Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O Parto sob o ponto de vista mecânico Abilene Gouvea Elementos do parto Elementos do parto Canal do Parto TRAJETO OBJETO MOTOR Trajeto Canal do Parto: Trajeto duro Trajeto mole Trajeto Duro Bacia ExternaBacia ExternaBacia promontório pube A. subpúbico sacro-ilíaca inominada íleo pectínea espinha ciática ExternaBacia promontório pube A. subpúbico íleo pectínea sacro-ilíaca espinha ciática inominada ExternaBacia Estreito Superior Trajeto Duro Bacia Óssea Trajeto Duro Bacia Óssea Tubrosidade ciática Espinha ciática Conjugatas Vera anatômica: 11 cm Vera obstétrica: 10,5 cm Exitus: 9,5 - 11 cm Diagonalis: 12 cm Dimensões dos estreitos da bacia Planos de Hodge Estreito médio Estreito inferior Estreito superior Pelvimetria Tendência a desaparecer da prática obstétrica Externa Interna Exame obrigatório na avaliação do trajeto Pelvimetria Estreito inferior 11 cm 900 Tipos de bacia (Caldwell & Moloy) Ginecóide - 50% Arredondada Antropóide - 25% Elíptica Platipelóide - 5% Redução A-P Andróide - 20% Triangular * * Trajeto Mole Segmento inferior do útero Colo Vagina Região vulvoperineal Trajeto Mole Trajeto Mole Isquio cavernoso Bulbo esponjoso Transverso superficial do períneo Elevador do Ânus Esfincter anal externo Grande Glúteo Distócias do tecido mole Anomalias vulvares Atresia da vulva Rigidez vulvo-vaginal Hematomas e trombos Lesões e tumores inflamatórios Condiloma acuminado Cistos Anomalias vaginais Atresia vaginal Septos logitudinais e transversais Constricção anular congênita Cisto do ducto de Gartner Cistocele e retocele Neoplasias (mioma, carcinoma, sarcoma) Contração tetânica do elevador do ânus Distócias do tecido mole Anomalias cervicais Atresia e estenose Carcinoma do colo uterino Distócias do tecido mole Anomalias uterinas e tumores prévios Anteflexão e retroflexão uterina Miomas uterinos Tumores ovarianos Bexiga distendida Rim pélvico Distócias do tecido mole * * Exames complementares na avaliação pélvica Radiografia Tomografia computadorizada Ressonância nuclear magnética Ultra-sonografia Raios - X Raios - X (TC) * * Motor A contração Uterina Características da contração uterina (Parto) Tono Freqüência Intensidade Atividade uterina Trabalho uterino Tríplice gradiente descen- dente 50 mmHg 40 30 20 10 0 0 5 10 minutos Tono In te n s id a d e Intensidade X Freqüência = Atividade uterina 40 mmHg X 3 / 10 min = 120 U Montevidéu Trabalho Uterino = somatório das intensidades freqüência intensidade duração nº/10min mmHg seg 3 30 45 4 40 60 5 50 75 Características da contração uterina no ciclo GP Secundamento 6h pós parto 12h pós parto 24h pós parto Gravidez Pré-parto Início da dilatação Final da dilatação Período expulsivo Semanas de gravidez 15 20 25 30 35 40 A ti v id a d e U te ri n a ( U n id a d e s M o n te v id é u ) 0 50 100 150 200 250 Braxton Hicks Pressão intramuscul ar Pressão amniótica Tríplice gradiente descendente Propagação Início Intensidade Duração 50 mmHg 40 mmHg 30 mmHg 20 mmHg 10 mmHg 0 mmHg Coordenação Características da contração uterina - COORDENAÇÃO Correlação clínica do registro da pressão amniótica 50 mmHg 70 seg. DorPerceptível à palpação 50 50 100 200 segundos 20 10 0 Palpação DOR Contratilidade uterina anormal • Hipoatividade • hipossistolia • Oligossistolia • Hiperatividade • hipersistolia • taquissistolia • hipertonia • Incoordenação Contratilidade uterina anormal Hiperatividade e Hipertonia 50 mmHg 0 mmHg Hipersistolia Taquissistolia Hipertonia autêntica NORMAL Hipertonia por taqissistolia Contratilidade uterina anormal Incoordenações 50 m mHg 40 mmHg 30 mmHg 20 mmHg 10 mmHg 0 mmHg Incoordenação do 1° grau 50 m mHg 40 mmHg 30 mmHg 20 mmHg 10 mmHg 0 mmHg Incoordenação do 2° grau Incoordenações do 1° e 2° graus Inversão do tríplice gradiente descendente Contratilidade uterina anormal Hipertonias Verdadeira Taquissoltolia Incoordenação Sobredistensão * * Gênese das incoordenações uterinas Tensão Medo Dor Pode estar associada à liberação aumentada de adrenalina e noradrenalina Tratamento dos distúrbios da contração uterina Decúbito lateral Infusão de ocitocina em doses fisiológicas Analgesia e sedação Anestesia de condução Amniotomia (?) Drogas e procedimentos usados para induzir o parto Ocitocina Misoprostol Amniotomia Descolamento da bolsa Colocação de sonda intra- uterina + ocitocina (Krause) Drogas que inibem a contração uterina Beta2 simpaticomiméticos (salbutamol, terbutalina, ritodrina, orciprenalina etc.) Inibidores da prostaglandina (indometacina etc.) Atosiban (bloqueador periférico dos receptores de ocitocina) Sulfato de Magnésio Bloqueadores do canal do cálcio Álcool * * Objeto Estática fetal Relação das diversas partes fetais entre si e com o organismo materno Estática fetal - Conceitos Atitude Situação Apresentação Posição Variedade de Posição Altura Estática fetal - apresentação cefálica Lambda Sagital Grande Coro - náriaMetópica Occiptal Estática fetal - apresentação cefálica Occiptal - Lambda Sagital Metópica Coro- náriaGrande Estática fetal - apresentação cefálica - flexão / deflexão Cefálica Fletida Def 1º grau BREGMA Def 2º grau FRONTE Def 3º grau FACE Occipto Bregma Naso Mento Estática fetal - posição Freqüência da Variedade de Posição à insinuação OEA = 60% ODP = 32% OEP = 6% ODA = 1% Diagnóstico da da apresentação, posição e variedade de posição Palpação Toque vaginal Ausculta Exames complementares – Raios-X – Ultra-sonografia – Tomografia computadorizada e ressonância magnética Diagnóstico da posição e da apresentação Palpação abdominal – Manobra de Leopold-Zweifel 1o tempo 2o tempo 3o tempo 4o tempo - 3 Altura De Lee - 2 - 10 +1 +2 Altura da apresentação Planos de DeLee Planos de Hodge * * Mecanismo do Parto Mecanismo do Parto Conjunto de movimentos passivos executados pelo feto, impulsionado pela contratilidade uterina, na sua migração através do canal do parto. Tempos do mecanismo do parto INSINUAÇÃO DESCIDA DESPRENDIMENTO Flexão Rotação Deflexão Insinuação Passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito superior. 1 234 Insinuação - Flexão da Cabeça Teoria de ZWEIFEL a b Vértice ultrapassa o plano zero de de Lee (apenas para cefálica fletida) Insinuação DIAGNÓSTICO CLÍNICO Insinuação DIAGNÓSTICO CLÍNICO Método de Farabeouf Descida – rotação interna Descida Rotação 45º 45º Rotação interna da cabeça 450 45045 0 450 900 450 450 1350 Rotação para que? Por que? Teoria de Selheim Assinclitismo Assinclitismo Anterior (+ freq) Obliquidade Nägele Posterior Obliquidade Litzman Desprendimento Deflexão DESPRENDIMENTO suboccpital sob a arcada púbica rotação externa da cabeça RESTITUIÇÃO Desprendimento das espáduas DESPRENDIMENTO * O Parto sob o ponto de vista mecânico Obrigado pela atenção
Compartilhar