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5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Patologia UCXIII Patologias do SNC Qualquer aumento de pressão no SNC ou lesão do parênquima da medula espinhal é um problema. Importante: Células da glia principais são os astrócitos (sustentação) e os oligodendrócitos (fazem a bainha de mielina) Lesões do neurônios: hipóxia, trauma, etc Essas alterações são visíveis na lâmina de 12-24h a depender da causa Características Morfológicas da Lesão Neuronal: Após 12h: hipóxia, isquemia, irreversível, lesão neuronal torna-se evidente O corpo celular encolhe, picnose do núcleo, ausência de nucléolo, perda de corpúsculos de Nissl, eosinofilia citoplasmática (neurônios vermelhos) Lesão do axônio, desloca núcleos para periferia, aumento e arredondamento celular, aumento do nucléolo, corpúsculos Nissl para periferia Lesões agudas destroem barreira hematoencefálica; causam edema cerebral Neurônios com tamanho diminuído Células da glia diminuídas em número, Gliose – proliferação das células da glia, micróglia. Tentam recuperar o perdido. “Cicatriz” do SNC Vírus: inclusões em neurônios e outras células. Astrócitos: reparo e cicatrização – gliose (hipertrofia e hiperplasia). Núcleo aumenta, vesiculado e nucléolo proeminente. Citoplasma expande. Gliose prolongada o citoplasma diminui de tamanho. o Fibras de Rosenthal: gliose crônica e gliomas de baixo grau. Fibroblastos com ação limitada, exceto em traumas ou abscessos. Oligodendrócitos mostram alterações limitadas: inclusões virais. Micróglia: fagócitos. Epêndima: inclusões virais (CMV) Edema cerebral Acúmulo de líquido em excesso no parênquima cerebral. Dois tipos: 1. Edema vagosênico: alteração da barreira hematoencefálica. Localizado ou generalizado. 2. Edema citotóxico: acúmulo de líquido intracelular, secundário a lesão neuronal ou glial. Hipóxia ou isquemia generalizada. Toxinas. Cérebro fica mais macio, giros achatados (mais largos), sulcos estreitados (mais rasos) e ventrículos comprimidos Hidrocefalia Líquor produzido pelo plexo coroide nos ventrículos circula pelo sistema ventricular e escoa através dos forames de Luschka e Magendie para 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 dentro do espaço subaracnoide, onde é absorvido pelas granulações aracnóideas. Fluxo comprometido (obstrução da passagem, como por um tumor de canal medular) ou reabsorção diminuída. o Não comunicante: obstrução forame de Monro (interventricular). Apenas uma região é dilatada o Comunicante: reabsorção reduzida. Todo sistema dilatado (ventrículos e forames) Na infância, antes do fechamento das suturas, aumento diâmetro cefálico. Após fechamento suturas (adultos), expansão ventricular e aumento pressão intracraniana, sem alterar diâmetro cefálico Herniação Deslocamento de tecido cerebral de um compartimento para outro – aumento da pressão intracraniana Compartimento intracraniano é dividido pela foice e tentório. Pressão suficientemente alta – partes do cérebro são deslocadas através da foice e tentório. Pode levar ao comprometimento do suprimento sanguíneo produzindo infarto, edema adicional e mais herniação. Pode acontecer em traumas, em aumento da pressão intracraniana, etc 3 tipos: o Herniação tonsilar: mais grave. Se refere ao deslocamento das tonsilas cerebelares através do forame magno. Este tipo de herniação causa compressão do tronco encefálico e compromete os centros respiratórios e cardíacos vitais na medula e, muitas vezes, é fatal. o Herniação subfalcina (cíngulo): ocorre quando a expansão unilateral ou assimétrica de um hemisfério cerebral desloca o giro do cíngulo abaixo da borda da foice. Isso pode causar compressão da artéria cerebral anterior. o Herniação transtentorial (uncinada): corre quando o aspecto medial do lobo temporal é comprimido contra a margem livre do tentório. Atinge terceiro nervo craniano - dilatação pupilar e movimentos oculares comprometidos no lado da lesão. Malformações congênitas e lesão cerebral perinatal 1% a 2% a incidência de malformações do SNC – disfunção cognitiva, paralisia cerebral ou defeitos do tubo neural. Malformações do cérebro são mais comuns no contexto dos defeitos congênitos múltiplos. Síndromes Lesões/agressões pré-natais ou perinatais podem interferir no desenvolvimento normal do SNC ou causar dano tecidual. Gestação – momento da lesão determina o padrão de malformação – fenótipoos mais graves. Mutações que afetam genes que regulam a diferenciação, maturação ou comunicação intercelular de 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 neurônios ou células gliais podem causar malformação ou disfunção do SNC. Vários produtos químicos e agentes infecciosos = efeitos teratogênicos por CMV, defeitos próprios da embriogênese, distócias de parto, hipóxia, etc Defeitos do tubo neural: falha do fechamento do tubo neural pode levar a várias malformações – anormalidades que envolvem o tecido neural, as meninges e os ossos ou tecidos moles sobrejacentes. Coletivamente são o tipo mais frequente de malformação do SNC. A deficiência de folato durante o primeiro trimestre de gravidez aumenta acentuadamente o risco. Os defeitos do tubo neural incluem: Mais comuns envolvem a extremidade posterior do tubo neural – medula espinal. Defeitos ósseos assintomáticos – espinha bífida, uma malformação grave consistindo em um segmento plano e desorganizado da medula espinal associado à formação de uma evaginação da meninge sobrejacente. Mielomeningocele – região lombossacra – déficits motores e sensoriais nas extremidades inferiores e problemas no controle intestinal e da bexiga. o Meningocele: apenas as meninges o Mielomeningocele: meninges + medula espinal Anencefalia é uma malformação da extremidade anterior do tubo neural que leva à ausência do prosencéfalo e do topo do crânio. Encefalocele é um divertículo de tecido do SNC malformado que se estende através de um defeito no crânio. Em geral, envolve a região occipital ou a fossa posterior. Anteriormente, o tecido cerebral pode se estender para dentro dos seios da face. Lesão cerebral perinatal: causa importante de deficiência neurológica na infância. Movimentos bruscos Paralisia cerebral é o nome para déficits motores neurológicos não progressivos – espasticidade, distonia, ataxia ou atetose e paresia atribuíveis à lesão ocorrida durante os períodos pré-natal e perinatal. Dois principais tipos de lesão - hemorragias e infartos (vasos são extremamente delicados). Diferem dos adultos quanto a localização e reações teciduais. o Bebês prematuros – risco maior de hemorragia intraparenquimatosa – placas calcárias amarelas que consistem em discretas regiões de necrose da substância branca e calcificação distrófica. Graves envolvem substância cinzenta e branca, grandes lesões císticas podem se desenvolver nos hemisférios – encefalopatia multicística. o Essas placas calcificadas são visualizadas apenas tardiamente em exames de imagem Infecções transplacentárias ou durante o nascimento podem causar lesões cerebrais destrutivas – TORCHS incluem a toxoplasmose e o CMV, que podem resultar em calcificações parenquimatosas juntamente com a lesão tecidual. Traumas do SNC Acontecem mais do que os tumores A gravidade e o local da lesão afetam o resultado: pode ser clinicamente silenciosa (caso ocorra no lobo frontal) gravemente incapacitante (caso afete a medula espinal) ou fatal (envolvendo o tronco encefálico) Golpe na cabeça pode ser penetrante ou contuso, podendo causar lesão aberta ou fechada Quando o cérebro é danificado, as lesões podem envolver o parênquima, os vasos sanguíneos ou ambos Causa importante de morte e invalidez Lesões parenquimatosas traumáticas: objeto causa impacto na cabeça: podeocorrer lesão cerebral no local 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 de impacto – de golpe (aceleração) – ou oposta ao local do impacto – de contra-golpe (desaceleração) São contusões, com aparências macroscópicas e microscópicas comparáveis. o Contusão: deslocamento rápido de tecido, rompimento de vasos e hemorragia, lesão tecidual e edema. As cristas dos giros são mais suscetíveis a lesões traumáticas. o Penetração do cérebro por um projétil (bala ou um fragmento de crânio proveniente de fratura) causa laceração, com corte tecidual, rompimento vascular e hemorragia Depende da intensidade da lesão Morfologia: contusões são em forma de cunha, mais largo próximo do ponto de impacto (periferia). Algumas horas após a lesão, o sangue extravasa por todo o tecido envolvido e para dentro da substância branca e dos espaços subaracnoides. o Efeitos funcionais observados precocemente: lesão neuronal (picnose nuclear, eosinofilia citoplasmática, desintegração celular) levam cerca de 12-24h para aparecer o Resposta inflamatória: neutrófilos precedendo o surgimento dos macrófagos. o Trauma afeta as camadas superficiais com maior gravidade Lesão vascular traumática Rompe diretamente as paredes dos vasos, levando à hemorragia, por esse golpe e contra-golpe. Pode ser: epidural, subdural, subaracnoide ou intraparenquimatosa – isolada ou combinação de vários desses citados Hemorragias subaracnóideas e intraparenquimatosas costumam ocorrer em locais de contusões e lacerações. A: hematoma epidural (esquerda) no qual a ruptura de uma artéria meníngea, geralmente associada à fratura do crânio, levou ao acúmulo de sangue arterial entre a dura-máter e o crânio. No hematoma subdural (direita), o dano às veias-onte entre o cérebro e o seio sagital superior levou ao acúmulo de sanue entre as duas camadas da dura-máter. B: hematoma epidural cobrindo uma porção da dura-máter. C: grande hematoma subdural em organização preso à dura-máter. Hematoma epidural: os vasos durais, em especial a artéria meníngea média, são vulneráveis a traumas. Em lactentes, pode ocorrer lesão sem trauma Em crianças e adultos quase sempre associado a fraturas cranianas o Principal etiologia: trauma Vaso lacerado → sangue acumula → pressão arterial pode dissecar a dura-máter afastando-a da superfície interna do crânio → hematoma → comprime a superfície do cérebro. Os pacientes podem permanecer lúcidos por várias horas após o evento traumático antes do desenvolvimento dos sinais neurológicos. Um hematoma epidural pode se expandir rapidamente – emergência neurocirúrgica. Hematoma subdural: movimento rápido do cérebro pode lacerar as veias-ponte (dos hemisférios cerebrais através dos espaços subaracnoide e subdural aos seios durais). Rompimento: sangramento para o espaço subdural, entre as duas camadas da dura-máter. o Principal etiologia: trauma Atrofia cerebral: veias-ponte são esticadas e o cérebro tem espaço adicional para se mover, contribuindo para uma maior taxa de hematomas subdurais nas pessoas idosas. Bebês: veias-ponte possuem paredes finas. Os hematomas subdurais manifestam-se tipicamente nas primeiras 48 horas após a lesão. Mais comuns ao longo dos aspectos laterais dos hemisférios cerebrais e podem ser bilaterais. Os sinais neurológicos – 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 pressão exercida sobre o cérebro. Os sintomas são não localizados – dor de cabeça, confusão e deterioração neurológica lentamente progressiva. Morfologia: Hematoma subdural agudo: uma coleção de sangue recém-coagulado sobre o contorno da superfície do cérebro, sem se estender para dos sulcos. Tecido subjacente: achatado e o espaço subaracnoide, em geral, é claro. Hematomas subdurais organizam-se por lise do coágulo (cerca de 1 semana – o corpo começa a tentar reabsorver), crescimento de tecido de granulação da superfície dural para dentro do hematoma (2 semanas) e fibrose (1-3 meses). o Pode variar conforme o tamanho do coágulo Os hematomas subdurais costumam voltar a sangrar – achados microscópicos consistentes com hemorragias em diferentes períodos. o “Mistura” de hemorragias recentes com antigas Tumores 10 a 17 / 100 mil intracranianos 1 a 2 / 100 mil intraespinhais Metade a 3/4 são primários, restante metástases (metástases raras) 20% de todos tumores pediátricos, onde geralmente são de fossa posterior (cerebelo – crianças) Em adultos geralmente supratentoriais (parietal, temporal, frontal) Particularidades: o Não apresentam estágios pré-malignos – já começam sendo tumores o Lesões de baixo grau podem ter prognóstico desfavorável o Local anatômico influencia nos resultados (o aumento de massa causa déficit local) o Gliomas mais agressivos raramente disseminam para fora do SNC Gliomas: tumores do SNC mais comuns, incluindo os astrocitomas e oligodendrogliomas. São em sua maioria difusos (astrocitomas difusos e oligodendrogliomas) Astrocitomas: mais comuns (80% dos gliomas em adultos, de 40-60 anos). Clínica = aumento de pressão intracraniana (convulsões, cefaleia, déficits neurológicos focais relacionados com o local do envolvimento) o Astrocitomas Difusos (grau 2): IDH mutante, IDH selvagem e NOS/SOE. Limite muito tênue entre normal X tumor. Aumento discreto no número de núcleos de células gliais com poucas atipias. Positivo para GFAP (Glial fibrillary acidic protein) o Astrocitoma Anaplásico (grau 3): IDH mutante, IDH selvagem e NOS/SOE. Celularidade aumentada, pleomorfismo, atipias nucleares, mais vasos que o normal e mitoses o Glioblastoma (grau 4): IDH mutante, IDH selvagem e NOS/SOE. Necrose central com paliçada, mais atipias, mais mitoses, tumores bem proliferados, até mesmo formando estruturas granulares 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 Essa classificação é utilizada antes da imuno- histoquímica (que define se é IDH mutante ou selvagem) o Mutante: sofreu mutação o Selvagem: gene não mutado IDH: fica no citoplasma e está associada à produção de enzimas catabólicas. Se ela está mutada, deixa de produzir essa enzima Taxa média de sobrevida: 15 meses Morfologia: Graus II e III são mal definidos e infiltrativos, distorcem cérebro invadido. Superfície de corte firme, macia ou gelatinosa. Pode ter degeneração cística. Glioblastoma: podem ser firme e branco ou mole e amarelos (necrose), ou degeneração cística e hemorragia Glioblastoma (grau 4) com necrose e muitos vasos + atipias nucleares + mitoses Oligodendrogliomas: mais incomuns (5-15% dos gliomas), 40-50 anos. Sintomas: queixas neurológicas persistentes, convulsões o Mais em hemisférios, lobos temporal e frontal o Cirurgia, radio e quimioterapia: 10-20 anos de sobrevida para grau 2, 5-10 anos para grau 3 o Geralmente massas cinzentas e gelatinosas, infiltrativos, cistos, hemorragia, calcificação Grau II: núcleos semelhantes às células normais com halos claros perinucleares, baixa atividade mitótica. Grau III: maior celularidade, anaplasia celular, aumento de mitoses e pode ter proliferação vascular Também podem ser IDH mutantes ou selvagens Crescimento mais insidioso (anos) Núcleos arredondados, halo citoplasmático claro, vasos sanguíneos finos Genética e Patogenia Mutações nos genes da isocitrato desidrogenase (IDH) são normalmente observadas em oligodendrogliomas e astrocitomas de grau II. IDH1 ou IDH2 aumento da produção de 2- hidroxiglutarato, o que interfere na atividade de várias enzimas que regulam a expressão gênica Gliomas da Linha Média: Tronco cerebral, medula espinhal e tálamo Infiltrativos e comprometimento neurológico significativo. Podem não exibir características de alto grau mas são agressivos Astrocitomas Polocíticos: Benignos, crianças e adultosjovens Normalmente no cerebelo, também podem envolver o terceiro ventrículo, as vias ópticas, a medula espinal e, ocasionalmente, os hemisférios cerebrais Com frequência cisto associado ao tumor. Células bipolares com processos “capilares” longos e finos que são positivos para GFAP. Há frequente presença de fibras de Rosenthal, corpos granulares eosinofílicos e microcistos, enquanto necrose e mitoses são raras. Ependioma: Sistema ventricular 2 primeiras décadas 4˚ ventrículo, 5 a 10% Em adultos mais comum na medula espinhal. NF 2 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 Tumores neuronais: extremamente raros Menos comuns, menor grau, convulsões Células que expressam marcadores neuronais como sinaptofisina e neurofilamentos O neurocitoma central é uma neoplasia de baixo grau encontrada dentro e adjacente ao sistema ventricular O tumor neuroepitelial disembrioplásico é um tumor distinto e de baixo grau em crianças e jovens adultos que cresce lentamente. Lobo temporal superficial Gangliogliomas são tumores com uma mistura de elementos gliais, geralmente um astrocitoma de baixo grau e neurônios com aparência madura Neoplasias embrionárias (primitivas) Meduloblastoma: PRECISA saber. É o mais comum das neoplasias embrionárias. Acontece exclusivamente no cerebelo. Responde muito bem à radioterapia. Marcadores neuronias e gliais Altamente maligno Muito radiossensível RT, QT e cirurgia, sobrevida em 5 anos de 75% Em crianças, os meduloblastomas localizam-se na linha média do cerebelo; os tumores laterais ocorrem com mais frequência em adultos. Bem circunscrito, cinza e friável, e pode ser visto se estendendo para a superfície das folhas cerebelares e envolvendo as leptomeninges Densamente celulares, com camadas de células anaplásicas (“azuis pequenas”) Rosetas, que se assemelham bastante às rosetas encontradas nos neuroblastomas; são caracterizadas por células tumorais primitivas que envolvem o neurópilo central (material rosa delicado formado por processos neuronais). Forma rosetas – estruturas arredondadas e rosas, células pequenas, redondas e azuis Outros tumores parenquimatosos Linfomas primários do SNC – mais linfomas difusos de grandes células B, maioria associada ao EBV Meningiomas Benignos em sua maioria. Células meningoteliais aracnoides. (Oriundos de meninges) Adultos, muitas vezes ligados à dura-máter. Qualquer lugar na superfície do cérebro, ventrículos ou medula espinhal Maioria plano de clivagem, alguns infiltrativos. O prognóstico geral é determinado por tamanho e posição da lesão, acessibilidade cirúrgica e grau histológico. Pode levar à lesão definitiva de neurônio motor o Grau 1: maioria, benigno, porém por fazerem massas no crânio = alterações por compressão Múltiplos meningiomas, especialmente associados a schwannomas do oitavo nervo ou tumores gliais, o diagnóstico de neurofibromatose do tipo 2 (NF2) deve ser considerado (metade dos casos). 5° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 Morfologia Meningiomas (grau I da OMS) crescem como massas bem definidas baseadas na dura-máter que podem comprimir o cérebro, mas normalmente não o invadem Pode ter extensão para tecido ósseo Vários subtipos: meningoteliais, fibroblásticos, transicionais, psamomatosos, secretores Clássico: células alongadas, proliferadas, de maneiras aleatória Inúmeros corpos psamomatosos Metástases, síndromes paraneoplásicas, síndromes de tumores familiares Esclerose tuberosa: hamartomas e neoplasias benignas. Tuberosidades corticais e hamartomas subependimários - astrocitoma subependimário de células gigantes. Lesões extracerebrais incluem angiomiolipomas renais, ha martomas gliais retinianos, linfangioleiomiomatose – pulmonar e rabdomiomas cardíacos. Doença de von Hippel-Lindau: hemangioblastomas dentro dos hemisférios cerebelares, retina e, com menos frequência, tronco cerebral, medula espinal e raízes nervosas. Cistos envolvendo o pâncreas, fígado e rins, e apresentam propensão maior para o desenvolvimento de carcinoma de células renais.
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