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Linguistica e Alfabetização

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Linguística e alfabetização 
Autores: Esp. Elizabeth Nater 
Revisão de Conteúdos: Esp. Orlei Candido Antunes 
Revisão Ortográfica: Juliano de Paula Neitzki 
Ano: 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
2 
 
Elizabeth Nater 
 
 
 
 
 
Linguística e alfabetização 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
NATER, Elizabeth. 
Didática do Ensino Superior / Elizabeth Nater. – Curitiba, 2018. 
30 p. 
Revisão de Conteúdos: Orlei Candido Antunes. 
Revisão Ortográfica: Juliano de Paula Neitzki. 
Material didático da disciplina de Linguística e alfabetização – Faculdade 
São Braz (FSB), 2018. 
ISBN: 978-85-5475-231-6 
 
 
 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Apresentação da disciplina 
 
 Nesta disciplina de Linguística e Alfabetização serão evidenciados os 
debates sobre o analfabetismo no Brasil, os profissionais da educação e suas 
ações significativas para a diminuição do analfabetismo, o entendimento da 
linguística, compreensão sobre alfabetização e letramento. As aulas contarão 
com formas de manifestação da linguagem humana (fala, escrita); relações da 
fala e da escrita na alfabetização aspectos linguísticos; competência 
metalinguística e consciência fonológica (silábica e fonêmica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Aula 1 – A natureza do processo de alfabetização 
 
Apresentação da aula 1 
 
 Para o estudo da disciplina de Linguística e Alfabetização é relevante o 
entendimento do que é linguística e assim usá-la como elemento contribuinte no 
desvendamento dos assuntos. Entende-se linguística como área científica de 
estudo da linguagem, que por sua vez é qualquer meio sistemático, de 
comunicar, ideias, sentimentos. 
 
1. Facetas da alfabetização 
 
Segundo Magda Soares (2007): 
 
Uma teoria coerente da alfabetização só será possível se a articulação 
e integração das várias facetas do processo forem contextualizadas, 
social e culturalmente e iluminadas por uma postura política que 
resgate seu verdadeiro significado. (SOARES, 2017). 
 
É necessário integrar as facetas, observar as diferentes perspectivas que 
envolvem o processo de alfabetização, pois as áreas de conhecimento precisam 
conversar entre si, levando em consideração outras questões, como cultura, 
códigos linguísticos, interesses dos alunos e a competência dos professores. 
A alfabetização é compreendida como um processo de aquisição da 
língua escrita, e o estudo levará a assimilação de que a alfabetização é mais 
abrangente. A proposta é ultrapassar o entendimento de se tratar de 
representação de fonemas em grafemas, para ser acrescido de compreensão de 
significados dos códigos escritos. 
 
FACETAS 
PSICOLÓGICA Envolve os processos decorrentes da alfabetização. 
LINGUÍSTICA É a área científica do estudo da linguagem. 
PSICOLINGUÍSTICA Parte da linguística que estuda a linguagem e a 
mente. 
SOCIOLINGUÍSTICA Estudo da língua e sociedade. 
Fonte: Elaborada pelo autor (2018) 
 
7 
 
1.1 Aprendizagem da língua escrita 
 
É na Educação Infantil que a caminhada da alfabetização inicia. Para se 
chegar a combinação de sons, letras e formar palavras, há procedimentos que 
devem ser considerados: psicogenético, que se refere ao atendimento do que a 
língua escrita representa; a consciência fonológica, sons das palavras; 
conhecimento das letras, ou seja, como elas são grafadas. 
Segundo Magda Soares, a língua escrita precisa ser aprendida pela criança. 
Para a aprendizagem da língua escrita acontecer é necessária total participação 
da criança, ela deve ouvir e se familiarizar com as letras, por exemplo: quando a 
criança escreve o nome de um desenho (peteca), ela se ouve inicialmente 
falando a palavra peteca, então irá pegar as letrinhas e na leitura por partes irá 
completar a palavra (PE – TE – CA). Embora às vezes ela já tenha o domínio 
sobre as letras, a integração do docente é primordial para ela organizar seus 
pensamentos. Ao se apropriar do conhecimento que as letras representam, sons 
das palavras e a escrita, fica compreendido que ocorreu o princípio da 
alfabetização. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia o livro Alfabetização e Letramento de 
Magda Soares. 
 
 
 
 
1.2 Reinvenção da alfabetização 
 
Emília Ferreiro contribuiu muito para compreender o que a criança pensa 
sobre a língua escrita (percurso), veja a fases abaixo: 
 
 
 
 
8 
 
 
ICÔNICA 
 
GARATUJA 
 
PRÉ- 
SILÁBICA 
SILÁBICA 
SEM VALOR 
SONORO 
SILÁBICA 
COM 
VALOR 
SONORO 
 
SILÁBICA 
ALFABÉTICA 
 
 
 
 
KERAMU 
 
 
ATM 
 
 
PETKA 
 
 
PETECA 
Fonte: Elaborada pelo autor (2018) 
 
 
Curiosidade 
Pablo Picasso, o artista espanhol, dizia que, aos 12 anos, já 
desenhava como o pintor italiano Rafael, mas precisou de 
toda uma existência para aprender a desenhar como as 
crianças. A garatuja, nome dado aos rabiscos infantis aos 
quais ele se referia, pode não fazer muito sentido, mas é uma 
maneira da criança se comunicar. 
Fonte:http://www.rota83.com/garatuja-a-importancia-dos-rab 
iscos-para-a-crianca.html 
 
 
A língua escrita permite que o indivíduo interaja após ter sido aprendida, 
ou seja, alfabetizando-o ele segue para o seu uso, respeitando as questões 
sociais e culturais. 
 
 
REINVENÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO 
 
1º ENTENDIMENTO 
 
 
2º ENTENDIMENTO 
 
3º ENTENDIMENTO 
Processo de aquisição e 
apropriação do sistema de 
escrita, alfabético e 
ortográfico. 
Alfabetização se 
desenvolva num 
contexto de letramento. 
 
Alfabetização e 
letramento têm 
diferentes facetas. 
 
Fonte: Elaborada pelo autor (2018). 
 
 
 
9 
 
1.3 Analfabetismo no Brasil 
 
A partir da questão evidenciada pela ONU (Organização das Nações Unidas) 
para a Educação, que em março de 2017 trouxe a evidência que o nosso país 
não cumpriu com a redução do analfabetismo. Ainda encontra dificuldade em 
realizar o que lhe é solicitado, apesar do tempo viável para isso, afinal desde 
1988 há uma intencionalidade no processo crítico da alfabetização. Reconhece-
se com essa colocação que, desde o período colonial até nos dias atuais, a 
“tragédia” no ensino se faz presente. O Brasil precisa contar com políticas 
públicas eficazes que ajudem no aprimoramento da alfabetização. 
 
1.4 Letramento no Brasil 
 
Soares (1999, p. 18) define letramento como: “O resultado da ação de 
ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condiçãoque adquire um 
grupo social ou um indivíduo em consequência de ter-se apropriado da escrita”. 
Scribner e Cole (1981 aput KLEIMAN. 1995, p.19): “Podemos definir hoje o 
letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto 
sistema simbólico, enquanto tecnologia, em contextos específicos, para 
objetivos específicos”. 
Vocabula rio 
Originalmente a palavra letramento é uma tradução para o 
português da palavra “literacy”, que vem do latim “littera” 
(letra) e com o sufixo “cy” denota estado de quem aprende a 
ler e a escrever. Leia mais em: https://www.webartigos.com 
/artigos/o-que-e letramento/45212#ixzz5Jucpy3kb 
 
 
1.4.1 Exemplo de Letramento 
 
 Ao escrever a palavra BOLA, ocorreu uma faceta linguística 
(alfabetização). Ao usar a língua escrita BOLA, no contexto social ocorreu o 
letramento. 
 
https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-letramento/45212
https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-letramento/45212
 
10 
 
1.4.2 Poema sobre Letramento 
 
“Letramento não é um gancho 
em que se pendura cada som enunciado, 
Não é treinamento repetitivo 
De uma habilidade, nem um martelo quebrando bloco de gramática. 
Letramento é diversão, 
É leitura à luz de vela, 
Ou lá fora, à luz do sol [...] 
É uma receita de biscoito, 
Uma lista de compras, recados colados na geladeira. [...]” 
(CHONG, apud SOARES, 1998) 
 
1.5 Mobral 
 
Criado pelo decreto Lei nº 5.379, de 15 de dezembro de 1967 o Mobral, 
estabelecia que jovens e adultos tivessem uma alfabetização funcional e com 
isso obtivessem uma melhor condição de vida. O período em que ocorreu a 
existência do Mobral foi durante o governo militar cuja intenção era erradicar o 
analfabetismo. O ensino era ler e escrever, mas sem senso crítico e reflexão. 
Saiba Mais 
 
O Mobral (Movimento Brasileiro de 
Alfabetização, implantado durante o regime 
militar) nasceu para negar meu método, para 
silenciar meu discurso. (Paulo Freire). 
 
 
 
1.6 PNE Plano Nacional de Educação 
 
 O PNE tem por objetivo determinar diretrizes, metas e estratégias para a 
política educacional dos próximos 10 anos. Ele é composto de 20 metas e seu 
período será do ano 2017 até 2024, com a abordagem de um cuidado escolar 
 
11 
 
como um todo. O PNE contempla indicações iniciais que devem ser cumpridas 
para que o indivíduo tenha uma formação digna, elevando uma escolaridade 
média, assim como elevando o índice de matrícula na educação superior, 
inclusive ao corpo docente. 
 
1.6.1 Meta 5 
 
 Alfabetizar todas as crianças no máximo, até o final do 3º ano do ensino 
fundamental. (Brasil, p.10. 2014) 
 
1.7 Instrumentos de avaliação nacional 
 
Instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a 
alfabetização das crianças. (Brasil, p.27. 2014) 
 
Resumo da Aula 
 
 Foi possível obter uma proximidade do mapeamento sobre a 
alfabetização no Brasil e o entendimento de que o analfabetismo é evidente em 
nosso país. A definição de linguística se apresentou como uma área científica do 
estudo da linguagem, com a intenção de comunicar algo. 
 Os apoios dos conteúdos contaram em grande parte com a autora Magda 
Soares, cuja indicação do material apontou para uma leitura lúdica e significativa 
para a criança. Por fim, foi possível compreender a linguística como muito mais 
do que um processo de aquisição da língua escrita. 
Atividade de Aprendizagem 
Você considera importante instituir instrumentos de avaliação 
nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização 
das crianças? 
 
 
 
 
12 
 
 
Aula 2 – Forma de manifestação da linguagem 
 
Apresentação da aula 
 
A abordagem pede que seja recordado o conceito de linguagem, visto na 
aula anterior, ou seja, linguagem é qualquer meio sistemático se comunicar 
ideias, sentimento, por meio de signos convencionais, sonoros, gráficos e 
gestuais. 
 
2.1 Como a fala funciona? 
 
 A aquisição da linguagem inicia quando a criança está no seu primeiro 
ano de idade. Aos três anos de idade ela conversa com as pessoas e consegue 
entendê-la, se comunica e expressa o que deseja, ou entende o que o outro quer 
que ela faça. Refere-se à criança que não tem nenhuma dificuldade biológica 
séria. 
 Vale lembrar que a escola é um espaço coletivo, onde existem diversas 
possibilidades de convivência com os pares e com os diferentes. 
 
2.1.1 Fonética 
 
 Para maior entendimento do termo fonética é importante compreender 
que seu estudo está nos sons da fala. Os sons são produzidos pelo aparelho 
fonador e são chamados de fones. Na fonética não há um valor gramatical, por 
exemplo o barulho da língua batendo no céu na boca. 
 
2.1.2 Fonologia 
 
 A fonologia tem um valor gramatical (fonema) e refere-se aos sons da 
língua. 
A articulação denominada “meia-boca” é quando um indivíduo não abre a 
boca totalmente para articular as palavras. A articulação denominada travada é 
quando um indivíduo não abre a boca totalmente e seus dentes são 
 
13 
 
pressionados. A articulação denominada sobre articulação é quando o indivíduo 
articula com a boca bem aberta. 
Curiosidade 
A voz é produzida pelas cordas vocais e utiliza-se de três 
cavidades, como: garganta, boca e nariz, apresentando 
intensidade e articulação 
 
 
2.2 Qualidade 
 
 A qualidade no ensino não está garantida pela quantidade de mais vagas 
nas escolas ou mesmo pelos recursos tecnológicos. Os números apontam que 
mais de 10 milhões de brasileiros que não sabem ler e nem escrever). (IBGE, 
2017). A qualidade seria reconhecida no acesso a permanência na escola, no 
acompanhamento de aprendizagens e na ação de profissionais que fomentem o 
senso crítico e o pensamento das crianças. 
A qualidade deve contar como uma corrente eficaz de políticas públicas 
em uma sociedade mais justa e igualitária onde o indivíduo abandone a 
alienação. 
 
O aluno que não entende o que lê e o que escreve, não utiliza 
com função social estes processos. Torna-se urgente investir na 
educação e rever ações para a formação de profissionais. A 
qualificação deve andar na posição inversa do fracasso escolar. 
 
 
 
2.3 Como a escrita funciona? 
 
 A representação gráfica dos fonemas é feita por caracteres fonéticos e 
representada desta forma, por exemplo, pela letra/a/. As letras são usadas 
quando queremos representar um tipo de som. É importante compreender que 
os sons variam de acordo com cada palavra. Exemplo: 
 Letra “s” casa, saco 
 Letra “x” pode representar dois sons lixo, fixo. 
 Irregularidade som /z/ - palavra asa, som /s/ - palavra massa. 
 
14 
 
 A escrita não é uma reprodução automática do som. Os fragmentos de 
informação que apresentam uma complexidade ascendente vão passando pelo 
aluno como um processo de aprendizagem, em que as dificuldades ocorrem e 
ele, em busca da função social, age sobre a aprendizagem. 
 
2.3.1 Em busca da função social 
 
Para atingir a função social da escrita, a escola precisa respeitar o aluno 
quanto as suas necessidades e enquanto sujeito pensante. Cabe ainda 
ultrapassar a hierarquia baseada no poder, cujas ações são em torno de “manda 
quem pode, obedece quem tem juízo”. Conforme Luiz Carlos Cagliari, (1989 
p.23) “a escola diz que quer ensinar, mas no final das contas percebe-se que ela 
ensina de maneira muito estranha, e esconde mais do que mostra”. 
 
2.4 Conflitos no ensino 
 
 É preciso ensinar a criança a escrever, e tem sido visto que nem sempre 
isso ocorre. Diante dessa situação há conflitos no ensino, afinal não se promove 
a aprendizagem e tão pouco a autonomia que se é esperada. Há uma legislação 
que solicita e indica que o aluno aprenda, mas que recua com a sua postura 
centralizadora. O PNE deixa explícito, em suas 20 metas, avanços para a área 
educacional, então, por que não alcançamos o sucesso tão almejado? 
Provavelmente tenha relação com a normatização e não com a aplicabilidade. 
Um aluno pensante,questionador e investigador nem sempre é bem aceito no 
contexto escolar, afinal nem sempre ele se molda aos padrões já estabelecidos. 
 É importante compreender que o conflito é natural, pois faz parte das 
relações, tira um indivíduo da zona de conforto, o conduz para novas estratégias, 
superação de dificuldades e favorece novas aprendizagens. 
 
 
 
 
 
15 
 
Importante 
Sair da zona de conforto é buscar desafiar-se e lidar com 
questões conflitantes. O educador quando compreende o 
resultado proveniente dessa ação tende a melhorar as ações 
que ocorrem no ensino. Parte-se do princípio que ensinar o 
aluno é alfabetizá-lo e letrá-lo e que os erros processuais são 
importantes. 
 
 
2.5 Relações da fala e da escrita na alfabetização 
 
 Em busca da comunicação, a criança se apropria da fala, e quanto mais 
ela convive com sujeitos falantes mais ela aprimora a sua fala, lembrando, que 
o dialeto interfere neste momento. Para ser considerado um falante nativo a 
criança passa a ter um vocabulário maior e fazer uso das regras convencionais. 
Saiba Mais 
É preciso auxiliar cada criança a reconhecer que errou, 
porém se esta intervenção não for bem desenvolvida poderá 
ocasionar medo ou tranquilidade de que o adulto resolverá 
tudo por ela! 
 
 
2.6 Programação neurolinguística 
 
A programação é uma grande ferramenta de comunicação, surgiu na 
década de 70, nos Estados Unidos. Os dois responsáveis foram John Grinder e 
o Richard Bandler. Eles pensaram sobre a existência da lógica racional: se um 
mesmo programa é colocado em dois computadores diferentes, assim geram o 
mesmo resultado, será que ao pegarmos um programa que exista na mente 
humana e colocarmos em outra mente, dará o mesmo resultado? Segundo eles, 
sim. Apesar das complexidades humanas, por meio da linguagem é possível 
criar certas programações ou reprogramações mentais. 
 
16 
 
 Padrões de comunicação se dão então pela programação neurolinguística 
e levam ao empoderamento da comunicação. É possível também eliminar 
comportamentos indesejáveis, que geram desconforto no sujeito. 
 
2.7 Mito ou verdade 
 
 A criança, no seu início de alfabetização, pode escrever como se fala? 
Sim, pode! Essa ação é natural e benéfica. Ela grafa o fonema no início e depois 
caminha para a ação alfabética. 
 A criança no seu início de alfabetização ao pensar de forma trocada, pode 
escrever de forma trocada? (Entenda-se forma trocada inversões de fonemas). 
 Sim, pode! Exemplo muito conhecido, a fala do Cebolinha. 
 
Resumo da aula 
 
Os problemas das dificuldades existentes na alfabetização permeiam o 
caminho do ensino. Na estrada entre a aprendizagem e a aquisição de 
conhecimento muitos entraves são encontrados, levando a sociedade para o 
analfabetismo funcional. Ultrapassar esses entraves não é tarefa fácil para a 
sociedade, mas a escola pode oportunizar a superação dessas dificuldades. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Argumente por que a avaliação é um instrumento favorável se 
ela for aplicada com a intenção de levar o aluno a determinadas 
ações como: perguntar, questionar e refletir. 
 
 
Aula 3 – Aspectos linguísticos da alfabetização 
 
Apresentação da aula 
 
A representação alfabética envolve o motor e o sonoro, sua aprendizagem 
se dá com a prática e o exercício constante. Vale ressaltar quão necessário é o 
 
17 
 
professor compreender o que repassa aos seus alunos. Ensinar a criança a 
escrever, sem ensinar o que é escrever é um prejuízo para o aluno. 
 
3.1 Aspectos linguísticos da alfabetização – A fala 
 
Existe uma complexidade na aquisição da linguagem. Os sons 
pertencentes a uma língua podem receber a identificação de uma palavra real, 
caso contrário são apenas sons. A língua não se faz com palavras soltas 
(isoladas), ela se faz com sons e ideias unidas em palavras, frases, textos. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia o livro Alfabetização e Linguística de Luiz 
Carlos Cagliari. A compreensão da natureza da 
escrita e de suas funções e usos é 
indispensável a quem se dedica à 
alfabetização. Sem perder de vista o papel que 
a escola desempenha na sociedade, o autor 
realiza aqui um estudo de questões linguísticas 
na alfabetização. A obra mostra a importância 
dos conhecimentos linguísticos na 
interpretação e na busca de soluções e 
problemas técnicos relativos à fala, à escrita e 
à leitura infantil. Ela está dividida em quatro 
capítulos: A linguística e o ensino de português; 
A fala; A escrita e; A leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3.1.1 Aspectos linguísticos da alfabetização – A escrita 
 
https://st3.depositphotos.com/11433272/14405/i/1600/depositphotos_144051881-stock-photo-
schoolchildren-studying-together.jpg 
 
Para se adaptar ao dialeto padrão é necessário alguns anos, sendo assim, 
é importante que o professor use o dialeto padrão ao falar com a criança e ao 
escrever para ela. 
O que distingue uma escrita de um desenho é que, no caso da escrita, 
encontramos palavras da linguagem oral associadas às formas gráficas. 
No caso dos desenhos, encontramos apenas referências a coisas do 
mundo a respeito das quais podemos falar, como fazer sobre qualquer outra 
coisa que não seja uma forma gráfica. 
 
 
 
https://st.depositphotos.com/1098327/1333/i/950/depositphotos_13332104-stock-photo-no-
entry-hand-sign.jpg 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.2 Tipos de leitura 
 
 Os três níveis que cooperam para que o um texto seja compreendido 
agem juntos, estamos falando do nível sensorial, nível emocional e do nível 
racional: 
 
 Nível sensorial: a leitura sensorial se dá já no seu início na visualização 
da cor da capa, nas imagens, na fonte utilizada pelo autor e/ou ilustrador. 
 Nível emocional: ocorre com a leitura do título em que as palavras 
acionam a emoção do leitor. 
 Nível racional: as informações e as narrativas utilizadas pelo autor de 
acordo com o gênero que este esteja utilizando. 
 Muitas pessoas conseguem ter um breve entendimento do assunto do 
livro, antes mesmo de lê-los. 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia a obra Alfabetizar e Letrar – um diálogo 
entre a teoria e a prática, de Marlene 
Carvalho, e amplie seu conhecimento, pois 
ela aborda algumas questões de grande 
relevância em se tratando que se é possível 
alfabetizar crianças e adultos, com a mesma 
ênfase convidá-los a participar da aventura do 
conhecimento implícita no ato de ler. 
 
 
3.2.1 Ouvida 
 
 Quando o escrito é traduzido pela fala, ele foi decifrado/decodificado. 
Existe uma diferença entre ouvir uma fala ou ouvir uma leitura. A fala é 
espontânea, e a leitura baseia-se em um texto escrito. 
 
 
 
 
 
20 
 
3.2.2 Vista 
 
 A leitura vista permite ao leitor determinar o tempo que ela irá ocorrer, 
podendo retornar a ela se assim desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Livro de Cecília Meireles “Ou Isto ou Aquilo”. 
 
3.2.3 Falada 
 
 A linguagem falada é aquela que comunica uma informação, 
intencionalidade, um pensamento, e vale ressaltar que a língua não se faz com 
palavras soltas. A linguagem falada necessita ser acompanhada de uma 
expressividade e entonação para passar a mensagem de forma mais efetiva. 
 
3.3 Professor e suas contribuições 
 
 Há esperança que os professores mudem suas ações exercidas nas 
escolas para atender seus alunos e contribuir com os processos de escrita e 
leitura. 
 Os professores precisam contribuir com atividades que conduzam as 
crianças para a decifração de letras em palavras de leitura, dando-lhes 
oportunidades de preparo. 
 
21 
 
 O professor deve entender que em uma sala de aula há diversidade de 
saberes e, para ele realizar as atividades de leitura e escrita, faz-se necessário 
contemplar os diferentes saberes da turma. Independentemente do diferencial 
de cada aluno, eles precisam adquirir aprendizagem e avançar as etapas, por 
exemplo na fase pré-silábica para asilábica. 
 Trabalhar com projetos que envolvam a participação de todos é o objetivo 
da língua na sua função comunicativa. O professor deve propiciar a intenções 
diferentes e desta forma considerar os saberes de cada um, em que o outro 
potencializa o conhecimento e informação. Os projetos precisam de 
desenvolvimento com tempo mais livre para a exploração acontecer dentro do 
tempo de cada criança. Dessa forma existe a possibilidade de trabalhar em 
hipóteses e seguir com as intervenções necessárias até que a construção da 
fala, leitura e escrita se dê dentro do avanço de cada aluno. 
 
3.4 Propostas de Atividades 
 
 O professor pode mobilizar sua turma para a realização de projetos, por 
meio da construção de um livro, o chamado livro ilustrado. As crianças podem 
colaborar com suas aprendizagens em formato de desenho e aquelas que já 
dominam o código escrito podem também inserir pequenos textos para colaborar 
com o material. 
 Outro procedimento de proposta de atividade é definir as perguntas que 
os alunos devem responder, quando se propõe um projeto. O texto deve conduzir 
a curiosidade e as informações devem despertar no leitor o diálogo produtivo e 
criativo, vale destacar que nem sempre todas as informações que uma turma 
precisa aparecem explicitamente no texto, neste caso entra o professor como 
mediador da atividade. 
 
22 
 
 
Fonte: https://pt.pngtree.com/freepng/the-man-reading-the-newspaper_3399600.html 
 
 Uma orientação importante ao professor é que antes dele se prender a 
um assunto tratado no material utilizado, ele deve voltar-se a ensinar como ler 
os diferentes tipos de textos. Dentro deste aprendizado segue auxiliar a 
encontrar o que se deseja estudar. De acordo com o livro Língua Portuguesa – 
Soluções para desafios do professor, para desatar um “nó”, os professores 
precisam saber que a leitura é um conteúdo a ser ensinado. 
 
Saiba Mais 
Para saber se o aluno aprendeu, estabeleça um caminho de 
leitura do aluno, tenha sempre à mão os registros deste 
período de desenvolvimento da criança. Observe avanços na 
leitura e suas abordagens em decorrência das novas etapas 
biológicas e cognitivas. 
 
 
Resumo da Aula 
 
 Almejar um resultado de excelência no ensino requer foco na trajetória. 
Aquele que ensina traz a luz ao conhecimento. O docente deve manter o dialeto 
padrão que se trata de uma variedade regional da língua. 
Contar com diversos gêneros e materiais didáticos são contribuições 
essenciais para que o aluno aprenda. É necessário oportunizar listas, receitas, 
https://pt.pngtree.com/freepng/the-man-reading-the-newspaper_3399600.html
 
23 
 
cartazes, reportagens e demais recursos para que a criança entenda o mundo 
que se comunica pela escrita, leitura e fala. 
A aula abordou reflexão em relação à leitura no âmbito escolar, e foi 
possível entender que a aprendizagem irá acontecer com a leitura, além do 
período na escola. A leitura permite que o ensino se desenvolva e se mantenha. 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra, em no máximo 10 linhas, sobre qual a sua opinião a 
respeito da melhor forma de alfabetizar a criança. 
 
 
 
Aula 4 – Competência Metalinguística 
 
Apresentação da aula 
 
O apoio na Educação Infantil para que o processo da alfabetização 
aconteça é inegável. Profissionais que trabalham com crianças da educação 
infantil são colaboradores marcantes quando oferecem um ensino lúdico ao 
aluno. Esses profissionais respeitam o período etário do aluno, suas 
individualidades e suas etapas. Oferecer interpretação do contexto do dia a dia 
do estudante: que se soma positivamente para os anos seguintes. 
 
4.1 Habilidade Metalinguísticas 
 
Pode-se entender a competência metalingüística uma capacidade do 
falante, por meio da língua, refletir, compreendo seus valores e funções, que são 
conscientes e intencionais, considerado que sua aprendizagem requer uma 
instrução explicíta. 
Durante muito tempo a leitura foi considerada uma atividade mecânica de 
decodificação. As crianças têm dificuldade na aprendizagem da leitura, e quando 
não compreendem bem as funções e a finalidade da leitura, ou o código escrito, 
sofrem prejuízos. 
 
24 
 
 Entende-se por habilidades metalinguísticas as operações mentais sobre 
o que é produzido no processo de produção das sentenças. A maioria das 
crianças distingue facilmente palavras que são diferenciadas por um único 
fonema: 
 
GATO 
PATO 
FATO 
 
 O que ocorre neste exemplo é uma demonstração por parte da criança 
em compreender mudanças fonéticas mesmo ainda não tendo sido apresentado 
um novo fonema. É importante destacar quão ativo é o aluno dentro de uma sala 
de aula, e o professor perspicaz à essas situações evidenciará as capacidades 
de cada aluno. 
 
 
 
4.2 Estudo de Caso 
 
Receita de alfabetização (Marlene Carvalho) 
Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado, enrole-
a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Repita o processo com 
as demais crianças da mesma turma. 
 
25 
 
Nas oito primeiras semanas, alimente-as com exercícios de prontidão. Na nona 
semana, ponha uma cartilha nas mãos das crianças. Tome cuidado para que 
elas não se contaminem no contato com os livros, revistas, jornais e outros 
perigosos materiais impressos [...] 
[...] 
Pegue uma criança de seis anos – ou mais –, no estado em que estiver – suja 
ou limpa – e coloque-a em uma sala de aula junto com outras crianças do mesmo 
formato e onde existem muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem 
jornais, revistas diversas, propaganda eleitoral, rótulos de enlatados e de caixas, 
sacolas de supermercados e de lojas, panfletos, encartes, manuais de 
eletroeletrônicos. Enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e da 
sua casa. Convide as crianças para brincar de ler, adivinhando o que está 
escrito: você vai descobrir que elas já sabem muitas coisas [...].” (CARVALHO, 
2017, p. 132 e 133). 
 
4.2.1 Estudo de Caso 2 
 
Uma carta para o Brasil (Extraído do livro Alfabetizar e Letrar), de Marlene 
Carvalho: 
 As cartas revelaram informações interessantes, vejamos: 
 as crianças não estranharam a proposta; 
 as crianças entenderam a proposta do docente; 
 as crianças não se prenderam as convenções de gêneros e usaram 
expressões coloquiais; 
 no fechamento retornaram ao gênero da carta. 
 
Com base nesses estudos de caso, foi possível evidenciar um aluno presente 
e participativo. Faz-se necessário assim como um planejamento que 
constantemente o professor estabeleça atividades de rotinas ou inovadoras 
levando em consideração o aluno. Quando Marlene Carvalho, renomada autora 
nos oferece esses dois estudos, nós podemos compreender porque a legislação 
vigente fala sobre o ensino de qualidade para crianças cidadãs do presente e do 
futuro. 
 
26 
 
 O trabalho escolar é promissor se tem esse campo de visão sobre os 
todos os envolvidos no processo. Alunos, professores e a sociedade como um 
todo ganham quando o ato de memorizar ou repetir impensadamente dão lugar 
a uma alfabetização letrada. 
Pesquise 
Seja qual for o meio utilizado para escrever cartas, a 
atividade tem o cunho de motivar crianças, jovens e adultos. 
Pesquise mais sobre este assunto, retorne à videoaula e 
reveja a atividade executada pela professora ao fazer uma 
caixa de correio. 
 
 
4.3. Recurso Didático 
 
 A leitura, na sala de leitura, deve possibilitar que os leitores encontrem 
prazer em ouvir leituras de histórias, interpretá-las e comentá-las livremente, 
além de emprestar livros. A sala de leitura é um espaço educativo. 
 
https://st2.depositphotos.com/1518767/11490/i/950/depositphotos_114902562-stock-photo-teacher-with-children-
reading-books.jpg 
 
 
 
 
 
 
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4.4 Transformações na Educação Infantil 
 
 No Brasil, acompanha-se uma alteração considerável de ações, 
primeiramente ela existia para cuidar; com os anos a função social acrescentou 
o educar. 
Diante disso, inúmeros adeptos deixaram claro seus interesses de que a 
Educação Infantil também alfabetizasse. 
Vale reforçar a Base Nacional Comum Curricular, a qual enfatiza 
princípios curriculares e os direitos de aprendizagem e desenvolvimento integral 
das crianças: 
 
 Conviver: trata-se de relacionar-se com seus pares ou não; 
 Brincar: trata-se de oferecer uma condição de viver o mundo que o cerca; 
 Participar: trata-se de oferecer seus conhecimentos para a sociedade; 
 Explorar: trata-se de permitir que o mundo chegue ao seu contato; 
 Aprender: trata-se de constantemente exercitar o cognitivo; 
 Expressar-se: trata-se de permitir ser ouvido, notado e considerado; 
 Conhecer-se: trata-se de alcançar a autonomia em decorrência da 
própria identidade. 
 
Viu-se alguns apontamentos indicativos da BNCC, entretanto as colocações 
escritas em formato explicativo são trocas de ideias aqui apresentadas pensando 
em um contexto de sala de aula, no campo de visão de um educador. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia a obra Educação Infantil e Reggio Emilia – 
composições para compor um diálogo de Joe 
Garcia, Andréa Pagano e Gabriel de Andrade 
Junqueira Filho. 
 
 
 
 
 
28 
 
Saiba Mais 
Leia mais sobre a Base Nacional Comum Curricular em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/upload%20 
s/%202018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf/ 
 
 
Resumo da aula 
 
Considerando as questões sociais e políticas implícitas na 
alfabetização/letramento, compreendemos quão importante a questão 
alfabetizadora conduz a busca da identidade. Transitar por tudo que foi abordado 
reforçou que este assunto é muito abrangente e merece todo o cuidado dos 
educadores. Não é possível sintetizar e desconsiderar depoimentos como o da 
Rebeca, ou o estudo de caso de autores preocupados com o aprendizado eficaz. 
Temos início a um relevante tema, Linguística e alfabetização, porém o assunto 
não se esgota com essa conclusão de aula, portanto siga adiante aluno, e faça 
a diferença positiva na educação. 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra, em no máximo 10 linhas, qual a importância da 
alfabetização para busca da identidade da criança? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Resumo da disciplina 
 
Sabe-se que o respeito para com a criança em seu período de 
desenvolvimento é indispensável, entretanto, mesmo com este conhecimento 
ainda existem profissionais que não respeitam essa orientação. A criança já traz 
consigo no seu ingresso escolar conhecimentos adquiridos, e o professor deve 
aproveitar o que o aluno trás, para seguir com a aprendizagem. A fala é o 
primeiro instrumento de comunicação da criança, ela irá acompanhar todo o 
processo de aprendizagem. Para falar, a criança precisa da propagação das 
ondas sonoras, existe uma complexidade entre os elementos da fala e da escrita, 
ambos fazem parte da linguagem. A escrita utiliza-se de uma musculatura, ou 
seja, movimentos dos braços para grafar as letras. A criança que lê sabe 
escrever, porém a criança copista não significa que seja uma leitora, deve-se ter 
uma atenção redobrada para esse aspecto, evitando-se equívocos possíveis ao 
considerar uma “bela” grafia como sendo uma criança alfabetizada/letrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1989. 
 
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar.: Petrópolis, RJ: Vozes,2015. 
Educação Infantil em Reggio Emília: reflexões para compor um diálogo. 
Curitiba: UTP,2017. 
 
CAPOVILLA, A. G. S; et. al. Consciência sintática no ensino fundamental: 
correlações com consciência fonológica, vocabulário, leitura e escrita. São 
Francisco: USF, 2004. Disponível em: http://www.ip.usp.br/laboratorios/lance 
/artigos/capovilla_capovilla_soares_ 2004.pdf acessado em: 26/06/2018. 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1989. 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Ba-Be-Bi-Bo-Bu. São Paulo: 
Scipione, 1998. MASSINI-CAGLIARI, Gladis. O texto na alfabetização: coerência 
e coesão. Campinas: Mercado de Letras, 2001. 
 
RANA, Débora. AUGUSTO, Silvana. Língua portuguesa: soluções para dez 
desafios do professor: 1º ao 3º ano do ensino fundamental; 1 ed. São Paulo: 
Ática Educadores, 2011. 
 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. In: Texto Didático: o 
que é letramento e alfabetização. Belo Horizonte: Ceale Autêntica, 1998. p.29-
59. 
 
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto,2017 
 
 
 
 
 
 
 
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