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Valvulopatias docx

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Marcel� Cavalcant�
Valvulopatia�
VALVA AÓRTICA
✔ Tricúspide 3-4cm2
✔ Estrutura: anel fibroso, 3 folhetos/cúspides (meia lua), seios de valsalva
✔ Doenças da VAo: insuficiência ou estenose
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
É o refluxo do sangue da aorta ao VE durante a sístole. Presença de sopro diastólico
Etiologia: pode resultar da degeneração da própria valva e ou da dilatação da raiz da aorta.
Crônica: FR, endocardite, aneurisma de aorta, degeneração valvar, degeneração mixedematosa,
trauma.
Aguda: endocardite, dissecção da aorta ascendente
Fisiopatologia – sobrecarga de volume
Crônica:
1. Aumento VDF e VS: mantem DC – hipertrofia excêntrica
2. Aumento da pressão de pulso
3. Aumento PDF – perda da função
4. Aumento VS final e redução da FE
5. Aumento da pressão no AE: HP – inicialmente essa hipertensão pulmonar pode ser corrigida
6. Redução do fluxo nas coronárias – esse fluxo, fisiologicamwnte ocorre na diástole, como na
IAo ocorre refluxo, ocorre interrupção desse fluxo
Aguda:
✔ VE não tem tempo para se remodelar
Quadro clínico
Aguda
✔ EAP
✔ Choque cardiogênico
✔ Síndrome do baixo débito
Cronica
✔ Assintomatico
✔ Sintomas de falência de VE
✔ Angina
✔ PS aumentada associada a PD reduzida
✔ Sopro característico
✔ Click de ejeção sistólico - abertura das valvas semilunares – pode acontecer tanto na
insuficiência como na estenose
✔ Sopro de Austin Flint – sopro diastólico auscultado no foco mitral. Assemelha-se a uma
estenose mitral funcional
✔ Sinal de Quincke – pulsação do leito ungueal, fica vermelho na sistole
✔ Pulso de Corrigan – pulso em martelo d’água (ascensão abrupta com queda também
abrupta)
✔ Sinal de Musset – batimento da cabeça de acordo com a pulsação
✔ Sinal de Muller – balanço da úvula de acordo com a pulsação
✔ Sopro de Duroziez – ausculta de sopro sistólico e diastólico na artéria femoral
Diagnóstico
Exames complementares:
✔ ECG – sobrecarga de camaras esquerdas
✔ Rx de tórax
✔ Ecocardiograma – exame para acompanhamento
Marcel� Cavalcant�
✔ Cateterismo – sempre fazer quando for operar pacientes acima de 40 anos
Tratamento
✔ Profilaxia com ATB – toda valvulopatia a principio fica mais predisposta a endocardite (ec
pode ser causa ou consequência das valvopatias)
✔ Terapia medicamentosa – vasodilatadores, anti-hipertensivos (losartana – para reduzir a
pós-carga)
✔ Terapia cirúrgica – quando começa a comprometer VE (ver no eco e pela apresentação de
sintomas – cuidado com pacientes falsamente assintomáticos)
ESTENOSE AÓRTICA
Estreitamento da VAo com obstrução ao fluxo sanguíneo do VE para a aorta durante a sístole,
presença de sopro sistólico.
Etiologia
Crônica: FR, valva bicúspide (variação anatômica, não significa que vai ter uma estenose), esclerose
degenerativa
Aguda: X
Eao Supravalvar
Eao subvalvar
Obs: A redução anual da VAo é precipitada pelo tabagismo, hipercolesterolemia, creatinina sérica
elevada, e Ca+ sérico elevado
Fisiopatologia - Sobrecarga de pressão
✔ Hipertrofia concêntrica: mantém DC inicialmente
✔ Aumento do VE
✔ Redução de FE
✔ Aumento de pressão no AE : HP – a HP não controlada leva a comprometimento de VD
✔ Redução do fluxo nas coronarianas – angina
Quadro clínico
✔ Assintomático
✔ Triade clássica; sincope, angina dispneia
✔ Sintomas de falência de VE
✔ Sopro característico sistólico
✔ Click de ejeção sistólico
✔ Pulso parvus et tardus
✔ EAo grave causa sopro mais longo que pode reduzir com a insuficiência de VE – perda de
força do miocárdio
Diagnóstico
Exames complementares
✔ ECG – sinais de sobrecarga do VE
✔ Rx de tórax – inicialmente a hipertrofia é concêntrica, não aparecendo no Rx
✔ Ecocardiograma – acompanhamento do paciente
✔ Cateterismo cardíaco
Gravidade
Estenose aórtica leve:
✔ pico da velocidade do jato aórtico 2 a 2,9m/s
✔ Gradiente médio <20mmHg
Estenose moderada
✔ Pico da velocidade do jato aórtico de 3 a 4 m/s
✔ Gradiente médio de 20 a 40mmHg
✔ Área valvar de 1,5 a 1 cm2
Estenose aórtica grave
✔ Pico da velocidade do jato aórtico >4m/s
✔ Gradiente médio >40mmHg
✔ Área valvar <1cm2
Marcel� Cavalcant�
Estenose muito grave
✔ Pico de velocidade do jato aórtico >5m/s
✔ Gradiente médio > 60mmHg
Tratamento
✔ Profilaxia com ATB
✔ Terapia medicamentosa – não altera a evolução, sendo apenas sintomáticos (não fazer
vasodilatador, o paciente entraria em choque)
✔ Terapia cirúrgica – troca valvar ou TAVI
✔ Terapia intervencionista – casos de alto risco cirúrgico – valvoplastia aórtica por cateter
baalão
Valvopatia mitral
Estenose mitral
Fisiopatologia
✔ Evolução 10 a 20 anos
✔ Área <2cm2, gradiente aE/vE +repercussão hemodinâmica
✔ Elevação retrograda da pressão do ae, venocapilar, arteriolar, vd
Obs: Comprometimento de AE e VD – caracteriza estenose mitral
Quadro clinico
✔ Assintomático
✔ Congestão pulmonar (tosse seca, dispneia e EAP)
✔ Hemoptoicos
✔ Sindrome do baixo debito
✔ Dor torácica (HP)
✔ Síndrome de Ortner – o átrio esquerdo cresce para comportar o sangue, quando começa a
se dilatar pode comprimir o nervo laríngeo e o paciente apresenta rouquidão
✔ Falência de VD
✔ Sopro característico – ruflar diastólico (muito suave)
✔ Estalido de abertura – abertura das válvulas semilunares
✔ Pulso diminuído
Obs: estenose mitral silenciosa – redução da capacidade de ausculta
✔ Idade avançada
✔ Obesidade
✔ DPOC
✔ Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax
✔ Estados de baixo débito cardíaco
Diagnóstico
Exames complementares: ECG (sobrecarga de átrio esquerdo e VD), Rx de tórax (aumento de AE),
ecocardiograma, CATE
Gravidade – área valvar
✔ Leve: 2,5-1,5cm2
✔ Moderada: 1,5-1,0cm2
✔ Grave: <1,5cm2 +sintomas
✔ Muito grave <1,0cm2
Complicações
✔ Fibrilação atrial – gera turbilhamento de sangue podendo levar a formação de embolos
✔ Tromboembolismo
✔ Endocardite infecciosa
Tratamento
✔ Profilaxia com ATB
Marcel� Cavalcant�
✔ Terapia medicamentosa – se tiver congestão pulmonar, porem a CP também propicia o
aparecimento de sintomas, o que já indica cirurgia. O medicamento é feito como ponte até a
cirurgia
✔ Terapia cirúrgica – quando iniciam-se os sintomas, antes de haver comprometimento de VD?
✔ Terapia intervencionista
Insuficiência Mitral
É o refluxo do sangue do AE para VE durante a sístole
Etiologia
Crônica:
✔ PVM
✔ Congênita
✔ Doenças do colágeno
✔ Cardiomiopatia hipertrófica
✔ Miocardiopatia dilatada
✔ Insuficiência coronariana
✔ Calcificação do anel
Aguda
✔ FR
✔ Endocardite
✔ Traumatismo
✔ Isquemia miocárdica
✔ Prolapso da valva mitral
✔ Pós-comissurotomia
Fisiopatologia
Crônica
✔ Dilatação e hipertrofia de AE
✔ Aumenta complacência VE (auemnto da pre carga)
✔ Função do VE diminuída
Aguda:
✔ AE normal ou reduzido
✔ Debito cardíaco reduzido
✔ Aumento da pressão em VE
✔ Congestão pulmonar
✔ EAP
✔ Baixo débito
Quadro clínico
✔ Crônica
✔ Assintomática
✔ Dispneia
✔ ICC
✔ Ictus desviado
✔ Sopro característico
✔ B3
Aguda
✔ Congestão EAP
✔ Choque cardiogênico
✔ Síndrome do baixo débito
Diagnostico
ECG: sobrecarga de AE e VE
Rx de tórax
Ecocardiograma
Cateterismo cardíaco
Complicações
✔ Fibrilação atrial
Marcel� Cavalcant�
✔ Embolia periférica e para SNC
✔ Endocardite infecciosa
✔ EAP
✔ Arritmias ventriculares
✔ ICC
Tratamento
ATB
Terapia medicamentosa
Terapia Cx

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