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Resumo Materiais dentários- Introdução e materiais de moldagem

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Resumo P1 Materiais dentários 
Maria Fernanda Baldo- T66 
 ---Propriedades dos materiais--- 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS: 
• Reologia= estuda as características de escoamento da matéria. 
• Viscosidade (cp)= resistência ao movimento decorrente de 
forças friccionais internas do líquido= consistência de um 
fluido. 
Aumenta viscosidade, diminui a fluidez 
• Cor= manifestação do espectro visível que se situa entre 
400nm (violeta) e 700nm (vermelho). 
• Condutividade térmica= quantidade de calor que passa pelo 
corpo quando a temperatura aumenta. 
-Existem materiais condutores e isolantes 
-Para uma restauração é mais indicado o uso de um 
material isolante. 
• Coeficiente de expansão térmica= é a mudança de 
comprimento quando a temperatura é aumentada. 
-Fenda entre a restauração e o dente se dá pela diferença do 
coeficiente de expansão entre o material utilizado e o dente. 
• Condutividade elétrica= capacidade de conduzir corrente 
elétrica que um material apresenta. 
-São preferíveis os isolantes 
-Metais em meio aquoso (cavidade bucal), ocorre 
transferência de cargas; amalgama e alumínio-choque pela 
transferência de elétrons. 
 
PROPRIEDADES MECÂNICAS: 
• Tensão= força aplicada sobre unidade de área. 
• Tração= força que tende a alongar um objeto 
• Compressão= força que tende a encurtar um corpo 
• Cisalhamento= força que tende a deslocar uma porção de um 
corpo sobre outro (deslizar) 
• Flexão= há ocorrência de varias forcas complexas. 
• Deformação= -Elástica: desaparece quando a força é 
removida 
-Plástica: não desaparece quando é removida. Deforma 
permanentemente. 
• Resistência= tensão necessária para causa fratura. 
-Resistência a fadiga: aplicadas tensões cíclicas por um 
determinado número de ciclos. 
-Resistência a impacto: energia necessária p/ fraturar um 
material sob uma força de impacto. (pendulo). 
-Resistência a compressão: são aplicadas tensões de 
compressão. 
• Friabilidade= relativa incapacidade de um material suportar 
deformação plástica antes de fraturar. 
• Resiliência= quantidade de energia absorvida por uma 
estrutura quando é tensionada até seu LP. 
• Tenacidade= quantidade de energia de deformação 
necessária p/ fraturar. 
• Ductibilidade= capacidade de um material suportar uma 
grande deformação permanente sob uma carga de tração sem 
ruptura. -Forma fios 
• Maleabilidade= capacidade de um material suportar uma 
grande deformação permanente sob uma carga de compressão 
sem ruptura. -Forma lâminas, chapas. 
• Dureza= capacidade de superfície do material resistir a 
penetração por uma ponta sob carga específica. 
-O que tem maior dureza risca o de menor. 
 
Limite de proporcionalidade (LP)= é a partir dele que o valor 
de tensão deixa de ser proporcional ao de deformação. 
-Até certo ponto a deformação é elástica, a partir desse ela passa 
a ser plástica, e se continuar sendo deformada sofrerá fratura. 
 
Módulo de elasticidade= é o quociente entre a tensão aplicada 
e a deformação elástica resultante, ate que alcance o LP. 
-Indica a relativa rigidez de um material. 
-Deformação p/determinada tensãoà aumenta o modulo de 
elasticidade à material mais rígido. 
-Quanto maior a rigidez menor a deformação. 
 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: 
Biocompatibilidade= harmonioso com a vida, não tem efeitos 
tóxicos ou prejudiciais. É medida com base na citotoxicidade 
localizada, nas reações sistêmicas, e no potencial alergênico e 
carcinogênico. 
 
Exigências para biocompatibilidade dos materiais: 
Não devem prejudicar os tecidos moles, não devem ter 
substâncias toxicas que possam ser dissolvidas pelo sistema 
circulatório, devem ser livres de agentes alergênicos, não devem 
ter potencial carcinogênico. 
 
 --- Gessos odontológicos--- 
Molde: cópia ou impressão em negativo de estruturas e detalhes 
anatômicos, obtida através da moldagem. 
Modelo: replica ou copia em positivo de estruturas dentais e 
detalhes anatômicos subjacentes. 
-Gesso é obtido a partir da gipsita, um mineral. 
Componente principal do gesso: sulfato de cálcio hemidratado 
 
CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES= 
1. Tipo 1: gesso para moldagem (não mais utilizado). 
2. Tipo 2: gesso comum. Indicado p/ modelos de estudo e 
documentação. 
3. Tipo 3: gesso pedra. Indicado p/ modelos finais. 
4. Tipo 4: gesso pedra de alta resistência mecânica. Indicado 
p/ troqueis e modelos de precisão. 
5. Tipo 5: gesso pedra de alta resistência mecânica e 
expansão de presa modificada. Indicado p/ troqueis 
(ligas com contração de solidificação elevada). 
 
CALCINAÇÃO= obtenção do pó. 
-O gesso passa por um procedimento de calcinação o qual retira 
a água presente. 
• Gesso paris ou beta= 100 a 120º Cà aquecimento em 
caldeira exposta ao ar 
• Gesso pedra ou alfa= 120-130ºà aquecimento sob 
pressão e vapor em autoclave. (gesso heterogêneo e 
poroso). 
-Usamos mais os tipos 4 e 5 pois possuem grãos regulares e 
precisam de menor quantidade de água. 
 
 DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS ALFA E BETA: 
-Química= ambos são sulfato de cálcio hemidratado 
-Física= beta: cristais porosos de forma irregular. 
Alfa: cristais densos com formato prismático. 
 
REAÇÃO DE PRESA: reação que ocorre tao logo o gesso seja 
colocado em contato com água. É responsável pela solidificação 
do gesso. 
Hemiidrato + água à gesso hidratado + calor 
Suspensão fluida de gesso e água à partículas de gesso dispersas 
em água à solução de sulfato de cálcio (supersaturada)- 
contração 
 
CRISTALIZAÇÃO DO GESSO: 
1. Formação dos núcleos de cristalização 
2. Crescimento dos cristais 
3. Colisão dos cristais e expansão 
4. Entrelaçamento dos cristais e presa do gesso 
 
• A expansão normal de presa se dá pelo crescimento dos 
cristais. 
• Volume dehidradato> volume hemidrato + água à 
contração inicial, crescimento cristalino com 
entrelaçamentoà tensão centrifugaà expansão. 
 
MANIPULAÇÃO: equipamento necessário e armazenagem, 
relação água/pó, espatulação, preenchimento de molde e 
separação do molde/modelo. 
 
RELAÇÃO ÁGUA/PÓ: Valor obtido pela divisão do peso ou 
volume de agua pelo peso do pó. 
-Tipo 2= 0.45 a 0,55 
-Tipo 3= 0,30 a 0,35 
-Tipo 4= 0,20 a 0,25 
-Tipo 5= 0,18 a 0,25 
 
MÉTODO DE MANIPULAÇÃO: 
-Manual= balança e seringa, cuba, espátula e gral. 
Sempre colocar a água antes do pó 
1 minuto de espatulação 
-Mecânica= recomendado adicionar o pó a água e espatular até o 
fim da mistura. 20 a 30 segundos. 
 
Tempo de trabalho: momento no qual a mistura encontra-se 
fluida, brilhante e com capacidade de preencher o molde. 
Ideal: 1 minuto p/ espatular e 3 para utilizar. 
 
TEMPO DE PRESA= tempo transcorrido desde o inicio da 
espatulação até que o material se solidifique. 
Meios para medir esse tempo= 
-agulha de gilmore: menor, tempo de presa inicial; maior, tempo 
de presa final. 
-perda de brilho: precede o tempo de presa inicial 
Controle do tempo= 
-profissional: relação água/pó, temperatura ambiente, adição de 
aceleradores, tempo de espatulação, temperatura de água. 
 
-Operador/tempo de presa: aumento da quantidade de água 
(diminui o numero de núcleos por volume)- aumenta o tempo de 
presa; manipulação rápida e por tempo prolongado (fratura dos 
núcleos já formados e dispersão)- diminui o tempo; maior 
temperatura do ambiente ou água (reação + rápida)- diminui o 
tempo; adição de retardadores- aumenta o tempo; adição de 
aceleradores- diminui o tempo; impurezas e fragmentos de gesso 
após a presa (formação de núcleos de cristalização)- diminui o 
tempo. 
 
-Operador X resistência mecânica: aumento da quantidade de 
água-diminui a resistência; manipulação rápida por tempo 
prolongado- diminui; adição de retardadores ou aceleradores- 
diminui 
 
-Operador X expansão de presa: aumento de água- aumenta 
expansão; manipulação rápida e por mt tempo- aumenta; adição 
de aceleradores ou retardadores- aumenta; imersão em água 
durante a presa- aumenta. 
 
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS= 
-obedecer as recomendações dos fabricantes, não armazenar a 
temperaturas acima de 55º, armazenar o pó em ambiente seco, 
utilizar o gesso indicado,realizar imersão em solução de 
hipoclorito de sódio 2%, tirar o molde do modelo após 30-40 min 
do vazamento, realizar proporção adequada, adicionar pó a agua 
e aguardar umedecimento, evitar bolhas, utilizar instrumentais 
limpos e não adicionar pó ou água após inicio da mistura. 
 
 --- Alginato--- 
Objetivos da moldagem: duplicar estruturas bucais extra e 
intraorais do paciente, após obtenção do molde contruir dele um 
modelo de gesso e planejar e determinar o tratamento de próteses 
totais ou parciais. 
Materiais de moldagem elásticos: moldam quaisquer áreas 
(elastômeros e alginato) 
Materiais de moldagem anelásticos: moldam áreas não retentivas 
(arcadas idênticas), melhor uso em desdentados- godiva e pasta 
oze. 
 
TIPO DE REAÇÃO DE PRESA: -física= godiva 
-química: pasta óxido de zinco eogenol Zn0, alginato e 
elastômeros. 
 
MOLDAGEM CONVENCIONAL= material de moldagem + 
moldeira 
1. Profissional 
2. Manipulação do material 
3. Distorce o molde 
4. Construção do modelo 
 
MOLDAGEM DIGITAL= uso de scanner intraoral (eliminação de 
erros). 
1. Manipulação do material 
2. Distorção do molde 
3. Construção do modelo 
 
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DOS MATERIAIS DE 
MOLDAGEM: 
-Facilidade de manipulação 
-Tempo de trabalho e presa adequados 
-Ser capaz de sofrer deformação elástica 
-Não deve distorcer, rasgar-se ou quebrar-se quando retirado da 
boca 
-Estabilidade dimensional da moldagem até o vazamento do 
gesso 
-Fidelidade de reprodução dos detalhes 
-Ter boa relação custo-benefício 
-Ser bi compatível 
 
ALGINATO= material de moldagem elástico mais popular e + 
utilizado, tem baixo custo e é confortável p/ paciente, além de 
possuir sabor e odor agradáveis. 
 
COMPOSIÇÃO= 
 
Traços de corantes e de aromatizantes, clorexidina, glicóis 
(glicerina). 
 
Terra diatomácea (60%): agente de carga que controla a 
viscosidade na fase sol e controla a elasticidade na fase gel. 
-Tamanho e dureza das partículas determinam lisura da 
superfície do molde. 
 
• O alginato é misturado com água, assim ocorre geleificação, em 
que o material passa do estado SOL p/ o estado GEL de forma 
IRREVERSÍVEL. 
• Mudam de cor ao tomar presa e mudam de cor quando 
geleificados. Marcadores químicos – fenolftaleína. 
REAÇÃO DE GELEIFICAÇÃO: 
2NaPO4 + 3CaSo4 à Ca3(Po4)2 + Na2So4 
KnAlg+ n/2 CaSo4 à n/2 K2So4 + Can/2 Alg 
 
1ª etapa=Sol à ocorre fora da cavidade bucal 
2ª etapa= Gelà ocorre dentro da cavidade 
Estrutura final: rede de fibrilas de Alginato de cálcio em forma de 
novelo, na qual estariam aprisionados sal alginato de sódio que 
não reagiu c/ o sal de cálcio, gerando excesso de água e partículas 
de carga. 
 
Geleificação= controlada pelo fabricante, pois a concentração do 
retardador é dita 
-tempo de trabalho é definido 
-não é indicado se utilizar cuba e espátula já utilizados p/ 
manipulação de gesso pois o gesso é Sulfato de cálcio, sendo 
reagente do alginato, podendo ocorre contaminação 
-a proporção pó/líquido nunca pode ser alterada 
-pode-se diminuir a velocidade da reação de geleificação 
utilizando-se água gelada 
-a temperatura do ambiente exerce influência também 
 
HIDROFILIA= é a afinidade pela água ou ambientes úmidos 
-o alginato tem grande tolerância por ter muita água na fase sol 
 
Estrutura final-sensível: 
-Perda de água= sinérese, ocorrendo diminuição do volume final. 
-Ganho de água= embebição, ocorre ganho de volume final. Essa 
estrutura final nos permite construir o modelo de forma mais 
rápida possível (retirar da boca-desinfetar-construir modelo). 
 
MANIPULAÇÃO= 
1. Agitar o pó- homogeneizar o pó: misturar partículas de 
alto e baixo peso molecular. No alginato que não for dust 
free devemos esperar a sílica assentar, pois há risco de 
silicose (doença pulmonar obstrutiva crônica, forma 
nódulos de tecido fibroso no pulmão0 
2. Dosagem por volume: relação 1/1 – usar dosadores 
específicos p/ cada marca 
3. Utilizar cuba individualizada e espátula plástica 
 
• A contaminação diminui o tempo de trabalho e presa, 
diminuindo a fluidez. 
• Com a geleificação o material clinicamente deixa de ser 
pegajoso. 
Passos: 
• Verter o pó sobre a água 
• Espatulação vigorosa – 45 segundos a 1 minuto contra as 
paredes da cuba 
• O material não escorre. Mostra-se firme. 
• Tempo de trabalho: tempo total desde 
• O início da mistura até o momento em que o material é 
colocado na moldeira e esta possa ser posicionada no paciente 
sem que haja distorção. 
• Tempo de geleificação: tempo decorrido do início da mistura do 
material até que o mesmo se torne rígido o bastante para resistir 
à deformação permanente e o molde possa ser sacado da boca 
do paciente. 
• Desinfecção obrigatória: controle de infecção cruzada 
• Separação molde/modelo: aguardar a presa final do gesso 45 a 
60 minutos. Não é recomendável antes ou além. 
---Materiais de moldagem anelásticos--- 
Anelásticos ou rígidos: usados para pacientes desdentados 
-cera e gesso tipo 1 não são usados para moldagem 
-são usados godivas, pastas de oxido de zinco e eugenol 
Limitação clinica= são materiais incapazes de se deformarem 
elasticamente sob tensão (seja plástica ou elástica). 
 
Materiais rígidos termoplásticos reversíveis: godiva 
-vendida em placas (8), ou bastão (15) 
MECANISMO DE PRESA DA GODIVA: materiais 
termoplásticos amolecidos pelo calor são aquecidos a 45ºC e 
resfriados a 37º. É um processo físico e reversível. 
PROPRIEDADES= 
-aquecimento: aumento da plasticidade (45-55º-temperatura de 
fusão) 
-Resfriamento: diminuição da plasticidade (37º) 
TÉCNICAS DE PLASTIFICAÇÃO= 
-Pequenas quantidades: sobre chama da lamparina (bastão) 
-Grandes quantidade: banho maria ou micro-ondas (placa) 
-chama= evitar ebulição e fervura; material fica friável e 
granuloso. 
CLASSIFICAÇÃO= 
-Tipo 1: baixa fusão 85% a 45º e menos de 6% a 37º 
 -Tipo 2: alta fusão (+ viscosa) 70% a 45º 
-Diferença está no escoamento ou fluidez. 
 
Indicacoes da godiva= para moldagem de edentados (tipo 2) e 
selamento periférico (tipo1). 
 
MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL (2 moldagens)= 
-moldagem de estudo (anatômica): modelo de estudo- moldeira 
individual. 
-moldagem secundária (funcional): modelo de trabalho- 
atualização de prótese total. 
 
2 etapas= 1º-selamento periférico 
 2º-moldagem funcional 
 
Principal indicação godiva-tipo 2/ em placa: moldagem inicial de 
pacientes desdentados- obtenção de molde de estudo 
(diagnóstico) em prótese total. 
 
SEQÛENCIA DE MOLDAGEM= 
 1- jogo de moldeiras de estoque lisas p/ desdentados 
2- godiva em placa: temp da água de 45-55º 
3- manuseio do material plastificado: homogeneização do 
material- aumenta a fluidez. 
4-carregamento e a acomodação: aspecto liso e brilhante 
5-centralização e aprofundamento da moldeira 
-tem baixa condutibilidade térmica= segurar a moldeira 
firmemente em posição ate que o material de resfrie, jato de água 
ou ar. 
 
PROPRIEDADES GODIVA= 
-Condutividade térmica: baixa, uniformidade de amolecimento- 
totalmente resfriada antes de ser removida da boca- distorção por 
relaxamento de tensões. 
-Contração térmica: a concentração linear da godiva entre a 
retirada da boca do paciente (37º) e à temperatura ambiente (25º) 
é de o,3 a 0,4%. 
-Estabilidade dimensional: o modelo deve ser obtido o mais 
rápido possível, pelo menos na primeira hora. Aumento da 
temperatura-empenamento ou distorção. 
 
VANTAGENS DA GODIVA= alta viscosidade (afasta 
adequadamente os tecidos), escoa além da borda da moldura 
compensando sua subextensão- copia bem fundo além de fórnice, 
pode ser reutilizado- no mesmo paciente e tem baixo custo. 
 
DESVANTAGENS GODIVA= temperatura-pois pode haver 
queimaduras, deformação dos tecidos de suporte pela 
viscosidade- fibromucosa flácida, a reprodução de detalhes é 
menor, pode haver infecção cruzada- uso de plastificadores e 
reutilização e há limitação clínica. 
 
Limpeza e desinfecção dos moldes: hipoclorito de sódio a 1%, 
glutaraldeído a 2% e aspersão ou imersão por 10 minutos. 
 
-Moldagem(vazamento do gesso)- principal indicação da godiva 
1: selamento periférico (bastão). 
 
 ---Pasta Oze--- 
INDICAÇÕES: moldagem funcional em prótese para rebordos 
edentados (prótese total e prótese parcial removível), registro de 
mordida oclusal, material reembasador temporário para prótese 
total, material restaurador temporário e cimento provisório, 
cimento cirúrgico e material obturador (endodontia). 
Principal indicação: moldagem secundaria, final ou funcional de 
desdentados; mínima compressão 
 
Pasta para moldagem: conhecida como lysanda 
Tubo 1 (pasta base)= óxido de zinco, óleos vegetais ou minerais e 
traço de água. 
-reagente 87% e plastificador/ neutralizador do eugenol a 3%. 
Tubo 2 (pasta aceleradora)= eugenol/óleo de cravo, goma ou 
resina polimerizada, carga (sílica), lanolina, bálsamo resinoso, 
solução aceleradora 
-regentes, cremosidade e homogeneidade, escoamento e dar 
corpo. 
 
REAÇÃO QUÍMICA: ZNO + H2Oà Zn(O4)2 (hidrólise do oxido 
de zinco). 
Zn(OH)2 + ZHEà ZnE2+ 2H2O – reação é acelerada: presença de 
agua, umidade elevada e calor. 
 
TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO= 
1- folha de papel impermeável ou placa de vidro+ espátula de aço 
inoxidável 36 
2- proporção adequada das duas pastas: comprimentos iguais 
3-1 minuto, mistura uniforme, coloração intermediaria- entre as 
duas cores das 2 pastas. 
4- inicio da espatulação + carregamento da moldeira + 
assentamento na boca (45 segundos a 1 minuto). 
 
TEMPO DE PRESA: final – 10 minutos 
>Diminuição do tempo de presa: adição de gota de água à pasta 
contendo eugenol antes da mistura. 
-alta temperatura ambiente e aumento do tempo de espatulação. 
<Aumento do tempo: resfriamento da espátula e placa de 
manipulação: adição de certos óleos- oliva, óleos minerais, 
vaselina (pode reduzir a rigidez) 
 
PROPRIEDADES E VANTAGENS= cuidado com as moldeiras 
acrílicas que podem deformar 
*Reprodução de detalhes: baixa viscosidade- pouca compressão, 
reprodução dos tecidos relaxados. Espalha-se facilmente pelas 
áreas. 
-Estabilidade dimensional: bem satisfatóriaà contração de <0,1% 
 
DESINFECÇÃO= solução recomendada é glutaraldeído a 2% e 
ácido paracético a 1%, os moldes devem ser imersos na solução, 
por 10 minutos, lavados e vazados imediatamente (moldeiras 
acrílicas). 
-Incompatível com componentes a base de cloro. 
 
Cuidados com o paciente: passar vaselina ou creme facial na pele 
antes da moldagem; a remoção da pasta da pele é difícil- óleo de 
laranja; citra-solvente. 
 ---Elastômeros--- 
Material de moldagem ideal: 
Deve ser atóxico, ser fácil de misturar, possuir consistência 
adequada, ter cor que facilite a identificação, tempo de trabalho e 
presa adequados, facilidade de reprodução, estabilidade 
dimensional, facilidade de vazamento, ser passível de 
desinfecção, tixotropia e ser resistente à ruptura. 
Anelásticos: Godiva e pasta Oze 
Elásticos: hidrocolóide reversível e elastômeros (podem ser 
elásticos ou polímeros). 
-borrachas sintéticas 
-formadas pro polímeros, unidos por uma pequena quantidade 
de ligações cruzadas formando uma rede tridimensional (gel). 
-são os polissulfetos, silicones de adição e condensação e poliéter. 
 
Condensação: tem formação de subprodutos 
Adição: não há formação de subprodutos 
 
CLASSIFICAÇÃO= 
-Putty (tipo 0) -Heavy putty (tipo 1) 
-Regular body (tipo 2). -Light body (tipo 3) 
 
*Quanto maior a viscosidade menor a reprodução em detalhes e 
assim menor capacidade de cópias. 
 
SILICONE DE CONDENSAÇÃO: origem do nome é devido ao 
silício e ao tipo de reação de polimerização. 
-são duas pastas ou massa/pasta 
-possuem consistência leve e de massa (denso) 
Pasta base= polidimetil siloxano com grupos terminais OH, 
ortoquilsilicato e partículas inorgânicas: sílica coloidal ou óxidos 
metálicos. 
Pasta catalisadora= éster orgânico metálico, são óleos diluentes 
-pasta catalisadora universal -30/40% pastaà 75% massa 
 
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO: Na hora de formar um 
polímero, sobra um álcool etílico que se torna subproduto da 
reação. 
Marcas: Reflex (iller), eptosil/xantopren (kulzer), perfil (coltene), 
speedex (coltene) e flex-sil (maquira). 
VANTAGENS: resistência ao rasgamento adequada, são 
altamente elásticos e moldagens preliminares. 
DESVANTAGENS: alta contração, não permite dois vazamentos, 
devem ser vazados imediatamente e possuem sistema manual de 
mistura (pode ocorrer erros). 
 
SILICONES DE ADIÇÃO: são os mais utilizados, possuem 
sistema de dois potes (denso) e automistura (leve), possuem várias 
consistências, materiais são menos hidrofóbicos e também são 
chamados de polivinilsiloxano. 
Pasta base= polímero de polivinilsiloxano, outros pré-polímeros 
siloxanos e partículas de carga. 
Catalisador= ativador: sal de platina; pré-polímero siloxano, 
partículas de carga e agentes surfactantes. 
 
* não libera subproduto, temos que esperar 1 hora p/ vazar por 
conta da liberação do gás hidrogênio. 
VANTAGENS: Possui longo tempo de trabalho, baixa contração 
na reação de presa, alta estabilidade dimensional e excelente 
copias de detalhes. 
DESVANTAGENS: tem reação com látex (compostos sulfurosos), 
possui alto custo, permite vazar até 3 vezes e libera hidrogênio, 
além de possuir sistema de automistura. 
Marcas: Scan (iller), variotine (kulzer), elite hd+ (zhermack) , 
silagum (DMG) etc. 
 
POLIÉTERS: 
Pasta base= polímero de poliéster, silica colloidal: cargas, 
plastificantes: glicoéter e ftalato. 
Catalisador= sulfonato de éster aromático (ativador), partículas de 
carga: sílica coloidal e outros, plastificantes: glicoéter e ftalato. 
VANTAGENS: curto tempo de trabalho e presas, baixa contração 
na reação de presa, alta estabilidade dimensional, excelente copia 
de detalhes e vazamento com até 7 dias. 
DESVANTAGENS: reação com soluções desinfetantes, e alto 
custo. 
Possui automisturadores= gera mistura homogênea, evita 
contaminação cruzar e desperdício, além de ser um procedimento 
rápido. 
-Após 7 dias, apresentam perda na reprodução de detalhes. 
 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM: 
-simples impressão= para modelo de estudo ou enceramento 
-dupla impressão= usa massa densa que leva em boca e pode 
manipular pasta leve e fazer obtenção separada (usado para 
modelo de trabalho). 
-dupla mista= modelo de trabalho. 
 
Analógico X Digital: 
-moldeiras, materiais de moldagem, molde físico e molde de 
gesso. 
-scanner, software, modelo virtual e modelo impresso.

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