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Sistema ERP Alumividros (1)

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A implantação de um sistema ERP como melhoria em empresas de pequeno porte 
 
 
Resumo: O presente artigo tem como foco principal a implementação de um sistema 
ERP (Enterprise Resource Planing) na empresa de pequeno porte, Alumividros. Em um 
mercado altamente competitivo como o atuante da empresa, a implementação desse 
tipo de sistema visa aumentar a competitividade possibilitando a integração de dados, 
auxiliando nas tomadas de decisões. Foram adotados como procedimento 
metodológicos pesquisas bibliográficas, baseadas em literaturas e trabalhos 
acadêmicos, que tiveram como objetivo apresentar os métodos de implantação de 
sistemas ERP. Neste artigo falaremos o que é um sistema ERP, como uma empresa 
deve escolher o melhor sistema para controle dos seus processos, os lados positivos e 
negativos e como o sistema pode ser eficaz em uma empresa de pequeno porte. 
Palavras chave: ERP, pequeno porte, competitividade. 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 Segundo Kassai (1997), as pequenas e médias empresas têm desempenhado um 
papel importante na economia mundial. Nascedouro de grandes empresas, laboratório 
de empresários e executivos, geradoras de empregos e oportunidades, realização de 
sonhos. 
Nas pequenas empresas o medo de arriscar, de mudar, faz com que a gestão 
fique cada vez mais ligada ao tradicionalismo, ocasionando dificuldades em ousar com 
projetos de marketing, de vendas, tecnologia ou inovação. 
 
 
Figura 1 – Micro e pequenas empresas na economia brasileira 
Fonte: Sebrae 
 Com o aumento do números de empreendedores, vem crescendo também a 
importância das micro e pequenas empresas na geração de emprego e economia do país. 
Movimentam 52% dos empregados com carteira assinada no país e 40% da massa 
salarial. 
O cenário empresarial mundial está forçando empresas a buscarem cada vez 
ganhar competitividade, agregando valor ao seu produto ou reduzindo seus custos, se 
diferenciando da concorrência ou focando seu negócio em determinado nicho. O 
ambiente em que as empresas estão situadas pode ser considerado dinâmico e incerto, 
onde as mudanças podem ocorrer frequentemente, em velocidade que a maioria não está 
preparada para enfrentar. 
Os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas revolucionaram as 
estruturas de negócio de praticamente todos os segmentos. A partir daí, as empresas 
passaram a utilizar softwares capazes de suportar suas atividades rotineiras, estimulando 
e tornando-as mais competitivas, organizadas e aptas às mudanças que poderão ocorrer 
no mercado. Essas avanços prometem gerenciar sua empresa como um todo, auxiliando 
no planejamento estratégico e nas tomadas de decisões. 
Neste contexto, os sistemas integrados de gestão ou ERP (Enterprise Resource 
Planning), passaram a ser largamente utilizados pelas empresas, principalmente após a 
década de 90. Eles são apresentados como a “solução” para a maioria dos problemas 
empresariais. São sistema genéricos capazes de integrar todas as informações que fluem 
pela empresa por intermédio de uma base de dados única (Mendes e Escrivão Filho, 
2002). * referência = MENDES, J. V.; ESCRIVÃO FILHO, E. O sistema integrado 
de gestão é fator de competitividade para as pequenas e médias 
empresas? Revista Uniara, n. 8, p. 13-21, 2000. * 
Ao adquirir um sistema ERP, para que o retorno seja positivo frente aos 
investimentos realizados e atinjam os benefícios por ele prometidos, é fundamental que 
tenham uma boa avaliação e condução dos processos de seleção e decisão, implantação 
e utilização dos sistemas. 
Estudos realizados sobre a implantação desses sistemas mostram uma série de 
dificuldades, resultados e benefícios, obtidos a partir das implantações feitas em grandes 
empresas. Por serem extremamente caros e inviáveis no início, as primeiras empresas 
sofreram com as dificuldades da implantação e adaptação. 
Os sistemas ERP surgem para facilitar essas ações, automatizando e integrando 
os processos de negócios das organizações, aumentando a velocidade e confiabilidade 
nas informações, disponibilizando as mesmas uniformemente em tempo real aos 
diferentes setores e/ou departamentos da empresa (Souza e Saccol, 2003). * referência = 
SOUZA, Cesar A.; Amarolinda Z., Organizadores. Sistemas ERP no Brasil: (Enterprise 
Resource Planning): Teorias e Casos. – São Paulo: Atlas, 2003. * 
O presente artigo teve como objetivo principal demonstrar a importância dos 
avanços tecnológicos diante das necessidades atuais das empresas e destacar, de forma 
conceitual e prática, quais resultados uma empresa de pequeno porte obteve com a 
implantação do sistema ERP. 
 
2 - METODOLOGIA 
O desenvolvimento do trabalho em questão exigiu pesquisas bibliográficas, 
baseadas em literaturas e trabalhos acadêmicos, que tiveram objetivo de apresentar os 
métodos de implantação de sistemas ERP em uma empresa de pequeno porte, localizada 
na cidade de Cataguases, Minas Gerais, identificando benefícios e malefícios, visto que 
essas implantações, em maioria, são feitas em empresas de médio a grande porte. 
 
2.1 - A empresa estudada 
 A Alumividros de Cataguases, empresa do ramo vidreiro e serralheiro, fundada 
no ano de 2000, se submeteu a mudanças em sua gestão e estruturação física, porém 
ainda travada em determinados processos internos, principalmente produtivos. 
O mercado em que a empresa está situada se mostra cada vez mais competitivo, 
principalmente na região e um dos principais desafios têm sido conseguir manter o 
controle dos processos e informações, identificando as estratégias que possam 
diferenciá-la de seus concorrentes, com menores custos e melhor rentabilidade. 
Para a implantação do software, a empresa iniciou suas pesquisas no começo de 
2017, quando começaram os estudos para aplicação de um novo sistema de gestão, que 
mudaria consideravelmente suas ações nos processos. Durante meses foram realizadas 
pesquisas com o intuito de definir qual o software serviria de apoio para a revolução 
tecnológica que seria aplicada na empresa. 
 
3 – REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 – Software 
 Segundo Dantas (2016), Diferentemente do hardware, o software é a parte lógica 
do computador. Software é a manipulação, instrução de execução, redirecionamento e 
execução das atividades lógicas das máquinas. Os softwares podem ainda ser 
classificados em: 
- Softwares de Sistemas: permite que o usuário interaja com o computador e suas partes. 
Ex: firmware, drivers, etc. 
- Softwares Aplicativos: permite que através de seu uso, o usuário faça uma tarefa 
específica. Ex: editores de texto, planilhas eletrônicas, etc. * referência = 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/informatica/hardware-software.htm * 
 
3.2 – ERP (Enterprise Resource Planning) 
 ERP, traduzido para o português, Planejamento dos Recursos da Empresa, 
representa uma série de atividades gerenciadas por um software, auxiliando os 
processos dentro de determinada empresa. 
Segundo Mendes e Escrivão Filho (2002 apud Miltello, 2002, p.140), o ERP 
controla a empresa, manuseando e processando suas informações. Todos os processos 
são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e 
permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a 
administração de custos, controle fiscal e estoques. A adoção desses sistemas põe fim 
aos vários sistemas que funcionavam de forma isolada na empresa, com informações 
redundantes e não confiáveis. * referencia = MILTELLO, K. Quem precisa de um 
ERP? Info Exame, p. 140, mar. 1999 * / 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2002000300006 * 
 
Figura 2 – A importância de um sistema de gestão integrado 
Fonte: Integra – http://www.integrasist.com.br/noticias/a-importancia-de-um-sistema-de-gestao-
integrado/ 
Os Sistemas ERP (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) integram 
os departamentos e os dados de uma empresa em um só sistema possibilitando a 
automação e a otimizaçãodos processos. 
As empresas que optarem pela implantação de um sistema ERP, devem ser 
minuciosas e precisas com as etapas a serem seguidas, visto que a maioria dos processos 
internos sofrerão mudanças e afetarão a todos, sem exceção. 
A introdução de um ERP em uma empresa tem um impacto enorme em todas as 
operações que são realizadas diariamente em suas instalações. Os sistemas ERP são 
atraentes porque unificam a informação, pois surgiram com a promessa de resolver 
problemas de integração, disponibilidade e confiabilidade de informações ao incorporar 
em um único sistema as funcionalidades que suportam diversos processos de negócios 
em uma empresa (OLIVEIRA & RAMOS, 2002). * referência = OLIVEIRA, M.A., 
RAMOS, A.S.M. Fatores de Sucesso na Implementação de Sistemas Integrados de 
Gestão Empresarial (ERP): Estudo de Caso em uma Média Empresa. In: Encontro 
Nacional de Engenharia de Produção. Anais. Curitiba, 2002. * 
 
 
3.3 – Mercado competitivo 
 Para Nunes (2016), o termo mercado designa um local, físico ou não, no qual os 
compradores e os vendedores se confrontam para estabelecer o preço e a quantidade de 
um determinado bem que pretendem transacionar. * referência: 
http://knoow.net/cienceconempr/gestao/mercado/ * 
 Segundo Rocha (2014), mercados competitivos são aqueles que pelo enorme 
número de compradores e vendedores, o impacto de um agente isolado é pequeno. 
Evidentemente, este comprador ou vendedor seguirá as regras de mercado, pois o 
mesmo não possui poder de influenciar nem para mais e nem para menos o preço de 
qualquer bem. Já um mercado não competitivo representa exatamente o contrário. 
Existe uma concentração de compradores ou de vendedores que passam a possuir um 
poder de barganha alto e tornam-se capazes de influenciar os preços do mercado. Um 
caso extremo disso seria o monopólio – empresa vendedora única, que por ser única 
consegue elevar o preço acima do que este seria caso houvesse concorrentes e, por 
consequência, consegue aumentar sua rentabilidade. 
* referência = 
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_19965/artigo_sobre_introducao-a-
microeconomia * 
 
3.4 – Inovação 
 De acordo com Souza (2007), inovação significa a criação de um produto ou 
processo que seja novo para o mercado ou novo apenas para a empresa. Mas é preciso 
que seja algo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado. Inovar pode ser 
simplesmente adquirir uma máquina nova, desde que não signifique apenas substituir a 
anterior, mas mude a forma de produzir. Inovar para a empresa pode ser adotar algo que 
já existe no mercado. * referência = 
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=213
8:catid=28&Itemid=23 * 
 
Figura 4 – Países mais inovadores 
Fonte: http://www.portaldaindustria.com.br/agenciacni/noticias/2017/06/brasil-fica-estagnado-no-
indice-global-de-inovacao/ 
 O índice global de inovação é um documento que foi criado para demonstrar a 
capacidade de inovação entre as nações desenvolvidas e/ou em desenvolvimento e 
Brasil não melhorou em nada sua colocação, permanecendo em 69º lugar. 
 
4 – APLICAÇÃO 
4.1 – A escolha do sistema ERP 
Criado na década de 80, o objetivo inicial do CEM era solucionar problemas da 
área técnica, possibilitando o aumento da produtividade nas indústrias, reduzindo 
desperdícios e compras desnecessárias. Se caracteriza como um software de cálculo de 
esquadrias, equipado com recursos de alta tecnologia, que otimiza processos e alcança 
os melhores resultados. O software possibilita realizar levantamento de materiais, emite 
relatórios que auxiliam na rotina da empresa, nos processos de qualidade de acordo com 
as normas técnicas estabelecidas para o setor e também orçamentos com maior 
agilidade. 
Para Mendes e Filho (2002 apud Centola & Zabeu, 1999, p. 34-54), o ERP 
fornece informações geradas a partir do processo operacional, para otimizar o dia-a-dia 
da empresa, permitir um planejamento estratégico mais seguro e garantir a flexibilidade 
para evoluir. * referência = CENTOLA, N.; ZABEU, S. B. Pequenas e médias 
empresas: tomem a rédea de seus negócios! PC WORLD, p. 34-54, mar. 1999. * / 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2002000300006 * 
Acompanhando as evoluções do mercado, o software está sempre em 
desenvolvimento de acordo com as necessidades apontadas por seus clientes. 
Para Wood Jr.Mendes e Filho (2002 apud Wood Jr., 1999, p.16), esses sistemas 
são, teoricamente, capazes de integrar a gestão da empresa, agilizando a tomada de 
decisão. Podem ser aplicados, com adaptações, a qualquer empresa, permitindo o 
monitoramento em tempo real. As expectativas sobre seu impacto são enormes e os 
investimentos, gigantescos. * referência = WOOD JR., T. Modas e modismos 
gerenciais: o caso dos sistemas integrados de gestão. Série de Relatórios de Pesquisa, 
NPP, Núcleo de Pesquisas e Publicações. Escola de Administração de Empresas de São 
Paulo, FGV. Relatório n. 16/1999. * 
 
4.2 – Solucionando problemas encontrados 
 É necessário que uma empresa gerencie seus processos financeiros, vendas e 
pedidos, estoques e outros, e utilizar um software para cada processo, se tornaria 
maçante e com uma probabilidade alta de erros. Mesmos processos esses, quando 
gerenciados por um único software, além de minimizar significativamente os erros, a 
análise das informações acaba sendo feita de forma mais rápida e eficaz. 
 Neste estudo, a "implantação" corresponde ao processo de adoção do sistema 
ERP, incluindo a seleção, aquisição, implantação, treinamentos e testes, que, segundo 
Mendes & Escrivão Filho (2000), deve ser planejado, passar por uma etapa de análise 
das funcionalidades da empresa e do sistema e estar de acordo com a orientação 
estratégica da empresa. * referências = MENDES, J. V.; ESCRIVÃO FILHO, E. O 
sistema integrado de gestão é fator de competitividade para as pequenas e médias 
empresas? Revista Uniara, n. 8, p. 13-21, 2000. * 
 O maior problema encontrado na empresa em questão, foram as falhas seguidas 
no setor produtivo, seja na falta de materiais ou excesso de compra dos mesmos, erros 
de produção e montagem, e, principalmente, retrabalhos. Além disso, para realizar a 
compra do material, era necessário retirar o gerente dos processos serralheiros para 
relação de material, tomando tempo e atrasando processos que dependeriam 
expressamente do seu comando. Anterior ao sistema, os materiais seriam comprados de 
forma aleatória e a comunicação de falhas e faltas não chegava ao setor de compras, 
ocasionando atrasos, descumprimento de prazos estipulados com clientes e 
consequentemente diminuindo vendas, trazendo prejuízos à empresa. 
Para Mendes e Filho (2002 apud Corrêa, 1998, p.288-300), o sucesso na adoção 
de um ERP se inicia na seleção. Deve-se realizar uma análise de adequação de 
funcionalidades para checar se as particularidades da empresa são atendidas. A 
implantação precisa ser gerenciada por pessoas que entendam de mudança 
organizacional e negócio, devendo ser conduzida por funcionários da empresa. * 
referência = CORRÊA, H. L. ERPs: por que as implantações são tão caras e raramente 
dão certo? SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E 
OPERAÇÕES INDUSTRIAIS, 1. Anais... São Paulo: FGV-SP, 1998. p. 288-300. * 
Foi de suma importância o comprometimento da direção, que ao optar por 
implantar um sistema ERP, teve uma visão clara e compartilhada da situação futura na 
qual pretendia chegar. A implantação contemplou os aspectos de um projeto de 
mudança organizacional. 
 
4.3 – Pontos positivos rumo ao sucesso 
 Após a implantação do sistema integrado, foi de suma importância ter um 
acompanhamento constante, pois durante as fases de treinamento, acabou se tornando 
difícil identificar e prever todas as variáveis da rotina de trabalho na empresa, gerando 
dúvidas aos responsáveis por alimentar o sistema nos primeirosdias de utilização. 
Depois disso, ficou totalmente perceptível o grande ganho proporcionado pelo sistema. 
Sob o ponto de vista da diretoria da empresa, as grandes mudanças proporcionaram 
maior agilidade quanto a obtenção de dados gerenciais, além dos ganhos de integração 
os setores. Esses ganhos só ocorrem com a utilização de um ERP. A maior das 
mudanças foi no setor que levou a empresa a implantar o ERP, o setor de produção. 
Processos que demorariam meses para sair do papel, agora levam horas. O sistema gera 
com exatidão as quantidades de perfis e acessórios, planos de corte que serão 
necessários para cada item a ser produzido, inclusive enviando essa quantidade para 
cada fornecedor específico. O uso do sistema melhorou a capacitação dos funcionários, 
pois sua operação exigiu treinamento e dedicação. Após a implantação, a empresa 
tornou-se mais exigente na contratação de mão-de-obra e gerou uma melhor imagem 
perante clientes e parceiros, que viram a melhora considerável da empresa, 
principalmente nos prazos de entrega. 
De acordo com Stamford (2000), o ERP contribui para aumentar a eficiência da 
empresa, otimizando a capacidade para fazer negócios em qualquer lugar. Como 
vantagens podem ser citados: aumento de valor percebido pelos investidores e pelo 
mercado; agilidade nas oportunidades de negócios; visibilidade; base única; informação 
em tempo real; atendimento a requerimentos globais, regionais e locais em um único 
sistema; e suporte à estratégia de e-business. * referência = STAMFORD, P. P. ERPs: 
prepare-se para esta mudança. Artigo publicado pela KMPress. Disponível 
em: http://www.kmpress.com.br/00set 02.htm>, jun. 2000. Acesso em: 13 set. 2000. * 
 
4.4 – Pontos negativos 
No estudo, ficou visível também que a integração não é somente um ponto 
positivo, isto porque, os usuários do software não possuíam total conhecimento dos 
processos necessários, ficando reféns dos problemas ocasionados por erros e o quanto 
interferiam nos demais setores da empresa. É altamente necessário que tenham 
treinamentos aos usuários para obter uma resposta considerável aos desafios 
tecnológicos investidos. 
Taurion (1999) afirma que o redesenho de processos e as mudanças 
organizacionais são essenciais para alcançar os objetivos. A empresa deve abandonar a 
estrutura organizacional hierarquizada e se basear em estruturas ancoradas em 
processos. A implantação não pode ser encarada como mudança de tecnologia e, sim, 
como um processo de mudança organizacional. Após a implantação, ainda são 
necessários ajustes no sistema para solucionar os problemas de desempenho e falhas 
ocasionadas pela pouca familiaridade dos usuários. * referência = TAURION, 
C. Oportunidades e riscos na escolha de uma solução ERP. Artigo publicado pela 
gestão empresarial, edição n. 1, nov/98-jan/99. Disponível 
em: www.uol.com.br/computerworld/computerworld/280/ 
gcapa3.htm>. Acesso em: 24 set. 1999. * 
 
5 – CONCLUSÃO 
Como foi possível ver, em um mercado de alta competitividade, a empresa que 
obtiver em seus processos gerenciais um sistema ERP em pleno funcionamento se 
sobressai das demais, auxiliando a mesma na diminuição de custos e agilizando seus 
processos gerenciais e produtivos. 
Porém, para um sistema ERP estar em pleno funcionamento, de forma 
satisfatória em uma empresa, devem-se realizar várias pesquisas com intuito de saber 
qual o sistema irá se encaixar de melhor maneira em seus processos, mas ainda assim 
surgirão muitas dificuldades no momento da implementação desse sistema na 
organização, pois tudo do novo, consequentemente gera um desconforto para quem terá 
de se adaptar aos novos processos. Por isso, para a implantação ser eficaz, é de suma 
importância o comprometimento de toda a empresa, sem exceções. 
O principal objetivo do artigo em questão foi demonstrar o quão importante são 
os avanços tecnológicos diante das necessidades das empresas de se manter em destaque 
no mercado e evidenciar de forma prática e conceitual, quais resultados uma empresa de 
pequeno porte obteve com a implantação de um sistema ERP. 
Para realização do trabalho, foram realizadas pesquisas em artigos e obras 
disponíveis no acervo das Faculdades Integradas de Cataguases (FIC) e artigos 
disponíveis na internet com abordagem nos conceitos de softwares e sistema ERP 
(Enterprise Resource Planning). 
Para que haja sucesso nas mudanças realizadas em todo corpo da empresa, é 
essencial que seja levado em consideração o objetivo principal que a empresa almeja 
alcançar, que a levou às tais modificações e transtornos. Como vimos, a empresa objeto 
de estudo teve eficácia, realizou suas fases de pesquisas, o processo de escolha do 
sistema que melhor lhe atenderia, enfrentou dificuldades na hora da implementação e 
após isso, foi possível enxergar o sucesso, ajudando-a no ganho de agilidade em seus 
processos e diminuição de seus custos, além de maior respeito por seu consumidor final. 
É possível concluir então que, caso uma empresa opte por implantar um sistema 
ERP, são necessárias realizações de diversas pesquisas e escolher, minuciosamente, 
qual o melhor para seu ramo de atuação e se certificar do comprometimento de todos os 
envolvidos para que ao final, seja um sucesso, ajudando a mesma a ganhar 
competitividade e se sobressair de seus concorrentes.

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