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EXAME NEUROLOGICO

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LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG 2019.1 
Exame Neurologico 
 
AVALIAÇÃO DO EQUILIBRIO 
EQUILIBRIO DINÂMICO (MARCHA) 
 Avaliar a marcha e o balanceio dos braços-
pedindo o paciente para andar até a porta e 
voltar (avaliar base da marcha que é a distância 
entre os pés, altura em que o paciente levanta 
o pé para andar, para onde ele olha) 
 Paciente descalço 
 Verificar se o paciente tem dificuldade em 
manter-se em pé ou dar a volta 
 Pedir ao paciente para andar nas pontas dos 
pés/calcanhares e pé ante pé na linha do piso; 
“Na marcha normal é o individuo que se desloca, na 
marcha patológica é a doença que define o andar” 
Tipos de marcha: 
 
1. Marcha espástica ou ceifante 
 Lesão no neurônio motor superior, como o 
AVC. 
2. Marcha atáxica sensitiva/tabética/tanolante 
 “Os olhos são as muletas do tabético” 
 Lesão no funículo posterior da medula, 
afetando a propriocepção. 
 Bate o talus no chão, aumenta a base dos pés, 
olhando para o chão 
3. Marcha atáxica cerebelar/ebriosa 
4. Marcha em bloco/parkinsoniana 
5. Marcha magnética/apráxica 
 Hidrocefalia de pressão normal 
 Tríade: incontinência urinaria, déficit cognitivo 
e marcha apráxica. 
 Comprometimento dos lobos frontais 
6. Marcha miopatica/anserina 
 Distrofia muscular de Duchenne 
7. Marcha escarvante 
 Lesão do nervo fibular profundo 
8. Marcha em estrela/atáxica vestibular 
 Quando o paciente anda pra frente ele desvia 
para o lado comprometido, quando anda para 
trás desvia para o lado normal, desenhando 
uma “estrela”; 
EQUILIBRIO ESTATICO (TESTE DE 
ROOMBERG): 
 Paciente de pé, pede para juntar os pés e 
encostar os braços no corpo, e olhar fixamente 
na mesma altura do examinador durante 30s; 
 Pedir ao paciente para fechar os olhos, o 
examinador deve se posicionar ao lado do 
paciente para evitar quedas, observa se o 
paciente tem tendência a queda e para qual 
lado, observar também os tendões dos pés 
porque o paciente pode ter uma déficit de 
propiocepção e para manter o equilíbrio os 
tendões da musculatura dos membros 
inferiores da região distal, começa a contrair 
(dança dos tendões), observar durante 30s; 
Romberg positivo: paciente tende a queda 
 Sensibilizar o teste: pedir para colocar o pé na 
frente do outro e braços cruzados no ombro. 
 Avalia propriocepção 
MOTRICIDADE 
VOLUNTÁRIA – sistema 
piramidal/corticoespinal; 
 Lesão no neurônio motor superior  lesão no 
sistema piramidal 
Como examinar? 
 Movimentos ativos; 
 Tônus muscular (hipotonia/hipertonia): 
posição neutra através da palpação 
 
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Rigidez elástica (sinal do canivete): quando a gente 
puxa o braço, ele volta logo para o lugar – Sistema 
piramidal 
Rigidez plástica (sinal da roda dentada): “engrenagem” 
– Sistema extrapiramidal 
 Trofismo 
 Força muscular: Testar ambos os membros, 
distal e proximal, contra a resistência. 
Grau 0: sem força 
Grau 2: paciente faz movimento mas não consegue 
levantar o braço 
Grau 3: paciente consegue vencer a gravidade mas não 
por muito tempo 
Grau 4: paciente vence a gravidade e consegue manter 
certa resistência 
Grau 5: normal 
 
Paresia: diminuição de força 
(tetraparesia/paraparesia/hemiparesia/monoparesia) 
Plegia: ausência de força 
 Manobras deficitárias 
Manobra de Mingazini MMSS: paciente sentado, faz 
extensão dos braços e faz flexão de punho, o 
examinador se posiciona ao lado do paciente e observa 
se há queda de algum dos membros 
Mingazini MMII: Flexão de coxa e quadril em 90º e 
pede ao paciente para manter nessa posição, e 
observar se há tendência a queda por 60s 
Barré: paciente em decubito ventral, flexão da perna 
com a coxa, e observar se há queda. 
INVOLUNTÁRIA – sistema 
extrapiramidal; 
Inspeção: 
I. Hipercinéticos 
 
1.1 Distonia: São contrações musculares sustentadas, 
causando abalos lentos, tremores, movimentos de 
torção e posturas anormais (pode ser focal, 
generalizada etc.) 
 
1.2 Tremores: Movimentos involuntários rítmicos, 
oscilantes, de qualquer parte do corpo, causados 
por contrações alternadas de grupos musculares. O 
movimento pode estar presente em repouso 
(tremor de repouso), aparente na movimentação 
(cinético ou de ação) ou em determinada postura. 
1.3 Coreia: movimentos involuntários coreicos tem 
início abrupto, explosivo, geralmente de curta 
duração, repetindo-se com intensidade e 
topografia variáveis, assumindo caráter migratório 
e errático, o que faz parece que o indivíduo está 
realizando um tipo de dança ondulante. 
1.4 Atetose: movimentos involuntários mais lentos, 
sinuosos, frequentemente contínuos, lembrando 
um contorção, que envolvem predominantemente 
as extremidades. 
1.5 Balismo: movimentos involuntários amplos, de 
início e fim abruptos, que levam a deslocamentos 
bruscos, violentos, colocando em ação grandes 
massas musculares, assemelhando-se a chutes ou 
arremessos 
COORDENAÇÃO MOTORA 
 
Cerebelo: centro de coordenação motora 
 Paleocerebelo – vérmis (motricidade 
automática/tônus postural e cinético) 
 
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 Neocerebelo – Hemisferios cerebelares 
(motricidade voluntaria) 
 Arquicerebelo – equilíbrio 
 
Exploração 
 
I. Estática – Sinal de Romberg (feito para testar 
propriocepção mas pode indicar 
acometimento cerebelar) 
II. Dinâmica – Marcha/prova index 
nariz/calcanhar joelho 
Prova do index nariz (dismetria): 
Examinador fica de frente para o paciente e pede que 
o mesmo estique os braços e leve a ponta do dedo 
indicador até o nariz, uma mão após a outra, 
alternando. Observa se o paciente tem uma dismetria, 
ou seja, uma dificuldade para acertar o alvo. 
 
Prova do calcanhar joelho (dismetria): 
Examinador ao lado do paciente, pede ao mesmo que 
eleve a perna e coloque-a no joelho, descendo até o 
calcanhar. 
 
Prova dos movimentos alternados (diadococinesia): 
Disdiadococinesia: incapacidade de fazer os 
movimentos 
SENSIBILIDADE 
Classificação: 
 Especial (visão/audição/olfação e gustação) e 
somáticas 
Clinico: 
 Superficiais (tátil, térmica e dolorosa) 
 Profundas (paléstesicas ou vibratórias, 
cinético-postural, barestésica e 
estereognósica) 
Receptores sensoriais 
 Classificação morfologia/estrutural 
 Especiais: audição, visão, equilíbrio, olfato e 
gustação 
 Gerais: receptores livres (terminações 
nervosas) e receptores encapsulados (fusos 
neuromusculares, copusculos de Vater-
Paccini, de Meissner e Ruffini) 
 Classificação fisiologica/funcional: 
 Mecanorreceptores 
 Quimiorecceptores 
 Nocieceptores 
 Osmoreceptores 
 Fotorreceptores 
 Termoreceptores 
Fibras Nervosas 
A gente tem um estimulo (álgico, vibratório etc), o 
receptor capta e manda através de uma fibra para 
 
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chegar na região cortical. Como é feita essa fibra? As 
fibras são classificadas em relação a seu diâmetro e sua 
mielinização. 
 
Fibras grossas (grandes fibras): colunas posteriores da 
medula espinhal/leminisco medial-tálamo; 
(SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA, POSTURAL E TÁTIL) 
Fibras finas (pequenas fibras – predominantemente 
amielinicas) – tratos espinotalâmicos-tálamo; 
(TÉRMICA, DOLOROSA E TÁTIL) 
 
Vias Sensoriais 
 
 Vias ascendentes/integração sensitiva; 
 Diagnóstico topográfico; 
 Destaques: 
 O local de cruzamento de cada via: 
MEDULAR (dor/temperatura e tato protopático); 
TRONCO (propriocepção/vibração e tato epicrítico) 
 Somatotopia das fibras nervosas; 
 
VIA DA SENSIBILIDADE TÉRMICA E 
DOLOROSA – TRATO ESPINOTALÂMICO 
LATERAL 
 
O estimulo chega através e de nocireceptores 
e termoreceptores, passa pelos gânglios da raiz 
dorsal e chega ao funiculo lateral da medula 
cruzando para o outro lado da medula, onde há 
a sinapse entre o 1º e o 2º neuronio no corno 
psoterior, sobe através do trato 
espinotalâmico lateral até o nivel do talamo, 
onde o 2º neuronio se comunicacom o 3º 
neurônio e leva a informação ao cortéx. 
 
VIA DA SENSBILIDADE TATIL 
PROTOPÁTICO – ESPINO TALÂMICO 
ANTERIOR 
 
O receptor capta, a fibra passa pelo ganglio 
cruza na medula e sobe, o segundo neuronio 
faz comunicação com o terceiro no corno 
posterior e o terceiro no tálamo. 
 
VIA DA SENSIBILIDADE PROFUNDA – 
FUNICULO POSTERIOR 
propriocepção consciente, 
vibração 
 
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Os receptores captam as informações, as fibras 
entram na medula sem cruzar e sobe através 
do funiculo posterior, e cruza a nivel de tronco, 
lá no bulbo ele cruza e passa para o lado 
contralateral e chega ao cortex. 
 
 Organização somatotópica 
Organização das fibras a nivel medular 
 
I. Dermátomos 
Cada lugar do nosso corpo tem uma 
representatividade sensitiva, que são os demartomos. 
Cada raiz de nervo representa uma região especifica. 
 
Sempre bom gravar que T4 está a nivel mamilar, 
umbigo nivel de T10 e a raiz da coxa nivel de L1 
 
Anamnese 
 Alodinia: sente muita dor neuropatica, em 
choque, geralmente noturna, em queimação, 
só que é uma dor gerada por um estimulo que 
normalmente não causa dor 
 Analgesia 
 Anestesia: paciente perde a sensibilidade 
 Hipoestesia: sensibilidade diminuida 
 Parestesias: sensibilidades desconfortaveis, 
como dormencia, formigamento etc. 
 Disestesia: disfuncao de sensibilidade 
 Hiperpatia: aumento exagerado do estimulo 
dolorosa 
 Astereognosia: reconhecer pelo tato, sem 
precisar da visão 
SINTOMAS NEGATIVOS: dormência, hipoestesia, 
anestesia 
SINTOMAS POSITIVOS: dor, parestesias, alodinia. 
Exame Físico: 
1. Objetivo: diagnóstico topografico 
2. Feito em etapas 
3. Explicar ao paciente previamente 
4. Ambiente tranquilo 
5. Pesquisa metódica/comparativas 
6. Olhos fechados/vendados 
7. Não sugestionar o paciente: O ideal é “quando 
você sentir, você me avisa” 
TATIL PROTOPÁTICO (GROSSEIRO) 
 
 
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 Algodão, cotonete, 
escova, ponta dos dedos; 
 Comparar: direito x 
esquerdo, proximal x distal, 
nivel sensitivo, centro x 
periferia 
 Começa o teste em 
lugares que não tem queixa. Ex: queixa de 
perda de sensibilidade na mão, começa o 
exame encostando o algodão na face, pede 
para o paciente fechar os olhos, e quando 
sentir algo relatar. 
TATO EPICRÍTICO: 
 Grafestesia 
Explica ao paciente que vai “desenhar” na mão dele 
uma letra, numero ou uma forma, pede para ele 
advinhar o que você desenhou sem ele ver e diminui 
gradativamente o tamanho. Testar sempre os dois 
lados! 
 Esterognesia 
Coloca um objeto na mão do paciente e pede para ele 
tentar identificar com os olhos fechados, como uma 
tampa de caneta, chave etc. Testar os dois lados! 
 Distinção entre dois pontos 
Com um compasso, dois palitos ou diapasão, marca-se 
dois pontos e vai diminuindo a distancia entre eles, 
pede para o paciente relatar até que ponto ele 
consegue distinguir esses dois pontos
 
Em diferentes partes do corpo, essa distancia é 
diferente. 
TÉRMICA: 
 Dois tubos, um com água quente e outro com 
água fria. 
 Comparar: direito e esquerdo, proximal e 
distal, nivel sensitivo, centro e periferia. 
DOLOROSA 
 Palito de dente 
 Comparar: direito e esquerdo, proximal e 
distal, nivel sensitivo, centro e periferia 
 Utilizar a mesma pressão em todas as regiões 
VIBRATÓRIA (PALESTESIA) 
 Diapasão (128) 
 Posicionar nas diversas saliencias osseas 
 Comparar: direito e esquerdo, proximal e 
distal, nivel senstivo, centro e periferia. 
 Pedir para que ele fale, se sentir vibrando e não 
encostando. 
CINÉTICO/POSTURAL 
 Coloque um membro em uma posição e 
solicite para colocar o contralateral na mesma 
posição (BATIESTESIA) 
Ex: Pede ao paciente para realizar a flexão de um dos 
braços e cerrar o punho/fazer um legal, pede para ele 
fechar os olhos e repetir o mesmo movimento com o 
outro braço. 
 Posição do dedo: Segura na base do hálux, e faz 
movimentos de flexão e extensão, pede ao 
paciente que quando você pare o movimento, 
ele diga se o dedo está para cima ou para baixo 
 Teste de Roomberg 
 
ALTERAÇÕES GERAIS DA SENSIBILIDADE 
Não basta perceber, tem que MAPEAR; 
 Déficit em um territorio de nervo/raiz: 
MONONEUROPATIA/RADICULOPATIA 
 
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 Déficit em padrão de botas e luvas (perde 
sensibilidade em regiões distais): 
POLINEUROPATIA 
 Déficit de posição/vibratória: FIBRAS GROSSAS 
 Nociceptiva/termestesia: FIBRAS FINAS 
 Déficit abaixo de um determinado ponto (nivel 
sensitivo): LESÃO MEDULAR (dissociação 
tabética/siringomielica/total) 
 Déficit cruzado: TRONCO CEREBRAL 
 Défiicit dimidiado (todo lado), incluindo a face: 
TALÂMICO 
 Déficit dimidiado: CORTICAL 
 
REFLEXOS 
ARCO REFLEXO 
Ato reflexo: É uma resposta inconsciente para um 
determinado estímulo. No exemplo que segue, temos 
o reflexo patelar, localizado na altura do joelho e que 
provoca uma contração muscular da coxa. 
 
O estimulo segue pelo neuronio sensitivo até a medula 
que envia um impulso nervoso pelo neuronio motor 
até o musculo da coxa que efetua o movimento. Este 
caminho é conhecido como arco reflexo. 
Não confunda arco reflexo com ato reflexo. Ato 
reflexo é o movimento da perna, enquanto arco 
reflexo é o trajeto em forma de arco que o impulso 
nervoso faz. 
 Manifestações fásicas do reflexo miotático de 
tração 
 Martelo de percussão 
 Eficacia depende: local/velocidade 
 Paciente relaxado 
 Classificação: 
 0: abolidos; 
 I: diminuido 
 II: normal 
 III: vivo 
 IV: exaltado: area de reflexo muito grande 
pode significar lesão neuronio motor superior, 
via piramidal 
 Observar: amplitude e simetria. 
FACE (AXIAIS DA FACE) 
Glabelar: 
 Via aferente – ramo oftalmologico do trigemeo 
 Via eferente – ramo zigomatico do facial 
 Centro reflexógeno – ponte 
Orbicular da boca 
 Via aferente: V NC 
 Via eferente: VII NC 
 Centro reflexógeno: ponte 
 Contração dos lábios 
Mentoniano: 
 Via aferente: V NC 
 Via eferente: V NC 
 Centro reflexógeno: ponte 
 Elevação do queixo 
REFLEXOS PROFUNDOS: 
MMSS: 
Reflexo biciptal (C5 e C6): 
 Braço relaxado, discretamente abduzido, com 
o antebraço a meio caminho entre a flexão e 
extensão e levemente pronado 
 Repousar o cotovelo em sua mão 
 Coloque a falange distal do polegar sobre o 
tendão do biceps e percute 
 Sensitiva (nervos médio cervicais)/motor 
(Nervo musculo cutâneo) 
 Resposta adequada: flexão do antebraço com 
discreta supinação 
 
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Reflexo triciptal (C6-C8): 
 Com o braço colocado a meio 
caminho entre flexão e extensão, 
sustentado pelo examinador ou 
repousado nas coxas, percute-se 
o tendão do triceps, logo acima 
do olecrano 
 Nervo radial 
(sensitivo/motora) 
 Resposta normal: extensão do 
antebraço 
 
 
 
Reflexo Braquiorradial ou 
estiloradial (C5-C6): 
 Realiza a percussão do 
processo estiloide do radio, 
estando o antebraço em 
semiflexão e levemente pronado 
 Resposta normal: flexão com 
supinação do antebraço 
 Exaltado: flexão do punho e 
dos dedos com adução do 
antebraço 
 Nervo radial – musculo 
braquioradial 
 
Reflexo flexor dos dedos (C8-T1): 
 Antebraço em semiflexão e supinação e os 
dedos em leve flexão 
 O examinador coloca seus dedos médio e 
indicador sobre a superficie palmar das 
falanges do paciente e percute os seus 
proprios dedos 
 Manobra de Wartenberg 
 
 Manobra de Hoffmann 
 
MMII 
Reflexo patelar (L3-L4): 
 Paciente sentado ou em decubito dorsal ou 
lateral, mas com a articulação do joelho fletida 
 Realizar a percussão abaixo da patela 
 Resposta normal: extensão da perna por 
contração do quadriceps femoral 
 Abolido: sem contração do vasto interno 
 Manobra de reforço: Jendrassik 
Reflexos adutores da coxa (L3-L4): 
 Pode ser observado 
simultaneamente(pubis) ou 
isoladamente (percussão 
sobre o condilo interno do 
fêmur) – paciente sentado 
ou em decubito dorsal com 
as pernas fletidas e os pés 
apoiados na superficie da 
cama. 
Reflexos aquileus (S1-S2): 
 Com o pé colocado em ângulo reto, percute-se 
o tendão de aquiles – obtém-se contração dos 
musculos gemeos e soleo – flexão plantar. 
 
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 Com o 
paciente sentado 
em uma cadeira ou 
no leito, o 
examinador deve 
exercer, com a mão 
livre do martelo, 
ligeiro movimento 
de flexão dorsal do 
pé para obter algum 
grau de estiramento 
do tendão. 
 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS 
MMSS 
Reflexo palmomentoniano: 
 Este reflexo se caracteriza pela contração 
do mento/orbicular da boca em resposta a 
um estimulo cutâneo homolateral na 
região tenar em direção ao polegar 
 Assimetria: lesão frontal/cortical difuso. 
ABDOME: 
Reflexo cutâneo abdominal superficial 
 Supraumbilical (T7-
T9); Umbilical (T9-T10); 
Infraumbilical (T11-T12) 
 Estimulação mecânica 
da pele do abdome-
centripeta/centrífuga – 
promove contração dos 
musculos abdominais, 
resultando em desvio 
lateral do umbigo e 
linha alba 
Reflexo cremastérico (S1) 
 O estimulo proximal e ao longo da face interna 
das coxas provoca a contração do musculo 
cremaster homolateral 
 Mulheres: reflexo de Geigel 
Reflexo cutâneoplantar: 
 O estimulo plantar, com um objeto de ponta 
romba, passando pela borda externa desde o 
calcanhar até a porcao media do coxim dos 
metatarsianos e terminando antes da base do 
halux 
 Resposta: flexão plantar do pé, do halux e dos 
demais dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
Babinski: extensão dos dedos. 
ALTERAÇÕES DO REFLEXOS: 
Hiperreflexia (Grau IV): Síndrome do neuronio motor 
superior – cortical/medular 
Hipo/arreflexia (grau I/0): Síndrome do neuronio 
motor inferior-raiz/nervo periférico

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