Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fisiologia e Farmacologia Cardiovascular PNRM - ANESTESIOLOGIA MRs LUCAS TORRES & RAQUEL ROCHA PRECEPTOR: DR. DAVID BRANDÃO Introdução O coração é uma bomba fásica, de velocidade variável, que se ativa eletricamente de forma autônoma e provê suprimento sanguíneo para si mesma e para todo o corpo Seus dois pares de câmaras (átrios e ventrículos dispostos em sequencia) acomodam e suprem as circulações pulmonar e sistêmica Suas propriedades mecânicas e de resposta ao SNA permitem rápida adaptação a alterações fisiológicas Anatomia Arcabouço cartilaginoso das valvas, septo e raiz da aorta e vasos pulmonares formam a base da estrutura cardíaca Arcabouço cardíaco de fibras colágenas tipos I e III, elastina resistem as forças de estiramento e dão elasticidade ao coração O equilíbrio da produção e degradação de fibras colágenas e outros componentes da matriz extracelular contribuem para as propriedades mecânicas e função cardíaca Musculos -> Feixe externo subepicardico longitudinal, médio circunferencial e endocárdico longitudinal VE tem formato elipsoide, contraindo-se como um saca-rolhas -> Maior encurtamento dos miocitos e sucção na diástole Esse formato permite maior efetividade de contração e relaxamento VD tem formato em crescente e grande parte das forças contrateis são recrutadas do VE através do septo - Septo entra no VE durante contração Trabeculae carneae: Fibras com varias orientações distintas -> função incerta Na diástole o eixo cardíaco facilita o enchimento ventricular e na sístole ocorre rotação anterior e para a direita da parede lateral do VE, mudando o eixo e facilitando a ejeção para a aorta 3 Estrutura valvar As valvas são estruturas que funcionam como válvulas e promovem o fluxo sanguíneo unidirecional. Os seios de valsalva na raiz da aorta se enchem de sangue e promovem o enchimento das artérias coronárias. As cordas tendineas, ancoradas nos músculos papilares impedem o movimento excessivo das valvas AV ao melhorarem a cooptação dos folhetos 4 Circulação Coronariana Inicio das artérias coronárias é nos ostios das cúspides da valva aórtica, se divide em direita e esquerda A esquerda se divide em descendente anterior e circunflexa. A DA irriga 2/3 do septo atrioventricular, paredes anterior, lateral e ápice do VE, a maior parte dos ramos de condução, musculo papilar anterolateral. A circunflexa corre posteriormente e irriga o nodo SA, átrio esquerdo, porção lateral e posterior de VE, musculo papilar anterolateral. A CD corre anteriormente pelo sulco AV direito e irriga AD, nodo SA, ventrículo direito. Em 85-90% das pessoas, dá origem a artéria descendente posterior que irriga o nodo AV, ramos de condução proximais, porção ínfero-posterior de VE, porção posterior do septo AV e musculo papilar posteromedial AE, AD e VD são perfundidos na sístole e diástole enquanto o VE apenas na diástole. Ramos penetrantes perpendiculares/oblíquos perfuram miocárdio até endocárdio e formam anastomoses. 5 Drenagem Venosa Três sistemas principais de drenagem: Seio coronário: Recebe sangue venoso drenado do VE pelas veias maior (acompanha DA), média (acompanha DP) e menor (acompanha CD), veias posteriores de VE e atrial obliqua esquerda e drena diretamente para o AD -> 85% da drenagem total Veias ventriculares direitas: Drenam região anterior de VD e desaguam no AD; Veias tebesianas: pequenas veias atriais que desaguam no AD. 6 Sistema de condução Sistema de condução cardíaco Nodo sinoatrial Vias internodais Nodo atrioventricular Feixe de His Ramos esquerdo e direito Fibras de His-Purkinje Nodo sinoatrial: Estrutura em forma de ferradura localizada no sulco terminal do átrio direito, Marca-passo cardíaco, frequência maior de disparo Vias internodais: Há 3, anterior, média e posterior. Da anterior sai o feixe de Bachman que cruza o septo e envia estímulos ao AE O septo AV cartilaginoso isola eletricamente os átrios dos ventrículos. Nodo atrioventricular: base do AD, acima do seio coronário, conduz o impulso mais lentamente, permitindo a contração sequencial átrio-ventrículo Feixe de His: Inicia na porção anterior do nodo AV e penetra na porção central do corpo cartilaginoso, se divide em: Ramos esquerdo e direito, o ramo esquerdo se divide em fascículos anterossuperior e posteroinferior que vão atingir os músculos papilares. Fibras de His-Purkinje 7 Anatomia Celular O coração é constituído a nível celular por 3 componentes principais: Tecido muscular cardíaco Tecido de condução Tecido conjuntivo Os tecidos cardíacos se organizam em miofibras A célula muscular cardíaca é composta Citosol Sarcolema Reticulo sarcoplasmático Junções comunicantes e desmossomos Núcleo Mitocôndrias Bombas e Canais iônicos Potencial de ação Potencial de ação: Movimento integrado de íons que resultam em alterações rápidas no potencial das membranas. Potencial de repouso: Tensão elétrica intracelular em relação ao extracelular. É mais negativo. Nas células marca-passo é ascendente, pois canais de Na+ e Ca2+ ficam abertos. Quem define o potencial de repouso é o balanço entre o influxo e efluxo de potássio (íon mais permeável na membrana), determinado pela diferença de concentração (I>E) e atração elétrica (Intracelular negativo puxa K+) 9 Potencial de ação Fases: 4-> Início do potencial de ação se dá quando do final da repolarização, quando níveis de potencial de membrana são mais baixos (~-60mv no nodo SA). A repolarização ativa canais de sódio lentos IF (funny) que vão aumentando o potencial. Ao chegar em ~-50mv, canais de cálcio T (transitórios) são abertos. Chegando em ~-40mv, limiar de despolarização, canais de cálcio L (duradouros) se abrem e o influxo aumenta o potencial e despolariza a célula. Fase 0-> Os canais IF e T se fecham e a despolarização ocorre por causa dos canais L. Fase 3-> Os canais L se fecham e os canais de K+ se abrem, fazendo ele sair da célula e causando hiperpolarização. Nas fibras miocárdicas, temos mais fases: Fase 0 (despolarização rápida)-> Limiar de membrana é alcançado e canais de sódio rápidos são abertos e levam a despolarização. Fase 1 (repolarização precoce)-> rápida saída de K da célula (Ito – corrente de efluxo transitória) e influxo de cloreto. Fase 2 (platô) -> uma corrente lenta de Ca (ICa) faz o contrabalanço da saída de K da célula Fase 3 (repolarização) -> Inicia-se quando o efluxo de K excede o influxo de Ca, e a ICa cessa. Nessa fase, ocorre a corrente de K retificadora (IK), que leva à repolarização e ao retorno ao potencial de repouso; fase 4 (potencial de repouso) - a bomba de Na/K-ATPase retira o Na que entrou na célula na despolarização e repõe o K perdido durante a repolarização. Quando o potencial de repouso é reestabelecido, os canais de Na retornam ao estado de equilíbrio e estão prontos para a próxima despolarização. Durante as fases 1, 2 e parte da 3, os canais de Na não têm resposta a estímulos e a célula encontra-se em período refratário absoluto. No final da fase 3, os canais de Na podem responder se for aplicado um estímulo supralimiar, por isso, essa fase é conhecida como período refratário relativo. A partir da fase 4, os canais de Na encontram-se em repouso, e a célula volta a responder a estímulos 10 Combinação Excitação-Contração A importância do cálcio Despolarização -> Influxo de cálcio -> Descarga elétrica -> Estimulo de receptores de Rianodina -> Liberação de cálcio pelo RS -> Contração miofibrila Remoção do cálcio Bomba Na-Ca Bomba Ca-ATPase (SERCA) Ligação Ca-proteinas Fosfolamban é uma proteína de membrana do RS que inativa a SERCA. Quando é fosforilada ela fica inativa e a SERCA age. 11 Sistema contrátil Sarcômero Unidade funcional Inicia e termina na banda Z Proteínas reguladoras: Troponinas C, I e T, tropomiosina 12 Sistema contrátil Calcio se liga a troponina C Alteração conformacional Permite ligação entre miosina e actina Pontes cruzadas e miosina ATPase Propriedades Cronotropismo: Corresponde ao automatismo das células marca-passo Batmotropismo - propriedadedas células miocárdicas a responderem a estímulos (excitabilidade celular); Dromotropismo - propriedade de um estímulo fisiológico gerado no coração ser transmitido a todas as células cardíacas (condutibilidade). Inotropismo - corresponde à força de contração intrínseca do coração, independentemente de outros fatores; Lusitropismo - corresponde à capacidade intrínseca de relaxamento da musculatura cardíaca. Ciclo Cardíaco O ciclo cardíaco é a sequência de eventos elétricos e mecânicos durante o curso de um único batimento cardíaco. Fase I (Período de Enchimento Ventricular): Inicia com a abertura das valvas AV e termina com o inicio da contração cardíaca (final da onda T até meio da onda R). No inicio a pressão ventricular esquerda é zero e seu volume sistólico final (VSFVE) é 45ml. A pressão atrial ultrapassa a ventricular e sangue flui dos átrios para os ventrículos. No final da diástole o volume fica em media (VDFVE) 115ml e a pressão (PDFVE) de 5-10mmhg). É dividida em três fases, enchimento lento, enchimento rápido e contração atrial. Fase II (Período de Contração Isovolumétrica): Inicia com a contração ventricular e termina com a abertura da valva aórtica. O ventrículo contrai, as valvulas AV se fecham (B1) e a pressão aumenta de 5-10 até 80mmhg abrindo as válvulas semilunares. O volume permanece, não tem fluxo sanguíneo. Fase III (Período de Ejeção): Ocorre fluxo sanguíneo para a aorta de ~70ml, a pressão passa de 80 até 120mmhg e depois volta a cair para 80. Termina com o fechamento das válvulas semilunares e corresponde ao final do QRS até o final da onda T. Fase IV (Período de Relaxamento Isovolumétrico): Inicia com o fechamento da válvula aórtica (B2) e vai até a abertura das válvulas AV. O ventrículo relaxa de uma pressão de ~100mhg até zero. Não ocorre fluxo. Corresponde ao final da onda T. 15 Débito Cardíaco É a quantidade (volume) de sangue bombeado por minuto do coração em direção a aorta e artérias pulmonares, ou seja DC = VS X FC Varia de acordo com peso, idade, metabolismo, atividade física Média em homens de 5,5-6L/min, mulheres 5L/min Índice cardíaco é igual o débito cardíaco divido pela área de superfície corpórea, uma média de 2,5-4L/min/m² O débito cardíaco é determinado por dois fatores: Frequência cardíaca: Quanto maior, maior o DC até certo limite (tempo de enchimento diastólico e fenômeno de Bowditch) Volume sistólico: Depende da contratilidade miocárdica, pré-carga e pós-carga fenômeno de Bowditch: Até +- 175bpm a contratilidade miocárdica se eleva junto a FC, devido a aumento da sensibilidade da fibra muscular e melhor uso do cálcio intracelular 16 Pré-carga Volume presente no ventrículo ao final da diástole, antes do inicio da contração Quanto maior, maior também o comprimento do sarcômero e maior a contratilidade (lei de Starling) Hipovolemia / Choque / Drogas / Pericardio Contratilidade Definida como o trabalho desenvolvido pela fibra muscular cardíaca em dado volume diastólico final capaz de gerar e sustentar a pressão necessária para a ejeção de sangue Varia de acordo com alguns fatores Lei de Frank-Starling Exercício Estimulo adrenérgico Mudanças no pH Uso de drogas Pós-carga Definida como a resistência imposta ao ventrículo para sua ejeção após o início da contração Relacionado a complacência aórtica Estenose aórtica e HAS Choque distributivo Controle do Sistema Cardiovascular Sistema nervoso autônomo Simpático Efeitos inotrópicos, cronotrópicos e lusitropicos positivos Parassimpático Vago Reflexo Barorreceptor Reflexo Quimioceptor Reflexo de Bainbridge Reflexo de Bezold-Jarish Reflexo de Cushing Reflexo oculocardiaco Predomínio parassimpático em repouso e simpático no exercício. Aferencia pelos nervos vago e glossofaríngeo -> Núcleo solitário bulbar -> controle da PA Receptores de estiramento (pressão) e químicos (O2, CO2 e pH) Bainbridge: Aferencia e eferencia do nervo vago: volumes maiores no átrio direito estiram suas fibras -> estimulo -> inibição parassimpática -> aumento de FC Reflexo de Bezold-Jarish: Lesão miocárdica -> aferencia e eferencia vagal levam a bradicardia, hipotensão e dilatação coronária Reflexo de Cushing: Hipertensão intracraniana -> Diminuição da pressão de perfusão cerebral -> Isquemia de centros vasomotores -> Resposta simpática -> Bradicardia reflexa por baroceptores Oculocardiaco: Pressão/trauma ocular -> nervos ciliares -> gânglio ciliar -> gânglio de gasser -> Tronco cerebral -> Vago -> bradicardia, hipotensão 21 Consumo de Oxigênio Variáveis do consumo e suprimento de O2: Conteúdo arterial de O2-> Relacionado a saturação de oxigênio, concentração de hemoglobina e PaO2; Pressão na raiz da aorta; Pressão que está sendo exercida no ventrículo -> Quanto maior a tensão, maior o consumo de O2; Tempo de perfusão diastólica (determinado pela frequência cardíaca); Resistência vascular local; Inervação autonômica; Autorregulação -> mantem FSC~250ml/min (5% do DC) numa faixa pressórica aórtica de 50-150mmHg. Principal estimulo: Hipoxia -> adenosina local -> vasodilatação; Presença de substâncias exógenas e endógenas. Fluxo sanguíneo coronariano é igual a diferença de pressão entre a raiz da aorta e o ventrículo esquerdo no final da diástole dividido pela resistência vascular Extração de O2 miocárdica é de 75-80% do que é ofertado. 90% disso vai para a contração, 10% para a manutenção das funções vitais das células e tecido elétrico. 22 Farmacologia Cardiovascular INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII Subtipos de enzimas presentes em diversos tecidos; FOSFODIESTERASES PDE clivam os segundos mensageiros (AMPc e GMPc) em vários tecidos e determinam seus efeitos fisiológicos através do AUMENTO DO CA+2 LIC EXEMPLO (MUSC LISO VASC): Ao inibir PDE 3 causa VASODILATAÇÃO art e venosa 25 Miocárdio e musc. Liso vascular contem PDE3 – fica no Ret. Sarcoplasmático (AMPc AMP) AUMENTA contratilidade SEM afetar liberação de catecolaminas ou ativar receptor beta adrenérgico Inibidores da PDE não-seletivos[editar | editar código-fonte] As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna: Cafeína Aminofilina Paraxantina Pentoxifilina Teobromina Teofilina Inibidor seletivo da PDE1[editar | editar código-fonte] A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2] Inibidor seletivo da PDE2[editar | editar código-fonte] Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca.[3] Inibidor seletivo da PDE3[editar | editar código-fonte] Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação, aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4] O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes. Os inibidores de PDE3 incluem: Milrinona Inamrinona (amrinona) Cilostazol Inibidor seletivo da PDE4[editar | editar código-fonte] Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o riscode exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos.[6] Incluem as seguintes drogas: Apremilast Cilomilast Crisaborole Ibudilast Luteolin Mesembrenone Piclamilast Roflumilast Rolipram Inibidor seletivo da PDE5[editar | editar código-fonte] O Sildenafil (Viagra) foi desenvolvido para tratar insuficiência cardíaca, mas se tornou muito mais popular no tratamento da disfunção erétil. Os inibidores seletivos da fosfodiesterase 5 são vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos (PA menor a 100/60) nem combinados com nitratos.[7] Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil": Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis), Vardenafil (Levitra), Lodenafil, Udenafil, Avanafil. Inibidor seletivo da PDE6[editar | editar código-fonte] A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral. Inibidores seletivos PDE7[editar | editar código-fonte] A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector 26 INIBIDORES DA PDE NÃO-SELETIVOS As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna: Cafeína; Aminofilina; Paraxantina; Pentoxifilina; Teobromina; Teofilina INIBIDOR SELETIVO DA PDE1 A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2] INIBIDOR SELETIVO DA PDE2 Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca. Miocárdio e musc. Liso vascular contem PDE3 – fica no Ret. Sarcoplasmático (AMPc AMP) AUMENTA contratilidade SEM afetar liberação de catecolaminas ou ativar receptor beta adrenérgico Inibidores da PDE não-seletivos[editar | editar código-fonte] As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna: Cafeína Aminofilina Paraxantina Pentoxifilina Teobromina Teofilina Inibidor seletivo da PDE1[editar | editar código-fonte] A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2] Inibidor seletivo da PDE2[editar | editar código-fonte] Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca.[3] Inibidor seletivo da PDE3[editar | editar código-fonte] Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação, aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4] O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes. Os inibidores de PDE3 incluem: Milrinona Inamrinona (amrinona) Cilostazol Inibidor seletivo da PDE4[editar | editar código-fonte] Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o risco de exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos.[6] Incluem as seguintes drogas: Apremilast Cilomilast Crisaborole Ibudilast Luteolin Mesembrenone Piclamilast Roflumilast Rolipram Inibidor seletivo da PDE5[editar | editar código-fonte] O Sildenafil (Viagra) foi desenvolvido para tratar insuficiência cardíaca, mas se tornou muito mais popular no tratamento da disfunção erétil. Os inibidores seletivos da fosfodiesterase 5 são vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos (PA menor a 100/60) nem combinados com nitratos.[7] Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil": Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis), Vardenafil (Levitra), Lodenafil, Udenafil, Avanafil. Inibidor seletivo da PDE6[editar | editar código-fonte] A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral. Inibidores seletivos PDE7[editar | editar código-fonte] A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector 27 INIBIDOR SELETIVO DA PDE3 Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação, aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4] O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes. Os inibidores de PDE3 incluem: Milrinona Inamrinona (amrinona); Cilostazol INIBIDOR SELETIVO DA PDE4 Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o risco de exacerbações da DPOC, asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos. Incluem as seguintes drogas: Apremilast; Cilomilast; Crisaborole; Ibudilast; Luteolin; Mesembrenone; Piclamilast; Roflumilast; Rolipram Miocárdio e musc. Liso vascular contem PDE3 – fica no Ret. Sarcoplasmático (AMPc AMP) AUMENTA contratilidade SEM afetar liberação de catecolaminas ou ativar receptor beta adrenérgico Inibidores da PDE não-seletivos[editar | editar código-fonte] As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna: Cafeína Aminofilina Paraxantina Pentoxifilina Teobromina Teofilina Inibidor seletivo da PDE1[editar | editar código-fonte] A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2] Inibidor seletivo da PDE2[editar | editar código-fonte] Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca.[3] Inibidor seletivo da PDE3[editar | editar código-fonte] Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação,aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4] O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes. Os inibidores de PDE3 incluem: Milrinona Inamrinona (amrinona) Cilostazol Inibidor seletivo da PDE4[editar | editar código-fonte] Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o risco de exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos.[6] Incluem as seguintes drogas: Apremilast Cilomilast Crisaborole Ibudilast Luteolin Mesembrenone Piclamilast Roflumilast Rolipram Inibidor seletivo da PDE5[editar | editar código-fonte] O Sildenafil (Viagra) foi desenvolvido para tratar insuficiência cardíaca, mas se tornou muito mais popular no tratamento da disfunção erétil. Os inibidores seletivos da fosfodiesterase 5 são vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos (PA menor a 100/60) nem combinados com nitratos.[7] Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil": Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis), Vardenafil (Levitra), Lodenafil, Udenafil, Avanafil. Inibidor seletivo da PDE6[editar | editar código-fonte] A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral. Inibidores seletivos PDE7[editar | editar código-fonte] A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector 28 INIBIDOR SELETIVO DA PDE5 O Sildenafil (Viagra) foi desenvolvido para tratar insuficiência cardíaca, mas se tornou muito mais popular no tratamento da disfunção erétil. São vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos , nem combinados com nitratos.[7] Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil": Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis), Vardenafil (Levitra), Lodenafil, Udenafil, Avanafil. INIBIDOR SELETIVO DA PDE6 A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral. INIBIDORES SELETIVOS PDE7 A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector Miocárdio e musc. Liso vascular contem PDE3 – fica no Ret. Sarcoplasmático (AMPc AMP) AUMENTA contratilidade SEM afetar liberação de catecolaminas ou ativar receptor beta adrenérgico Inibidores da PDE não-seletivos[editar | editar código-fonte] As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna: Cafeína Aminofilina Paraxantina Pentoxifilina Teobromina Teofilina Inibidor seletivo da PDE1[editar | editar código-fonte] A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2] Inibidor seletivo da PDE2[editar | editar código-fonte] Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca.[3] Inibidor seletivo da PDE3[editar | editar código-fonte] Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação, aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4] O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes. Os inibidores de PDE3 incluem: Milrinona Inamrinona (amrinona) Cilostazol Inibidor seletivo da PDE4[editar | editar código-fonte] Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o risco de exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos.[6] Incluem as seguintes drogas: Apremilast Cilomilast Crisaborole Ibudilast Luteolin Mesembrenone Piclamilast Roflumilast Rolipram Inibidor seletivo da PDE5[editar | editar código-fonte] O Sildenafil (Viagra) foi desenvolvido para tratar insuficiência cardíaca, mas se tornou muito mais popular no tratamento da disfunção erétil. Os inibidores seletivos da fosfodiesterase 5 são vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos (PA menor a 100/60) nem combinados com nitratos.[7] Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil": Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis), Vardenafil (Levitra), Lodenafil, Udenafil, Avanafil. Inibidor seletivo da PDE6[editar | editar código-fonte] A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral. Inibidores seletivos PDE7[editar | editar código-fonte] A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector 29 A fosfolambam (PLB) participa do controle do cálcio intracelular miocárdico; é a proteína reguladora da atividade da bomba de Ca2+ do SR (SERCA2a) o PLB desfosforilado forma o complexo PLB-SERCA2a, que, inibindo a bomba, não permite transferência de Ca2+ citosólico para o retículo EXEMPLO: iPDE3: aumenta o AMPc que vai aumentar ativ da PKA fosforila CANAIS Ca+2 Volt Dep e FOSFOLOBAM AUMENTA calcio citoplasma para atividade CONTRÁTIL Se aumentar AMPc, haverá maior captação de Ca+2 no SR; 30 INIBIDORES DA PDE 3 Drogas vasoativas NÃO ADRENÉRGICAS; INODILATADORES Maior efeito vasodilatador que agonistas beta 2; Reduz pré e pós-carga; PA pouco alterada; Efeito INO, CRONO e LUSITRÓPICO +; Uso do BB* ARRITMIAS VENTRICULARES Reduz resistência vascular pulmonar (HAP); Contraindicado para Tto da IC crônica; INODILATADORES: Ao inibir PDE3 aumenta contratilidade e causa vasodilatação lusitropia: melhora relaxamento do miocárdio; (ou seja função diastólica, pp em pcte com insuf. Cardíaca) No pulmão, a vasodilatação pode aumentar o shunt intrapulmonar e fazer hipoxemia; Ipde3 dilatam vasos de capacitência e reduzem pre-carga; Apesar dos efeitos CORAÇÃO, ele reduz consumo de oxig pelo miocárdio em pcte com IC; Efeitos CRONOTROPICOS são bem menores que pela catecolaminas; Plaquetas Inibe agregação Pode ter leve queda da PA, que é facilmente corrigica com administração de volume; Pode usar um betabloq para reduzir os efeitos CRONOTRÓPICOS, SEM interferir no inotrópico; Tem risco de arritmias ventriculares malignas; Dilata art coronárias epicárdicas (EFEITO ANTI-ISQUÊMICO) em pctes com DAC submetidos à cirurgia; Não usa IC CRÔNICA: aumento de mortalizade por arritmias e complicações cardíacas súbitas 31 INIBIDORES DA PDE 3 INDICAÇÃO: ICC grave; EAP; Choque Cardiogênico; Saída de CEC Efeitos hemodinâmicos superiores quando associada à dobutamina; INODILATADORES:Ao inibir PDE3 aumenta contratilidade e causa vasodilatação lusitropia: melhora relaxamento do miocárdio; (ou seja função diastólica, pp em pcte com insuf. Cardíaca) No pulmão, a vasodilatação pode aumentar o shunt intrapulmonar e fazer hipoxemia; Ipde3 dilatam vasos de capacitência e reduzem pre-carga; Apesar dos efeitos CORAÇÃO, ele reduz consumo de oxig pelo miocárdio em pcte com IC; Efeitos CRONOTROPICOS são bem menores que pela catecolaminas; Plaquetas Inibe agregação Pode ter leve queda da PA, que é facilmente corrigica com administração de volume; Pode usar um betabloq para reduzir os efeitos CRONOTRÓPICOS, SEM interferir no inotrópico; Tem risco de arritmias ventriculares malignas; Dilata art coronárias epicárdicas (EFEITO ANTI-ISQUÊMICO) em pctes com DAC submetidos à cirurgia; Não usa IC CRÔNICA: aumento de mortalizade por arritmias e complicações cardíacas súbitas 32 33 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII Aumenta SENSIBILIDADE do monofilamento contrátil ao Ca+2 ; INOTROPICO com propriedade VASODILATADORA (Suporte em cx. Cardíaca); INDICAÇÃO: IC AGUDA (ou crônica agudizada) grave; Metabólito ativo (OR-1896) por uma semana* LEVOSIMEDANA Foi iniciaolmente apresentado como tratamento da DESCOMPENSAÇÃO AGUDA da IC crônica; Em comparação com DOBUTA, reduziu a incidência de morte e eventos cardíacos graves; LEVO produziu melhora RAPIDA dos SINTOMAS. (mas tbm aumentou risco de compl. CV); Tto ambulatorial NÃO MOSTROU melhora da CF ou QV nos pcte com IC cônica avançada; Metab ativo que contribui para EFEITOS HEMODINAMICOS mais PROLONGADOS, comparado à dobuta e iPDE3; 35 Mecanismos de ação: Liga a TnC; Potente iPDE 3*; Abre canais K+ATP; Não tem efeito sobre o relaxamento diastólico; EFEITOS: Reduz PAM Reduz RVS, pulmonar e coronária; Aumenta DC LEVOSIMEDANA Mecxanismos de ação: Liga a TnC e estabiliza a conformação, prolongando a interação entre os filamentoa AM; Potente inibidor de PDE3 (logo faz INO, LUSI +, VASODILATAÇÃO sistêmica, pulmonar e coronariana) Abre canais katp dependentes: contribui para vasodilatação A redução da PA é semelhante ao que ocorre com milrinona e é responsiva à volume 36 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII Exemplos: DIGOXINA, DIGOTOXINA e DESLANOSÍDEO; GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS A busca de medicamentos que aumentem CRONICAMENTE a contratilidade miocárdica, tem sido surpreendente impressionante (muito fracasso)! Encontrada em várias espécies de plantas DEDALEIRA (Digitalis purpurea) Inibe REVERSIVEL a BOMBA NA/K/ATPase da superfície celular e do RS. No RS, a inibição da bomba, AUMENTA INDIRETAMENTE a disponibilidade do CALCIO intracelular, AUMENTNDO ASSIM A CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA UNica classe ORAL com efeito inotrópico +. 38 Estreita margem de segurança; HIPOCALEMIA aumenta risco de toxicidade; EFEITOS: INOTROPISMO melhora DC*; Reduz pré/pós-carga, consumo de O2 miocárdio; Não altera FC diretamente; Efeitos ELETROFISIOLÓGICOS diretos. GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS -> Efeito INO inferior a outros na Disfunção aguda do VE Adm de K+ é capaz de reverter a toxicidade resultante da hipocalemia; FC altera indiretamente Ao melhorar o DC, os digitálicos reduzem a ativ simpática que está CRONICAMENTE ELEVADA nos pcte com IC Como reduz a atividade SIMPATICA sobre o coração, haverá um predomínio PARASSIMPÁTICO dai os EFEITOS ELETROFISIOLÓGICOS DOS DIGITÁLICOS ficam mais pronunciadois e aumenta o risco de arritmias, incluindo PCR e BAVs PARADOXALMENTE, niveis tóxicos de digitálicos podem precipitarTAQUIARRITMIAS VENTRICULARES. 39 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII VASOPRESSINA Hormônio Endógeno que regula absorção de água e tem POTENTE efeito hemodinâmico; RECEPTORES acoplados à PG V1 (cardiovascular) V2 (Rim) V3 (hipófise) Papel ESSENCIAL na manutenção da PA*; V1 nas memb celular dos MUSC LISO DOS VASOS: Estimula PLC e desencadeia hidrólise de trifosfato de inositol (IP3) e DAG que vão aumentar o CALCIO INTRACELULAR desenvolvendo contração do musculo liso V3 localizados na propria HIPÓFISE atuando como MODULADOR junto com SRAA e SNSimp MECANISMOS VASOPRESSINÉRGICOS são essenciais para manter PRESSÃO ARTERIAL, sobretudo quando existe disfunção do SNS ou SRAA. 41 VASOPRESSINA 42 VASOPRESSINA INDICAÇÃO: Hipotensão REFRATÁRIA ás catecolaminas; Choque vasodilatador (Anafilaxia); SEPSE*; Parada Cardíaca; Hipotensão associada à anestesia neuroaxial ou geral Hipotensão grave após CEC (vasoplegia); EFEITOS ADVERSOS!!! EXÓGENA aumenta PA em pacientes com HIPOTENSÃO causada por VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA (choque séptico, anafilático, insuficiência autonômica e na hipotensão associada à anestesia espinhal e geral Anestesia neuroaxial ou geral reduz tonus nervoso SIMPÁTICO e resulta em diminuição de vasopressina endógena No choque anafilático mostrou redução de mortalidade; Na sepse, há uma vasodilatação refratária à fluidos SOMADO com deficiência endógena de vasopressina (característica da sepse); fazer só ou asssociado (reduz efeitos adversos) a outros VASOATIVOS estabiliza hemodinamica e melhora sobrevida Efeitos adversos: DOSES MAIS ALTAS: Isquemia mesentérica, IVP, Pcardiaca, vasoconstricção cutânea... 43 Controle da PA 44 VASOPRESSINA exógena em PCTES CONSCIENTES E SAUDÁVEIS NÃO aumenta a PA A queda da pressão arterial agudamente levará à diminuição do estiramento dos barorreceptores, que por meio da ativação simpática ocasionará aumento da pressão arterial média, visando restaurar a volemia e manter os tecidos perfundidos. EXÓGENA aumenta PA em pacientes com HIPOTENSÃO causada por VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA (choque séptico, anafilático, insuficiência autonômica e na hipotensão associada à anestesia espinhal e geral A ativação dos receptores V1 na área POSTREMA aumenta quando HÁ INIBIÇÃO DOS barorreceptores 45 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII NITROVASODILATADORES Doadores de Nitratos orgânicos (NITROGLICERINA) e NO (NITROPRUSSIATO DE SÓDIO); Endotélio vascular produz NO; O GMPc desfosforila as cadeias leves de miosina fazendo RELAXAMENTO DO MUSC LISO VASCULAR; O NO estimula RECAPTAÇÃO DE CA+2 pelo SR fazendo RELAXAMENTO; O NO tbm estimula EFLUXO DE K+ hiperpolariza a céula e fecha CANAIS DE CA+2; 47 NITROVASODILATADORES Dilatação de artérias coronárias; Reduz consumo de O2 pelo miocárdio; TAQUIFILAXIA; Doador sulfidrila (NAC) Risco de METEMOGLOBINEMIA; Interferir na agregação plaquetária; Não estar em uso de iPDE5; A inibição da atividade da GC é mais provavelmente responsável pela verdadeira tolerância aos nitratos orgânicos. (ESTRATÉGIA É PULAR UMA DOSE) A administração de N-acetilcisteína, um doador de sulfidrila, também pode ser eficaz para reverter a tolerância verdadeira usados com cautela em pacientes recebendo inibidores da fosfodiesterase tipo V (por exemplo, sildenafil) porque induzida por NO vasodilatação aumentada e hipotensão profunda, isquemia miocárdica ou infarto e a morte pode resultar. 48 NITROVASODILATADORES TAQUIFILAXIA; Doador sulfidrila (NAC) Risco de METEMOGLOBINEMIA; Interferir na agregação plaquetária; Não estar em uso de iPDE5; A inibição da atividade da GC é mais provavelmente responsável pela verdadeira tolerância aos nitratos orgânicos. (ESTRATÉGIA É PULAR UMA DOSE) A administração de N-acetilcisteína,um doador de sulfidrila, também pode ser eficaz para reverter a tolerância verdadeira usados com cautela em pacientes recebendo inibidores da fosfodiesterase tipo V (por exemplo, sildenafil) porque induzida por NO vasodilatação aumentada e hipotensão profunda, isquemia miocárdica ou infarto e a morte pode resultar. 49 1. NITROGLICERINA Dilatação vênulas >>> arteríolas; Reduz PRÉ-CARGA e PÓS-CARGA: dose dependente; TAQUICARDIA Reflexa; Dilata coronárias epicárdicas NORMAIS e PÓS-ESTENÓTICAS; Reduz consumo O2 e aumenta oferta miocárdio; USO CLÍNICO: IC aguda de Etiologia isquêmica Cuidado em paciente HIPOTENSOS Pressão arterial e débito cardíaco queda em resposta à redução da pré-carga, apesar de barorreceptor aumento mediado por reflexos na frequência cardíaca. BAIXAS DOSES, o nitrato orgânico produz venodilatação SEM causar uma significativa diminuição da RVS. ALTAS DOSES, nitroglicerina dilata as arteríolas e reduz a pós-carga do VE reduções pronunciadas na pressão arterial e estimulam maior reflexo taquicardia. A nitroglicerina melhora o equilíbrio do suprimento de oxigênio do miocárdio para demanda por suas ações como vasodilatador coronário direto (que aumenta oferta) e seus efeitos hemodinâmicos sistêmicos (que reduzem a demanda). usar nitroglicerina em pacientes com isquemia que também são hipovolêmicos porque o medicamento pode precipitar hipotensão com risco de vida, comprometendo ainda mais pressão de perfusão coronariana e redução do fluxo sanguíneo coronariano. 50 2. NITROPRUSSIATO DE Na+ Doador DIRETO de NO de ação ULTRA-CURTA; Potente VASODILATADOR; Reduz PRÉ e PÓS-CARGA; Choque Cardiogênico! “Roubo coronariano” Evitar no IAM Taquicardia Reflexa é MAIOR; (> consumo O2!!!) Risco de Toxicidade por CIANETO; EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVA útil choque cardiogênico porque a vasodilatação arterial melhora fluxo direto reduzindo a impedância à ejeção do VE durante a venodilação diminui as pressões de enchimento do VE. contra-indicado em isquemia miocárdica aguda: causa redistribuição anormal do fluxo sanguíneo coronário para longe miocárdio isquêmico ("roubo coronariano"). Barorreceptor reflexo mediado TAQUICARDIA também é mais pronunciada durante a administração de nitroprussiato de sódio comparado à nitroglicerina. taquicardia reflexa aumenta drasticamente a FCe o oxigênio do miocárdio EXACERBANDo a isquemia aguda do miocárdio. Cianeto derivado do metabolismo do NPS se liga à HB para formar methemoglobina e com enxofre para formar tiocianato. O último metabolito pode se acumular em pacientes com insuficiência renal e produzir complicações neurológicas, incluindo delírio e convulsões 51 2. NITROPRUSSIATO DE Na+ útil choque cardiogênico porque a vasodilatação arterial melhora fluxo direto reduzindo a impedância à ejeção do VE durante a venodilação diminui as pressões de enchimento do VE. contra-indicado em isquemia miocárdica aguda: causa redistribuição anormal do fluxo sanguíneo coronário para longe miocárdio isquêmico ("roubo coronariano"). Barorreceptor reflexo mediado TAQUICARDIA também é mais pronunciada durante a administração de nitroprussiato de sódio comparado à nitroglicerina. taquicardia reflexa aumenta drasticamente a FCe o oxigênio do miocárdio EXACERBANDo a isquemia aguda do miocárdio. Cianeto derivado do metabolismo do NPS se liga à HB para formar methemoglobina e com enxofre para formar tiocianato. O último metabolito pode se acumular em pacientes com insuficiência renal e produzir complicações neurológicas, incluindo delírio e convulsões 52 3. HIDRALAZINA VASODILATADOR ARTERIAL DIRETO que reduz o Ca2+ intracelular (ativação dos canais KATP) e produz RELAXAMENTO; NÃO reduz pré-carga; Associado à TAQUICARDIA reflexa IMPORTANTE; - Controla com Betabloq. DIMINUI PÓS-CARGA A pré-carga do VE é preservada porque NÃO dilata os vasos venosos de capacitância. Essa taquicardia IMPORTANTE pode produzem IAM em pacientes com estenoses coronárias críticas com base no aumento da demanda miocárdica de oxigênio. A redução primária na pós-carga estimula a taquicardia mediada por reflexos barorreceptores. A magnitude é maior do que o esperado, com base apenas no barorreceptor reflexos isoladamentE. taquicardia responde antagonistas dos receptores β1-adrenérgicos, deve-se ter cuidado, pois mais quedas na PA pode ocorrer. 53 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII CANAIS DE Ca+2 Canais IÔNICOS; Fechados no REPOUSO abrem INFLUXO Ca+2; Miocárdio e Musc Liso Vasc. - CANAIS Ca+2 tipo T e L TIPO L ALVO FARMACOLÓGICO Os canais Ca2 + são poros bioquímicos assimétricos que consistem em pelo menos quatro subunidades (α1, α2 / δ e β com ou sem gama) que atravessam muitas membranas biológicas; Miocárdio e vascular liso musculares contêm dois tipos de canais Ca2 + dependentes de voltagem definidas com base na duração da abertura: T (transitória) e L (longo) 55 BLOQUEADORES CANAIS DE Ca+2 Mecanismo de ação: Reduzem excitabilidade do coração e promovem relaxamento da musculatura lisa arterial e redução da RVP FÁRMACOS: Benzotiazepinas: Diltiazem Fenilalquilaminas: Verapamil Dihidropiridinas: nifedipina, nicardipina, nimodipina, clevidipina Diarilaminopropilamina : Bepridil 56 Produzem graus variados de VASODILATAÇÃO*; Arterial >>> venoso Reduz PÓS-CARGA; Vasodilatação CORONARIANA; Inibe VASOESPASMO coronário; Verapamil e Diltiazem Reduz Consumo de O2; FC e Contratilidade Dihidropiridínicos AUMENTA consumo de O2 (Taquicardia reflexa) BLOQUEADORES CANAIS DE Ca+2 Maior relaxamento de arterial, em comparação com o músculo liso vascular venoso. Como resultado, LV a pós-carga é reduzida enquanto a pré-carga é relativamente preservada. Vasodilatação arterial coronariana e inibem a artéria coronária VASOESPASMO. Essas ações podem melhorar o fluxo sanguíneo coronariano, assumindo que pressão de perfusão coronariana não é substancialmente reduzida como resultado de VASODILATAÇÃO. diltiazem, verapamil reduzem o oxigênio do miocárdio consumo diminuindo a freqüência cardíaca e a contratilidade miocárdica. Contudo, outros bloqueadores dos canais de Ca2 + (por exemplo, di-hidropiridinas) podem aumentar o miocárdio consumo de oxigênio devido a taquicardia induzida por reflexo barorreceptor 57 VASODILATADOR preferencialmente ARTERIAL; Vasodilatador CORONÁRIO direto; USOS CLÍNICOS: Tratamento crônico de HAS; DAC (junto com BB); Angina de Prinzmetal; FRy Associado à TAQUICARDIA REFLEXA; INOTROPISMO negativo* 1. NIFEDIPINO tratamento crônico de hipertensão essencial. Como outros bloqueadores de canal Ca2 +, a nifedipina é um vasodilatador arterial relativamente seletivo que Não Afeta substancialmente tom vasomotor venoso. Logo REDUZ POS-CARGA Esse efeito diminui a pressão arterial, mas de maneira ativo, ativa o sistema nervoso simpático e provoca barorreceptores aumentos mediados por reflexos na frequência cardíaca. esse efeito inotrópico negativo não é evidente porque ocorre vasodilatação arterial em concentrações substancialmente INFERIOREs às necessárias para reduções de contratilidade miocárdica A nifedipina é usado em pacientes com DAC em combinação com um BB para abolir o medidor de reflexos taquicardia, porque o bloqueador de canal Ca2 + diminui o miocárdio consumo de oxigênio através da redução da pós-carga do VE e é um epicárdio direto vasodilatador coronário. BCC causa vasodilatação coronária MAIS PROFUNDA E CONSISTENTE. O vasoespasmo também pode ocorrer em pacientes com angina instável resultante de aterosclerose e nifedipina também podem ser benéficasnesse cenário. a nifedipina não melhora e PODE PIORAR mortalidade quando usado em pacientes com IAM. 58 ALTAMENTE seletivo para MUSC LISO VASCULAR; Usa na CRVM (vasodilatação coronária) T ½ mais longa (efeitos semelhantes à NIFEDIPINA); Taquicardia REFLEXA menor em relação ao NPS; 2. NICARDIPINO Como outro antagonistas dos canais de di-hidropiridina Ca2 +, a nicardipina dilata PREFERENCIALMENTE VASOS ARTERIOLARES; esse efeito diminui a pressão arterial. Em contraste com diltiazem e verapamil, a nicardipina não diminui substancialmente contratilidade miocárdica nem o medicamento afeta a taxa de disparo do nó SA. A nicardipina também é um vasodilatador coronário ALTAMENTE POTENTE e é frequentemente usado para dilatar os condutos arteriais durante a cirurgia de revascularização do miocárdio. Devido à sua MEIA-VIDA LONGA, usada principalmente para tratamento da HIPERTENSÃO PERIOPERATÓRIA SUSTENTADA e não para agudas (frequentemente hipertensos transitórios que são comumente observados durante a cirurgia) a TAQUICARDIA é menos pronunciado do que ocorre tipicamente com nitroprussiato de sódio em níveis comparáveis de pressão 59 Ação ULTRA-CURTA (T1/2 2 min); ALTAMENTE seletiva MUSC LISO VASC. ARTERIAL SEM efeitos CRONO e INO negativos; Poupa tônus vasomotor ( NÃO altera PRE-CARGA); TAQUICARDIA Reflexa; Concorre com outras para o Tto da HIPERTENSÃO AGUDA durante Cirurgia Cardíaca (Não faz TAQUIFILAXIA) 3. CLEVIDIPINA a clevidipina efeitos nos potenciais de repouso menos negativos tipicamente observado nas células do músculo liso vascular, mas demonstra menor potência miócitos cardíacos nos quais os potenciais de membrana em repouso são substancialmente mais negativo. Como resultado dessas DIFERENÇAS NA ELETROFISIOLOGIA CELULAR, clevidipina é altamente seletiva para o músculo liso vascular arterial e é quase desprovido de efeitos cronotrópicos ou inotrópicos negativos. Este perfil hemodinâmico útil no tratamento de hipertensão em pacientes com função do VE comprometida na ausência ou presença de insuficiência cardíaca aguda. TAQUICARDIA REFLEXA como resultado de ativação do reflexo barorreceptor. Ao contrário de outros anti-hipertensivos de ação curta, a clevidipina NÃO causa TAQUIFILAXIA, e a interrupção abrupta do medicamento não parece causar rebote hipertensão. Clevidipina compara favoravelmente com nitroglicerina, nitroprussiato de sódio e nicardipina para o tratamento de hipertensão aguda em pacientes submetidos a CIRURGIA CARDÍACA. tratamento da hipertensão associada a FEO e hemorragia intracerebral aguda. 60 Mais LIPOFÍLICA BHE VasoDILATA art CEREBRAL; USO CLÍNICO: HSA aneurismática Reduz gravidade dos sintomas do VASOESPASMO cerebral Pico vasoespasmo 3º-14º dia da HSA Nimodipino 30mg: 02cp, 4/4h 4. NIMODIPINA a nimodipina exerce mais vasodilatação arterial cerebral do que outras di-hidropiridinas. para tratamento de vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea aneurismática.Vários ensaios clínicos demonstraram que a nimodipina reduz significativamente a gravidade dos sintomas resultante de vasoespasmo cerebral, 61 4. NIMODIPINA HSA ANEURISMÁTICA E RISCO DE VASOESPASMO para tratamento de vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea aneurismática.Vários ensaios clínicos demonstraram que a nimodipina reduz significativamente a gravidade dos sintomas resultante de vasoespasmo cerebral, incidência de infarto cerebral, ocorrência de déficits neurológicos retardados e risco de mortalidade melhorar o estado funcional neurológico a longo prazo após o início hemorragia; mecanismo pelo qual BCC melhora o resultado é mais provavelmente NÃO relacionado à dilatação de grandes artérias cerebrais. Em vez disso, REDUZIR A RESISTÊNCIA ARTERIOLAR CEREBRAL E MELHORAR O FLUXO SANGUÍNEO ATRAVÉS DOS VASOS COLATERAIS DA PIA-MÁTER. Além disso, a nimodipina pode atenuar Neurotoxicidade mediada por Ca2 + e, portanto, exerce benefícios clinicamente benéficos efeitos neuroprotetores. 62 5. DILTIAZEM Vasodilatação arterial e CORONARIANA* redução da PA; FC* POTENTE crono e dromotrópico NEGATIVO; Alternativa ao BB na DAC* USOS CLÍNICOS: FA crônica; Flutter Atrial; TPSV Estes ações inicialmente estimulam a taquicardia mediada por reflexo barorreceptor e aumentam o débito cardíaco, mas a frequência cardíaca diminui posteriormente porque, em contraste bloqueadores dos canais de di-hidropiridina Ca2 +, o diltiazem exerce potente efeitos cronotrópicos e dromotrópicos na automação do nó SA e no nó AV condução, respectivamente. causa vasodilatação coronariana e inotrópica negativo. Diltiazem uma alternativa útil medicamento para o tratamento de pacientes com hipertensão e sintomas sintomáticos DAC em situações clínicas em que o BB podem ser relativamente contra-indicados (por exemplo, asma, DPOC). PROLONGA A CONDUÇÃO DO NÓ AV, o medicamento pode ser eficaz para controle da frequência ventricular em pacientes com fibrilação atrial crônica, flutter ou taquicardia supraventricular. No entanto, a ADENOSINA ou CVE continua sendo o tratamento recomendado para TPSV sintomáticos; 63 Vasodilatação arterial POUCO ACENTUADA; Taquicardia Reflexa ~ INOtropismo NEGATIVO FA ou Flutter com ARV Vasodilatador CORONARIANO*; Alternativa à ADENOSINA TPSV Prolonga PR; Não associar BB; 6. VERAPAMIL A ativação do sistema nervoso simpático resultante de insuficiência arterial vasodilatação geralmente compensa o efeito inotrópico negativo direto da verapamil, e o débito cardíaco é mantido ou modestamente aumentado devido a o declínio da pós-carga do VE em pacientes com função normal do VE; Como o diltiazem, o verapamil é um vasodilatador coronariano e diminui o consumo de oxigênio no miocárdio como resultado de seus efeitos hemodinâmicos. Eficaz para a tratamento da ANGINA e IAM em pctes incapazes de tolerar antagonistas dos receptores β1-adrenérgicos. Na eletrofisiologia cardíaca alternativa útil à adenosina para o tratamento de TSV; diminui acentuadamente a velocidade de condução do nó AV e aumenta a período refratário do nó AV consistente com antiarrítmico classe IV. PROLONGAM o intervalo PR e aumentam a condução AV. Reduz significativamente o risco TSV submetidos a cardiopatias cirurgia não cardíaca por causa dessas ações no coração proximal sistema de condução. TTO: FA ou flutter com ARV porque a droga reduz substancialmente a frequência ventricular e pode ocasionalmente FACILITAR CONVERSÃO da arritmia atrial em ritmo sinusal. Verapamil + BB pode causar bloqueio cardíaco completo ou depressão miocárdica profunda. 64 6. VERAPAMIL BCC ntrada no nó SA ou AV O nó é responsável pela grande maioria das taquiarritmias supraventriculares EXCETO quando uma via de condução aberrante (“pré-excitação”) estiver presente (por exemplo, o pacote de Kent na síndrome de Wolff – Parkinson – White) Não administrar digoxina ou bloqueadores dos canais de cálcio não diidropiridínicos (p. ex., verapamil, diltiazem) para pacientes com fibrilação atrial e WPW porque essas drogas podem desencadear fibrilação ventricular. PORQUE O BLOQUEI DO NAV deixa direto transmissão do átrio para o ventrículo através da via aberrante sem oposição, expondo o paciente ao risco de doença ventricular maligna arritmias e morte cardíaca súbita 65 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII SRAA O sistema renina-angiotensina-aldosterona é outro importante regulador da homeostase cardiovascular. Renin cliva o angiotensinogênio em AT1. A ECA (sintetizada em vasos vasculares pulmonares endotélio), em seguida, excisa os resíduos histidina e leucina C-terminais a molécula de angiotensina I para formar o octapeptídeo biologicamente ativo angiotensina II. AT2 Vasoconstritor potente de arteríolas renais emesentéricas através de suas ações no receptor da angiotensina subtipo I (AT1) mediado através da sinalização Gq proteína-fosfolipase C-inositol trifosfato-Ca2 +. Também facilita a liberação de noradrenalina de neurônios pós-ganglionares e aumenta as ações dos endógenos catecolamina no músculo liso vascular. Além disso, a angiotensina II melhora liberação de noradrenalina e epinefrina da medula adrenal e atenua reduções mediadas por barorreceptores no sistema nervoso simpático tom que ocorre em resposta a elevações compensatórias da pressão arterial. A angiotensina II inibe a reabsorção tubular renal de Na +, reduzindo assim Excreção de Na + e água e aumento da excreção de K +. Angiotensina II adicional estimula a síntese e liberação de aldosterona da zona glomerulosa do córtex adrenal. A aldosterona aumenta as ações da angiotensina II na retenção tubular renal de Na + e excreção de K +. O resultado líquido desses efeitos coletivos é pressão arterial elevada e aumento da pressão volume. 67 REGULADOR da homeostase cardiovascular; SRAA O sistema renina-angiotensina-aldosterona é outro importante regulador da homeostase cardiovascular. Renin cliva o angiotensinogênio em AT1. A ECA (sintetizada em vasos vasculares pulmonares endotélio), em seguida, excisa os resíduos histidina e leucina C-terminais a molécula de angiotensina I para formar o octapeptídeo biologicamente ativo angiotensina II. AT2 Vasoconstritor potente de arteríolas renais e mesentéricas através de suas ações no receptor da angiotensina subtipo I (AT1) mediado através da sinalização Gq proteína-fosfolipase C-inositol trifosfato-Ca2 +. Também facilita a liberação de noradrenalina de neurônios pós-ganglionares e aumenta as ações dos endógenos catecolamina no músculo liso vascular. Além disso, a angiotensina II melhora liberação de noradrenalina e epinefrina da medula adrenal e atenua reduções mediadas por barorreceptores no sistema nervoso simpático tom que ocorre em resposta a elevações compensatórias da pressão arterial. A angiotensina II inibe a reabsorção tubular renal de Na +, reduzindo assim Excreção de Na + e água e aumento da excreção de K +. Angiotensina II adicional estimula a síntese e liberação de aldosterona da zona glomerulosa do córtex adrenal. A aldosterona aumenta as ações da angiotensina II na retenção tubular renal de Na + e excreção de K +. O resultado líquido desses efeitos coletivos é pressão arterial elevada e aumento da pressão volume. 68 REGULADOR da homeostase cardiovascular; As células justaglomerulares corticais renais secretam renina em resposta a reduções na reabsorção de Na + pela mácula densa, redução pressão de perfusão nas arteríolas pré-glomerulares e receptores β1-adrenérgicos estimulação resultante da ativação do sistema nervoso simpático. 69 INIBIDORES DA ECA 70 Total de 11 drogas que diferem em VÁRIAS CARACTERÍSTICAS; CAPTOPRIL protótipo*; ENALAPRIL único com formulação INTRAVENOSA; Reduz PÓS-CARGA e PA. Exceto no hiperaldo 1º Preserva reflexo barorreceptor; INIBIDORES DA ECA existem onze Inibidores da ECA no uso clínico nos Estados Unidos, que diferem em potência, duração da ação, metabolismo e depuração, e se a esterase hepática a conversão de uma forma de pró-droga em um metabólito é necessária para a atividade (por exemplo, enalapril, quinapril, ramipril). O captopril foi o primeiro inibidor da ECA, mas sua o uso diminuiu em certa medida porque o medicamento está associado a um maior número de efeitos colaterais adversos e possíveis interações medicamentosas do que outros inibidores da ECA. Vários ensaios clínicos randomizados, controlados, em dupla ocultação, evidência de que os inibidores da ECA interrompem ou atrasam a progressão da insuficiência cardíaca e melhorar a qualidade de vida em pacientes resultantes de pressão sistólica ou diastólica do VE disfunção. O enalapril é o único inibidor da ECA disponível em um forma intravenosa (enalaprilato) Lisinopril é o único medicamento administrado nesta classe com MEIA-VIDA PROLONGADA que não requer dosagem diária múltipla. Reduz a pós-carga do VE e diminuem pressão arterial por redução do tônus vasomotor arterial em pacientes com hipertensão vascular essencial ou renal, mas não naqueles com primário aldosteronismo. O débito cardíaco permanece inalterado ou aumenta modestamente enquanto A PRÉ-CARGA DO VE NÃO É AFETADA. O simpático do sistema nervoso não muda apesar da diminuição da pressão arterial e reflexos mediados por barorreceptores permaneça intacto. Como resultado, os pacientes não desenvolvem hipotensão ortostática ou capacidade de exercício limitada quando tratada com um inibidor da ECA, a menos que a hipovolemia está presente devido à terapia diurética concomitante; Os inibidores da ECA também causam declínios na necessidade de hospitalização, a incidência de infarto do miocárdio e o risco de morte cardíaca súbita. Na presença de disfunção do VE, os inibidores da ECA diminuem a pós-carga do VE, melhorar a complacência arterial, reduzir a pressão arterial, aumentar o débito cardíaco, aumentar o fluxo sanguíneo renal e facilitar a natriurese. 71 Tto DISFUNÇÃO SISTÓLICA DO VE com ou sem IC; Reduz hospitalização; Reduz incidência de IAM, AVC, morte súbita*; Reduz PÓS-CARGA Melhora complacência arterial Reduz PA Aumenta fluxo renal (*DM) Reduz Ativ SIMPÁTICA EVENTOS ADVERSOS (Tosse seca, hiperK, teratogênese, Angiedema...) INIBIDORES DA ECA Os inibidores da ECA também causam declínios na necessidade de hospitalização, a incidência de infarto do miocárdio e o risco de morte cardíaca súbita. Na presença de disfunção do VE, os inibidores da ECA diminuem a pós-carga do VE, melhorar a complacência arterial, reduzir a pressão arterial, aumentar o débito cardíaco, aumentar o fluxo sanguíneo renal e facilitar a natriurese. Os efeitos hemodinâmicos servem para reduzir o tônus do sistema nervoso simpático cronicamente elevado, porque a perfusão tecidual melhora, enquanto as ações renais resultam em benefícios reduções no volume intravascular. Os inibidores da ECA também reduziu a incidência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e mortalidade em pacientes com alto risco de eventos cardiovasculares adversos importantes. efeitos protetores renais em pacientes diabéticos e mitigar a progressão da disfunção renal em outras formas de nefropatia também. Os inibidores da ECA produzem vários efeitos colaterais, sendo o mais comum o tosse seca que afeta até 20% dos pacientes tratados com esses medicações. O bloqueio da degradação da bradicinina induzida pela ECA exacerba efeitos pulmonares do mediador inflamatório e contribui para esse problema clínico. Os inibidores da ECA também podem causar hipercalemia em pacientes com insuficiência renal crônica. lesão e naqueles com função renal normal tratados com K + - diuréticos poupadores (por exemplo, espironolactona, triamtereno) ou suplementos de K +. Insuficiência renal aguda, neutropenia reversível, teratogenicidade fetal e dermatite são outros efeitos adversos dos inibidores da ECA. Angioedema é um potencialmente fatal, embora raro (0,1% a 0,5% dos pacientes), complicação dos inibidores da ECA em que se desenvolve rapidamente edema dos lábios, ocorre nariz, língua, boca, hipofaringe e glote que podem rapidamente comprometer a integridade das vias aéreas. Angioedema geralmente ocorre com a dose inicial do medicamento e pode causar morte por asfixia. Notavelmente, os afro-americanos têm aproximadamente 4,5 vezes mais chances de desenvolver complicação do que as contrapartes caucasianas. 72 Perhaps of most relevance to the anesthesiologist, chronic treatment with an ACE inhibitor may precipitate profound hypotension in the presence of vasodilating general anesthetics that is refractory to treatment with phenylephrine, ephedrine, or norepinephrine. Vasopressinergic V1 agonists (e.g., terlipressin) are more effective than norepinephrine in treating this form of intraoperative hypotension. DISCONTINUATION OF ACEINHIBITOR THERAPY BEFORE ELECTIVE SURGERY IS RECOMMENDED TO AVOID THIS COMPLICATION. INIBIDORES DA ECA & ANESTESIA Talvez da maioria relevância ao anestesiologista, tratamento crônico com inibidor da ECA pode precipitar hipotensão profunda na presença de vasodilatação geral anestésicos refratários ao tratamento com fenilefrina, efedrina ou noradrenalina. Agonistas V1 vasopressinérgicos (por exemplo, terlipressina) são mais eficaz que a noradrenalina no tratamento dessa forma de tratamento intraoperatório. Descontinuação da terapia com inibidores da ECA antes da eletiva cirurgia é recomendada para evitar essa complicação. 73 INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE; LEVOSIMEDAN GLICOSÍDEOS DIGITÁLICOS VASOPRESSINA NITROVASODILATADORES BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ATII BLOQUEADOR RECEPTOR DA AT2 BRA inibem o receptor AT1 com alta afinidade e assim atenuar acentuadamente os níveis cardiovascular, endócrino e renal efeitos da angiotensina II. Todos os BRAs são medicamentos anti-hipertensores potentes que inibem mais efetivamente as ações da angiotensina II nos receptores AT1 do que os inibidores da ECA. os BRA não afetam ativação induzida pela angiotensina II dos receptores do subtipo 2 da angiotensina (AT2) 75 Drogas anti-HAS; Menos efeitos colaterais comparados ao iECA*; USO clínico: Drogas Anti-HAS; IC (Reduziu morbimortalidade, melhora CF); Proteção renal no DM; Menos efeitos colaterais* BLOQUEADOR RECEPTOR DA AT2 Os BRA e inibidores da ECA reduzem pressão arterial em graus equivalentes, mas bloqueadores dos receptores da angiotensina produz menos efeitos colaterais Semelhante aos inibidores da ECA, os BRAs (por exemplo, losartan, candesartan, valsartan) melhorou a capacidade funcional e reduziu a morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca176 e infarto agudo do miocárdio complicada pela disfunção do VE. Os ARBs são mais freqüentemente usados em pacientes IC que são incapazes de tolerar os efeitos colaterais dos inibidores da ECA, os quais continuam a ser usados como medicamentos de primeira linha na farmacoterapia para insuficiência cardíaca. Como os inibidores da ECA, os BRA fornecem proteção renal em pacientes com diabetes independente do efeito desses fármacos na pressão arterial. os BRA são menos propensos a causar tosse, dermatite ou angioedema do que os inibidores da ECA. Contudo, os BRA Exercem toxicidade fetal e podem causar hipercalemia em pacientes tratados com diuréticos separados por K + ou naqueles com insuficiência semelhante aos inibidores da ECA. 76 Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, et al. Clinical Anesthesia. 8th Ed. Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. M ’ An h . 8th Ed, 2015. Bases do Ensino da Anestesiologia, 1a Ed, Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2016. REFERÊNCIAS 77
Compartilhar