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DIPúblico - Relações diplomáticas

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Relações Diplomáticas
Relações Diplomáticas e Consulares
• Relações diplomáticas: são relações de representação política do Estado, o qual cria a embaixada perante o Estado que a recebe, o chamado direito de legação.
Direito de legação: prerrogativa de enviar e receber os agentes diplomáticos.
Agentes diplomáticos: pessoas nomeadas pelo Estado para representá-lo perante um Estado estrangeiro. 
O diplomata é um cargo que integra o poder executivo federal, ficam lotados no Ministério das Relações Exteriores.
O art. 12, §3º da CF exige que todo diplomata seja brasileiro nato.
Possuem imunidade penal, civil e administrativa, além de serem fisicamente invioláveis e imunes à tributação do Estado que os recebe. A inviolabilidade é estendida a não violação da sua residência, correspondência e documentos.
A embaixada possui inviolabilidade, porém não caracteriza território do Estado estrangeiro.
• Relações consulares: são relações que não tem função representativa, voltadas à Administração de interesses privados. 
Tratam dos interesses de brasileiros no exterior e de estrangeiros que pretendem exercer atividade no Brasil. 
Agentes consulares: são servidores públicos dos Estados que exercem função no Estado estrangeiro para tutelar os interesses dos seus nacionais.
As relações diplomáticas e consulares são orientadas através da: 
a. Convenção de Viena sobre relações diplomáticas de 1961; 
b. Convenção de Viena sobre relações consulares de 1963. 
As embaixadas e as repartições consulares não são territórios fictícios ou por extensão dos Estados que as criam em outros países, portanto esses prédios no exterior são apenas construções invioláveis que um país possui em outro país. 
Importante: o Estado que envia o agente diplomático é chamado de acreditante, e aquele que recebe é o acreditado. São termos usados pela Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas de 1961.
Estado acreditante é aquele que cria uma embaixada perante outro país. O Estado acreditado é aquele que recebe a embaixada. Possuem imunidades diplomática o Estado acreditado, e não o Estado acreditante.
Imunidades Diplomáticas e Imunidades Consulares
As imunidades diplomáticas e consulares são prerrogativas funcionais asseguradas aos agentes de um Estado que serve no exterior. 
Não são direitos pessoais do agente diplomático ou consular, sendo assim os agentes diplomáticos e consulares não poderão renunciar às imunidades que os protegem. Constituem um direito do Estado ao qual o agente se vincula. 
As imunidades diplomáticas e consulares nunca valerão perante o Estado acreditante ou o Estado que envia. 
Perda das Imunidades Consulares e Diplomáticas 
São duas formas para perda da imunidade: 
a) Por renúncia expressa pelo Estado acreditante ou o Estado que envia. 
b) Pela expiração do prazo razoável depois que o Estado acreditado ou o Estado receptor declarar um agente diplomático ou consular persona non grata. 
Extensão das Imunidades Diplomáticas e Consulares 
Imunidades Diplomáticas
- As imunidades diplomáticas alcançam a vida pública e privada. 
- As imunidades diplomáticas alcançam o agente diplomático e os familiares dependentes; 
Imunidades Consulares
- As imunidades consulares alcançam apenas a vida pública. 
- As imunidades consulares alcançam somente o agente consular. 
Exceções às Imunidades Diplomáticas
As exceções estão previstas nos arts. 31 e 32 da Convenção de 1961. 
São situações em que o agente diplomático e seus familiares continuam com as imunidades diplomáticas, porém poderão ser processados perante o Estado acreditado. Não configura perda da imunidade, pois não houve renúncia.
• Imóvel adquirido a título pessoal.
• Herança adquirida a título pessoal.
• Ação judicial referente a atividade profissional ou empresarial desempenhada no Estado acreditado sem ligação com as funções diplomáticas.
• Reconvenção. 
Imunidades Diplomáticas
Espécie de privilégio ou garantia que o representante de um determinado Estado possui perante o governo de outro Estado.
Os agentes estrangeiros detentores de imunidades devem ser relacionados pelo Estado de origem e comunicado ao outro Estado pelo Ministério das relações exteriores.
O diplomata representa o Estado de Origem junto ao governo local, trata de assuntos de Estado.
Espécies de Imunidades Diplomáticas
• Imunidades de Jurisdição
• Imunidade Tributária
• Imunidade de Território
• Imunidades Consulares
• Imunidade de Estado

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