito pelo IBGE - 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no 
Brasil existem 24,5 milhões de pessoas e deste total 
estimasse que (14,5% da população) tem algum tipo 
de deficiência, como segue gráfico (figura 48):
Fonte: Ministério da Saúde: Adaptado por Ferreira, Fernanda, 2013.
Desta população de deficientes 2,5% ou seja, 
4,3 milhões têm algum tipo de limitação severa. Se 
esta população tivesse oportunidade, a maior parte 
estaria trabalhando e estudando. (MINISTÉRIO 
DA SAÚDE, 2013).
É de grande importância que mudemos nos-
sos olhares para com o deficiente. Que esse novo 
olhar possibilite vê-lo não só pela deficiência, mas 
sim como um todo, um ser biopsicossocial. Despin-
do-se do pré-conceito e proporcionando um olhar 
que valorize as suas características, além das suas 
limitações/dificuldades/deficiência, seja ela senso-
rial, mental, física e motora: “...mudar isso, no caso 
daqueles que apresentam alguma deficiência, seria 
a transformação de uma sociedade intolerante para 
uma sociedade que acolhesse, encarasse e respeitasse 
a diversidade como algo natural...”. Essas mudanças 
possibilitariam que as pessoas crescessem, (figura 
49) aprendessem e trocassem muito, nessa nova in-
teração (ESPÓSITO, 2007, p 148).
Não se pode esquecer a deficiência, quando sua 
causa é por amputação. Para Chini e Boemer é muito 
triste passar por uma amputação, este período é di-
fícil e doloroso, ainda que se tenha sofrimento e di-
ficuldades, algumas pessoas não se permitem abater. 
“A expectativa de uma nova vida é motivo de felici-
dade e desejo de querer continuar vivendo” (2007, 
s.p.). Isso é o que impulsiona a pessoa amputada a 
seguir em frente. Como não se pode fugir da cirur-
gia, ela é incorporada no viver, mas não desejada.
Fonte: Fotografia Folha UOL, 2012
As autoras ainda nos falam como é importante 
o profissional da saúde entender essa situação viven-
ciada pelo paciente e desenvolver seu trabalho de 
forma completa (figura 50), acolhendo e olhando 
esse paciente, para a sua amputação de forma sin-
gular. “A enfermagem necessita despertar para o que 
vai além da dimensão biológica, pois o objetivo da 
profissão é o cuidar, que deve ser feito de modo que 
ganhe amplitude na vivência” (2007, s.p.).
Fonte: Tambau 247, 2013. 
Espósito, 2007, ainda nos alerta que a deficiên-
cia/dificuldade deve ser olhada e considerada apenas 
como um aspecto da vida. Esse aspecto não impede 
que nos desenvolvamos e cresçamos. Infelizmente, 
ainda hoje, muitos são vistos e tratados a partir de 
suas diferenças/dificuldades. Infelizmente, nesses 
casos, perdem-se de vista suas necessidades indivi-
duais, suas capacidades, “só se vê o que é diferente”.
A autora comenta como é importante que essas 
pessoas tenham uma rede social ampla, pois as mes-
mas que vivem isoladas ou distantes de seus pares 
estão de certa forma limitando importantes “experi-
ências sociais para o desenvolvimento pessoal”, seja 
para arrumar um emprego, um novo amigo, iniciar 
um namoro, casar, viajar, estudar. Essas conquistas 
só acontecem a partir da convivência.
Segundo DECRETO N.º 6.949, DE 25 DE 
AGOSTO DE 2009, na Convenção sobre os Direi-
tos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Fa-
cultativo, assinados em Nova York, em 30 de março 
de 2007.
Artigo 5: Igualdade e não-discriminação. 
1. Os Estados-Partes reconhecem que todas as pes-
soas são iguais perante e sob a lei e que fazem jus, 
sem qualquer discriminação, a igual proteção e igual 
benefício da lei. 
2. Os Estados-Partes proibirão qualquer discrimi-
nação baseada na deficiência e garantirão às pessoas 
com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a 
discriminação por qualquer motivo. 
3. A fim de promover a igualdade e eliminar a discri-
minação, os Estados-Partes adotarão todas as medi-
das apropriadas para garantir que a adaptação razoá-
vel seja oferecida. 
4. Nos termos da presente Convenção, as medidas 
específicas que forem necessárias para acelerar ou al-
cançar a efetiva igualdade das pessoas com deficiên-
cia não serão consideradas discriminatórias. 
2.1.Def
Deficiência Visual pelos olhos da Fundação 
Dorina Nowill (2013), perda adquirida ou congêni-
ta, perda parcial (visão subnormal ou baixa visão) o 
funcionamento visual dos olhos tem um compro-
metimento mesmo com correção e tratamento. Para 
a leitura, podem usar recursos ópticos especiais ou 
ampliar os textos; a perda da visão (cegueira) pode-
-se ter pouca capacidade visual ou a perda total. Nes-
tes casos para a leitura e a escrita, pode-se usar o 
Alfabeto Braille (Figura 51).
iciência visual
Fonte: Blog palavra chave online, 2012.
Para o deficiente visual (figura 52), as experi-
ências vividas devem ser concretas, usando outros 
órgãos para ter contato com o meio, precisando ser 
estimulado desde a infância para aguçar os outros 
sentidos como o paladar, o olfato, o tato, a audição. 
É dessa forma que ele conhece o meio e o outro. 
(ESPÓSITO, 2007, APUD FOREMAN, 1989).
Fonte: Blog Maria Ligia Puentes, 
2.2. Deficiência motora / física
Alteração parcial ou completa de um ou mais par-
tes do corpo humano, anomalia ou défice podendo ser 
adquirida ou congênita “dos membros superiores (bra-
ços) e/ou inferiores (pernas), acarretando o compro-
metimento da função física”. (GIL, 2005, p. 27).
A autora ainda relata que a pessoa deficiente 
não necessariamentesignifica que ela tenha rebaixa-
mento intelectual, é comum as pessoas fazerem este 
tipo de confusão.
Abaixo um quadro (Figura 53) que ilustra algu-
mas deficiências suas perdas como parcial ou total, 
na função motora sendo nos membros superiores 
ou inferiores entre outras informações (SISCORDE 
apud Decreto n.º 5.296/04, art. 5.º, §1.º, I, "a", c/c 
Decreto n.º 3.298/99, art. 4.º, I).
Fonte: SISCORDE: Adaptado por Ferreira, Fernanda. 2013.
Depoimento feito por Aguiar Lima, instrutor 
de trânsito na cidade de São Paulo, busca alertar as 
pessoas sobre as imprudências no trânsito.
Os acidentes e as suas consequências
“Estamos vivendo uma verdadeira guerra no trânsi-
to! Morrem mais de 46.000 pessoas, número consi-
derado absurdo. Em muitos outros casos, adquirem 
sequelas irreversíveis, causando sofrimento tanto 
a vítima quanto a sua família, culminando em uma 
mudança de toda a rotina de vida em prol do aciden-
tado. O que mais nos entristece é a quantidade de 
jovens vitimados, sonhos são ceifados, projetos não 
realizados, vidas perdidas, por uma imprudência, ne-
gligência, imperícia. Temos visto cada dia carros mais 
potentes e motoristas extremamente despreparados, 
que se expõem ao risco desnecessário causando ris-
cos irreparáveis. Percebe-se que não há limites, tudo 
pode e nada é proibido, e o resultado são famílias que 
perdem seus filhos imaturamente para um trânsito 
assassino. Infelizmente, temos a impunidade com a 
grande mola propulsora dessa realidade em que vi-
vemos, uma vida não vale apenas algumas cestas 
básicas, é preciso punições que efetivamente cons-
cientizem os causadores desses acidentes e, só então, 
deixaremos de ter vidas retiradas por total irrespon-
sabilidade e desrespeito.”
2.3. Defeciência auditiva
Deficiência auditiva ou surdez, (figura 54) de 
acordo com Russo e Santos (1989 apud, BARBOSA 
e CHAVEIRO, 2004, p. 170): “pode ser definida por 
um déficit sensorial e sugere a redução ou ausência 
da capacidade para ouvir determinados sons, devido 
a fatores que afetam as orelhas externas, média e/ou 
interna.” Já, a perda auditiva classifica-se pelo grau 
da perda, a localização da lesão, o surgimento e a 
época na qual aconteceu a perda.
Fonte: Blog Adrenaline, 2013
“[...] podendo ser de caráter transitório, defini-
tivo e estacionário ou progressivo. Temos assim sur-
dez congênita, aquelas que ocorreram antes ou du-
rante o nascimento e adquiridas, as que aconteceram 
após o nascimento.” (BESS & HUMES, 1998 apud, 
BARBOSA e CHAVEIRO, 2004, p. 170).
De acordo com Russo e Santos (1989 apud, 
BARBOSA e CHAVEIRO, 2004, p. 170): “no que 
se refere ao desenvolvimento de linguagem, surdez 
congênita é aquela que antecede ao aparecimento 
das primeiras palavras”.
Para a comunicação é usado (Figura 55) o Di-
cionário da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), po-
dendo ser acessado pela internet no site http://www.
acessobrasil.org.br/libras (acesso em 28/04/2013).
Fonte: Jpress Jornalismo Junior, 2012.
Fonte: Blog Paula Bazarro, 2012. 
2.4. Deficiência intelectual (síndrome)
“A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua 
estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam 
para os poucos capazes de senti-los e entender. Nes-
sas moradas, estão tesouros da ternura humana dos 
quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o 
amor de um diferente. A menos que você seja sufi-
cientemente forte para suportá-lo depois.”
Arthur da Távola
Trata-se de um funcionamento intelectual abai-
xo da média, “atraso no desenvolvimento neuropsi-
comotor (a criança demora em firmar a cabeça, sen-
tar, andar, falar)”. Usa-se este termo quando a pessoa 
apresenta uma ou mais limitações decorrentes do 
funcionamento mental, e ao desempenhar algumas 
tarefas como “dificuldade no aprendizado (dificul-
dade de compreensão de normas e ordens, dificul-
dade no aprendizado escolar)”. Com o autocuidado, 
a comunicação, participação familiar e comunitária, 
relacionamento social, com isso a sua aprendiza-
gem torna-se mais lenta (figura 56). “É preciso que 
haja vários sinais para que se suspeite de deficiência 
mental. Um único aspecto não pode ser considerado 
como indicativo de qualquer deficiência” (GIL, 2005 
apud ALMEIDA, 2007).
Gil (2005, p.28) alerta-nos da diferença entre 
deficiência e doença mental:
“Muitas pessoas confundem a deficiência mental com 
a doença mental (esquizofrenia, paranoias e outras), 
o que não é correto. São fenômenos completamente 
diferentes. A pessoa com deficiência mental não tem 
surtos, não tem ataques e não tem convulsões. É per-
feitamente possível conviver com ela.”
As crianças com atraso cognitivo certamente 
precisaram de mais tempo para aprender a caminhar, 
falar, aprender as aptidões básicas para cuidarem de 
si, como comer ou vestirem-se sozinhas. Poderão 
enfrentar dificuldades na escola, na qual apreende-
rão ao seu tempo, sendo possível que algumas crian-
ças não consigam aprender certas coisas (figura 57): 
“como qualquer pessoa que também não consegue 
aprender tudo” (ALMEIDA, 2007).
Fonte: g1.globo, 2013.
Depoimento feito por Luciana Braga, que traba-
lha como Educadora Física com crianças deficientes.
Sou Luciana Braga, professora de Educação 
Física com especialização em Fisiologia do Exercício e 
Educação Especial.
Trabalho em uma Escola de Educação Especial em um 
município da Grande São Paulo, onde atendo crianças 
com diversas deficiências. Nosso papel é atuar como 
mediador, ou seja, facilitar a evolução e o crescimento 
do indivíduo a partir das necessidades individuais. Sen-
do assim, a educação física tem um papel fundamental 
nas escolas, devendo ser inserida desde a fase infantil, 
pois as crianças se expressam por meio do movimento 
corporal, desenvolvendo a tonicidade e equilíbrio.
Para que as atividades sejam aplicadas de forma efi-
caz, é importante que o ambiente escolar seja bem es-
truturado. Infelizmente, não são todas as escolas que 
estão preparadas para a inclusão, bem como a grande 
maioria não sabe como lidar com as necessidades das 
crianças com deficiência.
Outros problemas enfrentados são a falta de profissio-
nais capacitados e escolas que incentivem os mesmos a 
irem em busca de conhecimento. Muitas escolas infor-
mam não terem vaga ao se deparar com um deficien-
te, não sabem o que é Autismo, Síndrome de Down, 
Paralisia Cerebral, nem como preparar uma aula para 
deficiente visual entre outras deficiências. Poucos pro-
fissionais que demonstram interesse em fazer aconte-
cer a inclusão.
Muitos educadores físicos e pedagogos relataram que 
quando foram alunos, seus professores agiam com 
desprezo e preconceito ao conversar sobre a inclusão 
escolar. Também vejo que a inclusão não é bem vista 
por todos e não acontece em todas as escolas, clubes 
etc., devido às grandes barreiras que foram colocadas e 
que devem ser quebradas.
Portanto, todos aqueles com deficiência precisam ser in-
cluídos, pois todos somos iguais e merecemos as mesmas 
oportunidades, para que a nossa sociedade torne-se mais 
justa e humana.
 Luciana Braga
CREF 048.911-G/SP
Almeida (2007) ainda relata que as causas mais 
comuns encontradas pelos investigadores são de ori-
gem genética, genes anormais herdados dos pais, por 
acidentes ou erros quando os genes combinam-se uns 
com os outros, ou ainda por problemas no período 
gestacional. O atraso cognitivo pode resultar um de-
senvolvimento inapropriado do feto ou embrião, fal-
ta de oxigênio na hora do parto, problemas de saúde 
como a meningite ou sarampo, precisam ser tomados 
todos os cuidados de saúde necessários para que se 
tenha um desenvolvimento saudável (figura 58).
Fonte: APAE SP adaptado por Fernanda Ferreira, 2013.
2.5. Def 
Para Gil (2005): “É a associação, no mesmo 
indivíduo, de duas ou mais deficiências primá-
rias (mental/visual/auditiva/física), com (Figura 
59) comprometimentos que acarretam consequ-
iciência Múltipla
Fonte: Blog Veronicruz, 2011.
Gil (2005,p.98) menciona algumas dicas:
Sugestões para a convivência com pessoas com defi-
ciência. Pessoas que não conhecem pessoas com de-
ficiência muitas vezes ficam sem jeito, com “muitos 
dedos”, como se diz, quando as encontram. 
Para ajudar, aqui vão sugestões sobre o que fazer: 
• Não faça de conta que a deficiência não existe. A 
deficiência é uma característica muito importante da 
pessoa e precisa ser considerada devidamente; 
• A pessoa com deficiência é como todo mundo: 
pode ter dificuldade em algumas atividades e facili-
dade em outras;
 • As pessoas com deficiência têm o direito de as-
sumir responsabilidade por suas próprias decisões, 
podem e querem fazer isso; 
• Quando quiser alguma informação de uma pessoa 
com deficiência, dirija-se diretamente a ela e não a 
seus acompanhantes ou intérpretes; 
• Pergunte antes de ajudar. Sempre que quiser, ofere-
ências no seu desenvolvimento global e na sua 
capacidade adaptativa”.
ça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de 
ajudar. Sempre pergunte qual é a forma mais adequa-
da para ajudar; 
• Não se ofenda se a oferta for recusada. Nem sem-
pre as pessoas com deficiência precisam de ajuda; 
• Se você não se sentir confortável ou seguro para 
fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa com de-
ficiência, procure outra pessoa que possa ajudar; 
• Não exclua as pessoas com deficiência das ativida-
des comunitárias. Estimule a participação e deixe que 
elas decidam como e se querem fazer; 
• Trate as pessoas com deficiência de acordo com a 
sua faixa etária. Se for criança, trate como criança, se 
for jovem, trate como jovem; 
• As pessoas com deficiência são pessoas como você. 
Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os 
mesmos receios, os mesmos sonhos. 
2.6. Família e def
Segundo Prado, 2004, a deficiência não é algo 
desejável (figura 60) e esperada, portanto a família 
precisa se adaptar a uma realidade talvez não viven-
ciada, anteriormente, tendo que aprender a enfrentar 
obstáculos, por vezes, muito maiores do que qual-
quer outra família, o nascimento de uma criança 
com necessidades especiais transforma o clima emo-
iciência
cional deste lar e as pessoas desta família recebem 
muitas influências sociais para aceitação ou rejeição. 
As pressões chegam por todos os lados, parentes, 
amigos, sobrecarregando muito aos pais na chegada 
deste novo membro. Esta família pode atuar de for-
ma positiva, sendo mediadora entre a sociedade em 
que seu filho terá que viver e o ambiente receptivo e 
consciente, que ela pode oferecer.
Fonte Bengala legal, 2010.
Portadores de deficiência seja ela qual for, vi-
venciam na “pele” o preconceito do outro e, por 
vezes, o preconceito de si mesmos, precisando que 
seja feito um trabalho para que ele aceite a sua con-
dição e eleve a sua autoestima, com isso poder se 
relacionar com a família e o outro (DIAS, 1997 apud 
ESPÓSITO, 2007).
A família, na qual ele esta inserido, vai moldar e 
pender para o lado da ajuda como o lado não tanto 
favorável. Em seu livro Barreto, 2008, nos descreve 
três tipos de famílias (Figura 61):
Com a chegada de uma criança deficiente cada 
família reagira de acordo com os seus costumes, 
crenças, fé.
Rodriguez (2008) ainda descreve que estes pais 
idealizaram um bebê perfeito, mas a imagem real é 
oposta a imagem sonhada. É necessário que estes 
pais elaborem o luto do bebê fantasiado aceitando o 
bebê imperfeito e real.
Texto de uma mãe com um filho deficiente, Gil 
(2005 p.69).
 BEM-VINDO À HOLANDA!
 Emi-
ly Perl Knisley 
Frequentemente sou solicitada a descrever a ex-
periência de dar à luz a uma criança com deficiência. 
É uma tentativa de ajudar pessoas, que não têm com 
quem compartilhar essa experiência única, a enten-
dê-la e imaginar como é vivenciá-la. 
Seria como... 
Ter um bebê é como planejar uma fabulosa 
viagem de férias para a Itália! Você compra mon-
tes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. 
O Davi de Michelangelo. As gôndolas em Veneza. 
Você pode até aprender algumas frases simples em 
italiano. É tudo muito excitante. 
Após meses de antecipação, finalmente chega 
o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. 
Algumas horas depois você aterrissa. 
O comissário de bordo chega e diz:
“BEM-VINDO À HOLANDA!”
“Holanda!? diz você, o que quer dizer Holanda?!? Eu 
escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a 
minha vida eu sonhei em conhecer a Itália.” Mas hou-
ve uma mudança de plano de voo. Eles aterrissaram 
na Holanda e é lá que você deve ficar. 
A coisa mais importante é que não te levaram a um 
lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, 
fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, 
você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender 
uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um 
novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos 
ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, 
você pode respirar fundo e olhar ao redor... e come-
çar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, 
tulipas e até Rembrandts e Van Goghs.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo 
e vindo da Itália e estão sempre comentando sobre 
o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a 
sua vida, você dirá: “Sim, era onde eu deveria estar. 
Era tudo o que eu havia planejado.” E a dor que isso 
causa, nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse 
sonho é extremamente significativa.
Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato 
de não haver chegado à Itália, nunca estará livre para 
apreciar as coisas belas muito especiais sobre a Holanda.
Este texto faz uma bela metáfora do nascimento de uma 
criança diferente no seio de uma família. Fala das expec-
tativas, da decepção subsequente e da possibilidade de 
lidar com a descoberta de uma nova situação. 
Questões
1. Como foi tratada a trajetória da Deficiência?
2. O que é Deficiência Visual e qual o alfabeto uti-
lizado?
3. Qual a diferença entre Deficiência e Doença Mental?
4. Como se define a Deficiência Múltipla?
5. O que acontece com a família na chegada de um 
novo membro?
Gabarito
Unidade 2 - Deficiências
1. 3.º parágrafo do item 2 - Deficiências.
2. 1.º parágrafo do item 2.1 - Deficiência Visual.
3. 4.º parágrafo do item 2.4 - Deficiência Intelectual 
(Síndrome).
4. 1.º parágrafo do item 2.5 – Deficiência Múltipla.
5. 1.º parágrafo do item 2.6 - Família e Deficiência.
 
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