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UROLOGIA | THAYANNE GUSMÃO, P7 UR�ÊN�I�� �RO�ÓGI��� NÃO T����ÁTI��� ● Retenção urinária ● parafimose ● escroto agudo ● prostatite RE���ÇÃO �R��ÁRI� ��U�� É a incapacidade de eliminar, por via natural, a urina contida na bexiga, em consequência de uma disfunção neurogênica ou obstrução mecânica - mais frequente no homem Obstrutivas: ● válvula de uretra posterior ● estenose uretral ● hiperplasia benigna da próstata ● calculose vesical ● tumores da bexiga ● carcinoma de próstata ● trauma urológico Não obstrutivas: ● Funcionais: - disfunção vesical de origem neurogênica - infecção geniturinária - pós operatório imediato Quadro clínico: ● dor supra púbica associada a sudorese e ansiedade ● gotejamento miccional aos esforços ● globo vesical visível - palpável ● uretrorragia- trauma ● incontinência urinária por transbordamento ou paradoxal Diagnóstico ● história clínica ● exame físico ● presuntivo, com prioridade para o alívio da retenção Tratamento - Objetivo terapêutico fundamental é promover-se o esvaziamento vesical - calor local, estímulo visual e deambulação - sondagem vesical de alívio ou de demora - sondas de alívio: situações transitórias - plásticas, duras - retiradas após a saída total da urina - sondas de demora: situações permanentes - flexíveis e auto elásticas - mantendo após o esvaziamento Técnica de sondagem: Jovens → cateteres finos Idosos → cateteres calibrosos - antissepsia da genitália externa - assepsia em todo o procedimento - material estéril (luvas, gazes, seringas e sondas) - lubrificação do canal uretral - xilocaína geléia 1 UROLOGIA | THAYANNE GUSMÃO, P7 - introdução do cateter de forma suave e firme - mandril metálico - insuflação do balão (10 ml de água destilada) após a introdução completa da sona - tração da sonda - posicionamento do balão no colo vesical - recobrir a glande com prepúcio / parafimose CISTOSTOMIA ● situações em que a uretra não se encontra prévia ● ução após anestesia local da pele: 1. bexiga repleta 2. não inclinar o trocarte 3. evitar a transfixação da parede vesical posterior 4. colocação de sonda com insuflação do balão 5. esvaziamento vesical lento - hematúria descompressiva PA����MO�� considerações gerais: ● desenvolvimento prepucial fisiológico: crianças 8% x adolescente 1% ● prepúcio exuberante ● fimose ● quando o prepúcio de abertura estenótica é retraído expondo a glande e não prontamente reduzido caracteriza-se como parafimose Quadro clínico: - dor localizada - edema da extremidade do penis - aumento da sensibilidade peniana - prepúcio retraído com anel estrangulando o sulco balanoprepucial Tratamento: - redução manual com compressão digital da glande - diminuição do edema residual - cirúrgico - secção do anel estenóstico, sob anestesia e redução prepucial ES���T� A���� 1. torção testicular - dor testicular unilateral aguda - acomete crianças, adolescentes e homens muito jovens - importância do diagnóstico diferencial Fatores de pré-disposição: - ciclismo - hipismo - natação - patinação - malformações anatômicas Quadro clínico: - dor testicular unilateral, súbita e intensa - dores reflexas - associação com náuseas e vômitos Diagnóstico - quadro clínico clássico - exame físico e manobras: ● testiculo retraído 2 UROLOGIA | THAYANNE GUSMÃO, P7 ● horizontalizado ● epidídimo localizado anteriormente (manobra de Prehn e sinal de Angell) - exames de imagem: USG com doppler colorido e cintilografia testicular Tratamento: - distorção manual: ● manobra em “livro aberto” ● realizada de forma medial - lateral ● sucesso ⅔ dos pacientes - cirúrgico: ● urgência em sua realização ● ótimo em até 06 horas ● até 12h, sucesso (60% e atrofia: 40%) ● apenas 20% de sucesso após 12 horas ● Via de acesso – Rafe escrotal ● Distorção do testículo – Compressas úmidas e mornas ● Fixação dos dois testículos, em três sítios diferentes com fios inabsorvíveis 2. orquiepididimite (OE) - dor testicular de instalação insidiosa - acomete mais adultos jovens e idosos - importância do diagnóstico diferencial Fatores de predisposição: - uretrites - infecções urinárias bacterianas e virais - pós operatórios - utilização de cateteres urinários - manobras para esvaziamento vesical Quadro clínico - dor testicular unilateral insidiosa de menor intensidade - dores reflexas - associado com processos infecciosos urinários - estado febril Diagnóstico - quadro clínico clássico - exame físico e manobras: ● hiperemia escrotal ● calor local ● melhora da dor com a elevação testicular - exame de laboratório - imagens: US com doppler colorido Tratamento: - Anti-inflamatórios - Antibióticos - Compressas quentes-úmidas - Suporte escrotal e repouso DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ● torção de apêndice (testicular-epididimário) ● hérnia ● hidrocele ● trauma/abuso sexual ● vasculites e celulites ● edema escrotal idiopático P�O�T����E B����RI��� 3 UROLOGIA | THAYANNE GUSMÃO, P7 Processo infeccioso da próstata associado a infecção do trato urinário de forma ascendente, ou refluxo da urina vesical infectada para os ductos prostáticos. Manifestações Clínicas: - Adinamia - Anorexia - Febre, calafrios, artralgia - Dores lombares e orquialgia - Urgência miccional, disúria e polaciúria DIAGNÓSTICO: ● Hemograma ● EAS com cultura e antibiograma (E. coli ou pluri microbiana) ● PSA ● Coleta de secreção prostática (Teste de Meares & Stamey)*** ● Toque retal e cateterismo uretral** TRATAMENTO: ● Antibioticoterapia empírica contra bactérias gram-negativas e enterococos x Culturas. ● Repouso e ingesta hídrica ● Sulfametoxazol-Trimetoprima ● Fluoroquinolonas : 4 a 6 semanas - Ciprofloxacina - Levofloxacina ● Hospitalização Complicações: - Prostatite bacteriana crônica - Reagudizações - Absceso prostático - Calcificação prostática (corpora amylacea) 4
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