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• Compreender a anatomia das valvas cardíacas • Entender a diferença entre valvas e válvulas cardíacas • Descrever como ocorre o sopro cardíaco A principal função das valvas é regular o fluxo sanguíneo, impedindo o refluxo. Atrioventriculares: Tricúspide: (direita) – AD/VD – válvulas anterior, posterior e septal Mitral: (esquerda) – AE/VE – válvulas anterior e posterior Semilunares: Pulmonar: (direita) – VD/Tronco Pulmonar – válvulas esquerda, direita e anterior Aórtica: (esquerda) – VE/Aorta – válvulas esquerda, direita e posterior • As valvas são compostas de tecido conjuntivo e possuem paredes rígidas e delgadas Cordões Tendíneos: originam-se dos músculos papilares; fazem com que as valvas se prendam as paredes dos ventrículos, as cúspides se mantem mais tensas e não sofrem inversão para o interior dos átrios. Válvulas da Valva Aorta: posterior, direita, esquerda Válvulas da Valva Pulmonar: anterior, direita e esquerda Válvulas da Valva Atrioventricular Direita: septal, anterior e posterior Válvulas da Valva Atrioventricular Esquerda: anterior e posterior 1ª bulha cardíaca: “lub”- fechamento das valvas atrioventriculares (AV) no início da sístole 2ª bulha cardíaca: “dub”- fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) no final da sístole. • A causa da 1ª e 2ª bulhas cardíacas é a vibração das valvas das paredes adjascentes do coração e dos grandes vasos após o fechamento das valvas. 3ª bulha cardíaca: ouvida no início do terço médio da sístole, a frequência é tão baixa que muitas vezes o som nem é ouvido, apenas registrado no fonocardiograma. 4ª bulha cardíaca: quase nunca é auscultada, causada pelo influxo de sangue nos ventrículos. Área Aórtica: se situa acima, ao longo da aorta Área Pulmonar: se situa acima, ao longo da artéria pulmonar Área Tricúspide: sobre o ventrículo direito Área Mitral: sobre o ápice do ventrículo esquerdo Valva deve ser restrito as quatro estruturas cardíacas, já válvulas denomina as demais estruturas vasculares e vísceras que compõem a valva. Logo as válvulas possuem válvulas. Ocorrem devido a anormalidades nas valvas. Podem ser causados por lesões valvulares, que na maioria das vezes resultam de febre reumática (doença imune na qual as valvas são lesionadas/destruídas). Sequência de Eventos: 1. Início da febre reumática 2. Infecção estreptocócica preliminar (germes encontrados na garganta e pele – causam dor de garganta e erupções cutâneas eleves na pele – estreptococos hemolíticos do grupo A) 3. Liberam proteínas diferentes fazendo com que o sistema reticuloendotelial (form. céls c/ capacidade fagocitária) produza anticorpos 4. Lesão imunológica 5. Lesões hemorrágicas fibrinosas e bolhosas ao longo das cordas inflamadas das valvas cardíacas A valva Mitral recebe mais trauma durante a ação valvular, e é a mais lesada em virtude da alta pressão exercida sobre ela. Em seguida temos a valva aórtica, a tricúspide e a pulmonar, que são menos afetadas. Cicatrização das Valvas: devido as lesões da febre reumática, as bordas dos folhetos valvares ficam presas umas às outras e com o passar do tempo as lesões se tornam tecido cicatricial. Valva Estenosada: folhetos aderidos de forma muito extensa impedindo o fluxo sanguíneo Regurgitação: margens das valvas muito destruídas pelo tecido cicatricial impedindo seu fechamento e causando refluxo. • Outras causas das lesões vasculares podem ser estenose ou falta de algum dos folhetos (defeito congênito) Sopro sistólico da Estenose Aórtica: sangue é ejetado do VE para a aorta por uma pequena abertura da valva semilunar aórtica. A resistência da ejeção aumenta a pressão em 300mmHg, fazendo com que a velocidade do sangue aumente, tendo como consequência uma turbulência na raiz da aorta. Isso produz um som que pode ser ouvido a cm do paciente Sopro diastólico da Regurgitação Aórtica: durante a diástole o sangue reflui da aorta para o VE sob alta pressão, produzindo um sopro com tom agudo; turbulência do sangue no sentido retrógrado Sopro sistólico da Regurgitação Mitral: sangue reflui da valva mitral para o átrio esquerdo durante a sístole. Sopro diastólico da Estenose Mitral: quando o sangue passa com dificuldade do AE para o VE através da valva mitral estenosada. Não há dificuldade para impulsionar o sangue. Sons fracos e frequência baixa. No início da diástole VE contém muito pouco sangue e no 1º terço da diástole não se ouve som algum. registro de pacientes com estenose e regurgitação, mostram a intensidade dos sorpos durante os diferentes trechos da sístole e diástole. Sístole: Diástole: Estenose aórtica Regurgitação mitral Regurgitação aórtica Estenose Mitral
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