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Testes Ortopédicos

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Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
 
Neer: Paciente em pé ou sentado. Terapeuta apoia 
uma das mãos na região superior do ombro (acrômio-
clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior 
com a outra mão apoiada no braço do paciente pedir 
para que o mesmo realize a flexão do ombro. 
✓ Se o paciente referir dor durante o movimento, o 
teste é positivo. Indicado para verificar 
compressão das estruturas sub-acromiais. 
 
Jobe: Paciente em pé, de frente para o terapeuta. 
Realiza flexão de ombro a 75º associada a uma 
abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. Terapeuta 
apóia suas mãos no punho do paciente e realiza uma 
pressão no sentido inferior e solicita resistência ao 
movimento. 
✓ Se o paciente referir dor na inserção do supra o 
teste é positivo. Indicado para tendinite do supra-
espinhal. 
 
Hawkins/Kennedy: 
1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de 
ombro e cotovelo a 90º, terapeuta apóia e estabiliza 
com uma mão o ombro e com a outra mão realiza 
movimento de rotação interna e solicita ao paciente 
resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na 
região do supra o teste é positivo para tendinite do 
supra-espinhal. 
2º modo: Paciente em pé ou sentado com abdução de 
ombro e flexão de cotovelo a 90º associado a rotação 
externa. Terapeuta realiza movimento de rotação 
interna e solicita ao paciente resistência do mesmo se 
relatar dor na região antero-superior do ombro, o teste 
é positivo para compressão das estruturas sub-
acromiais. 
 
Yocun: Paciente em pé com a mão homo-lateral no 
ombro contra-lateral, terapeuta resiste a abdução 
ativa do cotovelo. Indicado para compressão do tendão 
do supra-espinhal e estruturas sub-acromiais. 
 
Bursite Subacromial (palpação da bursa): 
1º modo: Paciente sentado ou em pé, terapeuta realiza 
passivamente extensão do ombro e com a outra mão 
palpa a região da bursa subacromial. Se o paciente 
sentir dor o teste é sugestivo para inflamação da bursa. 
2º modo: Paciente em posição supina com a 
articulação do ombro fora da maca, terapeuta realiza 
abdução do ombro com extensão e com a outra mão 
palpa a região da bursa, o teste é positivo se o paciente 
relatar dor. 
Diferencial para Bursite Subacromial e Tendinite do 
Supra-Espinhoso: Paciente em pé, realiza abdução do 
ombro contra uma leve resistência oferecida pelo 
terapeuta, Se o paciente relatar dor na inserção ou no 
trajeto do supra o teste é sugestivo de tendinite, mas 
que pode ser confundido com inflamação da bursa. 
Portanto o terapeuta realiza uma decoaptação 
articular (no sentido inferior) e solicita o movimento de 
abdução, se o paciente relatar alívio da dor o teste é 
positivo para bursite. É importante que o terapeuta 
realize o mesmo movimento associado com 
Testes Ortopédicos 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
movimento ativo, pois se o paciente relatar dor o teste 
é positivo para tendinite. 
Appley: Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita 
para que o paciente toque com as pontas dos dedos a 
escápula contra-lateral (ângulo superior) realizando o 
movimento de abdução com rotação externa, depois 
solicitar o movimento de adução com rotação interna 
e tocar o ângulo inferior da escápula contra-lateral. 
Aumento da dor ou a incapacidade para realização dos 
movimento indica inflamação degenerativa de um dos 
tendões do manguito rotador. 
 
Gebber: solicitar que o paciente realize uma adução 
com rotação interna do ombro na tentativa de apoiar o 
braço na região posterior da coluna, caso o paciente 
não consiga realizar o movimento o teste é positivo. 
Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do 
sub-escapular. 
 
Queda de Braço: terapeuta realiza passivamente o 
movimento de abdução do ombro até 90º e solicita 
para o paciente manter a posição com o braço 
estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente. 
Caso o paciente não consiga realizar o movimento e o 
braço venha a cair o teste é positivo para ruptura do 
manguito rotado, geralmente o supra espinhal. 
 
Sinal de Apreensão Anterior: Paciente em pé de frente 
para o espelho, terapeuta atrás realiza o movimento de 
abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. 
✓ Se o paciente apresentar alteração na expressão da 
face o teste é positivo para instabilidade da cápsula 
anterior. 
 
Gaveta Anterior: 1º modo: Paciente em pé de frente 
para o espelho, realiza movimento de abdução com 
rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Terapeuta 
apoia o polegar na região posterior da cabeça do 
úmero e exerce uma força de deslocamento anterior. 
Se ocorrer deslocamento anterior o teste é positvo. 2º 
modo: Paciente em decúbito dorsal, ombro para fora 
da maca abduzido e rodado externamente. Se ocorrer 
um deslocamento espontâneo o teste é positivo para 
ruptura da cápsula anterior ou lesão de ligamento. Se 
não ocorrer o movimento o terapeuta força o 
movimento de deslocamento anterior, se ocorrer o 
movimento o teste é positivo. Indicado para verificar 
frouxidão ou instabilidade da cápsula articular anterior. 
 
Gaveta Posterior: Paciente em decúbito dorsal com o 
ombro fletido e aduzido associado a flexão do 
cotovelo. Terapeuta apoia uma das mãos no ombro do 
paciente e outra no cotovelo realizando uma pressão 
no sentido posterior, se ocorrer o deslocamento o 
teste é positivo para instabilidade da cápsula ou 
frouxidão ligamentar. 
 
Instabilidade Anterior e Posterior: Paciente em pé, 
terapeuta estabiliza o ombro com o polegar na margem 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
superior da escápula e o indicador no acrômio. Com a 
outra mão na cabeça do úmero realiza uma força de 
deslocamento na cabeça umeral no sentido anterior e 
posterior. Caso ocorra um deslocamento o teste é 
sugestivo de instabilidade glenoumeral. 
 
Speed: Paciente sentado , terapeuta palpa o sulco 
biciptal e solicita ao paciente a flexão de ombro com o 
antebraço em supinação contra uma leve resistência 
oferecida pelo terapeuta. Se o paciente referir dor na 
região do tendão do bíceps o teste é positivo. Indicado 
para tendinite da porção longa do bíceps. 
 
Yergason: Paciente sentado com o cotovelo fletido e 
antebraço pronado. Com uma mão o terapeuta palpa o 
sulco biciptal e com a outra no punho oferece 
resistência ao movimento de supinação e rotação 
externa. A supinação resistida do antebraço e a rotação 
externa do ombro tensionam o tendão biciptal. Dor à 
palpação no tendão indica inflamação e se o tendão 
saltar para fora do suco biciptal, então pode ser o sulco 
bicipal raso ou rompimento do ligamento umeral 
transverso. 
 
 
 
Cotovelo 
Cozen: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo 
fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos 
fletidos (mão cerrada). Instruir o paciente a resistir ao 
movimento de flexão proporcionado pelo terapeuta. 
✓ Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo 
lateral o teste é positivo para epicondilite lateral. 
 
Mill: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, 
antebraço pronado, punho e dedos fletidos, terapeuta 
solicita uma supinação contra sua resistência. 
✓ Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo 
lateral o teste é positivo para epicondilite lateral. 
 
Cotovelo de Golfista: Paciente sentado ou em pé, 
cotovelo fletido, braço aduzido, antebraço supinado 
com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar que 
o paciente realize a flexão do punho contra a 
resistência. Se o paciente sentir dor na região do 
epicôndilo medial o teste é positivo para epicondilite 
medial. 
Esforço em Abdução: Testa o ligamento colateral 
ulnar. É realizado com o paciente sentado ou em pé, 
terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra 
mão segurando o antebraço realiza stress em valgo 
(abdução), se o paciente relatar dor, ou houver 
instabilidade, o teste é positivo. 
Esforço em Adução: Testa o ligamento colateral radial, 
paciente sentado ou em pé, terapeutaestabiliza o 
braço do paciente e com a outra mão segurando o 
antebraço realiza stress em varo (adução) se relatar 
dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço 
articular, o teste é positivo. 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Punho e Mão 
Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a 
região dorsal de ambas as mãos com o cotovelo fletido 
a 90º e braços elevados. Deve permanecer nesta 
posição de 30 seg à 1 min caso dentro desse período 
relatar dor, parestesia ou queimação o teste é positivo. 
Indicando compressão do nervo mediano, sugestivo 
para síndrome do túnel do carpo. 
 
Phalen Invertido: agora o paciente realiza a extensão 
do punho apoiando a região palmar das mãos, se o 
paciente sentir as mesmas sensações do teste de 
Phalen normal o teste é positivo. 
Teste de Fienkelstein: O objetivo é testar o tendão do 
abdutor longo do polegar. Solicitar que o paciente 
realize a adução do polegar com flexão da falange distal 
e feche os dedos apoiando o dedo indicador na falange 
distal e realize o desvio ulnar. Se o paciente sentir dor 
no processo estilóide do rádio ou no trajeto do tendão 
o teste é positivo. Para testar também o extensor radial 
curto, solicitar oponência entre o polegar e o dedo 
mínimo e associar a flexão de punho. Se o paciente 
relatar dor o teste é positivo (síndrome de Quervain). 
 
Cervical 
Compressão Cervical: Paciente sentado com a cabeça 
em posição neutra, terapeuta exerce uma compressão 
na cabeça com as duas mãos. Se o paciente relatar dor 
é sugestivo de compressão e/ou irritação nervosa ou 
alterações nos discos intervertebrais. 
Compressão Cervical de Jackson: Paciente sentado 
com a cabeça em posição neutra, terapeuta realiza 
uma compressão com inclinação para o lado 
acometido. Se o paciente relatar aumento da dor é 
sugestivo de compressão discal. Quando inclinar para 
o outro lado e o paciente relatar alívio da dor é positivo 
para compressão discal e se ele relatar queimação e/ou 
parestesia é sugestivo de irritação da raiz nervosa. 
Spurling: Paciente sentado, terapeuta realiza uma 
pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça 
lateralmente. Se o paciente sentir dor o teste é 
considerado positivo e indica comprometimento da 
articulação facetária. Se o paciente não relatar dor com 
este procedimento, o terapeuta deve apoiar sua mão 
sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe 
com a outra mão. Caso o paciente referir dor o teste é 
positivo e pode indicar dor radicular por invasão 
(Degeneração discal ou Hérnia). 
 
Adson: Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão 
radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma 
rotação externa e pede para o paciente olhar para o 
ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir neste 
movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação 
voltar é sugestivo de compressão da artéria subclávia. 
 
Underburg: Paciente em pé, orientá-lo para estender 
os braços, com abdução de 20º e supinar as mãos. 
Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e 
marchar em seguida. Depois pedir para o paciente 
olhar para um dos lados se ele relatar tontura, 
vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de 
compressão da artéria basilar ou artéria vertebral. 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Lombar 
Teste de Lasègue: Paciente em posição supina. Realizar 
a flexão do quadril com o joelho fletido, se o paciente 
relatar alívio da dor o teste é positivo e ao realizar a 
extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a 
confirmação do teste. O objetivo do teste é verificar 
radiculopatia do isquiático ou uma provável hérnia 
discal. 
 
Teste de Elevação com a Perna Retificada: Este teste é 
realizado para estirar proximalmente o nervo 
isquiático e sua cobertura dural. Deve ser realizado 
com paciente em supino com os membros inferiores 
estendidos. Terapeuta segura o calcanhar e realiza a 
flexão do quadril com o joelho estendido do membro 
pesquisado, se o paciente sentir agravamento da dor 
na região lombar entre 35º a 70º de flexão, pode-se 
suspeitar de irritação da raiz nervosa do isquiático por 
patologia do disco intervertebral. Caso o paciente 
referir dor na perna oposta, isso será chamado de 
resposta cruzada positiva, sendo significativa para um 
disco herniado. Atenção: Você pode determinar se a 
dor é causada por isquiotibiais encurtados ou se é de 
origem neurogênica, elevando a perna até o ponto da 
dor então baixando-a levemente, isso deverá reduzir a 
dor na perna. Depois faça a dorsiflexão passiva do pé, 
para aumentar o alongamento do isquiático. Se essa 
manobra causar dor, então será de origem 
neurogênica. 
 
Teste de Pheasant: Paciente em decúbito ventral, 
terapeuta exerce uma pressão com uma das mãos na 
região lombar e realiza passivamente a flexão dos 
joelhos até que os calcanhares toquem as nádegas. Se 
o paciente sentir dor neste movimento, o teste é 
sugestivo para uma vértebra luxada ou fora do espaço. 
Teste de Milgran: Paciente em decúbito dorsal com os 
membros inferiores estendidos, instruí-lo à elevar os 
membros inferiores aproximadamente 5 a 7 cm da 
maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse 
tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é 
sugestivo de protusão discal (Hérnia discal). 
 
Teste de Kernig: Paciente em posição supina com as 
mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Solicitar a flexão 
forçada da cervical, levando o queixo de encontro ao 
tórax. Paciente pode se queixar de dor na região 
cervical, lombar ou nas pernas, o que é indicativo de 
irritação meníngea, lesão de raiz nervosa ou irritação 
dural, que recobre as raízes. Solicitar para que o 
mesmo localize o local exato da dor. 
 
Manobra de Valsalva: Com o paciente sentado, peça 
para que ele faça um inspiração completa, que flexione 
o tronco levemente a frente e faça força como se 
estivesse defecando, mas concentrando a maior parte 
do esforço na região lombar. 
✓ Se paciente referir aumento da dor, o teste é 
positivo para lesões ocupadores de espaço (hérnia, 
massa, osteófito). 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Quadril 
Piriforme: 1º modo: Paciente em prono, orientá-lo pra 
deitar-se junto a borda da maca com a perna para fora. 
Terapeuta realiza a flexão e adução da perna sob 
pressão depois com o auxílio da mão, localizar uma 
linha imaginária da espinha ilíaca póstero-superior até 
o cóccix e onde estiver o dedo médio, palpar com a 
ponta do dedo. Se o paciente referir dor durante a 
execução ou na palpação o teste é positivo. 
2º modo: Paciente em supino, terapeuta realiza 
passivamente a flexão, adução e rotação interna 
exercendo uma pressão. Se o paciente relatar dor, que 
aumenta com a palpação o teste é positivo. 
 
Hoover: Este teste auxilia a determinar se o paciente 
está simulando ao afirmar que não pode elevar a 
perna. Paciente em posição supina, terapeuta apoia 
sua mão na região posterior do calcâneo do membro 
inferior contralateral ao da queixa e solicita para o 
paciente elevar estendida a perna a qual refere a dor. 
Quando o paciente está tentando realmente elevar a 
perna, exercerá uma pressão no calcanhar da perna 
oposta, utilizando-o como alavanca. 
✓ Quando isto não acontecer o teste é positivo. 
 
Gaenslen: Paciente em supino na borda da maca com 
o membro inferior pendente e o contra lateral 
flexionado próximo ao tórax. Se o paciente relatar dor 
na região sacroilíaca o teste é sugestivo de patologias 
desta articulação. 
 
Patrick e Fabere: Paciente em supino, terapeuta deve 
estabilizar com uma das mãos a pelve oposta e realizar 
a flexão, abdução e rotação externa do membro 
inferior exercendo uma pressão neste movimento. Se 
o paciente relatar dor inguinal é indicativo de 
patologias da articulação coxofemoral, mas se o relato 
de dor for na região sacroilíaca, o teste é indicativo de 
patologias desta articulação. 
 
Thomas: Paciente em posição supina com os joelhosfletido e para fora da maca. Orientá-lo para flexionar 
significativamente o quadril e joelho oposto. Caso 
ocorra flexão do quadril o teste é sugestivo para 
retesamento do músculo iliopsoas, mas se não ocorrer 
a flexão do quadril e sim a extensão Do joelho e teste é 
sugestivo para retesamento do reto femoral. 
 
Ober: Paciente em decúbito lateral, abduzir a perna e 
em seguida soltá-la. Se a perna deixar de descer 
suavemente, provavelmente será suspeitada uma 
contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato 
iliotibial. 
 
Trendelenburg: Paciente em pé, terapeuta a trás 
apoiando as mãos nas espinhas ilíacas postero-
superior. Instruir o paciente para flexiona uma perna 
de cada vez. Se o paciente não for capaz de ficar de pé 
sobre uma perna porque a pelve oposta cai ou deixa de 
elevar-se, o teste será considerado positivo, indicando 
fraqueza do músculo Glúteo Médio ao lado oposto da 
flexão do quadril. 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
Joelho 
Gaveta Anterior: Paciente em posição supina, quadril 
e joelho fletidos com os pés apoiados na maca. 
terapeuta senta sobre o pé do paciente para 
estabilizar, coloca as mãos na região posterior do 
joelho e puxa a tíbia anteriormente. Se a tíbia deslocar 
anteriormente indica possível lesão de LCA. 
Gaveta Posterior: Paciente em posição supina, quadril 
e joelho fletidos com os pés apoiados na maca. 
terapeuta senta sobre o pé do paciente para 
estabilizar, coloca as mãos na região anterior do joelho 
e empurra a tíbia posteriormente. Se a tíbia deslocar 
posteriormente indica possível lesão de LCP. 
 
Lachman: Paciente em supino, joelho fletido a 30º, 
segurar o fêmur com uma das mãos e com a outra 
tracionar a tíbia para frente e para trás. Se houver 
deslocamento um anterior da tíbia o teste é positivo 
para lesão do LCA, se houver um deslocamento 
posterior o teste é positivo para lesão do LCP. 
 
Dejour: Paciente em posição supina, terapeuta abraça 
a perna do paciente colocando sua mão na região 
posterior da tíbia e a outra na região anterior do fêmur. 
Execução: Terapeuta com o braço que segura a perna 
realiza um stress em valgo promovendo o movimento 
de flexão do joelho, a mão cefálica estabiliza o fêmur e 
a mão caudal realiza uma pressão anterior da tíbia. 
 
Pivot Shift: Paciente em posição supina com joelho 
estendido. Terapeuta realiza a rotação interna da tíbia 
associada ao stress em valgo durante uma flexão 
rápida do joelho. 
Manobra de Godfrey ou Sinal da Queda Posterior: É 
uma gaveta posterior gravitacional. O paciente em 
posição supina com o quadril e os joelhos fletidos a 90º. 
A força da gravidade empurra a tíbia posteriormente. 
Se houver um espaçamento o teste é positivo para 
lesão de LCP. 
Visualização da Hiperextensão: Paciente em posição 
supina com os membros inferiores estendidos. 
Terapeuta segura a ponta do pé do paciente e eleva o 
membro inferior, deixando-o pendente, para visualizar 
a hiperextensão do joelho. O teste pode indicar 
frouxidão ou lesão do LCP. 
McMurray: Paciente em supino, flexão de quadril e 
joelho fletido a 90º, terapeuta apoia o polegar e o 
indicador na linha articular do joelho e coma outra mão 
apoia a região posterior do calcâneo. Terapeuta realiza 
movimento de rotação interna e externa associado ao 
stress em varo e valgo e termina com a extensão do 
joelho em rotação externa. 
 
Appley por Compressão: Paciente em prono com 
joelho fletido a 90º, terapeuta apoia uma das mãos 
sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho 
fletido) na coxa do paciente. Exercer uma força de 
compressão associada ao movimento de rotação 
interna e externa. No lado do compartimento que o 
paciente relatar dor é sugestivo de lesão meniscal 
(geralmente associado ao movimento de rotação 
externa, o paciente relata dor no compartimento 
medial e vice-versa). 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
Aplley por Tração: Mesmo posicionamento que o 
anterior, mas agora o terapeuta realiza uma força de 
tração associada a rotação interna e externa. Em caso 
de ausência de dor o teste é positivo para lesão 
meniscal. Mas se ocorrer dor associada a movimento 
articular o teste é sugestivo de lesão dos ligamentos 
colaterais. (pois a distensão provoca tensão nos 
ligamentos colaterais medial e lateral) 
Steinman: paciente sentado com joelho fletido e 
pendular a maca, terapeuta vai segurar no calcâneo e 
no dorso do pé então realizar uma tração da perna 
associada ao movimento de dorsiflexão e extensão 
joelho. Se o paciente relatar melhora da dor ou 
ausência da dor o teste é sugestivo de lesão meniscal. 
Se o paciente referir dor na região anterior do joelho o 
teste pode indicar tendinite patelar. Obs: Este teste 
deve ser realizado após o Mc Murray e o Appley 
 
Compressão Patelar: paciente em posição supina, 
terapeuta apoia uma das mãos no bordo superior da 
patela e realiza um pressão no sentido posterior e 
inferior ao mesmo que o paciente realiza a contração 
do quadríceps. Dor associada a um estalido, o teste é 
positivo para condromalacea patelar. 
 
Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, 
terapeuta move a patela medial e lateralmente 
enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor embaixo 
da patela é sugestivo de condromalacea patelar ou de 
doença degenerativa. 
Tornozelo 
Instabilidade Lateral (Stress em inversão): paciente 
em posição supina, o terapeuta, com a mão distal apoia 
a região posterior levemente superior a articulação do 
tornozelo e com a mão proximal no antepé realiza o 
movimento de inversão. O teste é sugestivo a lesão dos 
ligamentos quando na região dos ligamentos houver 
depressão ou espaço, após histórico de trauma. 
Instabilidade Medial (Stress em eversão): o mesmo 
posicionamento do teste de instabilidade lateral só que 
agora o terapeuta realiza o movimento de stress em 
eversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos 
quando na região dos ligamentos houver depressão ou 
espaço, após histórico de trauma. 
Thompson: Paciente em posição prona, solicitar a 
flexão do joelho a 90. Comprimir com as mãos os 
músculos da panturrilha de encontro à tíbia e à fíbula. 
Se não acontecer o movimento de flexão plantar, o 
teste é sugestivo para ruptura do tendão calcâneo. 
 
Sinal da Gaveta do Pé: Paciente em posição supina, 
estabilizar o tornozelo com uma mão e com a outra 
apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentindo 
posterior empurrado a tíbia. Se ocorrer um 
espaçamento o teste é sugestivo para lesão do 
ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilizar com 
uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na 
região posterior da tíbia, exercer uma pressão no 
sentido anterior, caso ocorra um espaçamento o teste 
é sugestivo para lesão do ligamento talofibular 
posterior.

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