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Questões de ciclo viral

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Micologia e Virologia-Biomedicina 
Stefanny Pereira-SP 
 
1. Se tratando do ciclo de bacteriófagos, defina a diferença dos ciclos líticos e lisogênico (Apontar aqui somente a 
diferença entre os dois ciclos). 
2. Descreva, detalhadamente, as etapas do ciclo lítico dos bacteriófagos, explicando o que acontece em cada uma 
dessas etapas. 
3. Descreva, detalhadamente, as etapas do ciclo lisogênico dos bacteriófagos explicando o que acontece em cada 
uma dessas etapas. 
4. Descreva, detalhadamente, as etapas dos ciclos de vírus animais. 
1. Os ciclos lítico e lisogênico são dois processos de replicação viral. 
A principal diferença entre os dois ciclos é que no ciclo lítico a célula hospedeira será destruída e no ciclo lisogênico a 
célula hospedeira irá se manter integra (não ocorre a destruição da mesma). No ciclo lítico o DNA viral destrói o DNA da 
célula hospedeira interrompendo toda a função celular da mesma. já no ciclo lisogênico o DNA viral pode se unir ao 
DNA do hospedeiro. 
2. No ciclo lítico o vírus se apodera da célula hospedeira e utiliza os recursos da mesma para fazer fagos novos 
fazendo com que a célula sofra lise e “morra” nesse processo. Nesse tipo de ciclo temos 5 etapas; 
▪ Adsorção 
Na fase de adesão ou adsorção o vírion se adere a célula hospedeira, esse processo ocorre após a colisão do vírion 
com as bactérias. O sítio de aderência do vírus que se localiza na cauda irá ancorar no sitio de recepção complementar 
da bactéria que está localizado na parede bacteriana. 
▪ Penetração 
Na penetração o vírus perfura a célula hospedeira e injeta o DNA viral. 
Para isso a cauda do bacteriófago libera a lisozima que irá destruir parte da parede bacteriana, depois disso a cauda 
atravessa a parede bacteriana injetando o seu DNA no fago. 
▪ Biossíntese 
DNA viral conduz a síntese dos componentes virais. 
Quando o DNA do vírion alcança o citoplasma da célula hospedeira, inicia-se a biossíntese do ácido nucleico e proteínas 
virais. 
▪ Maturação 
Micologia e Virologia-Biomedicina 
Stefanny Pereira-SP 
 
Novos vírus são montados dentro da célula hospedeira. 
Vírions completos são formados a partir do DNA e dos capsídeos. 
Os componentes se organizam dando origem as partículas virais. 
▪ Liberação 
A célula hospedeira sofre lise, liberando os vírions que irão ocasionar em morte celular. 
Os fagos liberados infectam as células próximas e todo o ciclo se repete. 
3. O ciclo lisogênico permite a reprodução de um fago sem causar lise na célula hospedeira. 
Nesse ciclo o vírus invade a célula hospedeira e agrega o seu material genético ao genoma da mesma. Nesse processo 
a presença do parasita não causa interferência no mecanismo da célula: toda a sua funcionalidade ocorre normalmente, 
assim como numa célula saudável. 
Quando a célula hospedeira passa pelo processo de mitose, ela passa para as células-filhas não só o genoma, mas 
também o material genético do vírus que a infectou. Dessa forma o parasita intracelular depende de todo o processo 
reprodutivo da célula para se multiplicar e contaminar novas células do organismo vivo e retomar o seu ciclo. 
4. O ciclo de multiplicação dos vírus animais também acontece em etapas que são: 
▪ Adsorção 
Na adsorção o vírus se liga aos receptores da célula hospedeira pelas espículas. Ao se ligar os anticorpos monoclonais 
se ativam e bloqueiam a superfície da célula. 
▪ Penetração 
O vírus atravessa a membrana plasmática pela pinocitose ou fusão, os vírus envelopados penetram por fusão e os não 
envelopados conseguem penetrar na célula de forma direta. 
▪ Desnudamento 
O ácido nucleico é separado do envoltório proteico viral e com o material genético livre de proteção proteica a 
replicação se inicia. 
▪ Biossíntese 
O RNAm é sintetizado e traduzido em proteínas. 
No DNA viral o genoma da célula hospedeira é replicado através de enzimas virais. 
As proteínas do capsídeo e do citoplasma são sintetizadas pelas enzimas presentes no hospedeiro. 
Micologia e Virologia-Biomedicina 
Stefanny Pereira-SP 
 
▪ Maturação e Liberação 
As proteínas migram para o núcleo da célula e se unem com o DNA para formar vírions que são transportados pelo 
retículo endoplasmático para a membrana da célula hospedeira e assim são liberados.

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