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Exame clínico em prótese total

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DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
Exame clínico em prótese total (importante – atenção – dúvida) 
Paciente desdentado, avalia-se o desenho do tecido ósseo que é recoberto por um tecido mole. 
Então, o tecido ósseo pode ter várias anatomias em relação a crista, diferente anatomia em relação a 
altura de vertentes vestibular, palatina e lingual; também pode apresentar uma diferença em relação 
tecido que vai recobrir as áreas ósseas. 
Desse modo, é interessante avaliar qual a anatomia que o osso + tecido apresenta, pois tudo agrega 
valor ao prognostico do tratamento, além dessa avaliação dar a ideia de qual material poderá ser 
usado, de densidade maior ou menor. A partir do momento em que se determina o desenho do osso, 
a espessura do tecido mole, quando trabalhar com relações intermaxilares, montar os dentes e 
acrílisar a prótese, o que se devolve pro paciente é uma condição em que se apresenta dentes 
recompondo uma parte do sistema estomatognático que se pode visualizar. 
Então, o que se busca é qual a dimensão dos tecidos e que eles ajudem a: 
• Escolher o material de moldagem 
• (a partir do material de moldagem) Prognostico para retenção da prótese 
• Estabilidade e suporte 
Cada arco nos apresenta o quão favorável será ou não, levando a ver qual técnica deve ser adotada 
para dar a melhor relação de retenção, estabilidade e suporte. 
 
Exame clínico: 
1- O paciente está satisfeito com a sua prótese atual? 
2- O paciente compreendeu as possíveis limitações estéticas e funcionais de seu caso? 
3- O paciente está informado dos custos envolvidos no tratamento? 
4- O paciente foi avisado que serão necessários ajustes subsequentes à instalação da prótese? 
5- O paciente foi avisado que o sucesso da reabilitação depende do estabelecimento e do 
cumprimento de um programa de manutenção após a instalação da prótese? 
A- Anamnese: 
➢ Identificação do paciente 
➢ Queixa principal 
➢ História médica 
➢ História Buco-dental 
➢ Receptividade do paciente – perfil psicológico (classificação de FOX?) 
A.1- Exame físico: 
➢ Aspecto geral do paciente 
➢ Exames: loco-regional, extrabucal, intrabucal, ATM e estruturas relacionadas 
B- Exames complementares: 
➢ Exame de prótese 
➢ Exame radiográfico 
➢ Modelos de estudo *Relação cêntrica diagnóstica 
C- Indicação e contra – indicação 
D- Diagnostico 
E- Prognostico 
F- Plano de tratamento 
G- Planejamento 
 
 Exame extra oral: seleção do formato dos incisivos centrais (formato do rosto ajuda a 
harmonizar a forma dos incisivos centrais) ; seleção da cor dos dentes (em pele mais 
pigmentada os dentes apresentam-se mais claros). Falta de apoio que um aparelho protético 
na musculatura (os sulcos são mais pronunciados). 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
 
 
 
 
 
Toda essa parte do exame extra oral é importante para chegar nas condições: suporte de lábio, 
determinação da dimensão vertical de oclusão, determinação da relação cêntrica, seleção dos dentes 
em relação ao formato e a cor. 
É preciso ver a coincidência entre a linha mediana da face do paciente com a linha mediana dos 
dentes para que o paciente não de a impressão de estar com o sorriso torto. 
 
 
 
 
 
 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
 Exame intra-oral: 
 
 
 
 
Com relação ao tecido(mucosa) que 
recobre o osso, pode-se verificar sua 
mobilidade ou rigidez utilizando uma 
espátula, ou o dedo indicador, apertando, 
de modo que se verifique uma possível 
movimentação no sentindo ântero-
posterior – a mucosa rígida geralmente é 
encontrada na região de Rafe Palatina. 
É importante quanto a esses tipos de 
mucosa móveis, é que não se pode utilizar 
materiais de moldagem rígido, como 
godiva ou silicone denso, pois a pressão 
que seria exercida faria com que a 
mucosa se deslocasse. Desse modo, o 
ideal é usar material resiliente, como os 
hidrocoloides (alginato) ou silicone leve. 
Nos casos de uma mucosa rígida ou normal, não importa qual tipo de material para moldagem, pois 
não haverá alteração da dimensão, nem deslocamento dos tecidos. 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
 
Obs.: 1- Casos em que o paciente esteja com algum tipo de lesão bucal, estomatite, antes de iniciar a 
moldagem é necessário tratar a lesão (com condicionador de tecido ou medicação), para 
remover o processo inflamatório e ensinar o paciente na higienização. 
2- Casos de Hiperplasia Fibrosa Inflamatória, pode-se remover antes de iniciar o processo para 
colocação da PT, mas é importante que na área da lesão sejam feitos alívios. 
 
 
 
Antigamente deixava-se uma área na prótese total, para 
que na cavidade houvesse uma diferença de pressão, 
para promover a retenção (câmara de sucção). 
 
 
 
 
 
3- Casos de Candidíase atrófica crônica não se pode fazer o molde sem antes trata-lo, uma vez 
que fazendo o tratamento após o molde pronto o tecido pode diminuir de volume ao longo 
do tratamento deixando a prótese mal adaptada. 
4- Em alguns pacientes, com o tempo, com a prótese perdendo a dimensão vertical de oclusão, 
fica acúmulo de saliva no ângulo da boca (provocando acidez no local). Desse modo, favorece 
o aparecimento de lesão no local: Candidíase – Queilite angular
 
 
 
Em relação a forma do arco, além de auxiliar na seleção do formato dos dentes, ela fornece 
informações sobre a retenção da prótese, ou seja, agrega maior valor na moldagem final. 
 
 
 
➔ arco quadrado proporciona uma área 
retentiva 
➔ Arco ovoide dá uma retenção 
intermediária 
➔ Arco triangular é o que menos 
proporcina área retentiva 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
➔ Rebordo em U tem boa/maior 
retenção 
➔ Rebordo em V 
reforçar/caprichar no selado 
periférico da moldeira, pois pode 
perder retenção 
➔ Rebordo em C altamente 
retentivo, mas ao moldar, ele se 
desloca e depois retorna na 
posição – ideal fazer um alivio 
médio. 
 
 
 
 
 
Em exostoses, como o Torus Mandibular, 
é preciso encaminhar para cirurgia e 
remover esse tecido ósseo, pois ele não 
permite que a base da Prótese alcance a 
região da área chapeável e cause a devida 
retenção. 
 
 
 
 
 
 
Retenções exageradas causam muitos 
traumas no paciente, sendo necessário 
fazer um alisamento da arcada. 
Geralmente, esse exagero é causado por 
exodontia mal realizada ou em pacientes 
que possuem dentes anteriores, mas não 
posteriores. 
 
 
 
 
 
 
→Triangular – grande 
traumatização para o paciente 
durante a mastigação (função) – 
alívio na moldeira para não 
traumatizar a região durante a 
moldagem 
→Ovoide – convergência não tão 
acentuada para a crista, ovalada 
(não tem necessidade de alívio) 
→Quadrado – crista plana (não tem 
necessidade de alívio) 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
 
 
➔ Horizontal – altura satisfatória entre 
as arcadas, os dentes cabem e há 
paralelismo entre os rebordos 
➔ Ascendente – quando há reabsorção 
óssea e resulta em um espaço muito 
grande entre os rebordos. Há formação 
de um ângulo exagerado, fazendo com 
que a prótese desloque demais pela falta 
de estabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao tamanho dos arcos, o ideal é que 
não haja incongruência entre eles, ou seja, não 
é ideal que a mandíbula seja maior que a 
maxila, pois a congruência entre os arcos está 
diretamente relacionada ao prognóstico da 
prótese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe I – Trespasse horizontal e vertical 
normal, assim como a lateralidade 
Classe II – Mandíbula retruída, trespasse 
horizontal muito grande, lateralidade 
dificultada 
Classe III – mandíbula avançada; ausência de 
trespasse horizontal; sem movimentação de 
protrusiva e de lateralidade. 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Montagem e acomodação dos dentes. Possível ver 
 em articulador, podendo ser favorável, excessivo ou 
 limitado. 
 
 
 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
➔ Em U ou Arredondado – maior 
retenção devido as paredes 
paralelas 
➔ Raso ou Liso – pode-se adentrar 
um pouco no palato mole com o 
aparelho para poder aumentar aretenção da prótese 
➔ Em V ou Profundo – convergência 
para rafe palatina (característica 
de respirador bucal); fazer selado 
periférico perfeito, pois não tem 
travamento posterior. 
 
 
a- Horizontal – palato duro arredondado 
b- Curvo – palato duro raso 
c- Vertical – palato duro em V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colocar uma fina camada de cera com 1 mm de 
espessura na região de tecido mole perto da espinha 
nasal posterior (em vermelho). Isso evita que entre ar 
por baixo da prótese quando o paciente falar ou 
mastigar, permitindo que ela fique estável. Só pode ser 
feito para Tipo I e Tipo II de palato mole. 
 
 
 
 
Relação da região limítrofe posterior da papila 
piriforme com o ângulo da mandíbula. É preciso 
saber moldar essa região para não causar traumas 
no paciente. Na garganta lateral profunda, não 
pode ter uma prótese muito posteriorizada, senão 
irá deslocar a prótese e machucar o paciente. 
 
 
 
 Exames complementares: 
 
• Exame da prótese em uso: 
➢ Inspeção tátil e visual 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
➢ Higiene inadequada → biofilme e cálculo na superfície interna e externa da prótese 
(remove-se o cálculo e ensina o paciente a higienizar devidamente) 
 
• Exame radiográfico (preferencialmente panorâmica): 
➢ Avaliar a forma e a qualidade do osso alveolar 
➢ Avaliar anormalidades quantitativas 
➢ Avaliar a altura do corpo mandibular 
➢ Localizar estruturas importantes 
➢ Avaliar presença de lesões 
 
• Exame de modelos de estudo: 
➢ Conformação geral da área chapeável 
➢ Observação de detalhes anatômicos 
➢ Análise de inserções de freios e bridas 
➢ Avaliação cirúrgico – protética (cirurgias de tecidos moles, inserções, tuberosidades, 
proeminência óssea, neoplasia, aprofundamento de sulco, discrepância óssea maxilar, etc.) 
➢ Detecção de áreas excessivamente retentivas 
➢ Determinação das relações intermaxilares, quando montados em articulador.

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