Buscar

AGA - Humor e sono, funcionalidade e sensório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

@resumosdamed_ 
 
AGA – HUMOR E SONO, 
FUNCIONALIDADE E SENSÓRIO 
 
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA (AGA): 
É um processo diagnóstico multidimensional, que tem como objetivo 
definir deficiências, incapacidades e desvantagens existentes, 
propiciando um plano terapêutico e de seguimento, 
coordenado/integrado à longo prazo visando a qualidade de vida. 
Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação das 
capacidades cognitiva e funcional e dos aspectos psicossociais da 
vida do idoso e por basear-se em escalas e testes que permitem 
quantificar o grau de incapacidade. 
 
 
HUMOR: 
A emoção é mais rápida, podendo durar de alguns segundos a alguns 
minutos. O humor é mais duradouro, durando dias ou semanas. Já o 
sentimento é como uma emoção ainda mais constante e consistente, 
sendo direcionado para algo ou alguém. 
DEPRESSÃO EM IDOSOS: 
Ainda que possa ser confundida com alguns sintomas comuns de 
demência, é importante saber-se de que se trata e estar atento. 
Alguns fatores de risco são: baixo apoio social e solidão; diversas 
situações difíceis; isolamento social; dor e doença física; crise financeira; 
situação socioeconômica baixa; ser vítima de crime; luto; consumo 
excessivo de álcool; doença ou separação de alguém querido; história 
familiar ou episódios passados de depressão. 
A sintomatologia mais comum dá-se por: delírios; alucinações; 
desorientações; perda de memória; apatia; distração; baixa 
concentração; aspecto triste; falta de energia; anedonia; insônia 
precoce; retardo psicomotor; anorexia; culpa inapropriada/excessiva. 
Para avaliar a depressão, utiliza-se uma escala de depressão geriátrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosdamed_ 
 
Portanto, a depressão pode ser um pródromo de quadro demencial 
(Alzheimer e vascular). Assim, é necessário desconfiar quando se inicia 
após os 60 anos, para poder realizar a prova terapêutica. 
COGNIÇÃO: 
É o processo de aquisição de conhecimentos. Assim, alterações 
cognitivas podem levar à perda da autonomia (decisão) e 
independência (realização de tarefas). 
É uma das alterações mais importantes de ser avaliada, sendo 
necessário a realização de uma anamnese detalhada com o paciente 
e com o acompanhante, além da utilização de testes, como: Mini 
Mental (MEEM), figuras, relógios etc. 
A incapacidade cognitiva dá-se pela baixa performance nos testes 
cognitivos e pela dependência nas atividades de vida diária. 
DISTÚRBIOS DO SONO: 
A insônia é um dos distúrbios do sono mais presente em idosos. Para 
avaliar, é necessário analisar a quantidade de horas de sono, 
comparando com a qualidade diurna. 
A deprivação de sono pode causar prejuízos cognitivos. 
Existem alguns distúrbios que podem causar alterações do sono e ritmo 
circadiano, como: SAHOS (Síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do 
sono); Síndrome das pernas inquietas; distúrbios do sono REM (demência 
do Corpúsculo de Levy); distúrbio do ritmo circadiano; Alzheimer; 
demência vascular; e doença de Parkinson. 
Os fatores causais da insônia são: DM; apneia; neuropatia autonômica; 
obesidade; fibromialgia; doenças reumatológicas; doenças 
cardiovasculares/respiratórias; causas comportamentais e ambientais. 
É possível realizar um tratamento não farmacológico para a higiene do 
sono: 
 
FUNCIONALIDADE E SENSÓRIO: 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL: 
É a capacidade de funcionar sozinho, ou seja, gerir a própria vida e 
cuidar de si mesmo. 
Para avaliar a funcionalidade são realizados alguns testes, como: 
1. Escala de Katz: avalia as atividades básicas da vida diária. 
2. Escala de Lawton: avalia as atividades instrumentais da vida 
diária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosdamed_ 
 
 
AVALIAÇÃO SENSORIAL: 
As deficiências sensoriais aumentam diversos riscos, como: isolamento 
social, queda e outros acidentes, quadros confusionais e 
morbimortalidade. 
Por isso, avalia-se todos os sentidos. 
• Paladar: examina-se a gengiva, os dentes e o palato, a fim de 
identificar infecções (monilíase). 
• Olfato: avalia se o idoso possui infecções, alergias, doenças 
neurodegenerativas (anosmia -> prévia ao Parkinson) e se faz uso 
do tabaco. 
• Visão: avalia a acuidade e campos visuais, movimentos 
oculares, pálpebras, conjuntivas, arco senil, e se o idoso 
apresenta discreta miose e alteração do olhar conjugado para 
cima. 
O envelhecimento altera a capacidade visual, levando a um cuidado 
maior na direção, presbiopia, catarata, declínio cognitivo, declínio na 
qualidade de vida e depressão. 
• Audição: o déficit auditivo é muito comum, gerando um declínio 
cognitivo acelerado, isolamento social e perda funcional, 
depressão. 
A presbiacusia, geralmente bilateral, tem início nos sons agudos (de alta 
frequência), resultando em zumbidos. Para avaliar, é necessário utilizar 
um otoscópio para ver a presença de rolhas de cerúmen, além da 
realização de uma anamnese bem detalhada, a fim de verificar a 
capacidade de ouvir TV e sussurros do paciente. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
1. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Freitas, E.V.; Py, L.; Neri, A. 
L.; Cançado, F. A. X.C.; Gorzoni, M.L.; Doll, J. 4ª. Edição. Grupo Editorial 
Nacional (GEN), 2016. 
2. Manual Prático de Geriatria. Freitas. E.V.; Mohallem, K.L.; Gamarski, R.; 
Pereira, S. R.M. 2ª. Edição Grupo Editorial Nacional (GEN), 2017. 
3. Geriatria: guia prático. Di Tommaso, A.B.G, et al. 1 ed. -Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.

Continue navegando