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Transtornos alimentares - anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno de compulsão alimentar

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TRANSTORNOS ALIMENTARESTRANSTORNOS ALIMENTARES
Gabriela Gomes da Silva | Psicologia | 8º período | @psicomgabi
 
Anorexia nervosa | Bulimia nervosa | Transtorno de compulsão alimentar 
A prevalência é em mulheres;
O baixo peso e a forma do corpo (estar bem magra)
são centrais para a autoavaliação da pessoa e,
frequentemente, percebidos de forma distorcida, o
que chamamos de distorção da imagem corporal,
em que, apesar de muito emagrecida, a paciente
percebe-se gorda, sente que algumas partes de
seu corpo, como o abdome, coxas e as nádegas,
estão “muito gordas”. O pavor de engordar persiste
como uma ideia permanente. Essa distorção da
imagem corporal é uma ideia prevalente, típica,
mas não obrigatória no transtorno; 
Não é incomum que a pessoa com anorexia
apresente episódios de bulimia (comer compulsivo
seguido de vômitos e/ou purgação);
Há uma luta por “controle total” em que a paciente
busca controlar sua vida por meio da alimentação,
do peso e das formas corporais. Ela tenta controlar
conflitos (na área do relacionamento com os pais,
amigos, no campo da sexualidade, etc.) por meio
do controle do peso e da imagem corporal. 
Há uma busca implacável por magreza e medo
intenso e mórbido de parecer ou ficar gorda(o), o que
leva à perda de peso autoinduzida (presença de peso
muito baixo em relação à altura devido à restrição de
ingesta calórica em relação às necessidades. Isso se
dá pela abstenção de alimentos que engordam ou por
comportamentos como vômitos e/ou purgação
autoinduzidos, exercício excessivo e uso de
anorexígenos e/ou laxantes e diuréticos). 
ANOREXIA NERVOSA 
F50.01 OU F50.02
SUBTIPOS
Restritivo F50.01: a paciente se torna e permanece
anorética pela restrição de alimentos, podendo
apresentar ou não sintomas obsessivo-compulsivos; 
Compulsão alimentar purgativa F50.02: além de evitar
ingerir alimentos calóricos, a pessoa tem
comportamentos ativos de perda de calorias, como
vômitos autoinduzidos, exercícios excessivos e uso de
laxantes, diuréticos e enemas. 
Assim como na anorexia nervosa, a bulimia
também acomete mais as mulheres;
Geralmente, as pessoas com bulimia nervosa estão
dentro da faixa de peso considerada normal, ou um
pouco abaixo ou acima dela. Porém, na obesidade
mórbida também é possível observar esse
transtorno;
Caracteriza-se por preocupação persistente com o
comer e desejo irresistível de se alimentar, com o
paciente sucumbindo a repetidos episódios de
hiperfagia, ou binge eating (“ataques” à geladeira, à
despensa, com sensação de perda do controle no
comer). Há também uma preocupação excessiva com
controle do peso corporal, que leva o paciente a tomar
medidas extremas, como vômitos autoinduzidos,
purgação, enemas e diuréticos, a fim de mitigar os
efeitos do aumento de peso decorrente da ingestão de
alimentos.
Os indivíduos com BN tipicamente se envergonham de
seus problemas alimentares e procuram ocultar os
sintomas. Há um sentimento importante de falta de
controle. Essas pessoas costumam negar os sintomas
quando inquiridas por profissionais de saúde.
BULIMIA NERVOSA F50.2
NÍVEIS DE GRAVIDADE
Leve, com média de 1 a 3 episódios de bulimia e
comportamentos compensatórios inapropriados
(vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos,
entre outros) por semana; 
Moderada, com 4 a 7 episódios semanais; 
Grave, com 8 a 13 episódios por semana; 
Extrema, com mais de 14 episódios semanais.
TRANSTORNO DE COMPULSÃO
ALIMENTAR F50.8
Se caracteriza por episódios frequentes e recorrentes
de comer compulsivo (binge eating), pelo menos uma
vez por semana, por vários meses. O indivíduo não
consegue parar de comer, e tem a sensação de falta
de controle. Sente culpa e repulsa por seus
comportamentos. Diferente da bulimia nervosa, não há
comportamento purgativo.

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