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8+Opióides+e+anticonvulsivantes

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Faculdade de Medicina Veterinária - UNIC 
Cuiabá – MT 
Opióides e 
anticonvulsivantes 
MSc. Lívia Saab Muraro 
HIPNOANALGÉSICOS - Introdução 
 Opiáceos (ópio – papoula - Papaver somniferum); 
 Opióides (similar a morfina); 
 Hipnoanalgésicos; 
 Analgésicos narcóticos [narcosis = estado de sonolência] 
 CONTROLE DA DOR 
 
Dependência?? 
 
HEROÍNA 
 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
1. Classificação dos opióides: 
 Alcalóides do ópio: morfina, codeína, papaverina; 
 
 Compostos semissintéticos: heroína, 
hidromorfona, dionina, dilaudid, etorfina, 
metopon; 
 
 Compostos sintéticos: meperidina, fentanil, 
levorfanol, metadona, pentazocina, propoxifeno; 
 
 Antagonistas dos narcóticos: naloxona, 
levalorfano, diprenorfina, e nalofina; 
 
 Compostos de ação mista: butorfanol, 
buprenorfina, pentazocina; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 2. Receptores opióides: 
 β-endorfina, dinorfina – hipófise (subs. endógenas) ; 
 Existem diferentes tipos de receptores opióides; 
 μ (mi – 1, 2, 3) (MOP) – rel. a morfina; 
 κ (kappa) (KOP) – rel. ketociclazocina; 
 δ (delta) (DOP) – rel. a canal deferente; 
 σ (sigma) – efeitos disfóricos, não é um receptor opióide 
verdadeiro; 
 ε (epsilon) – apenas peptídeo endógeno; 
 NOP – interage com alguns peptídeo endógeno; 
 Cada tipo de receptor quando estimulado produz efeitos 
farmacológicos específicos; 
 Analgesia, depressão respiratória, miose, sedação, 
alucinações, disforia; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 2. Receptores opióides: 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
3. Mecanismo de ação: 
 Atuam em células nervosas; 
 Promovem a hiperpolarização (células incapazes 
de responder a estímulo); 
 Inibição da deflagração do PA; 
 Inibição pré-sináptica da liberação de 
neurotransmissores; 
 Inibição da atividade da adenilciclase; 
Revisão sobre potencial de ação 
Revisão sobre potencial de ação 
Célula em repouso 
Revisão sobre potencial de ação 
Despolarização, repolarização e hiperpolarização 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4. Principais drogas opióides usadas na MV 
4.1 Morfina 
 Farmacocinética: 
 Administração VO, IM, SC, epidural e intrarticular; 
 Efeito em 3 a 4h 
 Distribui pelo tecidos: SNC, fígado, rins, pulmões e 
músculo; 
 Biotransformada, eliminada 90% na urina; 
 Indicação: 
 Mais em cães, analgesia, pré-anestesia, período 
transoperatório; 
 Pode utilizar em outras espécies associadas a um 
tranquilizante – diminui a disforia; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.1 Morfina 
 Efeitos terapêuticos/efeitos colaterais: 
 Agonista completo μ, δ, κ, 
 Analgesia sem a perda da consciência (dores prolongadas); 
 Sedação e excitação: depressão (homem, macaco e cão) 
e excitabilidade (gatos, cavalos, suínos, ruminantes); 
 Náuseas e vômitos (ZDQ): cão, e gatos (> doses); 
 Inibição do reflexo da tosse e depressão respiratória; 
 Receptores µ - depressão e δ – estimulação da atividade 
respiratória 
 Midríase (macaco, gatos, cavalos, suínos, ruminantes) e 
míose (homem e cão); 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.1 Morfina 
 Termorregulação; 
 
 Efeitos endócrinos 
 Aumenta a secreção de ADH; 
 Inibe a secreção de GnRH (LH, FSH); 
 
 Constipação intestinal; 
 Diminui a motilidade da ms. liso, contração dos 
esfíncteres; 
 
 Bradicardia e a vasodilatação; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.2 Derivados da morfina: CODEÍNA 
 Semissintético; 
 Ação analgésica menor que a morfina; 
 Usado para deprimir o centro da tosse; 
 Menos efeito colateral que a morfina; 
 Efeito constipante pronunciado; 
 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.2 Derivados da morfina: BUTORFANOL 
 Ação mista – agonista em kappa e antagonista fraco 
em mi; 
 Efeito analgésico 4 a 7 x mais potente que a morfina; 
 Utilizado em dor aguda (pós-operatório, IV ou IM – 
10 a 15 min. antes do término da cirurgia); 
 Pode ser usado SC e VO; 
 Antitussígeno (20x mais que a codeína), não deprime 
o sistema respiratório; 
 Indicação: antitussígeno, pré-anestesia e também 
antiemético em quimioterapia, e uso em alívio de 
cólica nos equinos; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.2 Derivados da morfina: ETORFINA 
 Não produzidos e nem comercializados no Brasil; 
 Cerca de 3.000 a 4.000 vezes mais potente; 
 Utilizado na contenção de animais silvestres; 
 Mil vezes mais potente, usado em dardo (baixa dose); 
HIPNOANALGÉSICOS 
 4.2 Derivados da morfina: 
 Meperidina: Efeito analgésico 10 x maior que a 
morfina; 
 Pouca atividade hipnótica; 
 Efeito constipante e ação sobre o centro da 
tosse; 
 Em espécies que a morfina produz efeitos 
excitatórios são bastante utilizados (bovinos, 
equinos, gato); 
 Vias: IM, podendo SC, IV (cuidado-histamina) 
ou oral; 
 
 Tramadol: semelhante a meperidina, 
considerado analgésico para dores moderadas a 
leves 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.2 Derivados da morfina: 
 Fentanil: Efeito analgésico de 80 a 100 x 
superior que a morfina; 
 Duração ultracurta – 1 a 2 horas; 
 Efeito imediato IV 
 Utilizado na neuroleptoanalgesia 
 Uso transdérmico (adesivos) – lateral do tórax 
ou atrás do pescoço; 
 Infusão contínua 
HIPNOANALGÉSICOS 
 
4.3 Antagonistas narcóticos 
 Naloxona (Narcan®): se liga a receptores opióides, 
entretanto não produz efeito; 
 Reverte os efeitos sedativos, impede a depressão 
respiratória, e a excitação; 
 IV – apenas uma hora, refazer SC; 
 Naltrexona: mais usada no tratamento de desvio de 
comportamento – automutilação; 
HIPNOANALGÉSICOS 
 4.4 Neuroleptoanalgesia: 
 Efeito produzido pelo Opióide + tranquilizante; 
 Profunda sedação e analgesia sem perda da 
consciência; 
 Realizar cirurgias sem efeitos depressores centrais. 
 Cães, gatos e equinos 
 Não recomendada em bovinos – efeitos estimulantes 
dos opióides 
HIPNOANALGÉSICOS 
 4.4 Neuroleptoanalgesia: 
ANTICONVULSIVANTES 
 Medicamentos utilizados em pacientes que 
apresentam convulsões ou alterações cerebrais 
(agressividade, síndrome cerebral, etc.) 
 
1. COMO AGEM AS CONVULSÕES? 
 Alterando a função da membrana neuronal, que pode 
conduzir a uma despolarização excessiva; 
 
 Diminuindo os neurotransmissores inibitórios tais 
como o GABA; 
 
 Aumentando os neurotransmissores excitatórios tais 
como o glutamato; 
 
 Alterando a concentração extracelular de potássio e 
cálcio; 
????? 
Convulsão ou 
epilepsia 
 
CONVULSÃO X EPILEPSIA? 
 Episódio 
 Causas cranianas e 
extracranianas 
 Ocorrência 
periódica e 
imprevisível 
 Sem estímulo 
evidente 
ANTICONVULSIVANTES 
2.CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES CONVULSIVAS 
 
a) Crises generalizadas brandas; 
 
 Alterações motoras em membros, cabeça e pescoço, 
sem perda da consciência; 
 
 Alterações comportamentais antes do inicio da crise 
(abrigo, o proprietário); 
 
 Duração: 1 a 10 minutos; 
 
 Animal geralmente em decúbito, ansioso e confuso; 
 
 Sialorréia moderada a excessiva, algumas vezes 
vômitos; 
ANTICONVULSIVANTES 
2.CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES CONVULSIVAS 
b) Crises generalizadas severas 
 “Grande mal”, perda da consciência; 
 Sialorréia abundante; 
 Contrações de mandíbula, membros, pescoço e face; 
 Vocalização, dilatação pupilar bilateral; 
 Relaxamento dos esfíncteres, 
 Dificuldade respiratório – animal cianótico 
(obstrução pela língua); 
 Duração: 30 a 90 minutos; 
 Distúrbios metabólicos ou tóxicos, ou a epilepsia 
idiopática; 
ANTICONVULSIVANTES 
c) Convulsão parcial/focal 
 Descarga focal e envolve apenas uma região do 
cérebro: 
A. Convulsão parcial do lobo frontal – contrações 
musculares do lado oposto; 
B. Convulsão parcial do lobo temporal – 
desorientação, agressividade; 
C. Convulsão de lobo occipital – alucinações “caçar 
mosca”; 
D. Convulsão do lobo parietal – o foco em região 
sensorial, leva a automutilação; 
E. Convulsão do sistema límbico – poucos casos de 
vômito e diarréia crônica; 
ANTICONVULSIVANTES 
d) Convulsão parcial com generalização 
secundária 
 
 Crises focais ou parciaisque apresentam 
generalização da descarga a partir do foco; 
 
 Crise generalizada severa; 
ANTICONVULSIVANTES 
e) Outros tipos de crises convulsivas 
 Ausência: perda transitória e rápida da 
consciência 
 Convulsões mioclônicas: contrações breves e 
repentinas de um ou mais músculos 
 Convulsões clônicas: contrações musculares 
clônicas (contração rápida, relaxamento longo) 
 Convulsões tônicas: tônus aumentado em todos os 
músculos esqueléticos 
ANTICONVULSIVANTES 
3. QUANDO UTILIZAR UMA TERAPIA 
ANTICONVULSIVANTE 
 Crises convulsivas estiverem interferindo na vida do 
animal; 
 Crises frequentes; 
 Quando iniciado o tratamento não deve ser 
interrompido; 
 Anotar a freqüência das crises 
 O tratamento depende da etiologia, indicados: 
 Epilepsia idiopátia ou adquirida; 
 Não indicado: causas extra-cranianas (hipoglicemia, 
lesão renal e hepática); 
 Monitorar função hepática a cada 6-9 meses 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
1. FENOBARBITAL 
 Mecanismo de ação: aumenta as concentrações de GABA; 
 Farmacocinética: 
 Absorção é oral: lentamente; 
 Biotransformação ocorre nas enzimas hepáticas; 
 Concentração máxima no plasma ocorre após algumas horas, 
 Níveis plasmáticos estabilizam após 7 a 10 dias, meia-vida em 
torno de 47 a 74 horas; 
 Indicação: convulsões generalizadas e focais, baixo custo. 
 Dose: cães 2 a 6 mg/kg BID, gatos 1 a 5 mg/kg BID; 
 Efeitos colaterais: sedação, poliúria, polidipsia e polifagia, 
hepatopatia, e raramente anemia; 
 Avaliar o estado e a função hepática; 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
2. PRIMIDONA 
 Mecanismo de ação: similar ao fenobarbital; 
 Farmacocinética: rápida absorvida VO, níveis 
plasmáticos em 3 horas, meia-vida de 5 a 15 horas; 
 Indicações: convulsões generalizadas e focais; 
 Biotransformação: Fenobarbital e 
feniletilmalonamida (FEMA); 
 Dose: cães 35 a 70 mg/kg/dia, divididos em 2 vezes; 
 Efeitos colaterais: maiores do que aqueles do 
fenobarbital; 
 Indicado para convulsões generalizada e focais; 
 Contra-indicado para gatos; 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
3. DIFENIL-HIDANTOÍNA (FENITOÍNA) 
 Mecanismo de ação: estabilizador em membranas 
excitáveis, diminui o influxo de sódio durante o 
repouso; 
 Indicação: 
 Status spilepticus 
 Convulsões generalizadas ou focais, raramente utilizada 
em cães e não recomendada em gatos; 
 Cães que apresentam efeitos colaterais por outros 
medicamentos ou crises refratárias; 
 Utilidade em animais de show ou trabalho; 
 Efeitos colaterais: hepatopatia, raramente anemia 
e hiperplasia gengival, raro a sedação 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
4. BENZODIAZEPÍNICOS 
 Diazepan, Clonazepam; 
 Mecanismo de ação: potencializam os efeitos 
inibitórios de GABA, tanto no cérebro como na 
medula; 
 Farmacocinética: 
 Absorção oral (Via nasal e retal – emergências); 
 Biotransformação é no fígado; 
 IV penetra imediatamente no SNC, sendo o 
anticonvulsivante de eleição em caso de emergência; 
 Indicações: Status Epilepticus 
 Animais desenvolvem tolerância (1 a 2 sem.); 
 Dose: 0,5 a 1,0 mg/kg para cães e gatos; 
 Efeito colateral: sedação e polifagia; 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
5. CARBAMAZEPINA 
 Mecanismo de ação: ação nos canais de sódio, 
produzindo uma inibição de descargas de alta 
freqüência no foco epilético; 
 Farmacocinetica: absorvida lenta por VO, 
biotransformada no fígado, geralmente utilizada 
associado para reduzir a meia vida de 10 a 20 h 
para 9 a 10 h. 
 Indicação: Convulsões generalizadas ou focais ; 
 Efeitos colaterais: hepatopatia, sedação, 
nistagmo e vômitos; 
Principais anticonvulsivantes usados na MV. 
6. BROMETO DE POTÁSSIO 
 Mecanismo de ação: não está elucidado; 
 Indicação: insucesso em cães com crises 
refratárias a outros medicamentos, ou 
desenvolvem hepatopatia; 
 Efeitos colaterais: ataxia nos membros 
pélvicos, dermatite alérgica; 
 Deve-se evitar contato com a pele; 
ANTICONVULSIVANTES 
5 FALHAS NA TERAPIA 
ANTICONVULSIVANTE 
 Tipo de convulsão x escolha da medicação; 
 Eficiência da posologia; 
 Avaliar doenças progressivas rotineiramente; 
 Associação com outros medicamentos 
(cloranfenicol X difenil-hidantoína); 
 Uso de vários medicamentos ao mesmo tempo; 
 Estro; 
 Doenças sistêmicas podem alterar a absorção; 
 Anfetaminas, tranqüilizantes fenotiazínicos e 
organofosforados podem estimular o 
aparecimento das crises; 
 Obesidade; 
ATÉ BREVE!!!

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