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Slides de Aula Unidade II TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL - CIÊNCIAS CONTÁBEIS 6941-30_59801_R_E1_20212

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Prof. Me. Rodolfo Gaboardi
UNIDADE II
Tópicos de Atuação 
Profissional
Objetivo principal
Proporcionar os conhecimentos necessários para desenvolver nos alunos as 
seguintes competências: 
a) pensamento sistêmico e estratégico; 
b) orientação para as necessidades dos clientes; 
c) consciência ética e social;
d) orientação para resultados;
e) comunicação e expressão e 
f) senso crítico e desenvolvimento profissional. 
Apresentação
 Olá, aluno(a),
 No Brasil, a contabilidade era vista apenas como atendimento à legislação tributária (fisco), 
mas esse cenário está mudando. 
 Os objetivos da disciplina Tópicos de Atuação Profissional não são diferentes das 
anteriores, no entanto enfatiza pensamentos de atuações em casos reais e avançados na 
ciência contábil: 
 Contabilidade Ambiental 
 Ética 
 Ciência Atuarial 
Apresentação
 Você, aluno(a), é um agente de mudança nesse cenário.
 Escolheu uma profissão dinâmica e em constante mudança, principalmente na questão de 
harmonização das normas internacionais.
 Estamos juntos para iniciarmos nosso estudo e em equipe responsável para a evolução de 
nossa profissão.
Apresentação
 Dica: como estudante de educação a distância, você é um autodidata, significa que necessita 
de disciplina e motivação para prosseguimento dos estudos.
 A contabilidade requer assiduidade e concentração. Sempre verifique livros, artigos e 
referências citadas em nossa disciplina.
 Concentração é fundamental (foco). Ouça música clássica.
Apresentação
 Observação: faça interação com seus colegas e professor nos fóruns!
 Assim, os estudos ficam prazerosos. A pesquisa mútua torna o aprendizado dinâmico
e enriquecedor.
Apresentação
 Contador Tradicional // Contador Contemporâneo
 Parecer CNE/CES n. 776/97 (BRASIL, 1997a) nas orientações para as diretrizes curriculares 
de graduação, ponto número 4, diz que elas devem:
 Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a 
superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção de 
conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferencias em um 
mesmo programa.
Apresentação
Apresentação do plano de ensino:
 Unidade I – A Importância da Ciência Contábil para a Sociedade
 Unidade II – Ética 
Introdução
Ética: o objetivo da ética é a investigação do comportamento moral dos homens 
em sociedade.
Porém, os atos humanos diferem de acordo com o momento histórico e grupo social no qual 
estão inseridos (cultura). 
A ética pode ser classificada em três grandes esferas: filosófica, religiosa e científica.
Ethos (grego) = hábitos e costumes.
Mores (latim) = hábitos e costumes.
Ética = moral. 
Introdução
 Lisboa (2009) conceitua moral como conjunto das normas que, em determinado meio, tem a 
provação para o comportamento humano; já a ética é, para o autor, a expressão única do 
pensamento concreto, conduzindo à ideia da universalidade da moral; a forma ideal universal 
do comportamento humano.
 Ética e moral têm como finalidade o estudo do comportamento humano.
 Hobbes (2002) conceitua que a ética pode ser entendida 
como uma construção social do homem para com o 
homem, que busca estabelecer, por meio de normas de 
conduta, padrões de comportamento que garantam a 
convivência entre todos.
 Ética (objeto de estudo), moral (problemas práticos). 
Introdução
 Mattar (1997): o pensamento filosófico ou racional nasce da ruptura do pensamento 
mitológico da Grécia Antiga entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Toda a 
explicação da realidade vivenciada pelo homem naquele momento era pelo mito – mytos –
foi substituída pela razão ou logos.
 Por meio do pensamento racional ou filosófico que busca, além da explicação da totalidade, 
também comandar as ações humanas (no lugar de “Deus” é substituído por 
comportamento/razão).
 Bem-estar coletivo, em contrapartida ao individual.
Introdução
 Weber (1967): a partir da modernidade, o homem deixa de ser o fim (como defendiam os 
gregos) para se tornar o meio de ganhar dinheiro, ou seja, é a era científica que passa a 
dominar o mundo por meio do capitalismo instaurado a partir da Revolução Industrial (início 
do século XVIII).
 O “homem” passar a ser dotado de vontade e não apenas de razão (competitividade) na 
era moderna. 
 A razão instrumental do homem não é mais o fim, 
mas o meio. 
 Desta forma, por meio de suas ações, será responsável por 
suas escolhas.
Introdução
Interatividade 
O contabilista deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta, exceto:
a) Zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de 
suas instituições.
b) Aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a 
justa recusa.
c) Confutar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a 
honorários profissionais.
d) Não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil.
e) Representar perante os órgãos competentes sobre 
irregularidades comprovadamente ocorridas na 
administração de entidade da classe contábil.
Resposta
O contabilista deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta, exceto:
a) Zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de 
suas instituições.
b) Aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a 
justa recusa.
c) Confutar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a 
honorários profissionais.
d) Não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil.
e) Representar perante os órgãos competentes sobre 
irregularidades comprovadamente ocorridas na 
administração de entidade da classe contábil.
Ética Empresarial, Profissional e do Contador
Segundo Abbagnano (1994, p. 912):
 “[...] no sentido e geral e fundamento: 1º campo de relações intersubjetivas, ou seja, das 
relações humanas de comunicação, portanto também; 2º a totalidade dos indivíduos entre os 
quais ocorrem essas relações; 3º um grupo de indivíduos entre os quais essas relações 
ocorrem em alguma forma condicionada ou determinada.”
Ética Empresarial
 É o cumprimento da ética imposta pelos próprios membros da organização que permitirá o 
alcance do objetivo determinado por essa organização.
 Normas estabelecerão a “conduta”, as quais não sendo cumpridas, serão aplicadas 
sanções.
 A ética empresarial: sua base está na ética científica, ou seja, a ética construída a partir de 
interesses racionais focados num objetivo previamente estabelecido para essa sociedade 
(sociedade empresarial).
Alguns exemplos de ações éticas
1) Balanço social; 
2) Cidadania;
3) Filantropia; 
4) Governança corporativa.
Ética Empresarial
Fonte: Arruda (2020)
Indicadores Medidas
1. Sistemas formais
Regras e manuais? 
Sistemas de controle?
2. Mensuração Sistema de avaliação? 
3. Liderança Políticas escritas e mensagens?
4. Negociação Acordos? 
5. Expectativas Sistema de seleção, promoção e correção
6. Consistência Palavras e ações da organização? 
7. Chaves para o sucesso
Lançamento de produto? 
Auxílio a um mentor? 
Experiência em posições-chave?
8. Serviço ao cliente
Contato com clientes? 
Manifestação de cortesia? 
Treinamentos? 
9. Comunicação
Comunicação de regras? 
Informação, orientação e reforço? Esclarecimento de 
dúvidas? 
Rapidez, precisão e punição em relação ao 
cumprimento das normas? 
10. Influência dos pares
Sistema informal de comunicação e educação? 
Apoio dado aos colegas? 
Apoio recebido dos colegas? 
11. Consciência ética
Relações pessoais? 
Assédio sexual? 
Uso dos ativos da empresa? Pagamentos 
facilitadores? 
Ética profissional
 A ética profissional, assim como a empresarial, tem a finalidade de fazer cumprir as normas 
estabelecidas, por estar exatamente em jogo o alcance do objetivo proposto por uma 
classe profissional. Aguiar (2009) destaca que é a competência para o exercício profissional que 
fundamenta o alcance da ética.
 “[...] ser competente é saber fazer bem o dever. Ao dever 
articulam-se além do saber, o quer e o poder. É fundamental 
um saber, o domínio dos conteúdos específicos das atividades 
profissionais, mas esse saber perdeu seu significado se não 
estiver ligado a vontade politica, a um querer que determina a 
intencionalidade do gesto para com o outro no espaço 
do trabalho.”
Código de ética profissional do contador
 Lisboa (2009) define um código de ética como “um corpo de princípios que relaciona as 
principais práticas de comportamento permitidas e proibidas no exercício da profissão”. 
 Desta forma, as normas deverão ser cumpridas, lembrando que, com a ausência do 
cumprimento, haverá sanções legais (civil e criminalmente).
 Normas = conjuntos de normas = hábitos = formação de caráter. 
 Contador = normas – mensuração adequada da 
variação patrimonial.
 Cabe a reflexão: indivíduo agir livremente conforme seus 
hábitos e sua cultura? Ou agir de forma “instrumental”? 
Código de ética profissional do contador
“Código de Ética Profissional do Contador” é uma aplicação dos conceitos de ética estudados 
até então ao universo da profissão contábil:
O Código se resume a seis capítulos em quinze artigos:
 Última resolução publicada: CFC n. 1494/15 – “Dispõe sobre o registro profissional”.
Código de ética profissional do contador
Fonte: Resolução CFC n. 1.494/15
Código de ética profissional do contador
 Capítulo I : Objetivo
 Capítulo II: Dos Deveres e das Proibições
 Capítulo III: Do Valor dos Serviços Profissionais
 Capítulo IV: Dos Deveres com Relação aos Colegas e à Classe
 Capítulo V: Das Penalidades
 Capítulo VI: Das Disposições Gerais
Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista, são deveres do contabilista, exceto:
a) Se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao 
conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a 
serem exercidas.
b) Reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à 
sua guarda.
c) Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.
d) Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade 
profissional, seja propugnando por remuneração condigna, 
seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o 
exercício ético-profissional da contabilidade e seu 
aprimoramento técnico.
e) Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta 
de confiança por parte do cliente ou empregador.
Interatividade 
Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista, são deveres do contabilista, exceto:
a) Se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao 
conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a 
serem exercidas.
b) Reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à 
sua guarda.
c) Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.
d) Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade 
profissional, seja propugnando por remuneração condigna, 
seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o 
exercício ético-profissional da contabilidade e seu 
aprimoramento técnico.
e) Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta 
de confiança por parte do cliente ou empregador.
Resposta
 Considerando-se o artigo 1º, do Capítulo I – Do Objetivo. Esse Código de Ética Profissional 
tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os profissionais da contabilidade, 
quando do exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão. 
 Seguindo o Código de Ética, leva-nos ao encontro da “razão instrumental” dirigida aos 
indivíduos para atingir determinado fim. 
 O Conselho Regional do Estado de São Paulo disponibiliza em seu site o Código de Ética do 
Contador comentado. Leia:
 https://online.crcsp.org.br/portal/noticias/noticia.asp?c=2554. 
Acesso em: 23 jun. 2021.
Código de ética profissional do contador
 Cenário: eleições presidenciais no Brasil. 
 Intervenção militar no Oriente Médio.
 João Augusto (contador), Angelica (assistente), Talhes (diretor de vendas), 
Pierre (presidente). 
 Empresa: CRVEND, preocupação: encerramento da filial brasileira (matriz na França), 
transferindo suas atividades para o Chile.
 Alteração das vendas brutas no sistema em mais de 40%.
 Qual deve ser a atitude do contador João Augusto?
O diálogo entre o presidente da subsidiária brasileira e o contador
 Pronunciamento básico do CPC: qual deve ser a atitude do contador João Augusto?
 Sr. João Augusto deverá se manter neutro e sugerir informações que estão a seu alcance. 
 Os contadores não podem resolver todos os problemas e se a solução encontrada for o 
fechamento da subsidiária, que seja feito. Se houver outras possiblidades de que a 
subsidiária se mantenha, que seja feito.
 A contabilidade deve mensurar de forma adequada a variação 
patrimonial da entidade, para ser utilizada da melhor forma 
quando necessária.
O diálogo entre o presidente da subsidiária brasileira e o contador
 O “novo contador” deve ser dinâmico e nesse papel saber mensurar certos riscos 
(contingências) para a gestão empresarial.
a) Prevenir: ações para minimizar riscos e incertezas.
b) Transferir: ideia de transferir os riscos para terceiros.
c) Mitigar: reduzir impactos e elevar os riscos para níveis aceitáveis.
 O que é provisão? 
Ciência Atuarial
Evolução histórica
1) Século XVII: Inglaterra e Holanda, garantia em dinheiro em suas transações mercantis e 
venda de títulos públicos aos súditos.
2) Entre 1700 e 1900, desenvolvimento de técnicas por matemáticos e economistas em 
“tabular” a mortalidade. Nesse período, as empresas seguradoras implantaram o “seguro 
de vida”. Posteriormente, criação de fundos de pensão e previdência privada. 
Ciência Atuarial
 “Esperança Matemática”: tecnicamente “equilibrar” o acontecimento diante das ocorrências.
Jogos x Seguros = 
 Jogos: anseio do apostador lograr êxito em sua aposta. 
 Seguros: desejo do segurado receber a quantia da ocorrência (sinistro) para minimizar os 
prejuízos de eventual ocorrência. 
 Se quiser conhecer um pouco mais sobre jogos e sorteios 
no Brasil, que são um estudo à parte, pois exigem 
aprofundamento de estatística (probabilidade), visite o site
da Genab: Gerência Nacional de Bingos, vinculada à CEF:
 www.genab.org
Ciência Atuarial
Cordeiro Filho (2009) cita a definição para seguros a seguir:
 Seguro é uma operação pela qual uma das partes, o segurado, obtém a promessa de outra 
parte, o segurador, mediante pagamento de uma remuneração, o prêmio em seu favor ou no 
terceiro, no caso de verificar risco, uma prestação que o segurador, fazendo uso de um 
conjunto de riscos, indenizar-lhe de acordo com as leis estatísticas.
Seguro, risco e sinistro
Valor matemático de riscos (VMR)
Cordeiro Filho (2009) explica o VMR
VMR: Número de sinistros (NS)________
Número de objetos expostos ao risco (NOER)
VMR = %
Prêmio Estatístico (PE)
Cordeiro Filho (2009) explica o Prêmio Estatístico (PE)
PE = VMR x CMS, em que:
VMR = Valor Matemático de Risco
CMS = Custo Médio de Sinistro
Finalidade: suportar os riscos expostos aos sinistros existentes no caso.
Definições de seguro
O Código Civil brasileiro esclarece os contratos de seguros, sendo que os contratos são 
classificados em diversos tipos como riscos de:
a) vida individual
b) vida em grupo
c) saúde
d) educação
e) invalidez
f) acidentes pessoais
Interatividade 
O contador Pedro Alves foi nomeado para elaborar os cálculos de liquidação para apuração do 
valor devido na reclamação trabalhista, visto que a prova do fato dependia de conhecimento 
técnico-científico. Após a apresentação do laudo pericial, o juiz concluiuque o empregador 
deveria pagar a quantia apurada no laudo pericial. Entretanto, o empregado descobriu que o 
perito do juízo era cunhado do empregador e que havia prestado informações inverídicas no 
laudo, beneficiando, assim, o empregador. Nesse caso, é incorreto afirmar que 
o contador:
a) Está cometendo ato ilícito.
b) Tem responsabilidade civil.
c) Está sendo omisso intencionalmente
d) Não possui responsabilidade civil, que é do cliente.
e) Está sendo negligente. 
Resposta 
O contador Pedro Alves foi nomeado para elaborar os cálculos de liquidação para apuração do 
valor devido na reclamação trabalhista, visto que a prova do fato dependia de conhecimento 
técnico-científico. Após a apresentação do laudo pericial, o juiz concluiu que o empregador 
deveria pagar a quantia apurada no laudo pericial. Entretanto, o empregado descobriu que o 
perito do juízo era cunhado do empregador e que havia prestado informações inverídicas no 
laudo, beneficiando, assim, o empregador. Nesse caso, é incorreto afirmar que 
o contador:
a) Está cometendo ato ilícito.
b) Tem responsabilidade civil.
c) Está sendo omisso intencionalmente
d) Não possui responsabilidade civil, que é do cliente.
e) Está sendo negligente. 
Cordeiro Filho (2009) resume o funcionamento dos seguros e da previdência conforme 
figura a seguir:
Funcionamento dos seguros e previdência
Seguro e previdência
Taxa de
juros
Proba-
bilidade
de danos
Despesas administrativas
Comissões de angariação
Outras comissões que podem ser agregadas aos preços finais tarifados
Fonte: Cordeiro Filho (2009)
Tábua de mortalidade ou sobrevivência
Cordeiro Filho (2009) ensina que:
 As tábuas de mortalidade são instrumentos estatísticos destinados a medir as probabilidades 
de vida e morte das pessoas em cada idade. Trata-se de uma tabela em que
são apresentadas:
a) as quantidades de falecimentos
b) a taxa de mortalidade específica
c) a probabilidade de falecimentos
d) a probabilidade de sobrevivência
e) a esperança de vida
Tábua de mortalidade ou sobrevivência
Cordeiro Filho (2009) demonstra por meio da figura abaixo o conceito de “tábua de 
mortalidade” ou “probabilidade de sobrevivência”.
Fonte: Cordeiro Filho (2009)
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1 5 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97
Idades
P
ro
b
a
b
il
id
a
d
e
s
Tábua de sobrevivência
Cordeiro Filho (2009) nos mostra que, na Roma antiga, nos tempos do imperador 
Severus e por ordem dele, um dos prefeitos da cidade, que se chamava Ulpianos, 
elaborou uma tabela de esperança de vida da população, que é a seguinte:
Fonte: Cordeiro Filho (2009)
Idade da pessoa Esperança de vida
Menos de 20 30
De 21 a 25 28
De 26 a 30 25
De 31 a 35 22
De 36 a 40 20
De 41 a 50 De 10 a 19
De 51 a 55 9
De 56 a 60 7
Mais de 60 5
Tabela 3 – Modelo da tábua de Ulpianos
Cordeiro Filho (2009) nos mostra a Tábua de Sussmilch que apresenta por meio de 
técnicas científicas a “esperança de vida” conforme a idade e a população:
Tábua de sobrevivência
Fonte: Cordeiro Filho (2009)
Tábua de Sussmilch
Idade Pessoas Vivas Esperança de Vida
0 1.000 23,7
5 494 40,3
10 416 42,5
15 403 38,7
20 393 34,4
25 381 30,7
30 356 27,6
35 328 24,7
40 299 21,9
45 271 18,9
50 238 16,2
55 203 13,6
60 164 11,2
65 125 8,9
70 83 7,1
75 45 6,1
80 20 5,6
Tábua de sobrevivência (empresas de previdências privadas)
 Cordeiro Filho (2009) comenta que atualmente, no Brasil, as tábuas a serem utilizadas 
devem ter o aval do IBA, Susep e SPC, pois há padrões estabelecidos entre idades e 
mortalidade para disposições tarifárias. Segundo ele diz, as tábuas são:
 “[...] instrumentos para mensurar as probabilidades de vida ou de morte e mostram o número 
de pessoas vivas, da mesma idade, ano a ano.”
Leia o CPC que trata de seguros:
 CPC 11 – Contrato de seguros
 http://www.cpc.org.br 
Previdência pública x Previdência privada
 Segundo o site da MPAS (http://www.mpas.gov.br), o Brasil tem uma história de 90 anos de 
uma previdência social aos trabalhadores.
 Na época do Império houve iniciativas de conceder aposentadorias a alguns profissionais 
como professores, operários dos Ministérios da Fazenda, Arsenal da Marinha, entre outros. 
 Na década de 1930, por imposição de Getúlio Vargas, foi criado um dos maiores e mais 
amplos sistemas previdenciários do planeta.
Produtos oferecidos pela previdência privada
a) Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
b) Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 
Rendas
Cordeiro Filho (2009) nos explica o conceito de renda nas ciências atuariais:
 “[...] as rendas podem ser certas ou aleatórias. As rendas certas pertencem ao domínio da 
matemática financeira, enquanto as aleatórias, também chamadas de contingentes, são do 
domínio da matemática atuarial. Estão dependerão de acontecimentos aleatórios.” 
 “Rendas certas”: têm essa denominação porque não dependem de nenhuma eventualidade 
externa. Em matemática financeira, é uma das matérias mais relevantes.
Cordeiro Filho (2009) nos explica o conceito de renda aleatória:
 O exemplo mais específico de uma renda aleatória seria uma apólice de seguro efetuada 
numa companhia seguradora, na qual esta se compromete a pagar certa importância a uma 
pessoa durante toda a sua vida. O valor do pagamento é conhecido, previamente 
combinado, todavia, sua duração é incerta. Esses estudos das rendas pertencem ao campo 
da ciência matemática atuarial. 
Rendas aleatórias
Interatividade 
Considerando a demografia como um dos pilares de seguros e previdência, assinale a 
alternativa que corresponda à ciência que estuda a hereditariedade sob o ponto de 
vista científico:
a) Genealogia.
b) Eugenia.
c) Biometria.
d) Antropometria.
e) Patometria.
Resposta 
Considerando a demografia como um dos pilares de seguros e previdência, assinale a 
alternativa que corresponda à ciência que estuda a hereditariedade sob o ponto de 
vista científico:
a) Genealogia.
b) Eugenia.
c) Biometria.
d) Antropometria.
e) Patometria.
Referências
 ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
 AGUIAR, R. M. Ética geral e profissional. Livro-texto. São Paulo: Universidade Paulista –
UNIP EaD, 2009a.
 Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. 11 Contratos de Seguros. Disponível em: 
http://www.cpc.org.br. Acesso em: 05 set. 2013.
 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Comissão esclarece dúvidas sobre a 
Resolução CFC n. 1.445/2013. Disponível em: http://portalcfc.org.br. Acesso em: 05 
set. 2013.
 CORDEIRO FILHO, A. Cálculo atuarial aplicado: teoria e 
aplicações. Exercícios resolvidos e propostos. São Paulo: 
Atlas, 2009.
 HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Referências
 LISBOA, L .P. Ética geral e profissional em contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
 MATTAR, J. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Books, 1997.
 WEBBER, M. A. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
ATÉ A PRÓXIMA!

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