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Método que usa a linguagem artística (plástica, sonora, literária, dramática e corporal) a partir de diversas técnicas como desenho, pintura, música, dramatização e dança, para promover saúde e qualidade de vida, a arteterapia surge de forma sistematizada em 1941 com a norte-americana Margareth Naumburg (1890-1983), que a aplica através do olhar psicodinâmico, proposto por Freud, visando contribuir na projeção de conflitos inconscientes a partir das representações artísticas.
Alguns anos mais tarde, no Brasil, a arteterapia nasce atrelada à psiquiatria, com fortes influências e representantes das linhas freudiana e junguiana (Osório Cesar e Nise da Silveira, respectivamente), de forma a contrapor aos métodos vigentes e apresentar uma nova abordagem, um novo caminho no tratamento da loucura, bem mais humanizado. Para Nise, especificamente, “a função terapêutica da arte era permitir a expressão de vivências não verbalizáveis por aqueles que se encontravam imersos no inconsciente, ou seja, em um mundo fora do alcance da elaboração racional” (REIS, 2014) sendo função do terapeuta, do aplicador do método, unicamente a interpretação do que surge.

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