LAUDOS CQM (1)

Prévia do material em texto

Universidade Estadual de Maringá
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Farmácia
RELATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO
Discentes: Carolina Mikie Takayama RA:105248
Natália Lourenço da Lomba RA:100908
Docentes: Profa Dra. Elza Kimura Grimshaw
Profa Dra. Jéssica Bassi da Silva
Maringá-PR
2021
Controle microbiológico de ambientes
Para essa aula prática utilizou-se as 3 placas, para averiguar o crescimento
bacteriano nas superfícies e ambiente. Portanto, através do swab foi colhido uma
amostra da superfície do rosto da aluna Natália Lomba, da ventilação do ventilador
da sala 201 do bloco K68 na UEM e do frasco contendo água destilada.
Posteriormente, colocou-se álcool 70 na superfície do rosto e frasco contendo água
destilada e colheu-se os microrganismos do mesmo. Logo, foi incubado por 7 dias
essas placas para observar o crescimento bacteriano conforme a figura 1
Figura 1- Placas contendo microorganismo do rosto, ventilação do ventilador,
frasco contendo água destilada
Registro de Vigilância Sanitária nº 078.385
LAUDO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE AMBIENTES E SUPERFÍCIE
Material: Superfície do rosto, ventilação do ventilador da sala 201 do bloco K68
na UEM, frasco contendo água destilada.
Data da coleta: 22 abr. 2021
Horário da coleta: 14:40
Coletor responsável: Carolina Mikie Takayama e Natália Lomba
Controle microbiológico de Processos Esterilizantes
Nesse teste foi realizada a contagem de colônia do chá e do açúcar para averiguar
se houve contaminação dos mesmos. Portanto, utilizou-se o método de semeadura
na amostra de açúcar e Pour-Plate na amostra de chá. Desse modo, foi incubado as
amostras contendo chá e açúcar e foi possível observar o resultado através da
Figura 2
Figura 2- Resultado da incubação das placas contendo Chá e Açúcar
Registro de Vigilância Sanitária nº 078.385
LAUDO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PROCESSOS ESTERILIZANTES
Material: Chá e açúcar
Data da coleta: 8 mai 2021
Horário da coleta: 13:40
Coletor responsável: Carolina Mikie Takayama, Natália Lomba
Método utilizado: Semeadura para açúcar e Pour-Plate para chá
Conclusão final: Não houve crescimento bacteriano em ambos as amostras de
chá e açúcar
Número mais provável
Essa técnica foi realizada com a água da torneira, na qual é feita a contagem
microbiana do mesmo. Desta maneira, como não houve crescimento microbiano nos
tubos os resultados do NMP por g ou mL do produto segundo a farmacopéia foi < 3
NMP. Considerando que o fator de diluição do tubo médio é 100, foi realizado o
seguinte cálculo: 3 NMP X 100 (fator de diluição) / 100, no qual resultou em 3
UFC/mL
3 UFC/mL _______ 1 mL
X ____________ 0,5
X: 1,5 UFC/mL
Registro de Vigilância Sanitária nº 078.385
LAUDO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA
Material: Água
Data da coleta: 12 jun. 2021
Horário da coleta: 14:30
Coletor responsável: Carolina Mikie Takayama e Natália Lomba
Método: Método NMP (número mais provável)
Conclusão final: Na amostra de água, houve crescimento de 1,5 UFC/ml.
Teste de Eficácia de Conservantes
Nesse teste, foi realizada a análise microbiológica de eficácia de conservantes do
sabonete íntimo TOPZ. Desse modo, foi utilizado o inóculo do Staphylococcus
aureus, na qual, foi inativado o conservante, 35ºC por 7 dias para a preparação do
controle positivo. A técnica consiste em avaliar a eficácia do conservante na
amostra, para avaliar se o produto contém as propriedades organolépticas estável,
para o consumo, uma vez que os microrganismos podem alterar essas
características.
Registro de Vigilância Sanitária nº 078.385
LAUDO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE EFICÁCIA DE CONSERVANTES
DO SABONETE ÍNTIMO TOPZ
Material: Sabonete íntimo
Marca: Topz
Data da coleta: 27 jun. 2021
Horário da coleta: 14:00
Inóculo: Staphylococcus aureus
Meio de cultura: TSA
Método: Foi utilizado o inóculo de Staphylococcus aureus na amostra de
sabonete íntimo, no qual, foi realizada a inativação dos conservantes (Letheen).
Posteriormente, realizou a incubação de 35ºC por 7 dias. Desenvolvimento
controle positivo
Coletor responsável: Carolina Mikie Takayama, Natália Lomba
Conclusão final:
Primeira leitura: Ausência do crescimento de colônias de Staphylococcus aureus;
Segunda leitura (Letheen): Ausência do crescimento de colônias de
Staphylococcus aureus;
Controle positivo: Desenvolvimento de colônias de Staphylococcus aureus
A ausência do crescimento de Staphylococcus aureus nas duas leituras,
indicando que o sabonete analisado possui uma formulação estável, sendo o
produto confiável para o consumo.
Teste de sensibilidade a antimicrobianos
Esse teste serve como ferramenta de orientação para escolha mais adequada de
terapia antimicrobiana e, auxilia na implantação de medidas de controle para as
bactérias multirresistentes.
Usa-se uma placa contendo o meio de cultura onde é feita a inoculação do
microrganismo nessa placa, depois adiciona-se discos contendo os antimicrobianos
a serem testados. Por fim, conseguimos analisar o halo que se forma ao redor
desse microrganismo, caracterizando ele como sensível ou resistente de acordo
com o diâmetro desse halo. Esse teste não fornece um resultado quantitativo, mas
sim qualitativo. Na maioria das situações clínicas, o teste qualitativo é suficiente
para orientar a escolha terapêutica.
Registro de Vigilância Sanitária nº 078.385
LAUDO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SENSIBILIDADE A
ANTIMICROBIANOS
Material: Mueller Hinton Ágar - DIFCO
Data da coleta: 31/05/2021
Horário da coleta: 14:00
Coletor responsável: Carolina Mikie Takayama e Natália Lomba
Método: Disco-difusão
Inóculo: Staphylococcus aureus
Teste Qualitativo:
Antimicrobiano Diâmetro do halo Interpretações
Cefalotina 12 mm Resistente
tetraciclina 14 mm Resistente
norfloxacino 18 mm Sensivél
Penicilina 17 mm Resistente
Sulfazotrim 11 mm Intermediário
Conclusão final: Na prática, os resultados do teste de disco-difusão são
interpretados comparando o valor do halo de inibição com os critérios publicados
pelo CLSI. Desta maneira, as amostras bacterianas são categorizadas em
sensíveis, resistentes ou intermediárias.