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Clínica Médica - Doenças do Esôfago

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AULA 2 – Esôfago
Clínica Médica de Animais de Companhia
08/03/2021
Alterações Esofágicas:
Sinais clínicos das doenças esofágicas: regurgitação, vômito raro, disfagia (dificuldade de mastigação), odinofagia (dor na deglutição), ptialismo (excesso de produção de saliva), deglutição exagerada (quando ele tem um corpo estranho, algo obstruindo e tende a deglutir mais), perda de peso (não passa alimento), polifagia (alimento não está descendo, com isso, não capta os nutrientes suficientes e isso faz com que ele coma mais seguido e muito pois nada o satisfaz). 
	Focar nos casos de: ANOREXIA, TOSSE, DISPNEIA E FEBRE. Quando eles têm a regurgitação, eles podem aspirar este conteúdo. O conteúdo com isso vai parar dentro do pulmão, o alimento é fonte rica para contaminação bacteriana, com isso, lá no pulmão, o alimento pode contaminar e levar a uma Pneumonia Aspirativa. 
	A regurgitação é o principal sinal clínico quando é doença esofágica 
	Vômito x Regurgitação: Com isso, por ser um problema de Esôfago, é bem provável que seja Regurgitação e não vomito. Pois a regurgitação é quando o alimento não passou ainda, não chegou no estômago para ser digerido. Geralmente é uma incapacidade mecânica, uma obstrução, corpo estranho, algo que esta não deixando o alimento fazer seu caminho e entrar para dentro do estômago. Raras as vezes em que o animal vai vomitar, pois o vomito geralmente é uma infecção de estomago, geralmente tem mimica (náusea), diferente da regurgitação que só expulsa o alimento inteiro.
	Sialorréia (infecção na cavidade oral, dificuldade de deglutir esta saliva, com isso baba muito) x Ptialismo (aumento na produção de saliva)
Anamnese
	Perguntar: teve exposição a alguma substância química (veneno, por exemplo, medicamento), anestesia recente (algumas coisas na anestesia podem causar esofagite), idade do paciente (filhotes tendem a ter grande apetite), sinais sistêmicos associados a disfunção neuromuscular (exemplo é a paralisia flácida, que é molengo, e isso pode ser por causa de doenças como o Botulismo, que é um grande causador de algumas doenças esofágicas), início, duração dos sinais clínicos. 
	A partir disso, podemos perceber se é uma coisa mais aguda ou crônica. O animal está assim desde ontem, tentando vomitar, não se alimenta nesses dias. Mas se há algum tempo vem tendo um emagrecimento progressivo, faz tempo que não consegue se alimentar. 
Botulismo: o animal fica bem mole. É causado principalmente por uma toxina que, inclusive foi criado o Botox, travando a musculatura de uma maneira flácida, sem deixar rígida a musculatura. O botulismo pode levar a complicações como o Megaesôfago. 
Exame Físico
· Palpação cervical: palpar toda a volta do esôfago para ver se ele sente algum desconforto, alguma distensão, corpo estranho possível de sentir. 
· Ver se o alimento tem descarga nasal mucopurulenta, estalidos pulmonares, febre. Crepitação dos ruídos pulmonares. 
· Fraqueza, dor ou atrofia muscular, déficits neurológicos. 
Megaesôfago ou Hipomotilidade esofágica ou de Fraqueza esofágica
É congênito ou adquirido nomeando-o desta forma.
O que é: é uma redução do tônus e peristaltismo esofageano. O esôfago fica flácido e reduz o peristaltismo/movimento que faz o alimento avançar dentro dele. 
· Pode ser segmentar ou difuso (todo)
· Pode resultar em flacidez e aumento de volume luminal, ou seja, diminuir, não vai conseguir passar o alimento, e com isso vai criando um megaesôfago.
Anormalidade do corpo esofágico 
· Diferentemente do observado em humanos, que chamam de atelectasia de esfíncter – É diferente.
Megaesôfago CongênitoGatos siameses
Fox terrier pelo duro
Shar-pei
Rottweiler
Newfoundland
Schnauzer miniatura
Labrador e Golden Retriever
Setter
Greyhounds
Dogue Alemão
Pastor Alemão
· O animal nasce com isso
· Causa desconhecida (iatrogênico)
· Mais cães que gatos
· Predisposição racial: 
Gatos Siameses
Gato “tipo siamês” ou Sialata
Gato Siamês com prédisposição genética para megaesôfago.
Megaesôfago adquirido
Neuropatias
· Cinomose, trauma, neoplasias (tronco cerebral caudal)
· Polineurite
· Polirradiculoneurite
· Danos ao vago
· Nueropatias axonais
· Disautonomia
· Gangliorradiculoneurite
Distúrbios de junção neuromuscular
· Miastenia gravis muito frequente – também é uma flacidez muscular. 
· Botulismo muito frequente por causar megaesôfago.
· Paralisia por carrapatos
· Intoxicação por anticolinesterases
Miosites
· Polimiosite
· Miopatia hereditária 
· Dermatomiosite
· Tripanossomíase
· Doença de armazenamento glicogênio tipo II
Outras
· Hipotireodismo
· Hipoadrenocorticismo
· Intoxicação por chumbo, tálio, acrilamida
· Timoma
· Nanismo hipofisário
· Hérnia de hiato: O hiato esofágico que é a abertura do diafragma por onde o esôfago passa para a cavidade abdominal e chega no estomago, ele é muito flácido e dilatado. O estomago sobre um pouco e entra na cavidade torácica por este hiato. 
· Esofagite: infecção do esôfago. 
· Fístula esofageana
· Tétano
· Dilatação vólvulo-gástrico
Diagnóstico para Megaesôfago:
· Histórico: regurgitação e não vomito. 
· RX – Dilatação generalizada, principalmente quando usa contraste, Endoscopia (não é boa para diagnósticas megaesôfago, mas é boa para esofagite, retirar corpo estranho). 
· Jovem, adulto – muda a questão do congênito em animais jovens
· Avaliar a possibilidade de esofagopatia obstrutiva (qualquer infecção do esôfago que obstrui seu lúmen, então o alimento não consegue passar). 
Tratamento para Megaesôfago: 
· Só se for adquirido Tratar a causa, se for Botulismo (dar suporte para o animal liberar a toxina), miastenia gravis. 
· Frustrante, muitas vezes não funciona. 
· Não existe tratamento comprovado
· Suporte e sintomático
Tratamento de suporte para Megaesôfago: 
· Alimentação em plano elevado: pois quando se fica em uma posição em pé, a gravidade auxilia o alimento a chegar no estômago. 
· Pequenas refeições várias vezes ao dia, quanto mais líquida melhor.
· Manter a posição ereta
· Procinéticos: Metoclopramida (Plasil) 0,2 – 0,5 mg/kg IM ou SC – IV pode causar uma hipotensão, animal delira. 
· Estudar necessidade de uso de sondas em pacientes desnutridos: tem sondas que vão diretamente no estômago até adquirir maior condição corporal. 
· Tratamento pneumonia por aspiração. 
· Viagra: não tem estudo, mas relato de caso sim. O viagra potencializa ação de óxido nítrico endógeno (este óxido relaxa a musculatura lisa, com isso, auxilia no relaxamento do esfíncter esofágico, escoando melhor o alimento para o estômago). OVER LABEL – tratamento que não tem trabalho mas muitos casos. 
Persistência do Arco aórtico direito (PAAD) – Anomalia do anel vascular
· Malformação congênita, é na fase embriológica que em vez da aorta sair do 4ª aórtico esquerdo, sai do direito. 
· Origem da aorta adulta a partir do 4º arco aórtico direito ao invés do esquerdo. 
· O que é: é o resultado da compressão do esôfago entre a aorta, ligamento arterioso, base do coração e tronco pulmonar. 
· Sinais de regurgitação de alimento sólido:
· Logo após o começo do desmame
· Imediatamente após a ingestão ou retardada.
· Perda de peso ou falha em ganhar peso:
· Sinais de tosse, anorexia, dispneia, febre, sugerem pneumonia por aspiração.
Passagem do esôfago e da traqueia. Com a traqueia não vai acontecer nada, mas o esôfago por ser mole, é comprimido pelo anel vascular pela aorta, ligamento arterioso e vascularização do tronco pulmonar, ou seja, vai causar regurgitação de alimento sólido em filhote. É observado logo após o desmame, onde começa a trocar o leite pelo alimento sólido. 
Com PAAD 
Como deveria ser 
Diagnóstico para PAAD:
Obstrução bem na base do coração
Tratamento para PAAD: 
Cirúrgico. É feito uma disseção de alguns ligamentos que comprimem o esôfago. 
Corpo Estranho Esofágico: 
 
Estas 3 regiões é onde vão parar os corpos estranho: base do coração, hiato diafragmático e entrada do tórax. 
· Danos secundário ao tamanho, forma e tempo de contato. Osso de ovelha (pontudos), ossos de galinha. 
· Relatodo tutor: início agudo de engasgos, salivação, disfagia e regurgitação. 
· Massa palpável na região cervical, quando entra pro tórax – raio x, endoscopia.
· Depressão, anorexia, febre, tosse e dispneia – Pneumonia aspirativa secundária a problema esofágico, emagrecimento progressivo.
· Pesquisar pneumonia por aspiração ou perfuração esofageana.
· Confirmação por radiografia ou endoscopia. 
Filhote que começou um osso e foi parar no esôfago torácico. Quando o corpo estranho não consegue ser retirado por endoscopia, precisa ser retirado pelo tórax. 
· Risco de perfuração esofageana com osso mais pontudos, consequentemente, pleurite e mediastite. 
· Cuidados com corpos estranhos penetrantes na base do coração.
· Risco de laceração de grandes vasos. 
Corpo estranho
Base do coração
Corpo estranho esofágico – diagnóstico por imagem:
Parede do esôfago -> possível esofagite secundária 
Engoliu um prego
Engoliu um osso
Remoção de Corpo Estranho Esofágico:
· NPVO por 24 horas, funciona em uma única coisa, em casos como este aqui embaixo ou estenose do esôfago. Vaso sanguíneo. Poderia ter causado grande estrago
· Ampicilina: 22mg/kg TID 7 dias.
· Tratamento da esofagite associada – sulcrafato. TORACOTOMIA
Geralmente feita por endoscopia. 
Esofagite: geralmente é secundária a algo. 
· Esofagite por Corpos estranhos: corpo estranho depositado, inflamou o local, na retirada terá lesões. 
· Substâncias químicas: Doxiciclina (antibiótico amplamente utilizado, mas é feito por comprimido. Com isso, causa uma esofagite horrorosa se não for administrado água logo depois. Principalmente em Gatos– ALERTA FELINO 10ml de água. Esta esofagite pode gerar uma estenose, ou seja, cria uma inflamação, com a inflamação, cria um tecido de cicatrização e diminuiu a luz do esôfago. 
· Lesões térmicas
· Refluxo gastro-esofágico: volta do sulco gástrico, seja por posicionação, hérnia de hiato, anestesia. 
· Anestesia geral: pode aumentar o refluxo gastro-esofágico. 
· Mesa com cabeça rebaixada
· Posição de Trendelemburg: mesa com a cabeça rebaixada em torno de 40º, ou seja, por gravidade o conteúdo do estomago tende a subir. Uma cirurgia de próstata é um caso. 
· Jejum mal feito: o estômago deve estar vazio, pode aumentar a acidez, ocorrendo uma estenose, esofagite. Teve refluxo no meio de uma anestesia geral. 
· Hérnia de hiato: porção do estomago dentro do tórax, regurgitação 
· Vômito crônico: contanto ácido do sulco gástrico com o esôfago. Inflamação o esôfago. 
· Sepse: infecção generalizada. Condição debilitado ao animal. A motilidade intestinal e gástrica para de funcionar. Alimenta-se o animal e o estomago só vai encher, retardando o esvaziamento do mesmo. Com isso, a tendência é ficar com refluxo. 
· Retardo no esvaziamento gástrico
· Pythium insidiosum. Estenose esofágica secundária a uma doxiciclina. 
Diagnóstico para Esofagite:
· Sinais clínicos
· Radiografias normalmente sem valor diagnóstico
· Endoscopia (muito valor diagnóstico)
Estenose gravíssima
Tratamento para Esofagite: 
· Antibióticos contra bactérias orais: Ampicilina, amoxicilina, cefalosporina.
· Alimentações frequentes: alimentos úmidos
· Considerar necessidade de uso de sonda gastrostomia, principalmente em casos de estenose.
· Complicante: ESTENOSE.
· Esofagite por refluxo: 
· Procinéticos (são fármacos que auxiliam mandar para frente este alimento, aumenta a motilidade, auxilia o alimento a andar): Metoclopramida (Plasyl – aumenta a motilidade, auxiliando o alimento a escoar), Domperidona (via oral, normalmente, com isso, em uma estenose deve ser feita por sonda), cisaprida.
· Antiácidos: Famotidina, zanitidina, omeprazol (diminuir a acidez gástrica).
· Sucralfato (proteger)
· Prednisona (inibir estenose, diminui as chances de causar estenose). Mas é um corticoide e isso devemos cuidar.
Áreas de estreitamento
Entrada do tórax
Hato diafragmático
Base do coração

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