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Semiologia - Sistema Digestório de Grandes Animais

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D I G E S T Ó R I O D E R U M I N A N T E S
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Conversão de a celulose em produtos que
podem ser facilmente assimilados pelo homem
Criação extensiva: alimentação com
volumosos (alta concentração de fibras e
população microbiana)
Criação intensiva: rações concentradas (baixa
concentração de fibras, porque tem muita
proteína)
Aumento de afecções de trato
gastrointestinal
Introdução
A proporução ruminorreticular/omasobomasal
varia de acordo com a idade
Filhotes: 30/70 - a fermentação é menor 
 na fermentação química
Adultos: 80/20 - fermentação é menord
Rumen é o maior dos 4 compartimentos e de
maior importância, de produção de energia
através da absorção e produção de ácidos
graxos voláteis
Difícil acesso, difícil localização do processo
Aspectos comportamentais
Histórico
Sintomas
Anatomia
SNA: inervação motora dos reservatórios
gástricos
Simpática:fibras pré ganglionares que se
originam no segmento toracolombar
(nervo esplâncnico)
Parassimpático: nervo vago (maior
responsável pela movimentação da
muscultatura gástrica).
Ruminantes submetidos a desnervação do
nervo vago tem alta taxa de óbito
Anatomia
Goteira reticuloomasal: leite não entra no
rumen por causa da inervação do vago
Ato reflexo do tronco cerebral (nervo vago)
Condições para o fechamento
Ingestão voluntária e tranquila
Dieta líquida em boas condições de
armazenamento
Volume adequado
Quando ocorre da goteira não fechar, ocorre o
desvio para cavidade ruminorreticular
erroneamente. Ali, não é para ter esse tipo de
nutriente nem tem a estrutura ideal putrefação
do conteúdo, liberando aminas biogênicas e
compostos vasoativos e torna-se um quadro
BEM crítico.
Não passa para córtex frontal para ser feito, é
só tronco cerebral e medula. Sabe-se que a
goteira fechou por
Posição correta de mamar: anterior abaixado,
cabeça para cima.
Lactante
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Formação e liberação de gases
Dióxido de carbono, metano e nitrogênio
Estímulo primário: presença de gás no
saco dorsal
Aumentada com maior porcentagem de
grãos
Uma a cada dois minutos
Estágios:
Separação: bolhas separa-se da ingesta
Deslocamento: gás ove-se em direção ao
cárdia por contrações do saco dorsal
Transferência: relaxamento do cárdia e
passagem ao esôfago
Esofágico: contração antiperistáltica do
esôfago, o gás passa para a faringe
Faringo-pulmonar: da faringe, o gás chega
aos pulmões, onde é absorvido e/ou
exalado pela expiração
Timpanismo (gasoso ou espumoso)
Obstruções
Estenoses esofágicas
Gasoso
Posicionamento do cárdia (decúbito
lateral esquerdo prolongado)
Espumoso
Ingestão de feno, leguminosas ou
forragens luxuriantes
Eructação
Anaeróbicos obrigatórios
Anaeróbicos facultativos
Bactérias
Protozoários
Leveduras
Fontes:
Saliva da mãe
Fezes
Ambiente (solo)
Úbere 
Outras fontes alimentares
Distribuição dos microorganismos
Aderidos àparede ruminal
Aderidos às partículas alimentares
Flutuação livre no líquido ruminal
Microbiota Ruminal
Rendimento máximo dos processos
fermentativos
Proteção das bactérias que não suportam a
presença de oxigênio
Novas condições ruminais são estabelecidas
População bacteriana do tipo gram-
Concentração de bactérias no rúmen:
10 1̂0 até 10 1̂1 decélulas a gramas de
conteúdo
Bactérias
Primeira coloização: bactérias anaeróbicas
facultativas, do tipo gram+ (lactobacilos)
Alimentos sólidos
População ruminal é estável
Altera quando há modificação na dieta
Animal
Histórico (individual ou do rebanho)
Tipo de criação
Gado de leite (maior manejo e mais
frequente na clínica)
Problema reincidente? Crônico ou agudo?
Medicação e resposta
Tempo de evolução
Superaguda (0 a 24h)
Aguda (24 a 96h)
Subaguda (4 a 14 dias)
Crônica (mais do que 14 dias)
Transtornos fermentativos: rápido (mais comuns:
acidose, timpanismo espumoso)
Distúrbios motores e carga parasitária: crônicos
e mais brandos
Ambiente
Regime intensivo ou extensivo? Fatores ruins:
Suplementação inadequada de
concentrados
Alimentos mofados ou estragados
Sal mineral molhado ou úmido
Plantas tóxicas
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Segunda semana de vida
Manifestação independe do contato direto
Desaparecem quandoos animais se alimentam
com concentrados
É proporcional ao conteúdo de fibras na dieta
Leveduras
Última a se instalar: são mais complexos e
sensíveis
Depende de contato outros animais com
presença de protozoáriosno rúmen
População estimada: 10^5 até 10^6 células/mL
Raramente encontrados antes de duas
semanas de vida
Duas a quatro semanas para colonização
Transferência
Saliva
Alimento recenemtne contaminado
Sensibilidade ao pH leva a redução acentuada
na concentração. Por eles, consegue-se prever
como está a situação do rúmen (acidificado?
básico?)
Ocupam volume equivalente àquele ocupado
pelas bactérias
Protozoários
Espécie/raça coisas mais comuns:
deslocamento abomasal e a reticulite
traumática são mais comuns em vacas de leite
do que em bovinos de corte, caprinos e ovinos
Idade (desenvolvimentos anatomofuncional:
processos entéricos e abomasais, lactentes;
distúrbios fermentativos e traumáticos
ruminorreticulares em adultos)
Sexo
Procedência (qual manejo, alimentação...)
Identificação
Anamnese
Rúmen é menor em caprinos e ovinos e
os hábitos alimentares são diferentes,
por isso as doenças mais comuns são
diferentes
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Água e/ou pasto contaminados por
herbicidas e/ou outros produtos tóxicos
Áreas íngremes e irregulares (gera ectopia
abomasal)
Alimentação
Qual tipo de fermentação ruminal?
Houve mudança no manejo alimentar?
Tipo
Tempo
Alimentos altamente
fermentescíveis (grãos, capins,
jovens, sorgo, milho, torta de
algodão): timpanismo espumoso,
acidose
Alimentos de baixa
digestibilidade (palha, capim
seco): indigestão simples,
compactação
Histórico
Adaptação digestiva a CHO: de forma
gradual, no mínimo de duas semanas
(modificação da microbiota ruminal)
Acesso a alimentos fermentescíveis:
apresentação abrupta ou inesperada
de um novo componente alimentar à
população bacteriana pois altera o
pH
 Alterações fermentativas ocorrem
não só quando a mudança é de
volumoso para concentrado 
Quanto maior o desafio alimentar,
mais intensos os distúrbios
fermentativos
Adaptação digestiva a NNP
(nitrogênio não proteíco):
rapidamente perdida, tipo em 3 dias.
A característica que tem importância
é que essa microbiota já não está
acostumada com a uréia e vai ter que
readaptar tudo de novo após 3 dias
porque essa microbiota já perdeu a
adaptação de NNP
Relação volumoso/concentrado
Frequência diária da alimentação
administrada
Novos trabalhadores na propriedade
Quantidade de consistência das fezes
(diarréia? tem muco?)
Exame Físico
Perguntas e repsostas:
Problema agudo ou crônico?
Disfunção digestiva? Primário ou secundário?
Problema grave? Moderado? Brando?
Alteração digestória primária ou secundária?
Aumento de FC + respiração profunda:
distúrbios hidroeletrolíticos
Turgor de pele, mucosas ressecadas, retração
de globo ocular para avaliar a hidratação
Quebra do leite - que´é quando ao produção
cai
Melena (sangue digerido)/hematoquezia
(sangue vivo) nas fezes
Anorexia
Dor abdominal
Assimistreia do contorno abdominal
1.
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Exame Físico Específico
Pré-diafragmática: 
Pós-diafragmática: 
Glândulas anexas: 
Boca 
Faringe 
Esôfago 
Avaliação da cavidade oral 
Tônus da língua/contenção 
Inspeção/palpação da faringe interna e externa
Achados associados: – Sialorréia 
Palpação esôfago 
– Boca, faringe e esôfago 
– Câmaras fermentativas (rúmen, 
retículo e omaso) 
– Abomaso 
– Intestinos (delgado e grosso) 
– Fígado (hepatomegalias massiva por fascíola
hepática)
– Qualidade de prensão (rumiantes fazem com a língua
e equino com os dentes), mastigação, insalivação 
– Tem alteração de postura na deglutição? Comum em
problemas de invervação
– Obstrução (muito comum por caroço de manga e
jenipapo), estenose (reorganização e retração do tecido
pode diminuir a luz)
Vesículas, corpos estranhos, úlceras 
– Boca entreaberta (ATM)
– Protusãode língua (glossite) - não consegue entrar
mais na língua
– Disfagia 
– Queda EC 
– Odor repugnante 
– Externa/Direta
– Sonda 
Fascíola Hepática
- Ocupa a maior parte da metade esquerda da
cavidade abdominal e estende-se consideravelmente
para a direita (BOVINO É MAIS PARA DIREITA)
– Médio ventralmente, do sétimo ou oitavo EIC
esquerdo até a entrada pélvica 
– Face parietal: diafragma 
– Face visceral: omaso, abomaso, intestino, fígado,
pâncreas e rim esquerdo
 • Inspeção do flanco esquerdo: compleção do rúmen 
– Normal: moderadamente tenso, um pouco mais
distendido que o flanco direito 
– Retração do flanco: perda parcial de apetite ou
anorexia (tuberculose, leucose) 
– Flanco protuberante : timpanismo, compactações
ruminais 
• Cuidado: deslocamento de abomaso
– Lesão vagal recente 
– Início de alterações fermentativas 
– Depressão do centro gástrico 
– Falha nos reflexos excitatórios 
– Aumento de estímulo inibitório 
– Bloqueio de vias motoras (hipocalcemia)
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Rúmen
 • Inspeção de contrações ruminais: fossa paralombar 
– Fases de contração e relaxamento dos sacos dorsal e
ventral 
– Cicatriz (trocater ou laparotomia): recidiva.
 • Palpação: 
– Superficial, profunda e retal 
– Fossa paralombar dorsal esquerda � prega lateral
(prega do flanco) 
– Grau de repleção e o tipo de material
 • Palpação superficial: 
– Palma da mão ou as pontas dos dedos 
• Intensidade e frequência das contrações 
• Palpação profunda: 
– Mão fechada 
• Tipo de conteúdo ruminal 
• Sensibilidade (ruminite) 
• Palpação retal: 
– Acesso ao saco dorsal e parte do saco ventral
Ciclo de mistura: sólido, deslizamento
(contrações primárias) – Ausência do
“rolamento”: atonia 
Fase de eructação: desprendimento de gás,
crepitação (contrações secundárias) 
Aumento de crepitação indiferenciada:
meteorismo
 Auscultação
– Ritmo, duração e natureza. Escutar por 1 minuto
SIM! Eles tem frequêcia baixa então é necessário.
– Informação sobre outras câmaras 
– Profundo, sonoro e prolongado: baixo �
exacerba � decresce 
– Dois tipos de ruído (tempestade ruminal): 
Hipermotilidade
Hipomotilidade
Graduação da intensidade 
 (-): ausente 
(+-): diminuída 
(++-): normal 
(+++): aumentada
 Auscultação 
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Percussão 
– Som timpânico: dorsal 
– Som submaciço: ventral 
• Percussão auscultatória: 
– Acúmulo excessivo de gás dentro do rúmen ou
áreas vizinhas 
– Importante em deslocamento do abomaso, 
Retículo
Localização de difícil acesso
Potencial reservatório de corpos estranhos
Suscetível a processos inflamatórios
Alterações de postura
Diminuição da velocidade de marcha
Palpação profunda: punho fechado na altura
do xifóide: observar reflexo doloroso 
Prova de bastão (diagnóstico diferencial:
úlceras abomasais) 
Prova da percussão dolorosa 
Prova do plano inclinado
 Auscultação: 
Ventral, 6º EIC 
Líquido contra parede (“cascata”) 
Ruídos ruminais interferem
"Reservatório de C.E."
Alteração postural porque "tenta fazer" não
doer.
Omaso
Inacessível
Laparotomia ou ruminotomia
Alças Intestinais
Dois terços posteriores do lado direito
Inspeção
Aumento de volume: timpanismo por
torção do ceco, no vólvulo, íleo paralítico e
invaginação intestinal
Palpação
Palpação profunda: sensibilidade em
enterite ou oclusões intestinais
Palpação retal: volume de fezes, sintopia
Percursão
Timpânico (fossa paralombar direita) a
submaciço (ventral): alterações de
posicionamento (inversão do padrão)
Auscultação
Borborigmos (ruídos hidroaéreos):
aumentados em enterites, diminuído em
obstruções
Abomaso
Principalmente, alterações de
posicionamento
Baloteamento: ausculta + palpação
Percussão:
7o - 11o EIC direito
Som submaciço
Deslocamentos: pings e tilintares
DAD e DAE
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
A U L A 1
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Exame de Líquido Ruminal
Avaliação física:
Cor
Normal: verde-oliva a verde acastanhado
(pasto); castanho-amarelado (grãos e
silagem)
Acizentado: refluxo abomasal em
bezerros por causa da estase do leite
Amarelado a acizentado: acidose ruminal
Preto-esverdeado: putrefação da ingesta,
estase ruminal
 Consistência
Muito viscoso: sialorréia, timpanismo
espumoso
Pouco viscoso: inatividade microbiana,
jejum prolongado
Odor
Sem odor: inatividade microbiana
Ácido: acidose ruminal
Pútrido/repugnante: decomposição
alimentar
Amoniacal: alcalose ruminal
Sedimentação/Flutuação
Avaliação química:
Redução de azul de metileno (potencial
redox): 1ml de azul de metileno (0,03%) +
20ml de suco ruminal
Normal : capim 3 – 5’; grãos 1’
•>8’: indigestão, anorexia, acidose
ruminal
• >15’: inatividade microbiana
Concentração de Cl- (diferenciar refluxo
abomasal de acidose lática)
Normal: < 30mEq/l
> 30mEq/l: refluxo abomasal
Fermentação da glicose
Digestão da celulose
pH (5,5 – 7,0)
Neutro (6,2 – 7,0): timpanismo,
inatividade microbiana,
indigestão simples
Aumentado (>7,0): jejum
prolongado, ingestão de ureia
Diminuído (<5,5): sobrecarga de
carboidratos (acidose), refluxo
abomasal (obstrução intestinal,
lesão vagal)
Avaliação microbiológica
– Protozoários (densidade, atividade
e contagem global)
Sensíveis às alterações de pH
Normal: grande variedade de
tamanhos, bastantes ativos
Processo brando: (-) grandes
Processo moderado: (-) grandes
e médios
Processo grave: (-) grandes,
médios e pequenos
Bactérias (Gram e contagem global)
Exames complementares
Paracentese abdominal
Laparotomia exploratória
Detector de metais
Exame de fezes
Bioquímica hepática

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