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A Produção das Condições Materiais 
 
Para haver produção social das condições materiais de existência, as relações sociais de 
produção devem se conjugar às forças produtivas materiais existentes nas sociedades. 
Essas forças produtivas são os recursos humanos que as sociedades possuem, desde a 
força física de cada trabalhador até os instrumentos de produção produzidos pelos homens 
e as técnicas de utilizá-los. 
 
Para Marx, sem essa conjugação não haverá produção social das condições materiais de 
existência, não haverá homens vivos formando sociedades, não haverá sociedades, não 
haverá Direito nem história. Ou seja, sem conjugação entre relações sociais de produção e 
as forças produtivas materiais das sociedades, não haverá produção social; sem produção 
social não haverá sociedades. 
 
Temos mais esclarecimentos a respeito da infraestrutura, conceito que já falamos 
anteriormente. Se a infraestrutura são as relações sociais de produção que têm como 
elemento ou objeto tudo que esteja no trajeto da produção social até o consumo final, estas 
não podem ser pensadas no vazio, isoladas. Essas relações devem sempre ser pensadas 
em conjugação com as forças produtivas materiais das sociedades, que são os seus 
elementos próprios, os seus objetos definidores, como condição necessária para as 
sociedades existirem. Não é, portanto, qualquer produção das condições materiais que dá 
existência às sociedades. É preciso que seja produção social, produção por meio de 
relações sociais. 
 
Assim, se toda sociedade para Marx é uma síntese de três tipos de realidades, cada uma 
com a sua ordem ou estrutura, essa síntese só é possível se houver essa produção social 
das condições materiais de existência. Só ela torna possível que haja uma ordem de ideias 
socialmente significativas com relações sociais próprias (superestrutura ideológica) e que o 
emprego da violência entre os homens seja organizado num outro conjunto de relações 
sociais para garantia deles próprios em sociedades (superestrutura jurídico-política).

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