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Ana Carolina Worst - TXIX MEMBRO SUPERIOR - AULA 1 - Dr. Victor - 2021/2- Dr. Victor Fratura de diáfise umeral: fraturas e luxações do cotovelo Musculatura do membro superior: ombro- os quatro músculos do manguito rotador (supra-espinhal, infra-espinhal, subescapular e redondo menor) com inervação do nervo supraescapular, axilar e peitoral medial. - Inserções do bíceps: a inserção curta do bíceps se insere no processo coracóide e a porção longa na região supraglenoidal na parte superior da glenóide. - Vascularização importante: artéria braquial (que vai ramificar e dar artéria radial e artéria ulnar) e no sulco do nervo radial (artéria radial profunda + nervo radial); Plexo braquial: inervação de todo membro superior. Tronco superior - C5 e C6, tronco médio - C7 e tronco inferior (C7, C8 e T1). Fascículo lateral, posterior e medial. - As fraturas de membro superior: A fratura pode ser exposta ou fechada. Nós temos dois tipos de trauma: o trauma direto (onde se tem uma aplicação de força direta no braço, cotovelo ou ombro do paciente - impacto direto, acidentes automobilísticos ou lesões por máquinas industriais e agrícolas) e um trauma indireto (quando faz torção - quedas sobre o cotovelo ou com a mão espalmada ou súbita contração muscular). Força de angulação: fratura transversa. Força de torção: fratura espiral. Força de angulação + torção: oblíqua. Fraturas podem ser: espirais, oblíquas, transversas, segmentar, cominutiva. - São mais comuns fraturas do terço médio pela inserção do peitoral maior e do latíssimo dorsis que se inserem na metade superior do úmero fazem força (puxam) - abduz o fragmento proximal; - Como tratar: pergunta pro paciente o que aconteceu (história positiva de trauma). Exame físico: inspeção e manipulação cuidadosa, paciente chega com antebraço e cotovelos apoiados, dor, edema, deformidade, encurtamento e movimentação anormal. Precisa de avaliação neurovascular. Sempre em trauma ortopédico se pede raio-X de AP (antero-posterior) e P (perfil). Tala gessada: imobilização tem que ser de uma articulação acima e uma abaixo da fratura (de úmero: punho e ombro). Tipóia em todas as fraturas do ⅓ médio da diáfise umeral, por 6 a 8 semanas. Pinça de confeiteiro: refinamento de técnica, tala em U, sai do ombro e vai ao cotovelo com dupla tala. Órtese funcional. Também pode fazer cirurgia de fixação interna, externa e redução aberta, mas prof disse que não precisa se preocupar com isso agora. - Fatores que influenciam o tipo de tratamento: nível de fratura; idade e cooperação do paciente; grau de deslocamento da fratura; Presença de lesões associadas; Forças musculares influentes; Controle do médico. 1 Ana Carolina Worst - TXIX - Se a lesão atingiu uma artéria - Letra C do ATLS: circulação - parar sangramento. Precisa reduzir e tratar fratura (a lesão associada é a artéria sangrante) - pode predispor um choque hipovolêmico. - Complicações: infecção, retardo na consolidação, lesão do nervo radial, impotência prolongada, complicações vasculares, pseudoartrose. OBS) complicações do nervo radial: bem grave. É a complicação mais comum associada às fraturas de diáfise umeral. Pessoa perde extensor longo do polegar, extensor comum dos dedos, extensor radial curto e longo do carpo e extensor próprio do 5° - lesão - “cai a mão” - pode acontecer por lesão mal tratada de úmero; FRATURAS DE COTOVELO Prof disse que a parte mais importante da aula; - Anatomia: extremidade inferior do úmero, extremidade superior da ulna, extremidade superior do rádio; articulação ulno-troclear e rádio-capitular Porque é mais grave? Por causa das “encanações”, pode ter compressão de artéria e nervos - são lesões articulares, neurológicas e circulatórias. Podem ser extra-articulares e intra-articulares (prof não explicou isso, só citou). - Fraturas supracondilianas: (em extensão) Mecanismo de Gartland: paciente que cai com a mão espalmada no chão (ou quebra o punho, ou o antebraço, ou o cotovelo, ou o ombro). Tratamento: conservador (fratura sem desvio - tala de gesso posterior; fratura com desvio - redução + tala); cirúrgico (fixação do fragmento distal após redução fechada; redução aberta com fixação interna. IMPORTANTE para clínica: se chegar fratura de cotovelo tem que avaliar a fratura, palpar o pulso (radial e ulnar), testar o neurológico (se mexe o 5°e o 4° - integridade do nervo ulnar. Se faz flexão do 3º, 2° e polegar tá íntegro o nervo mediano. Se faz extensão está íntegro o nervo radial). 3 raízes do nervo íntegras e os dois pulsos íntegros = estabiliza e manda pro ortopedista. Se não consegue palpar veia ou neurológico - liga na central de leitos por que você está com uma EMERGÊNCIA! - tem risco de amputação. OBS) explicação da imagem: aqui tem uma fratura de desvio anterior, a artéria ta passando na frente,empurra pra trás o osso, então cria uma dobradiça na artéria que obstrui o fluxo (da braquial) (que dá a radial e a ulnar) = membro fica sem receber sangue / avascular. No ATLS seria classificado como uma das lesões ameaçadoras dos membros (que são todas as fraturas que comprometem o sistema arterial e neurológico). Tem que tomar muito cuidado com esse tipo de fratura. O professor diz que esse tipo de fratura não pode nem pensar em tratar conservador apenas com a redução fechada + imobilização em 2 Ana Carolina Worst - TXIX extensão. Esse tipo de caso vai ser cirúrgico (vai fazer redução e fixação por pinos percutâneos). - Luxação de cotovelo: é a 2ª mais frequente (a primeira é de ombro), ocorre na faixa etária entre 20 a 30 anos e está associada à prática esportiva. Faz diagnóstico clínico por dor e edema local e diagnóstico radiológico. OBS) É importante diferenciar das fraturas supracondilianas (prof não explicou a diferença - disse que o importante é acertar o encaminhamento) Luxação é muito grave!!! Significa a perda de relação dos ossos com a articulação - leva a compressões arteriais e venosas. É estabelecida pela posição da unidade radioulnar em relação ao úmero: posterior (mais comum), medial e anterior e laterais (mais raras). Nessa imagem tem uma luxação posterior de cotovelo: os côndilos vieram parar aqui na frente, a fossa olecraniana tá vazia. A cabeça do rádio está em cima do capítulo, obliterando a fossa radial. O olécrano foi parar em cima do epicôndilo medial (bagunça óssea = luxação de cotovelo). Professor é contra a gente reduzir uma luxação = pois tem a possibilidade de pinçar nervo e artéria, disse que só temos motivo de fazer a redução se for uma lesão ameaçadora do membro (não conseguir pulso ulnar e radial - compressão vascular). Ou se tiver lesão neurológica (formigamento, parestesia, perda de força - compressão de nervos). Se não tiver nenhuma dessas duas - coloca uma tala e manda pro especialista. - Complicação da luxação: perda de em torno de 10 a 15% da mobilidade (mais comum) de extensão e redução do antebraço. - Lesões associadas: lesão do nervo ulnar e nervo mediano (queixas de parestesias), lesões arteriais (art braquial - palpação de pulso e sinais de isquemia) e em casos mais graves encarceramento do nervo mediano. Tratamento: se for incruenta (fecgado) faz redução e imobiliza por 3 semanas (quanto mais precoce melhor a recuperação da mobilidade). Se for cruenta (aberta) são casos de luxações irreversíveis ou com fratura de epicôndilo lateral. Método: redução de Parvin: pronação da mão, tração para baixo e eleva o cotovelo 3 Ana Carolina Worst - TXIX - OBS) Pronação dolorosa: luxação do cotovelo da criança - quando puxa pelo braço. FRATURAS DE CABEÇA DE RÁDIO O Professor disse que as diferenças em tipo não interessa pra gente agora (mas tem todas nos slides). Ocorre em todas as idades por queda sobre o membro superior forçando cotovelo em valgo (impacto da cabeça no côndilo lateral).O principal é sempre saber se a artéria está palpável o e sistema neurológico intacto. OBS) fratura de cabeça de rádio tipo 1: sem desvios. OBS) fratura de cabeça de rádio tipo 2: com desvio. OBS) fratura de cabeça de rádio tipo 3: cominutiva da cabeça (todaa cabeça do rádio está fraturada). 4 Ana Carolina Worst - TXIX OBS) não tem imagem mas também tem a fratura do tipo 4 que é uma do tipo 3 + uma luxação posterior do cotovelo associada. Tratamento: para o tipo 1 e 2 se o desvio for até 2mm faz conservador com imobilização gessada. Se for tipo 3 e 4 faz ressecção da cabeça para evitar lesão no nervo interósseo (cirúrgico), imobilização por 20 dias e pode haver redução na extensão do cotovelo. Lesões associadas: drula, tríade terrível (fratura de cabeça de rádio + do processo coronóide + lesão do ligamento medial) - tem que fazer reparação aberta com fixação do processo coronóide e Essex-lopresti (lesão do tipo 2 com drula) faz redução aberta com fixação interna. DRULA: lesões de ulna e rádio. Desnível superior. Pesquisa-se pela palpação do punho. Deve-se preservar a cabeça do rádio para maior estabilidade. FRATURAS DO OLÉCRANO Geralmente ocorrem com desvio pela ação do tríceps. - Tratamento: fixação com fios de Kirschner e fios 8 e imobilização gessada por 3 semanas. Não é uma fratura grave pois os côndilos ainda estão na fossa olecraniana (não houve luxação) - ainda tem boa conservação do sistema osteoarticular. FRATURAS DO ANTEBRAÇO E RÁDIO DISTAL - Anatomia do antebraço: ossos: rádio e ulna 5 Ana Carolina Worst - TXIX face anterior: músculos flexores-pronadores (8) e nervos radial e ulnar face posterior: extensores-supinadores (exceto braquiorradial) (11) - nervo radial - Mecanismo de lesão: trauma de alta energia, trauma direto (acidentes automobilísticos ou golpe direto) e trauma indireto (queda de altura). OBS) Se chega com fratura de ulna isolada já precisa suspeitar de agressão física e chamar o médico legal - lesão de defesa. - Exame físico: avaliação geral do paciente (ABCDE do trauma), avaliação neurológica e vascular detalhada (examinar nervo radial, nervo ulnar, nervo mediano artéria radial e artéria ulnar) e avaliação dos tecidos moles. Cuidar com síndrome compartimental!!! = indivíduo sofreu um trauma direto (por esmagamento principalmente) e o músculo traumatizado sangra e em volta dele tem fáscias e os compartimentos fasciais (antebraço = compartimento anteromedial, anterolateral e posterior), se o sangramento ocorre dentro do compartimento conforme o músculo vai sangrando e faz um edema com muita pressão, no raio-x não aparece nada mas na anamnese tem história de muita dor e no exame físico tem muito edema = é uma patologia cirurgica (comprime as veias e não faz retorno venoso = acumula sangue arterial = faz trombose venosa e tem risco do paciente perder). - Exame radiológico: pedir AP + P. Sinais radiográficos: vê o nível da fratura, se tem ou não desvio, angulação, desnivelamento, encurtamento da fratura e cominuição. CLASSIFICAÇÕES - Quanto à estabilidade: podem ser estáveis (firmes) e instáveis (pega e ta toda mole). - Quanto a exposição: expostas (ruptura na pele e tecidos moles subjacentes se comunica diretamente com a fratura e seu hematoma = tem osso pra fora) ou fechadas (sem comunicação com o meio externo). - Quanto à complexidade: simples (sem lesão ligamentar) e complexas (com lesão do ligamento = que pode ser Monteggia e Galeazzi); - Classificação de Gustilo Anderson (prof disse que é importante saber essa): TIPO I: ferida menor que 1 cm e com pouca lesão de partes moles, traço único e pouca cominuição - lesão de baixa contaminação; TIPO II: ferida maior que 1 cm com pouca lesão de partes moles, retalhos ou avulsão, contaminação e cominuição moderadas; TIPO III: lesão extensa de partes moles, contaminação e fratura cominutiva - mais de 10 cm: IIIa: cobertura adequada de partes moles, fraturas cominutivas e segmentares por alta energia - não tem lesão arterial nem venosa; IIIb: lesão extensa das partes moles com grande contaminação, fratura cominutiva grave requerendo retalho local ou retalho livre para cobertura - aqui tem lesão neurológica; IIIc: lesão arterial requerendo reparo cirúrgico - indicação precisa para amputação. Quando se depara com uma dessas há duas opções: amputação e cirurgia para reimplante do membro (cirurgião de reconstrução e recolocação no mesmo lugar). FRATURA DE AMBOS RÁDIO E ULNA - Mecanismo: acidente automobilístico com golpe direto e antebraço (alta energia), são instáveis (com desvio e deformidade - com vários traumas) e avaliação neurológica e vascular. - Síndrome compartimental (suspeita por trauma de alta energia + paciente reclamando de muita dor). - Aqui as lesões neurológicas são raras - exceto se for por projétil de arma de fogo. - Achados radiográficos: 6 Ana Carolina Worst - TXIX Na primeira imagem tem uma fratura de baixa energia - fraturas transversas ou oblíquas curtas - tratamento conservador. Na segunda imagem tem um trauma de alta intensidade - fraturas cominutivas ou segmentadas - tratamento cirúrgico. Tratamento: cirúrgico se estiver instável (encurtamento e angulação); redução da fratura; pode ser tratada com fixador externo, fixador interno ou placas de compressão. FRATURA DE DEFESA (GOLPE DO CASSETETE) - Mecanismo: reflexo de defesa de um golpe direto na ulna - faz a fratura na ulna - alta energia. Geralmente o tratamento é conservador com gesso axilo-palmar se não houver desvio. Com desvio faz redução aberta + fixação interna. Polícia vai perguntar sobre caso de agressão muito provavelmente. GERALMENTE O TRATAMENTO É CONSERVADOR. FRATURA DE MONTEGGIA - Fratura de diáfise da ulna + luxação anterior da cabeça do rádio. Na imagem dá pra ver o rádio luxado, o problema aqui é que ele foi parar bem onde fica o nervo mediano e a artéria ulnar - osso começa a comprimir a artéria e o nervo - É UMA FRATURA GRAVE. Frequentemente a lesão nervosa associada é do nervo radial ou do ramo do rádio que é o interósseo posterior. Existe uma forma de classificar a fratura de Monteggia em tipos: pela classificação de Bado. Mas todas têm em comum: fratura de ulna e luxação da cabeça do rádio. - Tratamento: em adultos é a redução da luxação e fixação com placas. Em crianças faz tratamento fechado. FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI - Tratamento é no centro cirúrgico - redução aberta e fixação interna. 7 Ana Carolina Worst - TXIX - Angulação póstero-lateral e encurtamento do rádio. - 3x mais comum que Monteggia. - É raro ter dano vascular e nervoso. - Paciente chega com trauma - clínico geral - sempre pedir: raio-x de pulso, de antebraço e de cotovelo. Fratura diafisária do rádio com luxação da cabeça da ulna - rádio ulnar distal - problema é que aqui passa nervo ulnar (nervo da força da mão - quarto e quinto dedos, interósseos dorsais e lumbricais). Sem o nervo ulnar a mão cai. O mecanismo da fratura é golpe direto no lado dorso-lateral do punho ou queda sobre a mão estendida e antebraço em pronação. TRATAMENTO DE FRATURAS Redução anatômica = restauração da movimentação normal; Deformidade > 10° = limitação de movimento; Nível e desvio de fratura; Movimentação precoce; - Tratamento conservador: fraturas estáveis (retorno a movimentação normal em 96% dos pacientes. Imobilizadores funcionais melhores que a imobilização gessada. Papel limitado nas fraturas de diáfise do rádio. - Tratamento cirúrgico: fraturas expostas: irrigação, desbridamento, ATBterapia. Redução aberta e fixação com placas (nas fraturas I, II e IIIa). COMPLICAÇÕES Infecção, lesão nervosa iatrogênica (mal tratamento), falha de fixação, pseudoartrose ((falha da consolidação) e sinostose (encostar um dedo no outro). FRATURAS DE RÁDIO DISTAL - CLASSIFICAÇÃO CONFORME OS TIPOS Colles, Chauffer, Smith, Barton. Foram as primeiras fraturas identificadas na medicina. COLLES: incidência de 1:500 pessoas. Um sexto das fraturas da sala de emergência. Pico em adolescentes. Segundo pico e população de idade mais avançada. 50% ou mais envolvem articulação radiocarpal ou radioulnar distal. O mecanismo da lesão é a queda sobre a mão estendida. É mais comum e envolve a metáfise distal do rádio que é desviada ou angulada dorsalmente. CHAUFFER: fratura do processo estilóide do rádio. O mecanismo é a queda sobrea mão estendida (como Colles) e o tratamento é a redução fechada e fixação por pinos percutâneos. SMITH: fratura angulada volar do rádio distal com deformidade em “pá de jardim”. O mecanismo é a queda sobre o dorso do punho fletido. O tratamento é a redução e a imobilização. 8 Ana Carolina Worst - TXIX OBS) FRATURA DE SMITH. OBS) EM COLLES A FRATURA VAI PARA CIMA EM SMITH VAI PARA BAIXO. BARTON: Trata-se de uma fratura marginal anterior do rádio com luxação das articulações do punho e rádio-ulnar inferior (fratura se estende para dentro da articulação). Tratamento é redução e imobilização. Classificação universal: - FRATURAS EXTRA ARTICULARES: fraturas de Colles. Tipo I sem desvio e estáveis e tipo II desviadas e instáveis. - Fraturas do punho sem desvio. Quebram e não invadem a articulação. - FRATURAS INTRA ARTICULARES: tipo III quando não há desvio e tipo IV quando são desviadas. Subtipos: IVa - redutível. IVb: redutível e instável. IVc: irredutível. Quanto maior o número de fragmentos maior a dificuldade. OBS) Classificação de Frykman 9 Ana Carolina Worst - TXIX OBS) O mundo está envelhecendo, e a incidência de fraturas é muito alta a partir da 6ª década de vida. 1 a cada 6 pessoas vão fazer esse tipo de trauma na vida (fratura do punho) e 50% envolvem a articulação rádio- ulnar. O mais importante nesse tipo de fratura é avaliar pulso radial e ulnar e fazer teste motor do nervo radial, do nervo mediano e do nervo ulnar. De novo, é sempre fundamental PALPAR pulso. Avaliação rádio. Raio-x sempre AP e P. Tem que olhar a superfície distal do rádio. Olhar o semilunar (que está encaixado no rádio distal), captato (que está encaixado no semilunar) e rádio - chama-se linha central do carpo/eixo central do carpo - devem estar sempre alinhados. Se estiver torta está luxado o punho. TRATAMENTO DAS FRATURAS DO RÁDIO DISTAL: restaurar a congruência articular e o alinhamento axial. Manter a redução. Assegurar a união óssea. Restabelecer a formação da mão e do punho. Imobilizar por aparelho gessado. Aparelhos funcionais. Pinos e aparelho gessado. Pinos percutâneos. Fixação externa. Redução aberta e fixação interna. CRITÉRIOS DE UMA REDUÇÃO ACEITÁVEL Inclinação volar não mais que 10° Encurtamento radial de não mais que 2mm Mudança no ângulo radial de mais que 5° Quando a fratura for intra-articular a depressão articular não deve ser maior que 2 mm. COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS DE MEMBRO SUPERIOR Compressão do túnel do carpo = passa nervo mediano (que inerva metade do 4°, 3°, indicador e polegar). Ruptura tardia do tendão extensor longo do polegar. Pseudo-artrose. Consolidação viciosa. Atrofia de Sudeck (síndrome ombro mão - SNC não reconhece a mão, ombro e braço da pessoa, e manda uma reação contra os ossos. A pessoa fica com a mã dura, com muito edema e suor e não mexe mais) COMPLICAÇÕES: partes moles, articulação radioulnar distal, artrose radiocarpal, consolidação viciosa e pseudoartrose, lesão carpal associada. 10 Ana Carolina Worst - TXIX TRATAMENTO BASEADO NAS CLASSIFICAÇÕES CLÁSSICAS: Extra-articulares com desvios mínimos (tipo I e II) - tratamento conservador e tipo III - imobilização conservadora + pinos percutâneos. Extra-articulares com desvio: redução fechada e fixada com pinos percutâneos. De Barton: volar (fixação interna com placa de suporte) e dorsal (redução fechada e fixação externa). De Smith: redução cruenta e fixação externa ou interna. De Colles: com pequenos deslocamentos, redução fechada e imobilização com um aparelho gessado ou tala volar por 3 a 4 semanas. 11
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