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RINOSSINUSITE ALÉRGICA

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Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
RINOSSINUSITE ALÉRGICA 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
Rinite é a inflamação mucosa de revestimento nasal, sendo caracterizada por alguns dos 
seguintes sintomas nasais: 
→ Obstrução nasal 
→ Rinorreia anterior e/ou posterior 
→ Espirros 
→ Prurido nasal 
→ Hiposmia 
 
 
 
 
MUCOSA NASAL 
 
→ Epitélio colunas pseudoestratificado ciliado, com células caliciformes e glândulas 
serosas, mucosas e seromucosas 
→ Células olfatórias no teto da cavidade 
→ Captação de partículas inspiratórias (filtrar o ar) 
→ Aquecimento e umidificação do ar 
→ Primeira barreia imunológica 
 
 
CLASSIFICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE RINITE 
 
Rinite alérgica 
→ Forma mais comum. É induzida por inalação de alérgeno em indivíduos 
sensibilizados e medida por IgE → reação de hipersensibilidade tipo I 
Rinites infecciosas 
→ Agudas e autolimitadas. São causadas por vírus, e menos frequente por bactérias 
Rinite não alérgica não infecciosa 
→ Grupo heterogêneo (irritativa, gestacional, gustativa, idoso etc.) 
Rinite mista 
→ Expressão significante em pacientes com rinite crônica, com mais de um agente 
etiológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO A GRAVIDADE E 
TEMPO 
 
Segundo ARIA 
Intermitente 
→ < 4 dias por semana ou < 4 semanas 
Persistente 
→ ≥ 4 dias por semana e ≥ 4 semanas 
Leve 
→ Nenhum dos itens abaixo 
1. Perturbação do sono 
2. Interferência nas atividades diárias, esportivas e no lazer 
3. Interferência na escola ou no trabalho 
Moderada/grave 
→ Um ou mais itens abaixo 
1. Perturbação do sono 
2. Interferência nas atividades diárias, esportivas e no lazer 
3. Interferência na escola ou no trabalho 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
A DOENÇA 
 
 
IMPACTO NA QUALIDADE DE 
VIDA 
 
→ Limitação para exercícios/atividade habituais 
→ Dificuldade de concentração 
→ Comprometimento do sono 
→ Limitação da interação social 
→ Perda de produtividade na escola/trabalho 
→ Gasto com controle ambiental/medicamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
Alérgeno em contato com epitélio nasal → Célula dendrítica capta o alérgeno -→ 
Apresenta ao linfócito T helper → que ativa o linfócito B → este produz IgE (específica 
para o alérgeno) → IgE liga-se ao mastócito e ao basófilo → degranulação → libera 
mediadores inflamatórios = Histamina: mediador imediato. Agudização do processo 
inflamatório alérgico / Leucotrieno e prostaglandina: mediadores tardios. Cronicidade do 
processo inflamatório alérgico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS 
 
Principais 
→ Espirros 
→ Prurido nasal/ocular 
→ Coriza hialina 
→ Obstrução nasal 
Outros 
→ Descarga nasal posterior 
→ Tosse 
→ Dor irritação na garganta 
→ Halitose 
→ Prurido no palato, faringo-traqueal e auditivo 
→ Hipernasalidade 
→ Baixo rendimento escolar (problemas comportamentais) 
→ Baixo rendimento laborativo 
 
 Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
 
 
COMORBIDADES 
ASSOCIADAS 
 
 
→ Asma 
→ Conjuntivite alérgica 
→ Rinosinusite aguda/crônica 
→ Otite média com efusão 
→ Alterações do desenvolvimento craniofacial das crianças respiratórias bucais 
→ Apneia e hipopneia obstrutiva do sono, tanto em crianças como em adultos 
 
 
EXAME FÍSICO 
Saudação do alérgico – prega em dorso nasal Dupla prega palpebral – Linhas de Dennie Morgan 
 
 
 
 
 
Olheira e conjuntivite alérgica Hipertrofia de cornetos nasais 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
→ O diagnóstico de rinite alérgica é essencialmente clínico 
→ É preciso avaliar o tempo de evolução da rinite, seus sintomas e os de outras atopias 
→ História familiar e as características dos ambientes de habitação e trabalho 
→ O diagnóstico é baseado na fusão entre a história clínica e os testes diagnósticos 
→ Os testes diagnósticos são baseados na demonstração da presença de IgE específica para antígenos inalatórios 
da pele (prick test) ou no sangue (IgE específica), como o RAST 
→ O diagnóstico de IgE total não auxilia no diagnóstico de rinite alérgica 
 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICAMENTOSO 
 
→ Tratamento sintomático 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE AMBIENTAL 
 
→ Forrar colchoes e travesseiros com capas impermeáveis 
→ Lavar roupas de cama com água quente (> 55°C) uma vez por semana 
→ Remoção de carpetes e moveis estofados do dormitório 
→ Uso de aspirador de pó com filtro especial 
→ Melhorar o sistema de ventilação da casa 
→ Limpar regularmente os aparelhos de ar-condicionado 
→ Remoção do animal, ou restrição do seu acesso ao quarto + higiene 
→ Limpeza e dedetização do ambiente 
 
 
 
 
 
IMUNOTERAPIA 
 
→ Principais objetivos 
 Em curto prazo: reduzir a resposta imediata aos alérgenos 
 Em longo prazo: reduzir a inflamação 
→ Tratamento longo e persistente 
→ Única estratégica terapêutica capaz de modificar o curso da doença alérgica, tanto 
ao prevenir novas sensibilizações, quanto alterando a história natural da doença 
atópica 
→ Estudos controlados comprovam sua eficácia na alergia respiratória para ácaro, 
pólens, fungos e alérgenos de gato 
 
 
CASOS CLÍNICOS 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 1 
 
Anamnese 
Criança, 8 anos, apresentando quadro de congestão nasal há 4 dias, associado a secreção 
nasal clara, espirros em salva, mal-estar, tosse e diminuição do apetite. Mãe relata que a 
criança estava quente, porém não aferiu a temperatura. Fez uso todos estes dias de 
Alllegra, sem melhoras. HPP: asma brônquica diagnóstica aos 3 anos. H familiar: pai 
tabagista. Mãe com rinite alérgica 
Hipótese diagnóstica? 
→ Gripe comum 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
 
Anamnese 
Homem, 27 anos, relata que não aguenta mais “viver com nariz entupido”. Apresenta 
prurido ocular e nasal diariamente, tosse noturna, espirros e roncos. Tem dormido muito 
mal, e acaba fazendo uso de descongestionante nasal para conseguir dormir. Já fez 
alguns tratamentos clínicos ao longo dos anos, sem grandes melhoras satisfatórias. E 
agora, nem futebol que costumava jogar, ele consegue mais. 
Hipótese diagnóstica? 
→ Rinite alérgica 
Extra 
→ Como confirmar este diagnóstico? O diagnóstico é clínico 
→ Segundo o ARIA, qual a classificação da rinite do paciente? Persistente 
moderada/grave 
→ Quais alterações no exame físico? Saudação do alérgico, dupla prega palpebral, 
olheiras, secreção nasal, espirros etc. 
→ Como você orientaria este paciente em relação ao tratamento sintomático? Anti-
histamínico oral + corticoide intranasal + controle ambiental 
→ Este paciente apresenta indicação para imunoterapia? Sim

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