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Fisiologia Humana
Por: @luizamdopp.nutri
 Página 1 de Nova Seção 1 
Fisiologia
Busca explicar as características 
e os mecanismos específicos do 
corpo humano que fazem dele um 
ser vivo
Fome busca por alimento•
Medo busca por refúgio•
Sensação de frio procurar calor•
Busca por companheirismo reprodução•
A manutenção da vida baseados em 
sistemas de controle
60% do peso das células e do corpo humano é composto por 
líquidos solução aquosa de íons e outras substâncias
Distribuído em compartimentos e com características diferentes
40 % Líquido Intracelular (LIC)•
20% Líquido Extracelular (LEC)•
14% Intersticial (LIT)•
6% Intravascular (LIV)•
Separado do exterior pela membrana 
plasmática
•
Menor concentração de Sódio (Na+) e maior 
de Potássio (K+)
•
Relação Na+ e K+: participam em várias 
funções e desencadeiam sinais dentro das 
células atividades diárias do corpo humano
•
Líquido Intracelular
Cerca de 1/3 dos líquidos estão fora das células•
Meio de transição entre o ambiente externo de um organismo e 
o líquido intracelular (interior das células)
•
Movimento constante no corpo transportado para todas as 
partes do corpo pelo sangue e espaços intercelulares
•
Líquido Extracelular
LEC: Zona de tamponamento entre 
células e exterior, processos fisiológicos 
buscam manter sua composição 
relativamente estável
•
Mecanismos especiais para o transporte 
de íons, através das membranas 
celulares mantêm as diferenças de 
concentração iônicas entre os líquidos 
extra e intracelulares
•
Relações entre LEC e LIC
Se sua composição da relação 
LEC/LIC varia além do normal ativados 
mecanismos compensatórios para o 
retorno ao estado normal
•
Ex ingestão grande volume de água 
disparados mecanismos para rins 
eliminar excesso (proteger células do 
inchaço)
•
Controle da relação LEC/LIC
 Página 2 de Nova Seção 1 
Fisiologia
Homeostasia
Manutenção de condições ótimas e 
quase constantes no meio interno
•
Nossas células só funcionam em 
faixas estreitas concentrações de íons 
e nutrientes, temperatura, 
osmolaridade, pH etc
•
Todos os órgãos e tecidos do corpo 
humano executam funções que 
contribuem para manter essas 
condições relativamente constantes
•
Pulmões indispensáveis para 
captação de O2 para o 
metabolismo celular e para 
eliminação dos produtos do 
catabolismo celular (CO2)
•
Coração e vasos sanguíneos
sangue circulando pelos tecidos 
trocas celulares de nutrientes e 
O2 por elementos a serem 
eliminados
•
Exemplos de Homeostasia
A maioria dos sistemas de 
controle do organismo são 
por retroalimentação negativa 
(ou feedback negativo)
•
A resposta promove estímulo 
negativo em relação ao 
estímulo inicial
•
Retroalimentação negativa:
↑ CO2 no LEC•
↑ ventilação pulmonar•
↓CO 2 (pulmões eliminam 
maiores quantidades CO2
•
Estímulo inicial ( (↑ CO2 ), 
desencadeia resposta (↑ 
ventilação) que promove 
estímulo negativo (↓ CO2)
•
Ex: Controle da concentração de 
CO2 (pulmões) A resposta reforça ainda mais o 
estímulo ( feedback positivo), ao 
invés de reduzi-lo ou removê-lo
•
Ciclo vicioso de aumento contínuo 
da resposta: deixando o sistema 
temporariamente fora de 
controle
•
Retroalimentação positiva
Aumenta Pressão do bebê 
sobre cérvice aumenta sinais 
sensoriais para liberação de 
ocitocina
•
Ocitocina aumenta contração 
uterina e empurra o bebê
•
Aumenta Estiramento e 
pressão: liberação de ocitocina 
e intensificam as contrações
•
Ciclo continua até cessar o 
estímulo
•
expulsão do bebê•
Controle hormonal das contrações 
uterinas durante o parto
Reflexos que permitem que o corpo possa prever mudança que está prestes a acontecer ativa 
resposta antes da mudança
•
Ação pré programada ou adaptativa relacionada à memória do passado•
Exemplo Reflexo de salivação: Visão, cheiro ou pensamento em alimento-> Secreção da saliva->
Expectativa de alimento
•
Controle antecipatório:
Alteração externa: Substâncias 
químicas tóxicas, Traumas físicos, 
Microrganismos invasores
•
Alteração interna: Câncer, Doenças 
autoimunes, Morte prematura de 
células, Doenças hereditárias
•
Sucesso ou falha da homeostasia:
 Página 3 de Nova Seção 1 
Transporte por membrana
Diferenças entre 
LIC/LEC são muito 
importantes para a 
vida das células
•
Barreira para 
movimento de H2O e 
substâncias 
hidrossolúveis, entre 
os compartimentos 
dos LIC e LEC
•
Bicamada lipídica Proteínas integrantes: atravessam
a membrana plasmática e transportam as substâncias
seletivamente de um lado para outro
movimento de íons e moléculas pelos espaços intramoleculares da 
membrana ou em combinação com proteína transportadora
•
Difusão:
Através de abertura na membrana ou 
através dos espaços intermoleculares
•
Não há interação com as proteínas 
transportadoras
•
Difusão simples:
Tipos de difusão simples
Ocorre pelos interstícios da bicamada lipídica•
Quanto mais lipossolúvel, mais rápido se difundem•
Exemplo: O2, CO2 e etanol (alta lipossolubilidade): 
↑ veloc. difusão
•
- Substâncias lipossolúveis:
Canais aquosos que penetram a membrana: difusão 
de moléculas de H2O e outras moléculas insolúveis 
em lipídeos
•
Passagem pelos canais dos poros das proteínas: 
desde que hidrossolúveis e pequenas: > molécula ↓
penetração pela membrana
•
Exemplo: aquaporinas promovem a passagem 
rápida e seletiva de H2O através da membrana
•
Proteínas de canal:
Características das proteínas de canais
Seletivamente permeáveis: altamente 
seletivas para o transporte de um 
ou mais íons ou moléculas 
específicas
•
Reguladas por sinais elétricos: 
conformação do canal ou das suas 
ligações químicas reagem ao potencial 
elétrico da membrana
•
Por controle químico: comportas das 
proteínas canais que dependem da 
ligação de substâncias químicas com 
a proteína
•
Poros das proteínas são controlados por 
“comportas” que são:
Canais de Na+ e de K+ têm 
superfície interna regulada 
por sinais elétricos: forte 
carga negativa que podem 
puxar os íons K+ ou Na+
• Geração de potenciais de 
ação: responsáveis pelos 
impulsos nervosos
abre o canal por 
controle químico
•
Alteram a conformação 
da proteína 
transportadora: 
permite a passagem 
seletiva de moléculas
•
Canal de acetilcolina:
 Página 4 de Nova Seção 1 
Transporte por membrana
Requer interação mediada por 
proteína transportadora para 
passagem de moléculas ou 
íons: ligando-se a eles e 
transportando-os Velocidade 
da difusão da substância: ↑
concentração ↑ velocidade
•
Exemplo: Transportador 
GLUT-4 da glicose e a maioria 
dos aminoácidos
•
Difusão facilitada
Local de ligação (receptor) para molécula na parte interna 
da proteína transportadora
•
Molécula a ser transportada entra no poro e se liga•
Alteração conformacional na proteína transportadora: poro 
se abre para o lado oposto da membrana
•
Mecanismo da difusão facilitada
Quando a membrana 
transporta as 
moléculas ou íons 
contra um gradiente 
de concentração
•
Difere da difusão 
facilitada pois requer 
energia para o 
transporte
•
Transporte ativo:
energia que empurra moléculas contra 
gradiente de concentração diretamente 
do ATP
•
Exemplo: bomba sódio-potássio (Na -K-
ATPase) usa energia do ATP para 
bombear Na+ para fora e K+ para dentro
•
Função: participa do mecanismo de 
impulso nervoso e controle de água 
dentro da célula
•
Transporte Ativo Primário:
depende do transporte ativo primário: 
movimento que impulsiona moléculas: 
indiretamente do ATP
•
Moléculas cotransportadas podem ir na mesma 
direção através da membrana (simporte) ou 
em direções opostas (antiporte)
•
Cada Na+ que entra na célula: leva uma ou 
mais moléculas ou troca de lugar com 
moléculas que saem da célula
•
Exemplo: cotransporte sódio-glicose 
(transportadores GLUT): entrada da glicose 
para dentro das células contra gradientes de 
concentração
•
Transporte Ativo Secundário:
H2O é a substância que mais 
difunde pela membrana: duas 
direções
•
Nas hemácias: difunde-se, cada 
segundo, 100x o seu volume•
Movimento H2O causado por sua 
diferença de concentração: sentido 
menos concentrado para mais 
concentrado (hipo → hipertônico)
•
Osmose
 Página 5 de Nova Seção 1 
Neurônios
Axônios: conduzem sinais químicos e 
elétricos
•
Função primária do axônio: transmitir 
sinais elétricos de saída do centro 
integrador do neurônio para as células 
alvo (final do axônio)
•
Sinal elétrico: ocasiona secreção de 
molécula química mensageira
•
Estrutura do neurônio
local onde informação é transmitida célula nervosa à 
outra terminal axonal encontra sua célula alvo ( músculo 
ou glândula)
•
Neurônio que transmite sinal para a sinapse célula pré 
sináptica
•
Neurônio que recebe sinal célula pós sináptica•
Fenda sináptica espaço entre duas células nervosas•
Sinapses
Transmitem sinal elétrico diretamente do citoplasma de uma 
célula para outra através de poros presentes nas junções 
comunicantes
•
Ocorrência: regiões específicas, principalmente em neurônios 
SNC, mas também células da glia, músculo cardíaco e liso
•
Sinapses elétricas
Condução muito rápida•
Pode ser de maneira bidirecional•
Sinal gerado causa potencial de ação•
Vantagem
Maioria das sinapses são químicas: célula pré sináptica 
→ sinais químicos → fenda sináptica → célula pós 
sináptica
•
Sinal elétrico da célula pré sináptica é convertido em 
um sinal químico (ex.: neurotransmissores): atravessam 
a fenda sináptica e se liga célula alvo
•
Sinapses químicas
Unidirecionais•
Liberação de neurotransmissores•
Resposta da célula depende da integração 
dos sinais recebidos
•
Promovem excitação ou inibição•
Sinal gerado causa resposta celular•
Um potencial de ação despolariza o terminal axonal que abre canais 
de Ca+ dependentes de voltagem, Ca+ entra na célula iniciando a 
exocitose do conteúdo das vesículas sinápticas
•
O neurotransmissor percorre a fenda sináptica e se liga aos 
receptores da célula pôs sináptica iniciando uma resposta na célula 
pôs sináptica
•
Liberação dos neurotransmissores:
Podem retornar aos terminais axonais para serem reutilizados ou irem para as células da glia•
Enzimas inativam neurotransmissores•
Neurotransmissores podem se difundir da fenda sináptica por difusão•
Final da ação dos neurotransmissores:
 Página 6 de Nova Seção 1 
Potencial de membrana
Corpo eletricamente neutro: 
para todos os cátions, há 
um aníon correspondente
•
No entanto, os íons não 
são distribuídos 
uniformemente entre o LEC 
e o LIC
•
Mudanças nesse 
desequilíbrio (lados e +) 
criam sinais elétricos
•
LEC e LIC não estão em equilíbrio•
Consequência da distribuição desigual de íons diferença de potencial 
em repouso da membrana
•
Potencial de membrana em repouso é devido principalmente ao K+•
Desequilíbrio elétrico
Ocorre pela inversão das cargas elétricas entre LIC e LIC•
Quando célula é excitada (zona de gatilho) inversão 
dessas cargas por um período muito curto 
Despolarização que gera o Potencial de ação
•
Ocorrerá onde seja necessária condução de energia 
elétrica
•
Ex Células nervosas e musculares geram impulsos 
eletroquímicos
•
Potencial de ação ou impulso nervoso
Etapas do potencial de ação
Alterações da permeabilidade ao longo do 
axônio: geram fluxo iônico e mudança de 
voltagem
Estímulo: promove a variação da carga elétrica em repouso 
entrada Na+
•
Despolarização: aumento (até limiar inversão abrupta da 
polaridade (tudo ou nada)
•
Repolarização: LIC positivo, fecham canais Na+ e abrem 
canais K + lento (para saída de K+)
•
Hiperpolarização: saída K+ até voltagem ultrapassar abaixo 
potencial de repouso
•
Bomba Na+/K+: promovem o reequilíbrio íons retira excesso 
Na+ e retorna K+ removido
•
 Página 7 de Nova Seção 1 
Receptores sensoriais
Nossas percepções dos sinais dentro 
do nosso corpo e do mundo que nos
•
rodeia são mediadas por um complexo 
sistema de receptores sensoriais
•
Ex.: Tato, som, luz, dor, frio e calor•
Conversão do estímulo pelo receptor 
em potencial de ação (impulso 
nervoso)
•
Experiências sensoriais levam a 
reposta ou são armazenadas 
(memória): auxiliando nas reações 
corporais futuras
•
Percepção dos sinais
Elevada densidade de mecanorreceptores 
da mão
•
Detectam compressão mecânica ou 
estiramento do receptor ou dos tecidos 
adjacentes ao receptor
•
Tato, pressão, vibração, audição, 
propriocepção e equilíbrio
•
Mecanorreceptores detectam alterações da temperatura, alguns•
receptores detectam o frio, outros detectando 
calor (corporal e ambiental)
•
Termorreceptores:
receptores de dor e detectam danos nos tecidos•
Lesão física, química ou mecânica•
Todas partes do corpo e não se adaptam: função de 
proteção
•
Nociceptores:Receptores que detectam a 
luz que incide na retina dos 
olhos Visão
•
Fotorreceptores:
Detectam paladar, olfato, nível O2 sangue arterial, osmolalidade líquidos 
corpóreos, concentração de CO 2 e outros fatores químicos do corpo
•
Exemplo: quimiorreceptores do paladar•
Quimiorreceptores
 Página 8 de Nova Seção 1 
Receptores sensoriais
Mecanorreceptores de tato discriminativo•
Mecanorreceptores de propriocepção•
Nociceptores•
Termorreceptores•
Exemplo: sensibilidade somática da pele•
Diversidade de receptores
Informação sensorial de grande parte do corpo entra 
na medula espinal e segue por vias ascendentes até o 
encéfalo
•
Algumas são processadas no tronco encefálico ou 
medula espinal (inconsciente): ex. controle da pressão 
sanguínea
•
Cada uma das principais divisões do encéfalo processa 
um ou mais tipos de informação sensorial
•
Integração da informação
Informação olfatória não passa 
pelo tálamo: direto córtex
olfatório no cérebro
Aferência direta do olfato 
vinculado à memória e emoção
Cada tipo de receptor: mais 
sensível a uma modalidade 
particular de estímulo
•
Alguns neurônios, por exemplo, 
respondem mais fortemente ao 
toque e outros respondem a 
mudanças na temperatura
•
Encéfalo associa um sinal 
proveniente de um grupo específico 
de receptores com uma modalidade 
específica
•
Código de linha exclusiva: pressão 
nos olhos faz com que se “veja” 
flash luz
•
Modalidade sensorial
 Página 9 de Nova Seção 1 
Funcionamento dos 
receptores sensoriais
Os diferentes receptores podem ser 
excitados de várias maneiras para 
causar um potencial receptor
•
Meios de excitar receptores 
correspondem aos diferentes 
receptores sensoriais: causa da 
alteração no potencial de membrana
•
Alteração da permeabilidade da 
membrana permite que íons se 
difundam mais ou menos 
prontamente através da membrana
•
Mecanismos dos Potenciais Receptores Por deformação mecânica do receptor 
que distende a membrana do receptor e 
abre os canais iônicos
Exemplo: ação de medicamentos que 
bloqueiam canais (antiepiléticos, 
analgésicos
•
Aplicação de substâncias químicas que abrem 
os canais iônicos.
Alteração da temperatura: 
altera permeabilidade da 
membrana
↓ Temp: Estado gel: baixa fluidez
↑ Temp.:Estado fluido: aumenta fluidezApós um tempo se adaptam total ou 
parcial aos estímulos que são 
sensíveis
•
Estímulo é aplicado: receptores 
respondem inicialmente com frequência 
de impulsos muito alta
•
Passar do tempo há uma queda 
progressiva da frequência de resposta 
até que muitos deles deixam de 
responder
•
Adaptação dos receptores
Receptores de adaptação rápida
Corpúsculo de Pacini (mecanorreceptores 
de pressão)
•
Receptores de adaptação lenta Fuso 
muscular (propriocepção de tensão e 
distensão)
•
Receptores que não se adaptam
receptores para dor e quimiorreceptores 
(não ilustrados no gráfico)
•
Fibras nervosas transmissoras de sinais
Condução rápida: posições momentânea dos 
membros em cada fração de segundo durante 
uma corrida
Condução lenta: Dor contínua
Quase todas as regiões do encéfalo se conectam, direta ou 
indiretamente, com todas as outras regiões
•
Sinal contínuo de todas regiões: desencadearia ciclo contínuo de 
reexcitação
•
Se esse ciclo ocorresse: SNC ficaria saturado de sinais sem 
controle e quenão transmitiriam informação alguma
•
Mecanismos de controle: circuitos inibitórios e fadiga de sinapses•
Estabilidade dos circuitos neuronais
Ciclo contínuo de reexcitação desencadeado em várias áreas 
cerebrais durante uma convulsão epiléptica
•
Instabilidade dos circuitos neuronais:
 Página 10 de Nova Seção 1 
Funcionamento dos 
receptores sensoriais
Circuitos inibitórios de feedback: modulam 
os sinais dos neurônios excitatórios (na 
mesma via de entrada) e inibem quando 
ficam hiperexcitados
•
Alguns grupos neuronais inibitórios também 
podem exercer controle diretamente sobre 
o controle motor (SNC)
•
Fadiga sináptica: transmissão sináptica se 
torna progressivamente mais fraca à 
medida que se prolonga o período de 
excitação
•
Mecanismos de controle neuronais Registros sucessivos dos reflexos 
flexores causados por dor
•
Cada registro mostra que a força de 
contração “diminui” progressivamente: 
fadiga sináptica
•
↓ intervalo entre reflexos flexores 
sucessivos: baixa amplitude da resposta 
reflexa
•
Cada receptor sensorial possui 
um campo de recepção do 
estímulo que corresponde a sua 
área de inervação
•
Tamanho do campo de recepção 
varia conforme a região do corpo: 
mãos e face, são pequenos e 
numerosos em relação a outras 
partes do corpo que são grandes
•
Somestesia
Como consequência: cérebro possui uma 
representação distorcida do nosso corpo
•
Homúnculo de Penfileld : representação 
corporal com a sensibilidade correspondente 
do córtex somatossensorial
•
Regiões maiores: maior densidade de 
receptores e maior capacidade 
discriminativa
•
 Página 11 de Nova Seção 1 
Contração da musculatura esquelética
Os músculos são compostos por numerosas 
fibras musculares
•
Sarcolema: membrana delgada que reveste 
essas fibras
•
Cada fibra muscular contém centenas de 
miofibrilas
•
Miofibrilas: compostas por filamentos de 
miosina (mais grossos) e de actina (mais 
finos)
•
Filamentos do sarcômero são parcialmente 
interdigitados e delimitados por proteínas: 
Interligando os filamentos miosina e actina
•
Fibra do Músculo Esquelético Actina e miosina deslizam uma sobre a outra durante a 
contração
•
Deslizamento resulta da força gerada pela interação das 
pontes cruzadas dos filamentos de miosina com os 
filamentos de actina
•
Filamento de miosina: ponte cruzada é flexível em dois 
lugares (dobradiças)
•
fibras de actina são recobertas pelo 
Complexo de Troponina e Tropomiosina 
que se “enrolam” ao seu redor
•
Filamento de actina:
Recobrem locais ativos do filamento de actina 
e impedem a ligação com a miosina: inibindo a 
contraçãoÍons Ca+ fazem a retirada das proteínas 
do complexo
•
Liberação dos locais ativos para ligação•
com a ponte cruzada de miosina•
Por isso, Ca+ é responsável por permitir o 
início da contração
•
 Página 12 de Nova Seção 1 
Contração da musculatura esquelética
As cabeças de miosina da ponte cruzada se ligam ao ATP•
ATP diminui afinidade da miosina: soltando se da actina•
Atividade da ATPase das cabeças de miosina: 
imediatamente cliva o ATP (quebra em ADP e P i
•
ADP e o íon fosfato ( P i ): continuam ligados à cabeça•
A energia liberada: move e estende a cabeça miosina , 
para se ligar a uma nova actina
•
Mecanismo molecular da contração Quando complexo troponina tropomiosina se liga aos 
íons Ca + locais ativos no filamento de actina são 
descobertos e cabeças de miosina então se ligam 
a eles
•
Ligação com locais ativos promove alteração da 
conformação da cabeça : inclinando e deslocando a 
fibra de actina
•
Gera um movimento de força puxando o filamento 
de actina
•
Ao final do movimento de 
força, a miosina libera ADP 
e P i
•
Com saída do ADP, uma 
nova molécula de ATP pode 
se ligar, desligando miosina 
da actina e reinicia o ciclo
•
O início e a execução da 
contração muscular 
ocorrem em etapas
•
Potenciais de ação 
cursam pelo nervo 
motor até terminações
•
nas fibras musculares•
Cada músculo tem uma 
terminação nervosa
•
Em cada terminação o 
nervo secreta 
neurotransmissor 
acetilcolina ( ACh ) na 
junção neuromuscular
•
Vesículas secretoras 
(sinápticas) secretam 
ACh por exocitose
•
Mecanismo geral da contração 
muscular ACh age em área da junção neuromuscular: abrindo 
os canais Na+ (regulados por ACh ) na junção 
neuromuscular
•
Abertura canais permite difusão de grande 
quantidade de íons Na+ para interior da membrana 
das fibras musculares (placa motora terminal)
•
Despolarização local que produz a abertura de 
canais de Na+ dependentes da voltagem: 
desencadeia potencial de ação muscular
•
Potencial de ação muscular: liberação de Ca pelo 
retículo sarcoplasmático
•
Ca+ pelo liga se à Troponina•
Permitindo ligação da miosina à actina: dando início 
ao processo de contração (8)
•
Ca+ é bombeado de volta ao retículo sarcoplasmático•
Tropomiosina volta a cobrir os locais ativos da actina•
Libera cabeças de miosina: puxando filamentos à 
posição de repouso
•
Portanto, a contração constitui se numa sequência de eventos
1 aumento da concentração de Ca ++(liberados pelo potencial de ação)
2 ligação do Ca+ à troponina
3 complexo troponina tropomiosina expõe local ativo do filamento de 
actina
4 ligação da cabeça da miosina à actina
5 quebra do ATP por ação da ATPase da própria miosina
6 deslocamento do filamento da miosina em relação ao de actina
7 substituição do ADP por ATP na miosina
8 miosina se desliga da actina
9 nova ligação da mesma miosina na posição seguinte do filamento 
actina
Enquanto Ca+ for mantido alto etapas 4 a 9 se repetem, a cada ciclo, a 
miosina ligando se ao sítio seguinte da actina
 Página 13 de Nova Seção 1 
Fisiologia do sistema muscular
Os movimentos que realizamos em nosso dia a 
dia dependem da ação combinada de vários 
músculos
•
Poderemos perceber que grande parte das 
nossas ações ocorre devido às suas atividades
•
Ex.: expressões da face, movimento dos lábios, 
movimentos do tubo digestivo, aumento da 
frequência cardíaca
•
Só são possíveis pela contração de nossos 
músculos
•
Organização do movimento Para entender todas essas ações: devemos considerar dois tipos de 
músculo: estriado e liso
•
Classificados quanto ao aspecto da célula muscular ao microscópio 
óptico
•
Estriação: arranjo regularmente espaçado dos filamentos de proteína 
no interior das células musculares (esquelético e cardíaco)
•
Recém nascido: realiza movimentos 
envolvendo todos os tipos de músculo: são 
movimentos involuntários de natureza 
puramente reflexa
•
Desenvolvimento psicomotor progressivo: 
incorpora movimentos de aprendizagem e 
voluntários
•
Esses movimentos diferem basicamente 
quanto à vontade:
•
Reflexos: são respostas rápidas e 
involuntárias a um estímulo. Ex.: retirada da 
mão de uma chapa quente e piscar ao inseto 
tocar o olho
•
Características dos movimentos
Ações mais complexas, intencionais e 
executadas após aprendizado
•
Padrões motores rítmicos: quando 
realizados várias vezes: executados com 
tanta rapidez e repetição que seria 
confundido com um ato reflexo puro
•
Esses movimentos rápidos melhoraram 
seu desempenho com a prática
•
Tem início e término determinados 
voluntariamente
•
Movimentos voluntários Músculos esqueléticos: movimentos voluntários quanto 
involuntários
•
Não são os músculos que escolhem o movimento: agem 
em resposta ao sinal que chega ao sistema nervoso
•
Músculos estriados esqueléticos: atos motores 
voluntários e involuntários (depende das vias pelas 
quais foram estimulados pelo sistema
•
Músculos lisos ou estriado cardíaco: exclusivamente de 
reflexos
•
 Página 14 de Nova Seção 1 
Organização hierárquica do movimento
Cada nível possui circuitos se organiza e regula 
respostas motoras complexas:
•
Córtex: comando do movimento voluntário (face 
e extremidades)
•
Cerebelo: planejamento do movimento 
multiarticulares e rápidos)
•
Tronco cerebral: manutenção da postura e 
equilíbrio
•
Medula espinhal: centro de integração paraarco reflexos (nível medular, inconsciente) dos 
tronco e membros e automatismos rítmicos
•
Padrões coordenados involuntários de 
contração e relaxamento de resposta 
automática por estímulos periféricos
•
Reflexo de estiramento: mecanismo 
protetor do músculo (evitar ruptura ou 
manter tônus) estiramento do músculo 
produz contração muscular
•
Reflexo tendinoso: tensão muscular chega 
ao máximo (exercer limites) o reflexo 
tendinoso de Golgi é ativado gera estímulo 
inibitório = relaxamento
•
Movimentos reflexos motores
Reflexo flexor (de retirada): 
resposta a receptores 
sensoriais na pele
•
Neurônios excitatórios promovem 
a contração (flexão ) para o 
afastamento (proteção) do 
membro do estímulo sensorial
•
Pode promover contração em 
vários grupos musculares 
diferentes tais como a 
contração ( extensão ) do lado 
oposto: reflexo de extensão 
cruzada
•
 Página 15 de Nova Seção 1 
Fisiologia Cardiovascular
Estrutura do coração
Coração direito para 
pulmões
•
Coração esquerdo 
para circulação 
sistêmica (órgãos e 
tecidos)
•
Formado por duas 
bombas distintas:
Cada lado com 2 câmaras: 1 átrio e 1 ventrículo•
Átrios: bombeiam para ventrículos (bomba fraca)•
Ventrículos: bombeamento principal sangue para 
circulação pulmonar (direito) e sistêmica (esquerdo)
•
Ambos são estriados com miofibrilas, 
filamentos de actina e miosina
•
Cardíaco: possui discos intercalados 
conectam células miocárdicas
•
Células individuais: conectadas em série 
e em paralelo entre elas
•
Discos fundidos entre si pelas junções 
comunicantes rápida e livre difusão de 
íons e potencial de ação
•
Músculo cardíaco x esquelético
Acoplamento excitação X contração
O potencial de ação chega por celulas vizinhas
Canais Ca2+ dependentes de voltagem se abrem e Ca2+ entra na celula e 
induz liberação pelos canais do tipo rianoclinico (RyR) essa liberação gera 
fagulhas e a soma delas cria um sinal de Ca2+
Ions Ca2+ se ligam a troponina para iniciar a contração 
O relaxamento ocorre quando Ca2+ se desliga da troponina sendo bombeado 
de volta para o reticulo sarcoplasmatico para ser armazenado
Ca2+ é trocado com Na+ pelo antiporte NCX
O gradiente de Na+ é mantido pela Na+ -K+ - Atpase.
Sincício do miocárdio:
células interconectadas 
para permitir que
potencial de ação se 
espalha rapidamente
Sincício atrial•
Sincício ventricular•
átrios contraem pouco antes dos 
ventrículos: importante para a 
eficiência do bombeamento 
cardíaco
•
Divisão em dois sincícios funcionais:
 Página 16 de Nova Seção 1 
Fisiologia Cardiovascular
Garantido pelas valvas: atrioventriculares (átrios ventriculares) e 
semilunares (ventrículos artérias): impedem fluxo sanguíneo para trás
•
Fluxo unidirecional do coração
Contração ventricular
Relaxamento ventricular
Contrações relacionados às propriedades do músculo 
cardíaco
•
Atuam imediatamente: ajustam força de contração ciclo 
a ciclo
•
Mecanismos intrínsecos de regulação da contração do coração
Relação entre estiramento em repouso e força durante 
a contração
•
Força realizada pela contração variável de um ciclo para 
outro
•
Depende grau de enchimento ventricular•
Comportamento elástico Quanto mais estica músculo, 
mais ele resiste
•
Faixa de estiramento ótima força máxima de contração•
↑ enchimento ventricular = aumenta estiramento = ↑
força = ↑ pressão e ejeção de sangue
•
Lei do coração (Lei de Starling ): relação estiramento tensão
Contração do coração ajustada de acordo com demanda circulatória•
Altamente variável por fatores “ SN autônomo e hormônios•
Mecanismos extrínsecos de regulação da contração do coração
•Simpático ( aumenta força de contração frequência cardíaca•
•Parassimpático ( diminui frequência cardíaca•
•Equilíbrio Simpático x Parassimpático•
•Centros superiores do SNC: podem regular sua ação•
Ex.: atividade física, hormônios, emoções intensas, sono etc.•
SN autônomo não está sob controle direto
https://www.youtube.com/watch?v=IMkHo11reWg
Cardiac Muscle Physiology
 Página 17 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=IMkHo11reWg
Atividade elétrica do coração
Maioria das células cardíacas é 
contrátil: mas cerca de 1% são 
especializadas em gerar 
potenciais de ação 
espontaneamente
•
Propriedade única do coração:
contrair sem conexão com sinal 
externo
•
Células autoexcitáveis ou marca passo
Potencial de membrana instável: inicia em 60 mV 
em direção ao limiar
•
Não há potencial de repouso: pois nunca 
permanece valor constante
•
Células excitáveis: contém canais diferentes dos 
outros tecido excitáveis
•
Canais If : permeáveis a K+ e Na+ abertos no 
potencial de membrana negativo
•
Potencial marca passo Canais If abrem: influxo Na+ excede efluxo K+•
Despolarização lenta, canais If fecham e começa 
abrir Ca +2
•
Influxo Ca+2 despolariza até limiar•
Despolarização rápida: devido abertura canais Ca 
+2 voltagem
•
Repolarização: pico fecha Ca+2 e abre K efluxo de 
K
•
Devido comunicação entre 
células cardíacas: 
despolarizações 
(potenciais de ação) 
propagam rapidamente: 
células autoexcitáveis →
células contráteis
•
Condução elétrica
Onda de despolarização seguida por onda de contração•
Inicia nó sinoatrial (nó SA): átrio direito•
Nó SA conecta nó atrioventricular (nó AV): 
despolarização move se para ventrículos
•
Átrios → Ventrículos•
 Página 18 de Nova Seção 1 
Atividade elétrica do coração
Comunicação propaga 
potencial de ação: células 
autoexcitáveis → células 
miocárdicas (junções 
comunicantes: discos 
intercalares)
•
Potencial de ação células 
miocárdicas mais longo: 
entrada lenta Ca+
•
Fases do potencial de ação cardíaco Fase 4: Potencial de membrana em repouso (-90 mV)•
Fase 0: Despolarização potencial de membrana se torna 
mais positivo, abre canais Na+ voltagem (rápida 
despolarização) e entrada de Na+
•
Fase 1: Repolarização inicial canais de Na+ se fecham e 
começa a se repolarizar à medida que o K+ sai pelos 
canais de K+ abertos (período breve)
•
Fase 2: Platô devido permeabilidade K +(canais K+ fecham) 
e Ca2+(mais lentos, permanecem abertos), influxo Ca2+ e 
manutenção polaridade da membrana
•
Fase 3: repolarização rápida platô termina quando canais de 
Ca2+ são fechados, canais lentos K+ abertos (saída K+ 
com retorno ao potencial de repouso Fase 4
•
https://www.youtube.co
m/watch?v=v7Q9BrNfIpQ
Cardiac
Action Potential , 
Animation
 Página 19 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=v7Q9BrNfIpQ
https://www.youtube.com/watch?v=v7Q9BrNfIpQ
Ciclo Cardíaco
Funcionamento normal envolve sequência de eventos de forma ordenada e 
articulada: monótona e repetitiva
•
Coração se contrai e relaxa durante o ciclo cardíaco (dois eventos):•
Diástole: tempo durante o qual o músculo cardíaco relaxa•
Sístole: período que o músculo contrai•
Eventos mecânicos do coração
Átrios e ventrículos relaxados•
Átrios se enchendo com o sangue vindo das veias•
Ventrículos acabaram de completar uma contração•
Relaxamento dos ventrículos valvas AV se abrem e 
sangue flui átrio ventrículos (que se expandem)
•
Coração em repouso diástole átrio ventricular
Átrios contraem empurram sangue 
para dentro dos ventrículos
•
Sístole (contração atrial) inicia 
seguindo a onda de despolarização 
que percorre rapidamente os átrios
•
A pressão aumentada que 
acompanha a contração empurra o 
sangue para dentro dos ventrículos
•
Término enchimento ventricular sístole atrial
Primeiro momento sangue ventrículos não tem para onde ir 
(valvas AV e válvulas semilunares fechadas)
•
Pressão contra valvas AV se fecham e impede refluxo de 
sangue para átrios
•
1 ª bulha cardíaca (S 1 vibrações posteriores ao fechamento 
das valvas AV som tum do tum tá
•
Sangue entra das veias átrios devido pressão dos átrios 
menores que das veias
•
Contração ventricular isovolumétricaSegundo momento ventrículos contraem e 
pressão gerada abre válvulas semilunares 
(sangue ejetado)
•
Força motriz do fluxo sanguíneo empurra 
sangue para artérias e para 
pulmões/corpo•
Sangue alta pressão coração baixa 
pressão
•
Valvas AV ainda fechadas e átrios 
continuam enchendo
•
Sístole ventricular ejeção
Final ejeção ventricular ventrículos 
começam relaxar e reduz pressão 
dentro dessas câmaras
•
Menor pressão ventricular (retorno 
fluxo sanguíneo e força as válvulas 
semilunares fechadas
•
2 ª bulha cardíaca (S 2 vibrações 
posteriores ao fechamento das 
válvulas semilunares som “ do tum 
tá
•
Átrios começam se encher e 
reinicia o ciclo
•
Relaxamento ventricular isovolumétrico
 Página 20 de Nova Seção 1 
Distribuição do sangue
Sangue sai do coração esquerdo 
→ artérias sistêmicas
•
Artérias estocam a pressão da 
contração do ventrículo esquerdo: 
pressão propulsora enquanto 
ventrículos estiverem relaxados
•
Fluxo sanguíneo
Artérias → arteríolas: distribuem 
diretamente fluxo aos tecidos
•
Arteríolas → capilares: troca entre 
sangue e células
•
Extremidade capilares: flui para lado 
venoso da circulação
•
Veias: reservatório de volume•
Veias → coração direito•
Músculo liso vascular: camadas circulares ou espirais•
Vasoconstrição: estreita o diâmetro vascular•
Vasodilatação: alarga o vaso sanguíneo•
Tônus muscular: Maioria dos vasos: mantêm sempre um estado de contração parcial•
Neurotransmissores e hormônios influenciam tônus do músculo liso vascular•
Contração com lento início e prolongada: lentidão conexão e desconexão das pontes cruzadas (miosina) com 
filamentos actina
•
Vasos sanguíneos
 Página 21 de Nova Seção 1 
Distribuição do sangue
Capacidade de redistribuir 
sangue de acordo com 
necessidades metabólicas: 
pequenas artérias, 
arteríolas e esfíncteres pré 
capilares
•
Ajuste fluxo: regulam 
resistência à passagem de 
sangue: diâmetro vascular e 
controle esfíncteres
•
Controle da distribuição de fluxo
Uma vez acionados: 
atingem todas as regiões 
do corpo
•
Mecanismos que atuam à 
distância
Hormônios vasomotores:
vasoconstrição ou dilatação
•
Catecolaminas: aumentam tônus. 
Ex. durante exercício, estresse, 
hemorragia
•
Regulação endócrina
Simpático vasoconstrictor aumenta 
tônus (norepinefrina constrição 
órgãos não essenciais) e 
vasodilatador (acetilcolina aumenta 
fluxo mm. esqueléticos)
•
Regulação neural
Mecanismos de ação local
Mecanismo miogênico: autorregulação, pela contração 
relaxamento, mantendo fluxo constante (mesmo com 
oscilação PA). Ex.: rins e mm. esquelética
Mecanismo metabólico: ↑ metabolismo promove ↑
lactato, ↑ CO2 e ↓ O2 nos tecidos liberação de 
substâncias vasodilatadoras para aumento do fluxo
Fatores físicos: ↑ Temp : vasodilatação e ↓ Temp : 
vasoconstrição
Mecanismo determinante depende do tecido ou órgão:
Cérebro e coração: sempre ajustados pela demanda 
metabólica
Tecido cutâneo: tanto fatores físicos como de controle 
neural
 Página 22 de Nova Seção 1 
Distribuição do sangue
Maioria das células a 0,1 
mm do capilar mais 
próximo e solventes e 
solutos atravessam 
rapidamente 
através/pela parede dos 
capilares
•
Trocas capilares Difusão: principal mecanismo 
pela troca de substâncias entre 
capilares e células. Ex.: 
lipossolúveis (CO2 e O2 ) e 
hidrossolúveis pequenas (água e 
glicose)
•
Transcitose (ou pinocitose)
lipossolúveis maiores (Ex.: 
proteínas e macromoléculas)
•
Após passar pelos capilares (trocas de água e outras substâncias): sangue venoso 
retorna ao átrio direito
•
Principal força propulsora: diferença de pressão (vasos < coração direito) e 
esvaziamento/ relaxamento ventrículo direito
•
Contração musculoesquelética: comprimem veias e força sangue para cima (passando 
pelas valvas)
•
Tônus da parede e valvas das veias: impedem o refluxo e facilita o retorno•
Retorno Venoso:
https://www.youtube.com/watch?v=PtlI0icorQE
SISTEMA CARDIOVASCULAR / SISTEMA CIRCULATÓRIO
 Página 23 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=PtlI0icorQE
Pressão Arterial
Contração ventricular propulsiona fluxo:
expandem aorta e artérias
•
Relaxamento ventricular: valva aórtica 
fechada, artérias retraem e empurram 
sangue à frente
•
Pressão direcionadora é sustentada 
pelas artérias: mantêm sangue 
continuamente fluindo através dos 
vasos
•
Pressão direcionadora
Pressão diminui à medida que sangue flui 
pelo sistema circulatório: perda de energia 
dada pela resistência (vasos) e atrito 
(células)
•
Pressão aórtica chega 120 mmHg na sístole 
ventricular: pressão sistólica
•
Pressão cai até 80 mmHg na diástole 
ventricular: pressão diastólica
•
Pulso: onda de pressão transmitida quando 
sangue é empurrado para aorta
•
Pressão é maior nas artérias
Pressão sanguínea arterial muito alta ou muito baixa 
pode ser um indicativo de problemas no sistema 
circulatório
•
Hipotensão (pressão baixa): força direcionadora do fluxo 
incapaz de superar gravidade --↓ oferta O 2 prejudica 
encéfalo (tontura ou desmaio)
•
Hipertensão (pressão arterial cronicamente elevada):
áreas enfraquecidas de vasos sob pressão podem 
romper hemorragia cerebral (AVC)
•
 Página 24 de Nova Seção 1 
Pressão Arterial
Esfigmomanômetro: bolsa inflável 
(manguito)
Manômetro: aferidor de pressão
Mudanças no volume sanguíneo afetam pressão 
arterial: ↑ volume ↑ pressão
•
Variações temporárias da pressão ao longo do dia: 
ingestão líquidos e alimentos compensados pela 
homeostasia
•
Ajuste volume aumentado realizado pelos rins: 
excretam excesso de água
•
Volume sanguíneo diminuído: rins podem apenas 
conservar- Restauração possível pela ingestão ou 
infusão intravenosa Incluem também vasoconstrição e 
estimulação simpática ao coração
•
Volume sanguíneo x pressão arterial
Outros fatores que influenciam pressão arterial
https://www.youtube.com/watch?
v=XxQmu5HS5Ug&feature=youtu.be
Medindo a pressão arterial sistêmica
https://www.youtube.com/watch?
v=oSub 7EZucg
Pressão alta
O que é isso?
 Página 25 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=XxQmu5HS5Ug&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=XxQmu5HS5Ug&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=oSub
https://www.youtube.com/watch?v=oSub
Fisiologia do Sistema Respiratório
Troca de gases entre atmosfera e sangue: corpo traz O2 
(distribui para tecidos) e elimina CO2 (produzido pelo 
metabolismo)
•
Regulação do pH corporal: retém ou elimina seletivamente 
CO2
•
Proteção contra patógenos e substâncias irritantes:
mecanismos de defesa (destroem substâncias 
potencialmente nocivas antes entrar no corpo)
•
Vocalização: ar move se através das pregas vocais 
criando vibrações (falar, cantar e outras formas de 
comunicação)
•
Funções do sistema respiratório
Ventilação pulmonar: troca de ar entre 
atmosfera e pulmões inspiração e expiração
•
Movimento cíclico: entrada e saída de ar dos 
pulmões
•
Troca de O2 e CO2 entre pulmões e sangue•
Transporte de O2 e CO2 pelo sangue•
Troca de gases entre sangue e células•
Principal objetivo: suprir de O2 os tecidos e 
remover CO2
•
Respiração externa
Movimentos de subida e descida do 
diafragma : aumenta e diminui a 
cavidade torácica Ex.: respiração 
tranquila e normal
•
Respiração vigorosa: necessária rápida 
expiração contração da musculatura 
esquelética abdominal contra o 
diafragma
•
Elevação e depressão das costelas :
eleva e reduz diâmetro da cavidade 
torácica durante inspiração e expiração
•
Mecânica da ventilação pulmonar
Inspiração: diafragma contrai
e volume torácico aumenta
Expiração: diafragma relaxa
e volume torácico diminui
 Página 26 de Nova Seção 1 
Fisiologia do Sistema Respiratório
Cada pulmão é rodeado por 
saco pleural de parede dupla
•
Pleura: formada camadas 
tecido conectivo elástico e 
capilares
•
Fina camada de líquido pleural: 
superfície úmida e 
escorregadia para pulmões 
moverem e aderirem dentro 
tórax
•
Saco pleural
Conectam os pulmões com meio externo: faringe → laringe 
→ traqueia
•
Traqueias: ramificam em par de brônquios primários•
Nos pulmões: ramificam- se progressivamente menores →
bronquíolos
•
Bronquíolos respiratórios: transição entre vias aérease 
epitélio de troca pulmonar
•
Vias aéreas
Outras funções:
Aquecem e umedecem o ar
Filtram material estranho: traqueia e brônquios 
(epitélio ciliado)
Locais das trocas gasosas: células delgadas 
difusão rápida dos gases
•
Tecido conectivo entre células alveolares: fibras 
colágenas e elastina
•
Vasos sanguíneos preenchem 80 a 90% do espaço 
entre alvéolos: “camada” quase contínua de sangue 
contato íntimo com alvéolos cheios de ar
•
Alvéolos
https://www.youtube.com/watch?v=CIg9707_kzI
Animação sobre o processo de respiração
 Página 27 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=CIg9707_kzI
Fatores envolvidos na 
respiração pulmonar
Ventilação pulmonar: força dos 
músculos respiratórios sobre tórax e 
pulmão mudanças de volume e fluxo 
aéreo
•
Para ar entrar: pressão deve ser 
suficiente para vencer forças 
elásticas e resistivas do pulmão e 
parede torácica
•
Necessária para manter os pulmões 
abertos durante a respiração
•
Forças envolvidas na respiração Pressão pleural:
discreta pressão 
negativa para manter 
pulmão aderido à 
parede torácica
•
Pressão alveolar: menor 
que pressão 
atmosférica para 
permitir influxo de ar 
para alvéolos
•
Capacidade de distensão do 
pulmão: mede a facilidade 
com a qual a parede do 
tórax e os pulmões se 
expandem
•
É inversa à pressão de 
retração: elasticidade 
pulmonar que tende a 
colapsar a cada instante da 
respiração
•
Complacência pulmonar
Forças elásticas: fibras de elastina e colágeno•
Pulmão vazio: contraídas•
Pulmão expandido: estiradas e força elástica maior•
Fatores da complacência
Atração forte entre moléculas 
de água presente na fina 
camada de líquido entre 
alvéolos e ar
•
Tendem a exercer pressão e 
forçar ar para fora do alvéolo
•
Favorecem a força contrátil 
elástica do pulmão: resistência 
ao estiramento
•
Tensão superficial
Tensão superficial do filme de água:
exerce pressão em direção ao centro
Secretado nos alvéolos para reduzir a 
tensão superficial na interface ar líquido dos 
alvéolos
•
Mantém estabilidade alveolar: diminui a 
tensão superficial no líquido que reveste os 
alvéolos
•
Reduz a tensão superficial na superfície 
dos alvéolos: impede de se colapsarem e 
também torna mais fácil inflar os pulmões
•
Surfactante
Surfactante: baixa tensão superficial e ↓
resistência pulmonar ao estiramento
 Página 28 de Nova Seção 1 
Trabalho da respiração
Respiração normal: contrações musculares 
na inspiração e expiração processo passivo 
(retração elástica e caixa torácica)
•
Trabalho de complacência: força para 
expandir pulmões contra forças elásticas 
do pulmão e tórax
•
Trabalho de resistência tecidual: força que 
predomine viscosidade pulmonar e 
estruturas da parede torácica
•
Trabalho de resistência das vias aéreas: 
deve superar resistência aérea ao 
movimento de ar para dentro dos pulmões
•
Quantidade de ar (em volume) que pode preencher os 
pulmões:
•
Volume corrente (VC): ar inspirado ou expirado cada 
respiração normal (500 mL
•
Volume de reserva inspiratório (VRI):•
Volume extra de ar inspirado inspirado com força total 
(3.000 mL)
•
Volume de reserva expiratório (VRE): volume•
extra de ar expirado expiração forçada (1.100 mL•
Volume residual (VR): ar que fica nos pulmões após 
expiração mais forçada (1.200 mL)
•
Volumes pulmonares:
Capacidade inspiratória: VC + VRI 
= total de ar que pode ser 
inspirado
•
Capacidade residual funcional: VRE 
+ VR = permanece nos pulmões 
ao final de expiração normal
•
Capacidade vital: VRI + VC + VRE = 
máximo de ar após inspirar e 
expirar à extensão máxima dos 
pulmões
•
Capacidade pulmonar total:
capacidade vital + volume residual 
= volume máximo dos pulmões
•
Capacidades pulmonares
 Página 29 de Nova Seção 1 
Trocas Gasosas
Fluxo de gases no organismo 
ocorre por difusão através dos 
tecidos
•
Quando ar atinge alvéolos: gases 
individuais como O2 e CO2 , 
difundem se do espaço alveolar 
para a corrente sanguínea
•
Difusão
Difusão: movimento da molécula da região de maior para menor 
concentração
•
Gases são lipossolúveis: livre trânsito pela membrana plasmática•
Barreira alvéolo capilar
Tecidos que separam ar alveolar sangue 
capilar muito pequena (0,1 2,5 µm): 
altamente favoráveis à difusão de gases
Difusão de O2 e CO2 em sentidos 
opostos entre ar alveolar e sangue capilar: 
seguindo seus gradientes de pressão CO2 
tem maior solubilidade nos tecidos 
orgânicos e difunde se 20x mais 
rapidamente do que O2
Líquido que banha os 
alvéolos
•
Epitélio alveolar•
Líquido intersticial e 
Lâminas basais
•
Endotélio e lúmen capilar•
O2 deve atravessar 
membrana e plasma 
hemácia Hemoglobina
•
Transferência de gases deve 
atravessar a barreira alvéolo 
capilar:
O2 transportado de duas maneiras: 
dissolvido e ligado à hemoglobina
•
O2 dissolvido: ocorre durante breve 
momento entre a difusão dos 
alvéolos para sangue
•
↓ concentração em solução no 
citoplasma, pois maioria se combina 
à hemoglobina: forma que O2 é 
majoritariamente transportado
•
Transporte de gases no sangue
 Página 30 de Nova Seção 1 
Trocas Gasosas
Combinação O2 e hemoglobina: processo 
reversível, em equilíbrio e dependente da 
pressão de O2 do plasma
•
Hemoglobina facilmente libera O2 
imediatamente pode se difundir para 
interstício e células que o consomem
•
1/3 da massa da hemácia corresponde à 
hemoglobina Cada hemoglobina transporta até 
4 moléculas de O2
•
ligadas ao grupo Heme
Gases se difundem por diferença de pressão•
entre capilares alvéolos
Como hemoglobina transporta O2
CO2 se difunde das células → capilares 
→ transportado pelo sangue →
pulmões: onde será eliminado com ar 
expirado
•
↑ concentração e pressão CO2 
afinidade da hemoglobina pelo O2
•
Não se trata de competição se ligam 
em sítios distintos na hemoglobina
•
Transporte de CO 2
Maior parte CO2 associado à H2O nas hemácias e transportado 
como bicarbonato (HCO3 ) dissolvido no plasma:Capacidade de manter níveis de pH estáveis no corpo (homeostasia)•
Ação rápida: elimina ou retém CO2 do sangue, de acordo com as condições, 
regulando H2CO3
•
↓ pH do sangue ↑ CO 2 do sangue: ativa o centro respiratório para•
↑ frequência respiratória e ↑eliminação de CO 2•
Tampão respiratório
https://www.youtube.com/watch?v=
4TRLlourCsY
Difusão Respiratória
 Página 31 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=4TRLlourCsY
https://www.youtube.com/watch?v=4TRLlourCsY
Fisiologia Renal
Sistema urinário é um dos 
sistemas homeostáticos que 
controlam as variações dos 
sistemas e órgãos restritas a 
determinada faixa de valores
•
Rins: produção de urina•
Vias urinárias (ureteres, 
bexiga urinária e uretra):
excretam do corpo a urina 
produzida
•
Produção de urina: inicia quando 
água e solutos se deslocam aos 
néfrons dos rins
•
Néfrons: modificam líquidos à 
medida que passam por eles
•
Fluido alterado (urina): rins →
ureteres → bexiga urinária
•
Bexiga expande preenchida com 
urina
•
Reflexo de micção: contrai bexiga e 
elimina urina pela uretra
•
Regula volume do líquido 
extracelular e pressão arterial: age 
integrado com sistema 
circulatório pressão arterial e 
perfusão tecidual
•
Manutenção do equilíbrio iônico:
concentração de íons chave dentro 
da faixa normal, balanço 
ingestão e perda urinária Na ++, 
K ++, Ca +2
•
Regulação do pH: faixa estreita de 
variação do pH pela excreção ou 
conservação do bicarbonato
•
Regulação homeostática do 
conteúdo de H2O e íons no 
sangue: balanço do sal e água 
(equilíbrio hidroeletrolítico)
•
Funções dos rins
Produção de 
hormônios: calcitriol 
(Vitamina D), 
eritropoetina 
(produção de glóbulos 
vermelhos) e renina 
(controle pressão
•
Excreção de resíduos:
removem produtos do 
metabolismo e 
substâncias 
estranhas: 
creatinina, ureia, 
ácido úrico, fármacos, 
toxinas
•
Formação da urina:
além excretar 
resíduos, reabsorve 
glicose, vitaminas, 
hormônios, parte dos 
sais e a maior parte 
daágua
•
Rim possui duas camadas: córtex 
(externo) e medula (interna) renal
•
Camadas são formadas pelo 
arranjo organizado de túbulos: 
néfrons
•
Néfron é a unidade funcional do 
rim: formação da urina
•
Néfrons
 Página 32 de Nova Seção 1 
Fisiologia Renal
Néfrons corticais e justamedulares•
Arteríola aferente: traz sangue aos glomérulos•
Capilares peritubulares : reabsorção/secreção•
Coração manda aos rins o sangue 
pela artéria renal (ramo da aorta) →
artérias menores → arteríolas no 
córtex
•
vasos sanguíneos formam sistema 
porta
•
Sangue filtrado → veia renal → veia 
cava inferior → coração
•
Elementos vasculares dos rins
quantidade de sangue que passa pelos rins (4x 
maior que fígado e músculos em exercício)
•
Fluxo Sanguíneo Renal:
formado por duas redes de capilares em série: artéria 
veia
•
Sistema porta:
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Fisiologia Renal
No sistema porta renal, arteríolas 
passam por redes de capilares 
enovelados: glomérulos
•
Glomérulos: filtram fluido 
sanguíneo para o interior do 
lúmen do néfron
•
Glomérulo → Túbulo proximal →
Alça de Henle → Túbulo distal →
Ducto coletor → pelve renal →
Ureter
•
Cápsula de Bowman : envolve o 
glomérulo
•
Alça de Henle : túbulo que desce à•
medula e retorna ao córtex
Elementos tubulares dos rins
Órgão com forma oval que funciona como 
reservatório de urina até o momento de ser 
eliminada
•
Vazia possui numerosas pregas e cheia essas 
pregas diminuem pelo estiramento de sua 
parede
•
Bexiga urinária
Porção final vias excretoras: conecta bexiga ao meio externo- Leva urina para fora 
do organismo
•
Esfíncter de músculo estriado esquelético: controle micção•
Diferenças anatômicas nos gêneros masculinos e femininos•
Uretra
homens mede cerca de 18 a 20cm•
mulheres de 3 a 5cm•
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Funcionamento dos rins
Ao filtrar o sangue: rins promovem 
ajuste do volume e da composição dos 
líquidos corporais
•
Rim elimina substâncias 
indesejáveis ou em excesso pela urina, 
enquanto devolve ao sangue as 
substâncias necessárias
•
Processo de filtração: mecanismos 
direcionados a receber ↑ sangue e 
eliminar baixar volume de urina 
•
1.200mL de sangue/min → produz 
1mL de urina/min
•
Resultado de 3 
processos:
•
Filtração glomerular, 
Reabsorção tubular, 
Secreção tubular= 
excreção
•
Etapas da formação da urina
1ª etapa para formação da urina: sangue chega ao 
glomérulo pela arteríola aferente líquidos 
atravessam capilares → cápsula de Bowman
•
Diferentes pressões determinam a filtração 
glomerular
•
Pressão Filtração Resultante: pressão que faz o 
plasma extravasar da arteríola para interior da 
cápsula
•
Filtração glomerular
Filtrados cerca 125mL/min = 180L/dia
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Funcionamento dos rins
Porcentagem do volume 
total do plasma filtrada 
para dentro do túbulo
•
Do total filtrado: apenas 
20% do plasma passa pelos 
rins através dos 
glomérulos é filtrado
•
Fração de filtração
Processo de formação do 
ultrafiltrado nos glomérulos: 
plasma atravessa membrana 
filtrante camadas porosas que se 
assemelham a um filtro
•
Fenestras do endotélio 
glomerular: previne filtração de 
células sanguíneas
•
Membrana basal glomerular: 
impede passagem de proteínas 
grandes
Camada interna da cápsula de 
Bowman : impede passagem de 
proteínas médias
Membrana filtrante
Se ultrafiltrado fosse excretado sem 
modificações: perderíamos diariamente 
uma grande quantidade de água (180L) e 
solutos importantes para metabolismo (ex. 
sódio e glicose)
•
Composição final da urina (excreção):
somatório dos processos de filtração e 
secreção diminuídos da reabsorção
•
Células epiteliais dos túbulos renais 
modificam ultrafiltrado: reabsorvem 
solutos e H 2 O para sangue
•
Reabsorção tubular
Rápida remoção dos produtos de degradação do 
corpo: excreção dependem primariamente da 
filtração glomerular
•
Filtração glomerular é pouco seletiva: reabsorção 
seleciona que será reaproveitado e o excesso que 
será descartado
•
Filtrar e processar várias vezes os líquidos 
corporais diariamente:
•
volume plasma sanguíneo (3L) filtrado 60x ao 
dia (180L)
•
Vantagens da reabsorção
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Mecanismos da reabsorção
Reabsorção dos túbulos é seletiva: capacidade de 
absorção substâncias necessárias e absorção 
substâncias prejudiciais
•
Para que solutos serem reabsorvidos, devem ser 
transportados:
•
1. Via transcelular : através da membrana da 
célula epitelial tubular para o líquido intersticial 
renal
•
2. Via paracelular : através dos espaços juncionais 
entre as células
•
3. Através dos capilares peritubulares de volta ao 
sangue
•
lúmen túbulo → células tubulares 
→ espaço intercelular
•
Reabsorção de H2O: lúmen túbulo 
→ células tubulares → espaço 
intercelular (Osmose)
•
Reabsorção Na+•
Passivo: diferença de concentração •
Ativo: bomba Na+/K+•
Reabsorção Glicose e aminoácidos•
Transporte ativo secundário:
mediado pelo Na+
•
Difusão facilitada•
Tipos de transporte nos túbulos renais
Solutos e água são 
depositados no espaço 
intercelular e interstício
•
Circulação sanguínea:
capilares peritubulares 
(arteríola eferente)
•
Etapa final da reabsorção
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Secreção tubular
Ocorre oposto à absorção: 
solutos da secreção 
atravessam a barreira do 
capilar peritubular → líquido 
intersticial → fluido tubular
•
Ureia•
Creatinina•
Ácido úrico•
Íons K+ e H+•
Drogas•
Toxinas•
Solutos secretados:
Pouco específicos: se substância 
filtrada não é reabsorvida, ela é 
excretada com muita eficácia
•
Processo ativo: requer transporte de 
substratos contra seus gradientes de 
concentração principalmente do tipo 
secundário
•
Após secreção: fluido resultantes 
(filtração absorção) segue para 
excreção/micção (urina)
•
Características da secreção tubular
https://www.youtube.co
m/watch?v=nnv0LJcnyeM
Sistema Excretor urinário
Funcionamento 3D
 Página 38 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=nnv0LJcnyeM
https://www.youtube.com/watch?v=nnv0LJcnyeM
Eliminação urinaria 
Após deixar ductos coletores: 
composição do fluido não se 
altera → urina
•
Pelve renal → ureter bexiga 
urinária
•
Contrações rítmicas do 
músculo liso
•
Bexiga urinária expande para 
armazenar
•
volume de ~ 500mL•
Até momento de ser excretada 
pela micção
•
Micção
Esfincter interno da uretra: continuação da parede da bexiga, músculo liso e 
mantido contraído
•
Esfincter externo da uretra: anel de músculo esquelético, neurônios motores 
somáticos o mantém contraído
•
Bexiga em repouso
Micção: reflexo espinal, sujeito aos controles consciente e inconsciente do encéfalo•
Bexiga enche: paredes expandem e acionam receptores de estiramento•
Neurônio parassimpático estimulado: músculo liso contrai, esfíncter interno abre 
passivamente e esfíncter externo inibido (relaxa)
•
Contração em onda: empurra urina para baixo e fora do corpo•
Reflexos para micção
Organismo depende processos regulatórios para 
manter condições: volume, pressão, osmolalidade, pH 
e concentração de íons
•
Ex. Hipertensão arterial: consequência do 
desequilíbrio (aumento) do volume e aumento da 
osmolalidade do meio extracelular
•
Balanço do volume dos líquidos corporais: aporte x 
eliminação
•
Regulação dos líquidos corporais
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Regulação da função renal
O que acontece quando um indivíduo bebe cerca de 1L de água?•
Volume de urina aumenta 6 vezes (6mL/min) após 45min•
Quantidade de solutos permanece inalterada•
Urina muito diluída: rim elimina excesso de H2O para manter 
osmolalidade do plasma (relação da concentração de soluto x 
H2O)
•
Regulação da concentração ou diluição da urina: hormônio 
diurético (ADH) ou vasopressina- Secretado pela neuro hipófise
•
Como regulamos a excreção de água?
Ação do ADH
Abre canaisH2O nos ductos coletores•
Reabsorção de H2O → sangue•
↓ volume da urina = mais concentrada•
Presença de ADH
Canais de H2O fechados•
Ductos coletores impermeáveis à H2O•
↑volume da urina = mais diluída•
Ausência de ADH
Regulação do equilíbrio de sódio
regulada pelo hormônio esteroide aldosterona•
Secretado glândula suprarrenal → sangue → túbulos e ductos coletores renais•
Aldosterona aumenta atividade da bomba Na +/K+•
↑ Aldosterona: ↑ secreção K+ e ↑ absorção Na+•
Reabsorção de Sódio:
https://www.youtube.com/watch?v=jrZh98sspqg
A Bexiga Normal
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https://www.youtube.com/watch?v=jrZh98sspqg
Sistema Digestório
Sistema digestório inicia na 
cavidade oral: recebe o alimento
•
Alimento ingerido → Trato 
gastrintestinal (TGI): esôfago, 
intestino delgado e intestino 
grosso
•
Digestão: quebra química e 
mecânica do alimento, ocorre 
principalmente no lúmen do 
intestino
•
Células secretoras e glândulas 
acessórias auxiliam no processo:
gll . salivares, fígado, vesícula 
biliar e pâncreas
•
Alimento + secreções = quimo•
Estrutura básica da parede gastrintestinal: similar estômago e intestinos•
Pregas e dobras: parede enrugada em dobras para área de superfície•
Glândulas gástricas: invaginações que aumentam a superfície do 
estômago
•
Superfície intestinal aumentada pelas Vilosidades (projeções) e Criptas 
(invaginações) na mucosa intestinal
•
Parede do trato gastrintestinal
Mucosa: revestimento interno, modificações estruturais na superfície, 
secreção de íons, enzimas e muco
•
Submucosa: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos. Plexo 
submucoso (SNE) inerva células e músculos liso
•
Muscular externa: parede externa, m. liso circular (diminui diâmetro) e 
longitudinal (encurta tubo). Plexo mioentérico (SNE) coordena atividade 
motora
•
Serosa: tecido conjuntivo (continuação do peritônio), revestimento 
exterior
•
Camadas da parede do TGI
Evitar autodigestão:
enzimas potentes para 
digerir alimentos, mas sem 
digerir o próprio TGI 
existência de mecanismos 
protetores
•
Balanço de massa: entrada 
e saída de líquidos, ingestão 
2 L e secreção 7 L diários 
são absorvidos: perda 
somente 0,1 L fezes
•
Defesa: proteger corpo de 
invasores: área de contato 
meio interno/externo muco, 
enzimas, ácido e tecido 
linfático
•
Desafios do sistema digestório
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Sistema Digestório
Função primária: levar nutrientes, água e eletrólitos 
para interior do corpo
•
Digestão: degradação química e mecânica dos 
alimentos em unidades menores - Epitélio intestinal 
→ interior do corpo
•
Absorção: movimento de substâncias do lúmen →
líquido extracelular (LEC)
•
Secreção: liberação água e íons LEC → lúmen e de 
substâncias produzidas células epiteliais → LEC
•
Motilidade: movimento do material resultado da 
contração muscular
•
Funções e processos digestórios
Digestão: degradação mecânica e enzimática em 
unidades absorvíveis
•
Mastigação e agitação gástrica: pedaços menores e 
contato com enzimas
•
Enzimas digestórias: secretadas por glândulas 
exócrinas ( gll . salivares e pâncreas) e células 
epiteliais no estômago e intestino delgado
•
Muco: secreção viscosa de glicoproteínas (mucinas) 
forma cobertura protetora sobre mucosa GI e lubrifica 
conteúdo do intestino
•
Absorção: leva nutrientes digeridos → sangue ou 
circulação linfática
•
Digestão e absorção dos alimentos
Alimento -> Enzimas digestórias (ação química) + Mastigação 
(ação mecânica) -> Quimo (bolo alimentar)
Misturar mecanicamente para quebrá-lo em partículas pequenas•
Transportar alimento: boca → ânus•
Músculo liso unitário: segmentos contráteis e com diferentes contrações•
Motilidade gastrintestinal
ondas progressivas de 
contração
•
Movimenta bolo 
alimentar para frente
•
Peristaltismo:
segmentos contraem e relaxam alternadamente (m. circular x 
longitudinal)
•
Agitam conteúdo intestinal: mistura e mantém contato com epitélio 
absortivo
•
Contrações segmentares:
https://www.youtube.com/watch?v=LnnUTRpYs4E
Animação em 3D mostra como ocorre o peristaltismo
 Página 42 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=LnnUTRpYs4E
Regulação e fases da digestão: cefálica e gástrica
Digestão depende da regulação da 
motilidade e secreção
•
Alimento não pode se mover muito 
rapidamente (digestão e absorção)
•
Enzimas digestórias apropriadas 
para quebrar alimento para 
absorção
•
Sistema nervoso entérico (SNE):
recebe estímulos e atua controlando 
motilidade, secreção e crescimento 
do trato digestório
•
Regulação da função GI
Reflexos curtos: agem como 
“pequeno cérebro”, reflexos locais 
são iniciados, integrados e 
finalizados completamente no 
trato GI
•
Reflexos longos: são integrados 
com SNC, originados no trato GI 
ou fora do sistema digestório
•
-Incluem reflexos antecipatórios:
estímulos visão, olfato, som ou 
pensamento no alimento
•
Tipos de reflexos
Hormônios 
regulatórios
Excitam ou inibem 
motilidade e secreção: 
atuam sobre TGI, 
órgãos
acessórios ou encéfalo
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Fases da digestão
Iniciado antes da alimentação: reflexos longos que iniciam no cérebro•
Estímulo antecipatório e do alimento na cavidade oral:•
Fase cefálica
Ativam neurônios
no bulbo cerebral
Sinais eferentes
para gll .salivares
Secreção de saliva
Sistema Nervoso Entérico
Estômago, intestino e órgãos
glandulares acessórios
Iniciam a secreção e
aumentam a motilidade
Digestão inicia na boca
Iniciada pela secreção da saliva com funções:
1. Amolecer e lubrificar o alimento: água e muco na saliva
2. Digestão química: secreção da amilase salivar (quebra amido)
3. Gustação: dissolve alimento para sentir seu gosto
4. Defesa: enzimas antibacterianas e anticorpos contra microrganismos
Secreção exócrina por três pares de glândulas salivares maiores (parótidas, 
sublinguais e submandibulares) e menores (ou acessórias)
•
Fluido com água, íons, muco e proteínas (enzimas e anticorpos)•
Composição variável: serosa (aquosa), mucosa ou mista•
Volume variável produzido cerca de 1,5 litros/dia•
Saliva
1. Armazenamento: recebe e regula a passagem para intestino delgado•
2. Digestão: química e mecânica, partículas pequenas e uniformes 
(quimo)
•
3. Defesa: destrói microrganismos que entram com alimentos•
Reflexos da distensão do estômago e presença de aminoácidos no 
lúmen-> Ativam células endócrinas e neurônios-> Motilidade e 
secreção
•
Fase gástrica:
Diversos tipos celulares dentro das glândulas produzem ácido gástrico 
(HCl: ácido clorídrico), enzimas, hormônios e moléculas parácrinas
•
Secreção de gastrina: células G estimulada presença de aminoácidos e 
distensão do estômago: promove liberação de HCl
•
Secreção ácida: células parietais secretam HCl ativa pepsina (digestão 
proteínas), destrói bactérias e inativa amilase salivar
•
Secreção enzimática: células principais secretam pepsina e lipase 
gástrica
•
Secreção de somatostatina: células D, reduz a secreção ácida na fase 
gástrica
•
Secreções gástricas
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Fase intestinal da digestão
Quimo sai estômago (pouca digestão 
química) → intestino delgado
•
Chegado duodeno e motilidade intestinal 
controlada: evitar sobrecarga
•
Mistura do quimo + enzimas + exposição 
mucosa: absorção
•
Movimentos lentos: digestão e absorção 
eficientes
•
Combinações de contrações segmentares e 
peristálticas: move o quimo lentamente para 
frente
•
Início da digestão intestinal
Anatomia facilita: área de superfície maximizada 
vilosidades e criptas
•
Nutrientes absorvidos: vasos sanguíneos e linfáticos•
Sangue venoso do trato digestório: sistema porta 
hepático
•
Secreção, digestão e absorção
Fígado, pâncreas e intestino: completam digestão química dos nutrientes•
Enzimas digestórias epitélio intestinal e pâncreas liberadas pelo intestino conforme sinais neurais e 
hormonais
•
Bile produzidano fígado, secretado pela vesícula biliar e facilita digestão de gorduras•
Secreção bicarbonato liberado pelo pâncreas, neutraliza quimo ácido (por estímulos neurais e secretina 
(detecta acidez)
•
Muco protege o epitélio e lubrifica conteúdo intestinal•
Solução isotônica de NaCl mistura se com muco para lubrificar conteúdo intestinal•
Secreção intestinal
Epitélio secretor endócrino e 
exócrino
•
Secreção endócrina: ilhotas 
pancreáticas secretam 
hormônios insulina e 
glucagon que entram no 
sangue
•
Secreções exócrinas: ácinos 
pancreáticos secretam 
enzimas digestórias e 
solução de bicarbonato no 
duodeno
•
Pâncreas
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Fase intestinal da digestão
Fígado
Sangue → nutrientes e substâncias 
estranhas - Excreção, estoque e 
metabolismo
Bile: solução não enzimática 
secretada pelos hepatócitos, composta 
por:
•Sais biliares: detergentes para 
solubilizar as gorduras (digestão)
•Pigmentos biliares: bilirrubina 
(resíduo degradação hemoglobina)
•Colesterol: excretado fezes
•Fármacos e substâncias estranhas:
depurados do sangue, processados no 
fígado e excretados na bile
Secreção intestinal, pancreática e hepática (enzimas e 
bile): essencial para a função digestória
•
Intestino delgado Lipases: quebram gorduras vindas do estômago•
Sais biliares emulsificam: solubilizam as partículas grandes em gotículas de gordura 
menores e mais estáveis (ação detergente)
•
São moléculas anfipáticas : regiões hidrofóbica x hidrofílica•
Aumentam a superfície de contato: digestão e transporte da gordura•
Sais biliares
Gotícula lipídica difundem-se enterócito ->Quilomícron -> Capilares 
linfáticos (vilosidades)-> Vasos sanguíneos
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Fase intestinal da digestão
Digestão e absorção de gorduras
Amilase: quebra polímeros de glicose (amido) em cadeias menores•
Amilase salivar: na boca e inativada no pH estomacal•
Amilase pancreática: retoma degradação amido em maltose•
Dissacaridases: maltase, sacarase, lactase secretadas pelo intestino•
Intestino absorve somente monossacarídeos (glicose, galactose, 
frutose)
•
Incapaz de digerir celulose: não há enzimas fibras dietéticas 
(excreção)
•
Digestão e absorção de carboidratos
Maior parte das proteínas ingeridas 
são polipeptídeos ou maiores
•
Endopeptidases (proteases): quebram 
peptídeos longos em fragmentos 
menores
•
Ex.: Pepsina (secretada pelo estômago) 
Tripsina e Quimotripsina (pâncreas)
•
Exopeptidades: são carboxipeptidades e 
aminopeptidases cortam os dipeptídeos 
liberando os aminoácidos
•
Ex.: Isoenzimas secretadas no 
pâncreas
•
Absorção: como aminoácidos livres, di 
ou tripeptídeos ( cotrasnporte ) ou 
alguns peptídeos maiores (endocitose)
•
Digestão e absorção de proteínas
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Fase intestinal da digestão
Vit. lipossolúveis (A, D, Ee K) absorvidas junto com 
gorduras e solúveis (C e B) absorvidas por difusão 
facilitada no intestino delgado
•
Íons (Na+, K +, Cl -) absorvidos por seus canais 
específicos
•
Íons Fe+2 e Ca+2 : absorção intestinal regulada 
diminui organismo aumenta captação)
•
Absorção da água: maior parte no intestino delgado•
Movimento de nutrientes do lúmen intestinal →
LEC: aumenta sua concentração
•
Água segue gradiente osmótico (hipo → hiper)•
Absorção de vitaminas, íons e água
Regulação digestão e absorção: 
sinais controlam motilidade e 
secreção-> Sensores intestinais 
liberam reflexos neurais e 
endócrinos-> Regulam taxa de 
entrega do quimo pelo estômago e 
antecipam informações para 
digestão, motilidade e utilidade de 
nutrientes
•
Quimo entrando intestino ativa 
SNE: diminui motilidade e secreção 
gástrica
•
Ex.: Colecistocinina (CCK) secretada 
no sangue refeições com gordura
•
↓ motilidade e secreção gástrica:
retarda esvaziamento gástrico para 
pequenas quantidades de gordura 
entrar no intestino (digestão lenta)
•
Integração fases gástrica e intestinal
Dividido em regiões e principal função de concentração de 
resíduos
•
Absorção líquidos remanescentes do int. delgado evitar 
perda pelas fezes
•
Haustrações : movimentos de mistura e auxilia propulsão 
camada de músculo longitudinal (tênia do colo) que 
puxam parede intestinal (bolsões)
•
Digestão e absorção no intestino grosso: importância da 
microbiota
•
Intestino grosso
Haustrações movimentam muito pouco material 
fecal
•
Movimento em massa: tipo modificado de 
peristaltismo (1 a 3x/dia)
•
Eficiente na propulsão: movimentos em série de 
grandes segmentos ondas de contração e 
relaxamento propulsionam material fecal
•
Reflexo de defecação: massa de fezes chega ao reto 
(distensão parede)
•
Remoção das fezes (material não digerido do 
corpo): controle voluntário do esfíncter externo do 
ânus e influência emocional
•
Reflexo de defecação
https://www.youtube.com/watch?v=hKLC16q4IbA
Como é a feita a digestão?
 Página 48 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=hKLC16q4IbA
Sistema Endócrino
Mensageiros químicos: secretados por células epiteliais 
especializadas no sangue até tecidos alvo → resposta 
fisiológica
•
Várias funções consideradas contínuas e de longo prazo:•
Metabolismo, regulação do meio interno (temperatura, 
balanço hídrico e de íons), reprodução, crescimento e 
desenvolvimento
•
Hormônios
Agem nas suas células alvo controlando:
1)Taxa de reações enzimáticas;
2)Transporte de íons ou moléculas através 
de membranas; 
3)Expressão gênica e síntese proteica
Secretados por uma célula ou 
grupo de células
•
Glândulas endócrinas 
clássicas: tecidos diferenciados 
de tecido epitelial
•
Células endócrinas isoladas:
hormônios do sistema 
endócrino difuso
•
Neurônios: neuro hormônios•
Células do sistema imune: 
citocinas
•
Transportados para diferentes células alvo
Geralmente são moléculas sinalizadoras transportadas pelo 
sangue:
agem em alvos distantes sinalização endócrina
Pode ter ação local: substância parácrina ou autócrina
Habilidade em atuar em 
concentrações de 109 a 
1012 M
•
Diferencia se de outros 
sinalizadores químicos 
que necessitam
•
concentrações altas para 
produzir efeito
•
Efeitos em concentrações muito 
baixas
Ligam- se a receptores na célula alvo e iniciam respostas 
bioquímicas
•
Um único hormônio pode atuar em múltiplos tecidos: efeitos 
variam de acordo com tecido ou estágio de desenvolvimento
•
Mecanismos de ação celular do hormônio
Tecido adiposo e 
muscular: interfere 
nas enzimas do 
metabolismo da 
glicose
•
Fígado: modula 
atividade 
enzimática
•
Cérebro:
metabolismo 
independente de 
insulina
•
Insulina possui efeitos 
variados:
 Página 49 de Nova Seção 1 
Sistema Endócrino
Atividade deve ter duração limitada•
Exemplo:•
insulina secretada quando glicose no sangue 
(refeições) e sua ação deve finalizar quando 
nível de glicose baixar
•
Limitar secreção, remover ou inativar a 
insulina
•
Hormônio circulante são degradados em 
metabólitos inativos (enzimas do fígado e 
rins)
•
Meia vida: indicador de quanto tempo um 
hormônio fica ativo no corpo
•
Controle da ação hormonal
Classificação dos hormônios
Peptídicos/proteicos: compostos por 
aminoácidos unidos
•
Esteroides: derivados do colesterol•
Amínicos: modificações de um aminoácido, 
triptofano ou tirosina
•
Hormônios são divididos em classes químicas:
Maioria dos hormônios•
Sintetizados e armazenados previamente: citoplasma da célula 
endócrina
•
Pró hormônio: modificações estruturais → processados em hormônios 
ativos
•
Pró insulina dobra se sobre si mesma•
Processado em hormônio ativo (insulina) e fragmento peptídico (peptídeo 
C)
•
Hormônios peptídicos
 Página 50 de Nova Seção 1 
Sistema Endócrino
Similares: todos derivados do 
colesterol
•
Maioria são produzidos na 
glândula suprarrenal e gônadas
•
Não são estocados nas células 
endócrinas: lipofílicos têm livre 
difusão pela membrana
•
São produzidossob demanda e se 
difundem para fora da célula
•
Hormônios esteroides
Moléculas pequenas criadas a partir 
do triptofano ou da tirosina
•
Hormônios amínicos
Catecolaminas:
modificações da 
tirosina são neuro 
hormônios: adrenalina, 
noradrenalina e 
dopamina
•
Tireoideanos: 
combinação duas 
moléculas de tirosina 
com Iodo produzidos 
pela glândula tireoide
•
Melatonina: derivado do triptofano
e produzida pela glândula pineal
 Página 51 de Nova Seção 1 
Controle da liberação hormonal
Célula endócrina detecta um 
estímulo diretamente e 
responde secretando o seu 
hormônio
•
Célula endócrina: atua como 
sensor e como centro integrador
•
Hormônio: sinal de saída e 
resposta serve como sinal de 
retroalimentação negativa que 
desliga o reflexo
•
Reflexo endócrino simples
Estímulos integrados 
pelo SNC:
influenciam liberação 
hormonal neurônios 
eferentes
•
Grupos especializados 
de neurônios que 
secretam neuro 
hormônios
•
Glândula pineal e 
glândula hipófise:
estruturas endócrinas 
do encéfalo
•
Reflexos endócrinos 
influenciados pelo SNC
São sinais químicos liberados para o 
sangue por um neurônio
•
Catecolaminas: neurônios 
modificados da suprarrenal
•
Hipotalâmicos secretados pela neuro 
hipófise
•
Hipotalâmicos que controlam 
hormônios da adeno hipófise
•
Neuro- hormônios
Extensão do encéfalo que secreta neuro 
hormônios produzidos no hipotálamo
•
Empacotados em vesículas e estocados até 
receber sinal para liberação
•
Vasopressina (ADH): hormônio 
antidiurético atua nos rins para balanço 
hídrico
•
Ocitocina: controla ejeção de leite e 
contrações uterinas
•
Neuro-hipófise
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Controle da liberação hormonal
Secreção hormonal controlada por 
neuro hormônios hipotalâmicos
•
Hormônios hipotalâmicos podem ser 
liberadores ou inibidores
•
Adeno- hipófise
Somente prolactina atua sobre alvo 
não endócrino (mama)
Demais possuem outra glândula ou 
célula endócrina como alvo: hormônio 
tróficos
Controla diversos processos de 
crescimento, metabolismo e 
reprodução
•
Prolactina: controla produção de 
leite nas mamas
•
Hormônio do crescimento (GH): 
afeta metabolismo de diversos 
tecidos
•
Gonadrotrofinas (FSH e LH):
atuam sobre ovários e testículos
•
Hormônio estimulante da 
tireoide (TSH): controla síntese e 
secreção hormonal da tireoide
•
Hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH): atua sobre a 
suprarrenal na síntese e secreção 
de cortisol
•
Ação da adeno hipófise
Reflexo endócrinos complexos envolvem 3 centros integradores: hipotálamo, adeno 
hipófise e alvo endócrino do hormônio hipofisário
•
Retroalimentação negativa de alça curta: hormônio da hipófise diminui a secreção 
hormonal do hipotálamo
•
Retroalimentação negativa de alça longa: hormônio da glândula endócrina alvo inibe 
a secreção da adeno hipófise e do hipotálamo
•
Regulação via hipotálamo adeno hipófise
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Controle endócrino do metabolismo
Localizadas acima dos rins e cada região secreta 
diferentes hormônios: neuro hormônios e hormônios 
clássicos
•
Medula: secreta catecolaminas respostas rápidas de 
fuga ou luta
•
Córtex: hormônios esteroides aldosterona, 
glicocorticoides e sexuais
•
Glândula suprarrenal
Principal glicocorticoide: habilidade aumentar 
concentrações de glicose
•
Cortisol
eixo hipotálamo -hipófise- suprarrenal =>CRH 
(hormônio liberador de
•
corticotrofinas )secretado hipotálamo•
Estimula secreção do ACTH (hormônio 
adrenocorticotrófico) na adeno hipófise
•
Atua sobre glândula suprarrenal: síntese e 
liberação do cortisol
•
Controle da secreção:
Produzido sob demanda:•
↑Cortisol: ritmo diurno•
↓ Cortisol: durante a noite•
Mecanismo de ação do cortisol
↑ Estresse: mediador da secreção de 
catecolaminas principalmente adrenalina
•
Resposta à baixa glicose: atua sobre glucagon•
Previne a hipoglicemia: mobiliza glicose do 
fígado, catabolismo de proteínas e lipídeos
•
Suprime o sistema imune: inibe produção de 
anticorpos e resposta anti inflamatória
•
Efeito permissivo:
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Glândula tireoide
Células C: secretam calcitonina 
regulador de cálcio
•
Células foliculares: sintetizam e 
secretam os hormônios da tireoide T3 e 
T4
•
Essenciais no crescimento e 
desenvolvimento de crianças
•
Hormônios amínicos: derivados da 
tirosina + iodo
•
Localizada abaixo da laringe
Controle da secreção: eixo hipotálamo-
hipófise - tiroide
•
TRH (hormônio liberador de 
tireotrofinas )secretado hipotálamo
•
Estimula secreção do TSH (hormônio 
estimulador da tireoide) na adeno 
hipófise
•
Atua sobre glândula tireoide: para 
promover síntese hormonal de T3 e T4
•
Hormônios da tireoide: T3 e T4
Em adultos: principal ação 
termogênica
•
↑ Consumo de O2 nos tecidos•
Interagem com outros hormônios:
modulam catabolismo de 
proteínas, carboidratos e lipídeos
•
Em crianças: necessários na 
expressão do hormônio do 
crescimento
•
Alterações na secreção ocorrem na 
tireoide ou ao longa da via de 
controle
•
Mecanismo de ação: T3 e T4
Doenças da tireoide
https://www.youtube.com/watch?
v=s8Nh4TNFMpo
Hipotireoidismo e hipertireoidismo: 
descubra as diferenças de cada um
 Página 55 de Nova Seção 1 
https://www.youtube.com/watch?v=s8Nh4TNFMpo
https://www.youtube.com/watch?v=s8Nh4TNFMpo
Controle Hormonal do crescimento
Processo contínuo, inicia antes do nascimento e 
apresenta picos dois
•
primeiros anos de vida e na adolescência•
Características do crescimento
Hormônios da tireoide, insulina e sexuais na 
puberdade: desempenham papéis diretos e permissivos
•
Dieta adequada: proteínas, ingestão calórica, vitaminas 
e minerais
•
Ausência de estresse crônico: cortisol possui efeitos 
catabólicos que inibem o crescimento
•
Genética: tamanho adulto é determinado geneticamente•
Depende de diversos fatores:
Hormônio do crescimento, somatotrofina ou GH: 
liberado por toda vida
•
Hormônio do crescimento
dois neuropeptídeos no eixo hipotálamo adeno hipófise•
GHRH (liberador do GH) e Somatostatina (inibidor 
do GH) secretados pelo hipotálamo
•
Estimula ou inibe secreção de GH na adeno hipófise•
Estimula secreção de IGFs (fatores de crescimento 
semelhantes à insulina) pelo fígado e outros tecidos
•
Controle da secreção:
Influenciado pelo estresse, cortisol 
e jejum: estimulam 
Somatostatina (inibidora do 
GH)
•
Ritmo circadiano: GH (em 
adultos) liberação nas duas 
primeiras horas do sono
•
IGFs crescimento de cartilagens•
Mecanismo de ação do GH
Síntese proteica•
Crescimento de ossos e tecidos 
moles
•
↑ Concentração de ácidos graxos 
e glicose
•
IGFs e GH em conjunto:
Quantidades adequadas de 
GH, hormônios da tireoide e 
insulina
•
Hormônios da tireoide + GH-> 
Síntese proteica e 
desenvolvimento sistema 
nervoso
•
Insulina permite ação do 
GH -> Sustenta crescimento 
tecidual ->Estimula síntese 
proteica e fornece energia 
(glicose)
•
Crescimento tecidual
Hormônios apropriados e 
quantidades adequadas de proteínas 
e cálcio
•
Sob influência GH e IGFs -> 
Formação da matriz extracelular 
calcificada - Crescimento dos ossos 
longos
•
Hormônios sexuais ->Inativam 
crescimento ósseo
•
Crescimento ósseo
Equilíbrio do cálcio
Matriz calcificada de ossos e dentes•
Liberação de neurotransmissor na 
sinapse
•
Papel na contração muscular 
cardíaca e lisa
•
Balanço de Ca+2 rigorosamente 
controlado: Cálcio total = entrada -
saída
•
Ingestão de cálcio deve ser igual a 
perda nas fezes e urina
•
Diversas funções fisiológicas:
PTH (hormônio da paratireoide ou paratormônio): secretado quando ↓ Ca +2•
Estimula•
Calcitriol (Vitamina D3 ): sintetizado no fígado e rim a partir da Vitamina D•
Promove •
↑Reabsorção óssea, ↑ reabsorção renal e ↑ absorção intestinal•
↑ Concentrações de Ca +2•
Calcitonina : ação oposta ao PTH•
Hormônios que controlam o cálcio
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