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① Por Thais Braga INTRODUÇÃO A ANATOMIA DO CORAÇÃO DEFINIÇÃO 1) Estenose : Restrição da abertura valvar devido ao enrijecimento, calcificação ou aderên- cia da válvula. 2) Insuficiência : Incapacidade valvar de se fechar completamente, permitindo a ocorrência do refluxo sanguíneo. ESTENOSE AÓRTICA • Restrição a abertura dos folhetos valvares • Redução da área valvar aórtica (VN 2,5-3,0 cm2) • Gradiente de pressão sistólico entre VE e AORTA ETIOLOGIA • Espessamento e calcificação - 60 – 80 anos - Processo inflamatório ativo : Inicia-se com fibrose e depois ocorre a calcificação e deformidade dessa válvula. • Valva aórtica bicúspide - 2% da população - Predomínio no sexo masculino - Apenas 1/3 dos casos evolui para estenose • Doença reumática OBS : A pequena circulação possui baixa pressão, baixa resistência e alta capacitância. Enquanto que a grande circulação possui alta pressão e alta resistência. FISIOPATOLOGIA ( a hipertrofia ocorre em resposta a uma pós-carga elevada) HISTÓRIA NATURAL SINTOMAS ANGINA – 35% - Aumento na demanda do VE por oxigênio e nutrientes - Compressão extrínseca da microcirculação coronariana - Prolongamento fase sistólica : Ocorre devido a obstrução que aumenta o tempo de ejeção ventricular. - ȽMVO2 repouso/ ȿreserva coronariana - DAC aterosclerótica – etiol. calcífica SÍNCOPE – 15% - Perfusão cerebral inadequada - Associada a esforço - Síndrome do Débito Fixo : Ocorre devido a uma obstrucao fixa que impede o aumento do debito cardiaco INSUFICIÊNCIA CARDÍACA – 50% dos casos - Dispneia aos esforços - IC diastólica– FE nl - Fibrose miocárdica+HVE ( hipertrofia do VE) - ȿComplacência de VE - Dado Vol. Diastólico ↔ ȽPressão Enchimento Ventricular - ȽPressão Atrial Esquerda Ⱦ ȽPressão Venocapilar Pulmonar APUE # RAA { §} } pressão diastólica inicialpressão diastólica final → ( Pd 2) AI → pteomplaáncia lvpda complacência - IC sistólica – FE ȿ com dilatação de VE - Mau prognóstico - 25 % sobrevida em 3 anos EXAME FÍSICO • Sopro de ejeção sistólico ✓foco aórtico ✓Irradiação para carótidas • Fenômeno de Gallivardan ✓Sopro desaparece na borda esternal e reaparece no ápice de VE • Pico do sopro progressivamente mais tardio • Retardo e diminuição do pulso carotídeo ✓“Pulsus parvus et tardus” • Ictus de VE tópico, propulsivo e retardado EXAMES COMPLEMENTARES ECG ✓Sobrecarga de VE ✓Aumento AE ✓ Alteracao da duraçao da onda “p” e aumenta amplitude do “QRS” Raio X ✓Geralmente normal ✓Formato de bota ✓Cardiomegalia e congestão pulmonar ✓Calcificação – incidência lateral Teste ergométrico ✓contraindicado em indivíduos sintomáticos Ecocardiograma • Avaliar a hipertrofia do VE • Anatomia da válvula aórtica • Estimar a gravidade da estenose TRATAMENTO • Cirurgia – Troca Valvar Aórtica ✓Tratamento de escolha ✓Sobrevida 3 anos 25% Ⱦ 75% ✓Nos sintomáticos EAo Severa ✓Nos assintomáticos com disfç sistólica de VE • Implantação de Valva Aórtica Transcateter (Percutânea) • Valvotomia aórtica por balão – pouco eficiente • Medicações com parcimônia ✓Diuréticos ( risco de diminuição do débito cardíaco por redução da pré- carga devido a diminuição do volume circulante) ✓Nitratos ( promove vasodilatação , o que acaba simulando uma diminui- ção de volume circulante, promovendo redução do DC e da pré-carga) ✓Profilaxia antibiótica para prevenir endocardite - 9 ESTENOSE MITRAL • Estreitamento da área da Válvula Mitral <2,5 cm2 (VN 4-6 cm2) • Dificuldade ao fluxo sanguíneo diastólico do átrio esquerdo (AE) • Formação de gradiente de pressão entre AE e VE ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA • Doença Reumática Crônica – 95% EM ( Principal causa de EAo) • Mais comum em mulheres • Faixa etária – 30 a 50 anos • Rara em países desenvolvidos FISIOPATOLOGIA (HIPERTROFIA DIREITA E INSUFICIÊNCIA DIREITA) ( Diferença de pressão entre o AE e a Pressão diastólica final do VE ( Pd2) ( Pressão da artéria pulmonar) SINTOMAS • Típicos de ICC esquerda —> Dispneia aos esforços —> Ortopneia ( falta de ar deitada) —> DPN ( falta de ar durante o sono, durante a noite) • ICC direita —> Ascite e edema • Hemoptise —> Ruptura de capilares e de pequenas veias brônquicas • Síndrome de Ortner —> Rouquidão por compressão do nervo laringeo recorrente ( nervo passa atrás do átrio aumentado e o comprime) • Disfagia - Compressão do esôfago ( por compressão do átrio aumentado) EXAME FÍSICO PULSO • Pulso arterial – em geral normal • Pulso venoso – reflexo das pressões do coração direito • ICD = estase de jugulares, edema, ascite ICTUS • VE fraco ou impalpável AUSCULTA • B1 hiperfonética —> boa mobilidade, sem calcificação • B1 hipofonéica —> presença de calcificação • P2 hiperfonética —> hipertensão pulmonarOBS : - No individuo normal , o desdobramento de B2 só é perceptível na inspiração. - Na hipertensão pulmonar,no bloqueio de ramo direito e na estenose pulmonar, o desdobramento passa a ser perceptível na expiração também. No entanto, no bloqueio de ramo direito, o desdobramento é causa- do por um atraso na condução elétrica o que promove o atraso na contração do VD. Na hipertensão pul- monar e na estenose pulmonar o atraso na contração é devido ao aumento da pós-carga. b b b ← Ms REVISÃO PsULHAS CARDÍACAS : # TB 1 no Fechamento da mitral e tricúspide no começo da contração isovoiumétrica ventricular * Pz 2 ao Fechamento da aórtica e pulmonar no final da sístole e início da diástole * PD Dj no causado pela vibração da parede ventricular resultante do enchimento rápido durante a diástole ventricular * Tb 4 → causado pelo aumento da intensidade de contração atrial no linal da diástole . • B2 pode ser seguida por “Estalido de Abertura” “TUM TAC CLIK” ✓Assemelha-se ao desdobramento de B2 “ TUM TRAAC” ou com a B3 “ TUM TACUM”. ✓Som mais seco e + audível Foco Mitral * B4 : “CUMTUM TAC” ✓Presença => indica mobilidade razoável ✓Quanto + próximo de B2 => maior gravidade da EM ( O “ CLIK ” de abertura indica o quanto a válvula abriu e o tempo que ela levou pra abrir por tanto, quanto maior a gravidade, menos a válvula abre e mais precocemente se ouve o “ CLIK” depois de B2) • Ruflar diastólico ✓Quanto maior a duração => maior gravidade EXAMES COMPLEMENTARES ECG • Anormalidade atrial esquerda • Sinais de hipertrofia de VD • Fibrilação atrial ( fases mais graves) RAIO X • Retificação de borda cardíaca esquerda • Linhas B de Kerley ✓dilatação das veias pulmonares apicais • Edema Intersticial ECOCARDIOGRAMA. • Morfologia do Aparelho Valvar • Calcular a gravidade da estenose – área valvar • Pressão Sístólica da Artéria Pulmonar • Detectar trombos no AE • Presença outras valvulopatias CATETERISMO CARDÍACO • Acometimento de mais de uma valva – quantificar lesões. • Em alguns casos pontuais de dúvida quanto a gravidade da lesão valvar ou em caso de pacientes acima dos 40 anos que precisa analisar a anatomia coronária. ME abertura da mitral - \Àts ESÔFAGO→ I AH ART- PULMONAR → / µ → / , " " " " " " " " { AD \ na TRATAMENTO • Assintomáticos – não tratar • Sintomas leves – betabloqueadores, inibidores dos canais de cálcio, diuréticos • Sinais de Hipertensão pulmonar – correção mecânica da estenose • Fibrilação atrial – controlar a frequência cardíaca e retornar para ritmo sinusal com anticoagulação prévia. Se a fibrilação atrial cursar com FC elevada, existem dois caminhos : - Controle da FC : Uso de antiarritimicos como digitálicos e betabloqueadores - Cardioversão elétrica com anticoagulação prévia pra evitar formação de trombos. Correção Mecânica VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA COM BALÃO ✓valvas flexíveis. ✓Dupla lesão : IM leve + EM moderada a grave ✓pouca calcificação valvar ✓pouco envolvimento do aparato subvalvar ✓ insuficiência mitral leve COMISSUROTOMIA CIRÚRGICA – Fechada ou Aberta TROCA VALVAR ✓Escore de comprometimento valvar elevado ✓Valvas calcificadas.✓Dupla lesão : IM leve + EM moderada a grave ✓ IM moderada a graveINSUFICIÊNCIA MITRAL ETIOLOGIAS • Prolapso de valva mitral • Isquemia miocárdica ( principal causa aguda) • Uso de anorexígenos • Outros : Calcificação anular , Endocardite, Doenças vasculares do colágeno, Doença reumática cardíaca • Aguda: ruptura de cordoalhas, disfunção ou ruptura de músculo pa- pilar isquêmico e endocardite infecciosa • Crônica: degeneração mixomatosa da válvula, doença cardíaca reu- mática e calcificação do anel FISIOPATOLOGIA DA IM AGUDA: FISIOPATOLOGIA DA IM CRÔNICA : - _ - - - - - \/ / / / / - → , l / / / / / / ' . _ - - -- - - - - - Í Ao D.esacoplamento do sarãomero HISTÓRIA CLÍNICA : EXAME FÍSICO : EXAMES COMPLEMENTARES : TRATAMENTO : MEDICAMENTOSO • Aguda grave – vasodilatadores - Objetivo – melhorar o débito cardíaco anterógrado Ex: Balão de contra pulsação intra-aórtica • Doença crônica sintomática – inibidores de ECA - Cirurgia – tratamento de escolha CIRÚRGICO • Risco cirúrgico x disfunção do VE • Tipos de cirurgia ✓Troca valvar – retirada dos folhetos e do aparato valvar ✓Troca valvar com preservação do aparato ✓Reparo da válvula – procedimento de escolha Cirurgia • Sintomáticos – melhora da qualidade de vida e função do VE • Assintomático com função de VE preservada - reparo valvar • Assintomáticos com disfunção de VE – reparo ou troca valvar • Idoso assintomático – evitar a cirurgia Nao Diminui a pós - carga , facilitando a ejeção de sangue pl e AA ediminuindo a regurgitação de sangue para o AE . na :-# Terapêutico e / ou ias Preventivo#§:÷i÷÷÷÷÷÷÷: PROLAPSO DA VALVA MITRAL * Fisiológico ?? * Deformidade valvar associada * Sintomas • Assintomáticos • Palpitações, síncope e dor torácica * Exame físico • click mesossistólico e sopro telessistólico • Valsava – click mais precoce e sopro mais holossistólico Ecocardiograma • comprova a presença de prolapso • grau de insuficiência • avalia a anatomia da valva mitral Evolução • 10% de chance de AVC, endocardite e insuficiência mitral grave • Homens progridem para doença grave mais que as mulheres Tratamento • Profilaxia para endocardite se tiverem sopro • Palpitações – uso de betabloqueadoresINSUFICIÊNCIA AÓRTICA • Condição em que ocorre refluxo de sangue da Aorta para o VE durante a diástole ventricular • Incompetência do mecanismo de fechamento da Valva aórtica • Valva aórtica bicúspide CAUSAS : • Endocardite infecciosa • Doença cardíaca reumática • Dissecção de aorta • Outras causas: síndrome de Marfan, sífilis, espondilite anquilosan- te, drogas anorexígenas FISIOPATOLOGIA : SINTOMAS : • ICC esquerda – dispneia aos esforços, ortopneia e fadiga - Choque cardiogênico • Angina - acompanhada de rubor facial • Dor na artéria carótida • Percepção dos batimentos cardíacos EXAME FÍSICO - (próximo ao início da Ba) ( entre a 131 e 132 , durante toda a sístole ) Nhum (excêntrica)↳ É EXAMES COMPLEMENTARES : • ECG - sobrecarva de VE • Raio X – coração alargado com alargamento de raiz da aorta • Ecocardiograma – anatomia da valva aórtica - Investigar a causa da insuficiência - Quantificar o grau de insuficiência TRATAMENTO : • Medicamentoso - Assintomatícos com VE normal : vasodilatadores (Nifedipina) • Cirúrgico – pacientes sintomáticos INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE • Sobrecarga hemodinâmica sobre o VD ✓Hipertensão pulmonar (DPOC) • Lesão primária ✓endocardite ✓síndrome carcinoide ✓doença reumática ✓infarto de VD • Sintomas - ICC direita – ascite e edema Ex: Distensão venosa jugular • Diagnóstico – ecocardiograma • Tratamento – tratar a causa de base - Uso de diuréticos - Cirurgia– raramente– valvoplastia ou reparo valvar ESTENOSE PULMONAR • Fusão das cúspides valvares • Sintomas – angina e síncope/ICC direita • Exame físico – sopro de ejeção sistólico que se irradia para a base do coração • Diagnóstico – ecocardiografia • Tratamento – comissurotomia por balão nos pacientes sintomáticos Cuidados Pós cirurgia • Fazer um ecocardiograma após a cirurgia • Endocardite, coágulos e degeneração valvar • Febre (> 37,8) - excluir endocardite • Profilaxia para endocardite • Anticoagulação para prótese mecânica FONTES : https://pt.slideshare.net/lacuniderp/valvulopa tias-5462831 • Fisiopatologia • Causas • Sintomas • Exames • Tratamento • Insuficiência Mitral • Estenose aórtica • Insuficiência aórtica • Estenose mitral ASSUNTOS : Obstrução mecânica do lado direito , retrogradarente , reflete- no lado esquerdo gerando hipotensocerebral e sincope . - - LA "esmagamento " de microcirculação
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