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Ana Caroline – Fisiopatologia 2 1 Esofagites infeciosas : herpes simples ,cândida albicans e CMV(CITOMEGALOVIRUS ) Estrutura do trato gastrointestinal: Inicia na boca O esôfago faz o transporte do alimento Função: DIGESTÃO,ENDÓCRINA,EXPULSÃO PROTEÇÃO,MOTILIDADE,SECREÇÃO,ARMAZE NAMENTO O trato GI é o único que ABRIGA um sistema nervoso intrínseco composto de plexos mioentérico e submucoso “O sistema nervoso entérico (SNE) é capaz de funcionar de forma independente, usando sinais de mecanorreceptores, quimiorreceptores e osmorreceptores localizados no epitélio da luz do trato.” O SNE recebe sinais do sistema nervoso central e autônomo (SNC e SNA) e hormônios, que ajudam no ajuste fino e regulam o SNE. “ esôfago Revisão Anatomia do esôfago -Atravessa 3 porções do organismo (cervical, torácica e abdominal) -É uma estrutura de condução da faringe ao estômago (tubo fibromuscular que une a faringe ao esôfago) -Se localiza no mediastino superior (localizado entre a musculatura circular e a submucosa. Função é de regular as secreções locais -Se divide em 2 esfíncteres = EES e EEI -1/2 superior tem relação com o músculo esquelético -2/3 inferior tem relação com o músculo liso -Drenagem linfática = linfonodos mediastinais posteriores, linfonodos cervicais posteriores, linfonodos intercostais ,linfonodos paratraqueais e linfonodos traqueobrônquicos Inervação = ramos esofágicos do segmento ascendente da artéria aorta torácica Cadeias ganglionares = cervicais, paratraqueais, traqueobrônquicas, mediastinais posteriores e gástrica -Fisiologia = deglutição e propulsão do bolo alimentar (peristaltismo) Conceitos Pirose = queimação ,azia O que é Esofagite ? A esofagite corresponde à inflamação do esôfago, que é o canal que liga a boca ao estômago, levando ao surgimento de alguns sintomas, como por exemplo azia, gosto amargo na boca e dor de garganta, por exemplo. Ana Caroline – Fisiopatologia 2 2 Odinofagia = dor ao deglutir- engolir Disfagia= dificuldade de engolir Hemorragia, salivação ,indigestão ,náuseas Halitose= mau hálito Dor retroesternal =dor na boca do estomago Hematêmese = pequenos sangramentos ,vômitos com sangue Esofagite fúngica – infeciosas Candida sp Candida albicans (Monilíase Fatores predisponentes: HIV(IMUNOSSUPRIMIDOS ) diabetes mellitus, leucemias e linfomas, uso de antibioticoterapia de amplo espectro, terapêutica antineoplásica, corticoterapia e transplante de medula óssea ou de órgãos sólidos. Fatores locais: obstrução do esôfago por tumor, acalásia, e a DRGE Sintomatologia: geral se queixam de odinofagia e, menos comumente, de disfagia. Cerca de dois terços têm sinais de estomatite Morfologia: Mucosa com pseudomembranas aderentes, à cor, que pode ser do branco ao creme, e ao aspecto, pastoso, brilhoso ou opaco, placas elevadas nodulosas CLASSIFICAÇÃO: Caso 2 Paciente masculino, 19 anos, vem ao consultório apresentando queixas de epigastralgia e disfagia para sólidos e líquidos com início há dois dias. Apresentou um episódio de vômitos com vestígios hemáticos. Sem febre. Estava em uso de azitromicina e prednisona para tratamento de uma faringite. Após a consulta, foi solicitada uma endoscopia, na qual visualizamos estas imagens a seguir. Coletadas biópsias das bordas das lesões. Anatomopatológico: esofagite crônica, moderada e erosiva, com presença de inclusões nucleares ESOFAGITE VIRAL / HERPÉTICA autolimitante - imunodeprimidos Herpervírus simples (HSV) - transmissão saliva Gengivoestomatite em crianças Faringoamigdalite em adultos Autolimitante - imunodeprimidos Disfagia e odinofagia (85%), dor torácica (68%) e febre (44%) náuseas e vômitos em 15%, associações com lesões orais em 29%, hemorragia digestiva (5,3%) Ana Caroline – Fisiopatologia 2 3 Esofagite Viral - Citomegalovírus (CMV) Família do herpesvírus simples - mais comum que HSV Infecção geralmente é assintomática , vírus latente - reativado deficiência imunológica HIV, pacientes em quimioterapia, pacientes transplantados - 2 a 6 meses depois Transmissão: Por via respiratória: tosse, espirro, fala, saliva, secreção brônquica e da faringe servem de veículo para a transmissão do vírus; Por transfusão de sangue; por transmissão vertical da mulher grávida para o feto ou durante o parto; Por via sexual Resumão das esofagites infecciosas Esofagites químicas Álcalis, ácidos e medicamentos ❖ Crianças acidental ❖ Adultos – suicídio ❖ Mulheres acima 40 anos Lesão depende: estado físico, concentração quantidade, estado físico e efeitos sistêmicos ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (EoE) “doença esofágica mediada por antígeno / imunológica crônica caracterizada clinicamente por sintomas relacionados à disfunção esofágica e histologicamente por inflamação predominante de eosinófilos” ). É também uma doença clínico-patológica, o que significa que as informações clínicas e patológicas devem ser consideradas em conjunto, sem que nenhum desses parâmetros seja interpretado isoladamente Ana Caroline – Fisiopatologia 2 4 Sintomas: impactação de alimentos, disfagia em adultos e intolerância à alimentação Diagnóstico: biópsia 2-4 em dois locais diferentes ( distal proximal) ★ Diagnóstico diferencial com DRGE, esofagite erosiva ★ Tratamento: restrição na dieta corticosteróides tópicos e/ou sistêmicos
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