Resumo de Anatomia - Membro superior

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Membro Superior 
 
OMBRO 
Regiões peitoral, escapular e deltoidea e parte lateral 
(fossa supraclavicular maior) da região cervical lateral 
- Segmento proximal do membro; 
Cíngulo do membro superior (cintura escapular): 
Anel ósseo formado pelas escápulas e clavículas, 
posteriormente, completado anteriormente pelo 
manúbrio do esterno. 
 
BRAÇO 
Estende-se entre o ombro e o cotovelo, unindo os 
dois – regiões braquiais anterior e posterior, 
centralizadas em torno do úmero. 
 
ANTEBRAÇO 
Estende-se entre o cotovelo e o punho, unindo os 
dois, e inclui as regiões antebraquiais anterior e 
posterior que recobrem o rádio e a ulna. 
 
MÃO 
Formada ao redor do carpo, metacarpo e falanges – 
consiste em punho, palma, dorso da mão e dedos, os 
quais são ricamente supridos por terminações 
sensitivas. 
 
 
 
OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
 
CLAVÍCULA 
Convexa anteriormente; osso esponjoso (trabecular), 
com um revestimento de osso compacto – suporte 
rígido e móvel, que suspende a escápula e o membro 
 
 
livre, mantendo-os afastados do tronco. Transmite 
choques do membro superior para o esqueleto axial. 
Extremidade esternal: Alargada e triangular no local 
de articulação com o manúbrio do esterno – 
articulação esternoclavicular. 
Extremidade acromial: Plana no local de articulação 
com o acrômio da escápula – articulação 
acromioclavicular. 
 
 
 
 
ESCÁPULA 
Osso plano triangular, situado na face póstero-lateral 
do tórax, superposta às 2 a 7 costelas. 
Face posterior: Convexa, dividida entre fossa supra-
espinal e fossa infra-espinal. 
Face costal: Côncava, forma uma grande fossa 
subescapular. 
Acrômio: Saliência final lateral – articulação com a 
extremidade acromial da clavícula. 
Tubérculo deltoide: Proeminência que indica o ponto 
medial de fixação do músculo deltoide. 
Cavidade glenoidal: Articulação com a cabeça do 
úmero na articulação do ombro – fossa oval, 
côncava, rasa, voltada em direção ântero-lateral 
superior. 
Gabrieli Flesch – ATM 25/2 
Processo coracoide: Acima da cavidade glenoidal – 
local de fixação inferior do ligamento 
coracoclavicular. 
 
 
 
 
 
ÚMERO 
Maior osso do membro superior. 
Extremidade proximal: Cabeça esférica, que se 
articula com a cavidade glenoidal da escápula. 
Colo anatômico: Circunscreve a cabeça e a separa 
dos tubérculos maior e menor – linha de fixação da 
cápsula articular do ombro. 
Colo cirúrgico: Local comum de fratura – parte 
estreita distal à cabeça e aos tubérculos. 
 
 
 
 
Corpo: Tuberosidade para o músculo deltoide 
lateralmente. 
Sulco do nervo radial: Oblíquo posteriormente, no 
qual seguem o nervo radial e a artéria braquial 
profunda. 
Epicôndilo medial: Bastante proeminente. 
Epicôndilo lateral: Fixação muscular. 
 
 
 
Extremidade distal 
Côndilo: Duas faces articulares: 
- Capítulo: Lateral – articulação com a cabeça do 
rádio. 
- Tróclea: Medial (forma de carretel) – articulação 
com a ulna. 
Fossa coronoidea: Recebe o processo coronoide da 
ulna durante a flexão completa do cotovelo. 
Fossa radial: Recebe a margem da cabeça do rádio 
durante a flexão total do antebraço. 
 
 
ULNA 
Osso medial e mais longo do antebraço. 
Olécrano: Se projeta em direção proximal-posterior – 
alavanca curta para extensão do cotovelo. 
Processo coronoide: Se projeta anteriormente. A 
junção de ambos forma as paredes da incisura 
troclear. 
Tuberosidade da ulna: Inferior ao processo 
coronoide – fixação do tendão do músculo braquial. 
Incisura radial: Face lateral do processo coronoide – 
acomoda a cabeça do rádio. 
Corpo: Espesso e cilíndrico na região proximal. 
Cabeça: Alargamento abrupto e pequeno na região 
distal – possui pequeno processo estiloide cônico. 
 
 
 
RÁDIO 
Mais curto dos ossos do antebraço. 
Extremidade proximal – cabeça: Discoide e côncava 
– articulação com o capítulo do úmero e com a 
incisura radial da ulna. 
Colo: Tuberosidade. 
Corpo: Aumenta gradualmente em sentido distal. 
- Face medial que forma uma concavidade – incisura 
ulnar. 
- Face lateral termina distalmente no processo 
estiloide. 
 
 
 
 
CARPO 
Oito ossos carpais dispostos em duas fileiras, 
proximal e distal – flexibilidade ao punho. 
 
Fileira proximal – lateral para medial: 
- Escafoide: Formato de barco – possui um 
tubérculo que articula-se com o rádio. 
- Semilunar: Formato de lua, mais largo na 
região anterior – articula-se no rádio na região 
proximal. 
- Piramidal: Formato de pirâmide na face 
medial – articula-se na porção proximal com o disco 
articular radiulnar distal. 
- Pisiforme: Pequeno osso com formato de 
ervilha – situa-se na face palmar do osso piramidal. 
 
Fileira distal – lateral para medial: 
- Trapézio: Apresenta quatro faces e situa-se 
na região lateral do carpo – articula-se com os ossos 
metacarpais I e II, mescafoide e trapezoide. 
- Trapezoide: Formato cuneiforme – articula-se 
com o metacarpal II, trapézio, capitato e escafoide. 
- Capitato: Formato de cabeça – articula-se 
com o metacarpal III (região distal), trapezoide, 
escafoide, semilunar e hamato. 
- Hamato: Formato cuneiforme na região 
medial da mão – articula-se com os metacarpais IV e 
V, capitato e piramidal. Possui um hámulo, que 
estende-se anteriormente. 
 
 
METACARPO 
Esqueleto da palma da mão entre o carpo e as 
falanges – formado por cinco ossos, que contêm base 
(articula-se com os ossos carpais), corpo e cabeça 
(articula-se com as falanges proximais). 
 
FALANGES 
Cada dedo possui três, exceto o polegar, com duas – 
possuem base proximal, corpo e cabeça distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA AXILAR 
Primeira parte: No interior da bainha axilar (veia 
axilar e plexo braquial); artéria torácica superior. 
Segunda parte: Artéria toracoacromial e artéria 
torácica lateral. 
Terceira parte: artéria subescapular; artéria 
circunflexa da escápula e artérias circunflexas 
anterior e posterior do úmero. 
 
 
 
ARTÉRIA BRAQUIAL 
Continuação da artéria axilar a partir do bordo 
inferior do músculo redondo maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vasos linfáticos superficiais: Plexos linfáticos na pele 
dos dedos, palma e dorso a mão – junto com as veias 
superficiais. Linfonodos axilares umerais (laterais); 
axilares peitorais (anterior); subescapulares 
(posterior – linfonodos axilares centrais (base da 
axila) – grupo axilar apical. 
Ø Alguns vasos que acompanham a veia basílica 
entram nos linfonodos, cubitais (proximais ao 
epicôndilo medial e mediais à veia basílica).