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A molécula de DNA é composta de duas fitas unidas em uma estrutura em espiral

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Biologia
A molécula de DNA é composta de duas fitas unidas em uma estrutura em espiral, uma estrutura em dupla hélice. Cada fita contém unidade de nucleotídeos, os quais apresentam-se em quatro. Os nucleotídeos são compostos por um açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (A, T, C, G). Os quatro tipos de nucleotídeos variam apenas em relação a sua base nitrogenada. 
A ligação entre os nucleotídeos de uma fita de DNA é feita pelo grupo fosfato entre os grupos de açúcar dos dois nucleotídeos. Já as duas fitas, são ligadas por ligações químicas, chamadas de ligações de hidrogênio. Cabe lembrar que a ligação de hidrogênio ocorre sempre entre adenina e timina, ou entre citosina e guanina.
A terapia gênica
A terapia gênica, nada mais é que uma tentativa de compensar um gene com mutação, com a inserção de um gene funcional 
O primeiro desafio da terapia gênica é colocar o gene funcional no interior da célula do paciente. Tem que tomar cuidado para evitar danos a membrana plasmática, pois isso resultaria na morte da célula. 
A segunda dificuldade é garantir que o gene funcional incorpore o DNA do paciente, no núcleo, sem que haja mutações. 
Por essas razões são utilizados vírus modificados, que não causam doenças aos humanos. Os vírus são capazes do de depositar seu material genético no interior da célula sem danificar sua membrana. Além disso, eles também podem promover a integração do gene funcional no DNA do paciente. Em outras palavras, para obter o sucesso da terapia, é utilizado um vírus portador do gene necessário, que pode “infectar” as células do paciente diretamente, ou, incorporar esse gene em células fora do corpo do paciente, que posteriormente, serão implantadas lá dentro. Quando os vírus invadem as células do paciente, eles começam o processo de reprodução, inserindo o gene no DNA do paciente
O diabetes é uma doença causada pela falta ou pela diminuição da capacidade das células de responder ao hormônio insulina, responsável por tirar a glicose do sangue. Esse açúcar é transportado para o interior das células, onde é estocado e instantaneamente, utilizado na produção de energia.
Existem dois tipos de diabetes, o tipo 1 e o tipo 2. No tipo 1, também conhecido como diabete juvenil, o pâncreas não produz quantidade suficiente de insulina. No tipo 2, frequente em idosos, em razões de hábitos alimentícios errados, as células tornam-se resistentes à insulina. Esse tipo pode ser causado por fatores genéticos também. 
Tanto nos diabéticos tipo 1 quanto no tipo 2, observa-se poliúria e perda de peso, além da presença de glicose na urina e em alta quantidade no sangue. A doença não tem cura, mas pode ser tratada e controlada, isso para evitar cegueira, problemas de cicatrização, problemas circulatórios e até morte.
O diabete tipo 1 é controlada com a aplicação periódica de insulina. A insulina era obtida apenas da purificação do extrato do pâncreas de bois e porcos, porém havia risco de reações alérgicas. A insulina passou a ser obtida com a técnica de DNA recombinante, por meio dessa técnica, a insulina passou a ser obtida a partir da modificação genética de uma bactéria

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