Prévia do material em texto
1. Conceitos iniciais São alterações no desenvolvimento dos órgãos ou outras estruturas do corpo que são originadas na vida intrauterina. Dismorfologistas: compreender os fatores genéticos e não genéticos; sugerir futuras avaliações diagnosticas; dar informações sobre os prognósticos; fornecer a compreensão da causa para a família; avaliar o risco de recorrência. Segundo a OMS, em torno de 6% dos nascidos vivos são diagnosticados com essas anomalias. 295 mil crianças morrem dentro das quatro primeiras semanas. Cerca de 24 mil recém- nascidos no Brasil. 2. Classificações: Malformações – anormalidades intrínsecas em genes operantes no desenvolvimento -> a malformação em uma parte do corpo geralmente é associada a outras em diferentes lugares Deformações – fatores extrínsecos influenciando fisicamente o feto durante o desenvolvimento -> confinamento do feto em gestações duplas ou triplas, ou vazamento prolongado do líquido amniótico. Disrupções – destruição de tecidos fetais normais insubstituíveis -> insuficiência vascular, trauma ou teratógenos. Ex: criança nascer com a perna arqueada. Os fatores genéticos são as causas mais importantes de malformações genéticas. Mutações cromossômicas (olhar outro resumo) Mutações em um gene – cromossomos autossômicos ou sexuais Acondroplasia: tipo de nanismo mais comum; mutação no gene FGFR3: tipo de receptor para o fator de crescimento fibroblastico; padrão de herança autossômica dominante; Características clinicas: membros curtos, tronco normal, cabeça com testa saliente e lordose; em homozigose é letal; maioria dos casos é por mutação nova Sindrome de Smith-Lemli-Opitz (SLO): mutação no gene DHCR7: enzima que atua na síntese de colesterol; padrão de herança autossômica recessiva. Síndrome de Bickers Adams: hidrocefalia ligada ao X; mutação no gene L1CAM: molécula de adesão celular; padrão de herança ligado ao X. 3. Multifatorial Fenda oral – fenda palatina, fenda labial e fenda labial com fenda palatina (FL/P) -> mais comum; pode estar associada ou não a uma síndrome; poligênica ou oligogênica; maior incidência em ameríndios e asiáticos. Defeitos de tubo neural (origina medula, cérebro) – espinha bífida, anencefalia. 4. Agentes ambientais – teratógenos Apesar do embrião estar protegido no útero, certos agentes ambientais podem causar alterações quando a mãe é exposta a ele. Drogas, infecções, agentes químicos ou radiações. Causam defeitos sérios de nascimento porem terão pouco ou nenhum efeito colateral no adulto. Síndrome da talidomida (medicamento utilizado para diversas funções) – e derivada do ácido glutâmico que atua destruindo os vasos sanguíneos imaturos e impede a formação dos vasos em tecidos de crescimento acelerado -> levando a malformação dos membros. Síndrome congênita pelo Zica vírus – é uma doença causada por vírus; a doença é disseminada pelo aedes; a maior parte dos relatos indica que a malformação ocorreu quando a contaminação foi no primeiro trimestre da gestação. Síndrome da rubéola congênita – causada por vírus, transmita por gotículas respiratórias e por saliva, sendo uma doença infectologista; existe prevenção: Genética Humana Malformações congênitas VACINA; a forma mais grave é quando atinge uma grávida. Radioatividade - danos e morte celular ou modificação não letal de uma célula; as células em proliferação apresentam uma grande sensibilidade ao dano permanente causado pela radiação; Maior risco: 3ª a 8° semana – malformações; 9° a 15° – Álcool - não apenas o alcoolismo é o problema Tabagismo – a nicotina e o monóxido de carbono ao entrarem na corrente sanguínea chegam até o bebe -> menos nutrientes e oxigênios recebidos pelo bebe, pois, a nicotina estreita os vasos sanguíneos da mãe. A nicotina também vai para o leite materno. 5. Três níveis de prevenção: Primária – prevenção antes da concepção: ingestão de ácido fólico. Evita a doença Secundária – entre a concepção e o nascimento. Evita o doente (criança afetada) Terciaria - depois do nascimento. Evita as complicações da doença. Pré natal – diminui os ricos de complicações e mantem o bem-estar da mãe e do feto. Buscar atenção medica -> ter uma boa alimentação -> cuidados para não afetar o feto.