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Resumo P1 Materiais dentários Maria Fernanda Baldo- T66 ---Propriedades dos materiais--- PROPRIEDADES FÍSICAS: • Reologia= estuda as características de escoamento da matéria. • Viscosidade (cp)= resistência ao movimento decorrente de forças friccionais internas do líquido= consistência de um fluido. Aumenta viscosidade, diminui a fluidez • Cor= manifestação do espectro visível que se situa entre 400nm (violeta) e 700nm (vermelho). • Condutividade térmica= quantidade de calor que passa pelo corpo quando a temperatura aumenta. -Existem materiais condutores e isolantes -Para uma restauração é mais indicado o uso de um material isolante. • Coeficiente de expansão térmica= é a mudança de comprimento quando a temperatura é aumentada. -Fenda entre a restauração e o dente se dá pela diferença do coeficiente de expansão entre o material utilizado e o dente. • Condutividade elétrica= capacidade de conduzir corrente elétrica que um material apresenta. -São preferíveis os isolantes -Metais em meio aquoso (cavidade bucal), ocorre transferência de cargas; amalgama e alumínio-choque pela transferência de elétrons. PROPRIEDADES MECÂNICAS: • Tensão= força aplicada sobre unidade de área. • Tração= força que tende a alongar um objeto • Compressão= força que tende a encurtar um corpo • Cisalhamento= força que tende a deslocar uma porção de um corpo sobre outro (deslizar) • Flexão= há ocorrência de varias forcas complexas. • Deformação= -Elástica: desaparece quando a força é removida -Plástica: não desaparece quando é removida. Deforma permanentemente. • Resistência= tensão necessária para causa fratura. -Resistência a fadiga: aplicadas tensões cíclicas por um determinado número de ciclos. -Resistência a impacto: energia necessária p/ fraturar um material sob uma força de impacto. (pendulo). -Resistência a compressão: são aplicadas tensões de compressão. • Friabilidade= relativa incapacidade de um material suportar deformação plástica antes de fraturar. • Resiliência= quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando é tensionada até seu LP. • Tenacidade= quantidade de energia de deformação necessária p/ fraturar. • Ductibilidade= capacidade de um material suportar uma grande deformação permanente sob uma carga de tração sem ruptura. -Forma fios • Maleabilidade= capacidade de um material suportar uma grande deformação permanente sob uma carga de compressão sem ruptura. -Forma lâminas, chapas. • Dureza= capacidade de superfície do material resistir a penetração por uma ponta sob carga específica. -O que tem maior dureza risca o de menor. Limite de proporcionalidade (LP)= é a partir dele que o valor de tensão deixa de ser proporcional ao de deformação. -Até certo ponto a deformação é elástica, a partir desse ela passa a ser plástica, e se continuar sendo deformada sofrerá fratura. Módulo de elasticidade= é o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante, ate que alcance o LP. -Indica a relativa rigidez de um material. -Deformação p/determinada tensãoà aumenta o modulo de elasticidade à material mais rígido. -Quanto maior a rigidez menor a deformação. PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: Biocompatibilidade= harmonioso com a vida, não tem efeitos tóxicos ou prejudiciais. É medida com base na citotoxicidade localizada, nas reações sistêmicas, e no potencial alergênico e carcinogênico. Exigências para biocompatibilidade dos materiais: Não devem prejudicar os tecidos moles, não devem ter substâncias toxicas que possam ser dissolvidas pelo sistema circulatório, devem ser livres de agentes alergênicos, não devem ter potencial carcinogênico. --- Gessos odontológicos--- Molde: cópia ou impressão em negativo de estruturas e detalhes anatômicos, obtida através da moldagem. Modelo: replica ou copia em positivo de estruturas dentais e detalhes anatômicos subjacentes. -Gesso é obtido a partir da gipsita, um mineral. Componente principal do gesso: sulfato de cálcio hemidratado CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES= 1. Tipo 1: gesso para moldagem (não mais utilizado). 2. Tipo 2: gesso comum. Indicado p/ modelos de estudo e documentação. 3. Tipo 3: gesso pedra. Indicado p/ modelos finais. 4. Tipo 4: gesso pedra de alta resistência mecânica. Indicado p/ troqueis e modelos de precisão. 5. Tipo 5: gesso pedra de alta resistência mecânica e expansão de presa modificada. Indicado p/ troqueis (ligas com contração de solidificação elevada). CALCINAÇÃO= obtenção do pó. -O gesso passa por um procedimento de calcinação o qual retira a água presente. • Gesso paris ou beta= 100 a 120º Cà aquecimento em caldeira exposta ao ar • Gesso pedra ou alfa= 120-130ºà aquecimento sob pressão e vapor em autoclave. (gesso heterogêneo e poroso). -Usamos mais os tipos 4 e 5 pois possuem grãos regulares e precisam de menor quantidade de água. DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS ALFA E BETA: -Química= ambos são sulfato de cálcio hemidratado -Física= beta: cristais porosos de forma irregular. Alfa: cristais densos com formato prismático. REAÇÃO DE PRESA: reação que ocorre tao logo o gesso seja colocado em contato com água. É responsável pela solidificação do gesso. Hemiidrato + água à gesso hidratado + calor Suspensão fluida de gesso e água à partículas de gesso dispersas em água à solução de sulfato de cálcio (supersaturada)- contração CRISTALIZAÇÃO DO GESSO: 1. Formação dos núcleos de cristalização 2. Crescimento dos cristais 3. Colisão dos cristais e expansão 4. Entrelaçamento dos cristais e presa do gesso • A expansão normal de presa se dá pelo crescimento dos cristais. • Volume dehidradato> volume hemidrato + água à contração inicial, crescimento cristalino com entrelaçamentoà tensão centrifugaà expansão. MANIPULAÇÃO: equipamento necessário e armazenagem, relação água/pó, espatulação, preenchimento de molde e separação do molde/modelo. RELAÇÃO ÁGUA/PÓ: Valor obtido pela divisão do peso ou volume de agua pelo peso do pó. -Tipo 2= 0.45 a 0,55 -Tipo 3= 0,30 a 0,35 -Tipo 4= 0,20 a 0,25 -Tipo 5= 0,18 a 0,25 MÉTODO DE MANIPULAÇÃO: -Manual= balança e seringa, cuba, espátula e gral. Sempre colocar a água antes do pó 1 minuto de espatulação -Mecânica= recomendado adicionar o pó a água e espatular até o fim da mistura. 20 a 30 segundos. Tempo de trabalho: momento no qual a mistura encontra-se fluida, brilhante e com capacidade de preencher o molde. Ideal: 1 minuto p/ espatular e 3 para utilizar. TEMPO DE PRESA= tempo transcorrido desde o inicio da espatulação até que o material se solidifique. Meios para medir esse tempo= -agulha de gilmore: menor, tempo de presa inicial; maior, tempo de presa final. -perda de brilho: precede o tempo de presa inicial Controle do tempo= -profissional: relação água/pó, temperatura ambiente, adição de aceleradores, tempo de espatulação, temperatura de água. -Operador/tempo de presa: aumento da quantidade de água (diminui o numero de núcleos por volume)- aumenta o tempo de presa; manipulação rápida e por tempo prolongado (fratura dos núcleos já formados e dispersão)- diminui o tempo; maior temperatura do ambiente ou água (reação + rápida)- diminui o tempo; adição de retardadores- aumenta o tempo; adição de aceleradores- diminui o tempo; impurezas e fragmentos de gesso após a presa (formação de núcleos de cristalização)- diminui o tempo. -Operador X resistência mecânica: aumento da quantidade de água-diminui a resistência; manipulação rápida por tempo prolongado- diminui; adição de retardadores ou aceleradores- diminui -Operador X expansão de presa: aumento de água- aumenta expansão; manipulação rápida e por mt tempo- aumenta; adição de aceleradores ou retardadores- aumenta; imersão em água durante a presa- aumenta. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS= -obedecer as recomendações dos fabricantes, não armazenar a temperaturas acima de 55º, armazenar o pó em ambiente seco, utilizar o gesso indicado,realizar imersão em solução de hipoclorito de sódio 2%, tirar o molde do modelo após 30-40 min do vazamento, realizar proporção adequada, adicionar pó a agua e aguardar umedecimento, evitar bolhas, utilizar instrumentais limpos e não adicionar pó ou água após inicio da mistura. --- Alginato--- Objetivos da moldagem: duplicar estruturas bucais extra e intraorais do paciente, após obtenção do molde contruir dele um modelo de gesso e planejar e determinar o tratamento de próteses totais ou parciais. Materiais de moldagem elásticos: moldam quaisquer áreas (elastômeros e alginato) Materiais de moldagem anelásticos: moldam áreas não retentivas (arcadas idênticas), melhor uso em desdentados- godiva e pasta oze. TIPO DE REAÇÃO DE PRESA: -física= godiva -química: pasta óxido de zinco eogenol Zn0, alginato e elastômeros. MOLDAGEM CONVENCIONAL= material de moldagem + moldeira 1. Profissional 2. Manipulação do material 3. Distorce o molde 4. Construção do modelo MOLDAGEM DIGITAL= uso de scanner intraoral (eliminação de erros). 1. Manipulação do material 2. Distorção do molde 3. Construção do modelo CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM: -Facilidade de manipulação -Tempo de trabalho e presa adequados -Ser capaz de sofrer deformação elástica -Não deve distorcer, rasgar-se ou quebrar-se quando retirado da boca -Estabilidade dimensional da moldagem até o vazamento do gesso -Fidelidade de reprodução dos detalhes -Ter boa relação custo-benefício -Ser bi compatível ALGINATO= material de moldagem elástico mais popular e + utilizado, tem baixo custo e é confortável p/ paciente, além de possuir sabor e odor agradáveis. COMPOSIÇÃO= Traços de corantes e de aromatizantes, clorexidina, glicóis (glicerina). Terra diatomácea (60%): agente de carga que controla a viscosidade na fase sol e controla a elasticidade na fase gel. -Tamanho e dureza das partículas determinam lisura da superfície do molde. • O alginato é misturado com água, assim ocorre geleificação, em que o material passa do estado SOL p/ o estado GEL de forma IRREVERSÍVEL. • Mudam de cor ao tomar presa e mudam de cor quando geleificados. Marcadores químicos – fenolftaleína. REAÇÃO DE GELEIFICAÇÃO: 2NaPO4 + 3CaSo4 à Ca3(Po4)2 + Na2So4 KnAlg+ n/2 CaSo4 à n/2 K2So4 + Can/2 Alg 1ª etapa=Sol à ocorre fora da cavidade bucal 2ª etapa= Gelà ocorre dentro da cavidade Estrutura final: rede de fibrilas de Alginato de cálcio em forma de novelo, na qual estariam aprisionados sal alginato de sódio que não reagiu c/ o sal de cálcio, gerando excesso de água e partículas de carga. Geleificação= controlada pelo fabricante, pois a concentração do retardador é dita -tempo de trabalho é definido -não é indicado se utilizar cuba e espátula já utilizados p/ manipulação de gesso pois o gesso é Sulfato de cálcio, sendo reagente do alginato, podendo ocorre contaminação -a proporção pó/líquido nunca pode ser alterada -pode-se diminuir a velocidade da reação de geleificação utilizando-se água gelada -a temperatura do ambiente exerce influência também HIDROFILIA= é a afinidade pela água ou ambientes úmidos -o alginato tem grande tolerância por ter muita água na fase sol Estrutura final-sensível: -Perda de água= sinérese, ocorrendo diminuição do volume final. -Ganho de água= embebição, ocorre ganho de volume final. Essa estrutura final nos permite construir o modelo de forma mais rápida possível (retirar da boca-desinfetar-construir modelo). MANIPULAÇÃO= 1. Agitar o pó- homogeneizar o pó: misturar partículas de alto e baixo peso molecular. No alginato que não for dust free devemos esperar a sílica assentar, pois há risco de silicose (doença pulmonar obstrutiva crônica, forma nódulos de tecido fibroso no pulmão0 2. Dosagem por volume: relação 1/1 – usar dosadores específicos p/ cada marca 3. Utilizar cuba individualizada e espátula plástica • A contaminação diminui o tempo de trabalho e presa, diminuindo a fluidez. • Com a geleificação o material clinicamente deixa de ser pegajoso. Passos: • Verter o pó sobre a água • Espatulação vigorosa – 45 segundos a 1 minuto contra as paredes da cuba • O material não escorre. Mostra-se firme. • Tempo de trabalho: tempo total desde • O início da mistura até o momento em que o material é colocado na moldeira e esta possa ser posicionada no paciente sem que haja distorção. • Tempo de geleificação: tempo decorrido do início da mistura do material até que o mesmo se torne rígido o bastante para resistir à deformação permanente e o molde possa ser sacado da boca do paciente. • Desinfecção obrigatória: controle de infecção cruzada • Separação molde/modelo: aguardar a presa final do gesso 45 a 60 minutos. Não é recomendável antes ou além. ---Materiais de moldagem anelásticos--- Anelásticos ou rígidos: usados para pacientes desdentados -cera e gesso tipo 1 não são usados para moldagem -são usados godivas, pastas de oxido de zinco e eugenol Limitação clinica= são materiais incapazes de se deformarem elasticamente sob tensão (seja plástica ou elástica). Materiais rígidos termoplásticos reversíveis: godiva -vendida em placas (8), ou bastão (15) MECANISMO DE PRESA DA GODIVA: materiais termoplásticos amolecidos pelo calor são aquecidos a 45ºC e resfriados a 37º. É um processo físico e reversível. PROPRIEDADES= -aquecimento: aumento da plasticidade (45-55º-temperatura de fusão) -Resfriamento: diminuição da plasticidade (37º) TÉCNICAS DE PLASTIFICAÇÃO= -Pequenas quantidades: sobre chama da lamparina (bastão) -Grandes quantidade: banho maria ou micro-ondas (placa) -chama= evitar ebulição e fervura; material fica friável e granuloso. CLASSIFICAÇÃO= -Tipo 1: baixa fusão 85% a 45º e menos de 6% a 37º -Tipo 2: alta fusão (+ viscosa) 70% a 45º -Diferença está no escoamento ou fluidez. Indicacoes da godiva= para moldagem de edentados (tipo 2) e selamento periférico (tipo1). MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL (2 moldagens)= -moldagem de estudo (anatômica): modelo de estudo- moldeira individual. -moldagem secundária (funcional): modelo de trabalho- atualização de prótese total. 2 etapas= 1º-selamento periférico 2º-moldagem funcional Principal indicação godiva-tipo 2/ em placa: moldagem inicial de pacientes desdentados- obtenção de molde de estudo (diagnóstico) em prótese total. SEQÛENCIA DE MOLDAGEM= 1- jogo de moldeiras de estoque lisas p/ desdentados 2- godiva em placa: temp da água de 45-55º 3- manuseio do material plastificado: homogeneização do material- aumenta a fluidez. 4-carregamento e a acomodação: aspecto liso e brilhante 5-centralização e aprofundamento da moldeira -tem baixa condutibilidade térmica= segurar a moldeira firmemente em posição ate que o material de resfrie, jato de água ou ar. PROPRIEDADES GODIVA= -Condutividade térmica: baixa, uniformidade de amolecimento- totalmente resfriada antes de ser removida da boca- distorção por relaxamento de tensões. -Contração térmica: a concentração linear da godiva entre a retirada da boca do paciente (37º) e à temperatura ambiente (25º) é de o,3 a 0,4%. -Estabilidade dimensional: o modelo deve ser obtido o mais rápido possível, pelo menos na primeira hora. Aumento da temperatura-empenamento ou distorção. VANTAGENS DA GODIVA= alta viscosidade (afasta adequadamente os tecidos), escoa além da borda da moldura compensando sua subextensão- copia bem fundo além de fórnice, pode ser reutilizado- no mesmo paciente e tem baixo custo. DESVANTAGENS GODIVA= temperatura-pois pode haver queimaduras, deformação dos tecidos de suporte pela viscosidade- fibromucosa flácida, a reprodução de detalhes é menor, pode haver infecção cruzada- uso de plastificadores e reutilização e há limitação clínica. Limpeza e desinfecção dos moldes: hipoclorito de sódio a 1%, glutaraldeído a 2% e aspersão ou imersão por 10 minutos. -Moldagem(vazamento do gesso)- principal indicação da godiva 1: selamento periférico (bastão). ---Pasta Oze--- INDICAÇÕES: moldagem funcional em prótese para rebordos edentados (prótese total e prótese parcial removível), registro de mordida oclusal, material reembasador temporário para prótese total, material restaurador temporário e cimento provisório, cimento cirúrgico e material obturador (endodontia). Principal indicação: moldagem secundaria, final ou funcional de desdentados; mínima compressão Pasta para moldagem: conhecida como lysanda Tubo 1 (pasta base)= óxido de zinco, óleos vegetais ou minerais e traço de água. -reagente 87% e plastificador/ neutralizador do eugenol a 3%. Tubo 2 (pasta aceleradora)= eugenol/óleo de cravo, goma ou resina polimerizada, carga (sílica), lanolina, bálsamo resinoso, solução aceleradora -regentes, cremosidade e homogeneidade, escoamento e dar corpo. REAÇÃO QUÍMICA: ZNO + H2Oà Zn(O4)2 (hidrólise do oxido de zinco). Zn(OH)2 + ZHEà ZnE2+ 2H2O – reação é acelerada: presença de agua, umidade elevada e calor. TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO= 1- folha de papel impermeável ou placa de vidro+ espátula de aço inoxidável 36 2- proporção adequada das duas pastas: comprimentos iguais 3-1 minuto, mistura uniforme, coloração intermediaria- entre as duas cores das 2 pastas. 4- inicio da espatulação + carregamento da moldeira + assentamento na boca (45 segundos a 1 minuto). TEMPO DE PRESA: final – 10 minutos >Diminuição do tempo de presa: adição de gota de água à pasta contendo eugenol antes da mistura. -alta temperatura ambiente e aumento do tempo de espatulação. <Aumento do tempo: resfriamento da espátula e placa de manipulação: adição de certos óleos- oliva, óleos minerais, vaselina (pode reduzir a rigidez) PROPRIEDADES E VANTAGENS= cuidado com as moldeiras acrílicas que podem deformar *Reprodução de detalhes: baixa viscosidade- pouca compressão, reprodução dos tecidos relaxados. Espalha-se facilmente pelas áreas. -Estabilidade dimensional: bem satisfatóriaà contração de <0,1% DESINFECÇÃO= solução recomendada é glutaraldeído a 2% e ácido paracético a 1%, os moldes devem ser imersos na solução, por 10 minutos, lavados e vazados imediatamente (moldeiras acrílicas). -Incompatível com componentes a base de cloro. Cuidados com o paciente: passar vaselina ou creme facial na pele antes da moldagem; a remoção da pasta da pele é difícil- óleo de laranja; citra-solvente. ---Elastômeros--- Material de moldagem ideal: Deve ser atóxico, ser fácil de misturar, possuir consistência adequada, ter cor que facilite a identificação, tempo de trabalho e presa adequados, facilidade de reprodução, estabilidade dimensional, facilidade de vazamento, ser passível de desinfecção, tixotropia e ser resistente à ruptura. Anelásticos: Godiva e pasta Oze Elásticos: hidrocolóide reversível e elastômeros (podem ser elásticos ou polímeros). -borrachas sintéticas -formadas pro polímeros, unidos por uma pequena quantidade de ligações cruzadas formando uma rede tridimensional (gel). -são os polissulfetos, silicones de adição e condensação e poliéter. Condensação: tem formação de subprodutos Adição: não há formação de subprodutos CLASSIFICAÇÃO= -Putty (tipo 0) -Heavy putty (tipo 1) -Regular body (tipo 2). -Light body (tipo 3) *Quanto maior a viscosidade menor a reprodução em detalhes e assim menor capacidade de cópias. SILICONE DE CONDENSAÇÃO: origem do nome é devido ao silício e ao tipo de reação de polimerização. -são duas pastas ou massa/pasta -possuem consistência leve e de massa (denso) Pasta base= polidimetil siloxano com grupos terminais OH, ortoquilsilicato e partículas inorgânicas: sílica coloidal ou óxidos metálicos. Pasta catalisadora= éster orgânico metálico, são óleos diluentes -pasta catalisadora universal -30/40% pastaà 75% massa REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO: Na hora de formar um polímero, sobra um álcool etílico que se torna subproduto da reação. Marcas: Reflex (iller), eptosil/xantopren (kulzer), perfil (coltene), speedex (coltene) e flex-sil (maquira). VANTAGENS: resistência ao rasgamento adequada, são altamente elásticos e moldagens preliminares. DESVANTAGENS: alta contração, não permite dois vazamentos, devem ser vazados imediatamente e possuem sistema manual de mistura (pode ocorrer erros). SILICONES DE ADIÇÃO: são os mais utilizados, possuem sistema de dois potes (denso) e automistura (leve), possuem várias consistências, materiais são menos hidrofóbicos e também são chamados de polivinilsiloxano. Pasta base= polímero de polivinilsiloxano, outros pré-polímeros siloxanos e partículas de carga. Catalisador= ativador: sal de platina; pré-polímero siloxano, partículas de carga e agentes surfactantes. * não libera subproduto, temos que esperar 1 hora p/ vazar por conta da liberação do gás hidrogênio. VANTAGENS: Possui longo tempo de trabalho, baixa contração na reação de presa, alta estabilidade dimensional e excelente copias de detalhes. DESVANTAGENS: tem reação com látex (compostos sulfurosos), possui alto custo, permite vazar até 3 vezes e libera hidrogênio, além de possuir sistema de automistura. Marcas: Scan (iller), variotine (kulzer), elite hd+ (zhermack) , silagum (DMG) etc. POLIÉTERS: Pasta base= polímero de poliéster, silica colloidal: cargas, plastificantes: glicoéter e ftalato. Catalisador= sulfonato de éster aromático (ativador), partículas de carga: sílica coloidal e outros, plastificantes: glicoéter e ftalato. VANTAGENS: curto tempo de trabalho e presas, baixa contração na reação de presa, alta estabilidade dimensional, excelente copia de detalhes e vazamento com até 7 dias. DESVANTAGENS: reação com soluções desinfetantes, e alto custo. Possui automisturadores= gera mistura homogênea, evita contaminação cruzar e desperdício, além de ser um procedimento rápido. -Após 7 dias, apresentam perda na reprodução de detalhes. TÉCNICAS DE MOLDAGEM: -simples impressão= para modelo de estudo ou enceramento -dupla impressão= usa massa densa que leva em boca e pode manipular pasta leve e fazer obtenção separada (usado para modelo de trabalho). -dupla mista= modelo de trabalho. Analógico X Digital: -moldeiras, materiais de moldagem, molde físico e molde de gesso. -scanner, software, modelo virtual e modelo impresso.
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