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MÓDULO 1 - CASO 6

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–
 
Anteriorização - Ação ou resultado de anteriorizar, de 
pôr em posição anterior, precedente (no tempo ou no espaço). 
A compressão do nervo ulnar no cotovelo é a segunda 
causa mais frequente de neuropatia compressiva no membro 
superior. Na maioria dos casos, a compressão ocorre no canal 
cubital, vulnerável à compressão extrínseca, intrínseca ou 
idiopática. 
Fonte: https://tutoriaonline2021-
2.fps.edu.br/mod/forum/discuss.php?d=1226 
 
 
 
Entender como a amamentação influencia na 
mastigação e no ciclo mastigatório
Durante a amamentação do bebê, sua mandíbula 
realiza movimentos ântero-posteriores exclusivamente, o 
rebordo incisivo superior se apoia na superfície superior do 
mamilo e parte do peito materno, enquanto a mandíbula 
realiza movimentos protrusivos e retrusivos, tendo a língua 
como válvula hermética, extraindo, assim, com um 
considerável esforço, o leite materno, nutritivamente e 
imunologicamente tão importante ao bebê. 
Essa "ordenha" acima descrita é um esforço físico 
intenso, tornando o peito materno fisicamente 
insubstituível. Mamando, o bebê succiona ("chupa") o 
conteúdo líquido, obtendo pressão negativa na boca, 
principalmente pela ação dos músculos bucinadores e sem 
muito esforço, enquanto que a "ordenha" do peito materno 
exige um maior trabalho dos músculos pterigoideos, 
masséteres e temporais, movimentando a mandíbula para 
frente e para trás em sincronia com a deglutição. Com essa 
função podemos, então, observar três fatos fundamentais: 
 
1. durante a amamentação, o bebê não solta o 
peito materno, respirando exclusivamente pelo nariz, 
mantendo e reforçando o circuito de respiração nasal, 
função importante para a correta filtragem, umidificação e 
aquecimento do ar e estímulo paratípico imprescindível ao 
correto desenvolvimento facial. 
2. o intenso trabalho muscular, avançando e 
retruindo a mandíbula, realizado principalmente pelos 
pterigoideos mediais e laterais, masséteres e temporais, faz 
com que estes músculos estejam bem treinados, ou melhor, 
preparados fisicamente para futuramente exercer uma boa 
função mastigatória dos alimentos duros. 
3. esses movimentos protusivos e retrusivos 
mandibulares, realizados diversas vezes ao dia, fazem com 
que a zona bilaminar ou retrodiscal das ATM's, altamente 
inevervada e vascularizada, receba uma quantidade 
considerável de estímulos neurais, obtendo como resposta o 
crescimento póstero-anterior mandibular, fazendo com que 
a mandíbula se encontre em posição ideal para a erupção dos 
dentes decíduos em neutroclusão (Classe I). Isso ocorre graças 
ao cumprimento das leis de desenvolvimento do sistema 
estomatognático descobertos e descritos por Planas. 
Experimentos com ratos realizados por Petrovic e cols. e 
revisados por Stutzmann sugerem que uma maior função 
ântero-posterior mandibular tem como conseqüência uma 
resposta de crescimento anterior da mandíbula, e que a 
variação da posição ântero-posterior mandíbular pode 
afetar seu crescimento através da atividade dos músculos 
associados a essa função. 
Podemos, então, depois deste breve esclarecimento, 
afirmar que a amamentação é uma função importantíssima, 
proporcionando uma estimulação necessária ao crescimento 
mandibular anterior, prevenindo, assim, grande parte das 
distoclusões (Classe II). 
A amamentação dos bebês ianomâni dura o tempo 
necessário para acostumar a criança à alimentação normal 
dos adultos. Esse tempo leva aproximadamente 3 anos, sendo 
comum ver uma criança de 5 anos pegando um peito alheio 
para um "lanche". Respiradores bucais, distoclusões e 
mordidas abertas não foram observadas nas aldeias que 
visitei. Os ianomâni desconhecem a higiene bucal e chegam 
frequentemente à idade adulta e senil com todos dentes 
presentes nas arcadas. 
Por que os ianomâni conseguem chegar a idades 
avançadas com dentes e sem dentistas se nós, com tanta 
ciência odontológica e higiene bucal, dificilmente 
mantemos nossos dentes íntegros? Será só pela ausência do 
açúcar refinado ou podemos relacionar função natural com 
saúde? 
É exatamente esta a proposta da RNO, ou reabilitação 
neuro-oclusal de Pedro Planas: promover função ao sistema 
estomatognático atuando sobre os centros neurais receptores 
que proporcionam uma resposta de desenvolvimento normal 
e equilibrado, excitando-os ou inibindo-os 
fisiologicamente e na medida necessária o mais 
precocemente possível e, se possível, desde o nascimento, 
conseguindo assim a prevenção do hipodesenvolvimento 
facial tão frequente no mundo civilizado, causa etiológica 
da maioria dos desequilíbrios oclusais. 
Não sejamos ingênuos limitando a odontologia 
preventiva exclusivamente à higiene bucal, dieta, análises 
bioquímicas e flúor. Esses métodos são tão importantes para 
a prevenção da cárie quanto as funções: amamentação, 
respiração, deglutição e mastigação são importantes para a 
prevenção da mal oclusão. 
A mastigação é uma função complexa, que lança mão 
não apenas de músculos, dentes e estruturas de suporte 
periodontal, mas também de lábios, bochechas, língua, 
palato e glândulas salivares. A mastigação é uma atividade 
funcional, geralmente automática e praticamente 
involuntária; ainda assim, quando desejado, pode-se 
facilmente ter controle voluntário. 
- Ciclo mastigatório: 
 
A mastigação é constituída por movimentos de 
separação e oclusão dos dentes da maxila e da mandíbula, de 
forma rítmica e bem controlada. Essa atividade está sob 
controle do GPC, localizado no tronco encefálico. Cada 
movimento de abertura e fechamento da mandíbula 
representa um ciclo mastigatório. O ciclo de mastigação 
completo tem um padrão de movimento descrito como em 
forma de lágrima, que pode ser dividido em fase de abertura e 
fase de fechamento. O movimento de fechamento também pode 
ser subdividido em fase de esmagamento e fase de trituração 
 
Quando a mandíbula é analisada em um plano 
frontal durante um único movimento mastigatório, a 
seguinte sequência ocorre: na fase de abertura, a mandíbula 
desce da posição de intercuspidação até um ponto onde as 
bordas incisais dos dentes estão separadas de 16 a 18 mm. Ela, 
então, move-se lateralmente de 5 a 6 mm a partir da linha 
média, quando começa o movimento de fechamento. A 
primeira fase de fechamento, que prende o alimento entre os 
dentes, é chamada de fase de esmagamento. À medida que os 
dentes se aproximam um do outro, o deslocamento lateral é 
menor, de modo que, quando os dentes estão separados por 
apenas 3 mm, a mandíbula ocupa uma posição de apenas 3 a 4 
mm lateralmente à posição inicial do movimento de 
mastigação. Nesse ponto, os dentes estão posicionados de tal 
maneira que as cúspides vestibulares dos dentes inferiores 
estão quase diretamente sob as cúspides vestibulares dos 
dentes superiores, do lado para o qual a mandíbula foi 
deslocada. Como a mandíbula continua a fechar, o bolo 
alimentar é preso entre os dentes, o que inicia a fase de 
trituração do movimento de fechamento. Durante essa fase, 
a mandíbula é guiada pelas superfícies de oclusão dos dentes, 
de volta para a posição de intercuspidação, o que faz com que 
os planos inclinados das cúspides dos dentes se cruzem, 
permitindo o corte e a trituração do bolo alimentar. 
Durante o corte, a mandíbula se move para a frente a 
uma distância razoável, dependendo do alinhamento e 
posicionamento dos incisivos opostos. Depois que o 
alimento foi cortado e colocado para dentro da boca, o 
movimento para a frente é menos necessário. Nos estágios 
finais da mastigação, o esmagamento do bolo alimentar é 
concentrado nos dentes posteriores e muito pouco 
movimento anterior ocorre; ainda assim, mesmo durante as 
últimas fases da mastigação, a fase de abertura é anterior à 
de fechamento. 
Quando o alimento é inicialmente introduzido na 
boca, a quantidade de movimento lateral é grande e, em 
seguida, torna-se menor à medida que o alimento é quebrado. 
A quantidade de movimento lateral também varia de acordo 
com a consistência do alimento.Quanto mais duro for o 
alimento, mais lateral será o movimento de fechamento. A 
dureza do alimento ainda tem um efeito sobre o número de 
movimentos mastigatórios necessários antes que a 
deglutição seja iniciada. Como se poderia esperar, um 
alimento mais duro exige mais ciclos mastigatórios. É 
interessante que, em alguns pacientes, o número de 
movimentos mastigatórios não muda com diferentes 
texturas de alimentos. Isso pode sugerir que, para alguns 
indivíduos, o GPC é influenciado menos por estímulos 
sensoriais e mais por engramas musculares. 
Apesar de a mastigação ocorrer bilateralmente, cerca 
de 78% dos indivíduos observados têm um lado preferencial, 
no qual a maioria da mastigação se dá, que, normalmente, é 
o lado com mais contatos dentários durante o deslizamento 
lateral. Pessoas que não têm preferência por um lado 
simplesmente alternam sua mastigação de um lado para 
outro. A mastigação em apenas um lado acarreta uma carga 
desigual para as ATMs. Em condições normais, isso não cria 
qualquer problema decorrente do efeito estabilizador dos 
pterigóideos laterais superiores sobre os discos. 
FONTE: LAAN, Thomas - A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO 
MATERNO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FACIAL DO BEBÊ. 
Disponível em: < 
https://www.forp.usp.br/restauradora/mcserra/aboprev/j3_4.
html > acessado em: 21 de agosto de 2021 
HIATT - Anatomia Cabeça & Pescoço 
 
 Compreender quais os músculos estão envolvidos na 
mastigação/amamentação (e os movimentos mandibulares). 
Os músculos da mastigação Masseter, Temporal, 
Pterigóideo medial (interno) e Pterigóideo lateral (externo) 
todos derivados do mesoderma do primeiro arco faríngeo, 
estão localizados no interior da região profunda da face, 
com exceção do músculo masseter, previamente descrito como 
posicionado lateralmente em relação à mandíbula. 
Esses músculos, exceto o masseter, se originam da 
parte óssea profunda nas fossas temporal e infratemporal e se 
inserem na face medial da mandíbula. Em contrapartida, o 
músculo masseter se origina no arco zigomático e se insere 
na face lateral da mandíbula. 
Este grupo de músculos (temporal, pterigóideo 
medial, pterigóideo lateral e masseter) é recoberto pelo 
epimísio, que se torna a fáscia que envolve o compartimento 
mastigador. O compartimento mastigador contém os quatro 
músculos da mastigação e o ramo da mandíbula 
1. Músculo temporal 
O músculo temporal, um músculo da mastigação, se 
origina na fossa temporal e se insere no processo coronoide 
da mandíbula. 
O músculo temporal é um músculo em forma de leque 
que se origina dos ossos da ampla fossa temporal. 
Especificamente, o local de origem se estende inferiormente, 
a partir da linha temporal inferior que segue por toda a fossa 
temporal, incluindo partes do parietal, da escama do 
temporal e da asa maior do esfenoide, incluindo a sua crista 
infratemporal e a face temporal do frontal. 
https://www.forp.usp.br/restauradora/mcserra/aboprev/j3_4.html
https://www.forp.usp.br/restauradora/mcserra/aboprev/j3_4.html
O músculo é, primariamente, um levantador da 
mandíbula; contudo, as partes posterior e média, devido à 
direção e ao alinhamento das suas fibras musculares, são 
associadas à função de retração da mandíbula. 
O músculo temporal é inervado pelos nervos 
temporais profundos anterior e posterior da divisão 
mandibular do nervo trigêmeo. O nervo entra no músculo em 
sua face profunda, na fossa temporal. 
A vascularização é fornecida pelos ramos das 
artérias temporais superficial e maxilar. A artéria temporal 
média se origina da artéria temporal superficial, que entra 
na parte superficial do músculo. As artérias temporais 
profundas anterior e posterior se originam da artéria 
maxilar, acompanhando os nervos temporais profundos 
anterior e posterior, e entram na face profunda do músculo, 
onde se anastomosam com a artéria temporal média. 
 
 
 
 
2. Músculo masseter 
O músculo masseter, o único músculo da mastigação 
localizado fora da região profunda da face, se origina do 
arco zigomático e se insere no ângulo e no ramo da 
mandíbula. 
Algumas fibras derivadas da parte profunda se 
inserem bem superiormente até a base do processo coronoide. 
É nessa região que as fibras do músculo temporal se originam 
da superfície interna do arco zigomático, podendo unir-se 
às fibras da parte profunda do músculo masseter; em tais 
casos, emprega-se o termo músculo zigomaticomandibular. 
O músculo masseter funciona como um poderoso 
levantador da mandíbula. As fibras superficiais atuam para 
direcionar a força sobre os dentes molares, enquanto as 
fibras profundas, mais verticais, produzem uma força de 
retração, especialmente na oclusão. 
O músculo é inervado pelo nervo massetérico da divisão 
mandibular do nervo trigêmeo. Esse nervo motor entra no 
músculo em sua face profunda adjacente à incisura da 
mandíbula, através da qual ele penetra em sua origem, na 
face profunda. 
O suprimento vascular para o músculo provém do ramo 
massetérico da artéria maxilar. A artéria e a veia 
acompanham o nervo em seu trajeto para o músculo. 
 
3. Músculo Pterigóideo Medial 
O músculo pterigóideo medial, o músculo da 
mastigação situado mais profundamente, insere-se na face 
interna do ramo e do ângulo da mandíbula, como uma 
imagem em espelho do músculo masseter 
O músculo pterigóideo medial é dirigido para baixo, 
para trás e lateralmente, para inserir-se na superfície medial 
do ramo da mandíbula. O local de inserção fica situado entre 
o ângulo da mandíbula, o sulco milo-hióideo e o forame da 
mandíbula. 
O ligamento esfenomandibular marca o limite mais 
superior da inserção muscular. Ocasionalmente, uma 
estrutura tendínea marca o encontro das fibras dos músculos 
masseter e pterigóideo medial, na margem inferior do 
ângulo da mandíbula. Esse arranjo é referido como alça 
pterigomassetérica. 
O músculo pterigóideo medial funciona 
primariamente como um levantador da mandíbula. Suas 
fibras são direcionadas em um arranjo oblíquo; contudo, a 
força predomina em uma direção vertical. A inserção dos 
músculos masseter e pterigóideo medial – suspendendo o 
ângulo da mandíbula entre eles – forma uma alça 
mandibular, com esses dois músculos agindo 
sinergicamente, utilizando a articulação 
temporomandibular (ATM) como guia. 
O músculo pterigóideo medial recebe o seu suprimento 
motor de um nervo de mesmo nome, ramo da divisão 
mandibular do nervo trigêmeo, e que entra na sua face 
profunda. O músculo é vascularizado por um ramo da artéria 
maxilar. 
 
 
 
4. Músculo Pterigóideo Lateral 
 O músculo pterigóideo lateral possui duas cabeças em 
sua origem, que convergem para inserir-se no colo da 
mandíbula e em várias estruturas da ATM. 
O músculo pterigóideo lateral (externo) é um 
músculo curto, preenchendo o restante da fossa 
infratemporal e cobrindo uma grande parte do músculo 
pterigóideo medial. Esse músculo possui duas cabeças em sua 
origem. 
O músculo pterigóideo lateral é considerado 
tradicionalmente como um músculo “abaixador da 
mandíbula”, que faz protrusão da mandíbula e move este osso 
lateralmente, quando atua de forma unilateral. 
Evidências mais recentes suportam a hipótese de que 
o músculo pterigóideo lateral seja, de fato, composto por dois 
músculos distintos, com uma cabeça superior e outra 
inferior. A cabeça superior, fixada à cápsula articular e ao 
disco, é considerada um músculo estabilizador do processo 
condilar da mandíbula, enquanto a cabeça inferior é 
referida como um músculo que traciona a mandíbula e o 
disco para a frente, efetuando a abertura da boca. 
O músculo pterigóideo lateral é inervado por um ramo que 
entra na sua face profunda, proveniente da divisão 
mandibular anterior separadamente ou com um ramo do 
nervo bucal da divisão mandibular do nervo trigêmeo. O 
suprimento vascular é fornecido por um ramo da artéria 
maxilar, à medida que ela passa superficial ou 
profundamente ao músculo. Prolongamentos do corpo 
adiposo da bochecha preenchem osespaços entre os músculos da 
mastigação profundamente à mandíbula. 
As ATM são articulações bilaterais formadas pelas cabeças 
da mandíbula de cada lado e pelos temporais, correspondendo 
às eminências articulares de seus processos zigomáticos. 
Interposto às superfícies articulares encontramos um disco 
de tecido conectivo que é reforçado por fixações musculares, 
ligamentos e uma cápsula densa. As forças que agem nessa 
articulação produzem a abertura e o fechamento da boca, 
assim como os movimentos de lateralidade necessários à 
mastigação e produzidos por ações musculares bilaterais. 
 
Músculo Esfenomandibular 
 
Recentemente, um músculo adicional, o 
esfenomandibular, foi descoberto na região profunda da 
face. Previamente, este músculo foi descrito como parte do 
músculo temporal; contudo, dissecções cuidadosas 
demonstraram que se trata de um músculo distinto. O 
músculo esfenomandibular se origina da face infratemporal 
da asa maior do esfenoide e possui uma inserção tendínea na 
crista temporal da mandíbula. O suprimento vascular desse 
músculo deriva de pequenos ramos da artéria maxilar, em 
comum com os vasos destinados ao músculo pterigóideo 
medial. Seu suprimento nervoso ainda não foi definido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCHÜNKE, Michael - Coleção - Atlas de Anatomia 3 
Volumes 
BALDO, Marcus Vinícius C - Fisiologia Oral - Série 
Fundamentos de Odontologia 
HIATT - Anatomia Cabeça & Pescoço

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